Cap. 8 – Segundo teste - força
A cada três horas tinha de informar ao seu dono onde estava. Inicialmente essa seria sua nova rotina. Estava ansioso pelo segundo teste porem o macho disse que lhe diria apenas na sexta feira. Sempre que tinha um tempo olhava o celular esperando uma mensagem do dono, mas ele raramente falava durante o dia. Em casa, a noite, mandava fotos para ele nu em diversas posições. Ele também sempre perguntava se tinha alguém olhando e falava que ele tinha bunda de passivo – o que não era mentira, sua bunda era empinada e dura. Estava batendo cerca de quatro punhetas por dia, o tesão era de mais – isso o macho não poderia saber.
A sexta feira demorou a chegar, mas enfim chegou. Ao sair do trabalho a primeira coisa que viu foi Adriano, que de braço cruzado na altura do peito esperava do outro lado do rua. Estava com a cara fechada, a blusa azul clara da empresa em que trabalhava estava com alguns botões desabotoados e os pelos saltando para fora. A barba estava por fazer, nesse momento a vontade foi de beijá-lo ali mesmo, mas mesmo se pudesse sabia que no macho não faria.
- Boa noite! – disse de maneira feliz ao se encontrar com ele.
- Boa noite senhor – corrigiu olhando nos olhos. Jonas sentiu o estomago gelar.
- Boa noite senhor – disse olhando o chão com a voz baixa.
- Seu segundo teste – disse ele entregando a mochila aberta, sua voz era ríspida. Jonas pegou e revirou a parte aberta. Tinha apenas uma sacola e, dentro dela, um plug anal...
- Tem dezessete centímetros – disse puxando a mochila de maneira brusca. – Vamos no shopping, vou tomar um chope com Jorge. Quando chegar lá vai colocá-lo e só vai tirar quando chegamos em casa. Vai comer e beber o que eu mandar, como disse, não quero você engordando. Seu segundo teste será como se comporta como escravo em publico. Fique tranqüilo, de forma alguma foi expor você ou nossa relação. Não precisa me chamar de senhor quando estivermos em um local publico. Porem isso não o exime de me tratar como seu dono.
Jonas concordou com um sinal positivo.
O shopping estava cheio. Antes de se quer irem para as mesas Adriano acompanhou até o banheiro. Enquanto ele fingia que mijava no mictório Jonas entrou no box e tirou da mochila o plug. Era grande e grosso. Sem jeito, lubrificando com um óleo que achou na mochila ele penetrou o objeto. Quase se contorceu de dor a medida que entrava até que entrou e por fim a dor parou. A extremidade que ficou para fora era grande não entraria e o formato de seta do plug impediria que caísse ao andar. O pau estava duro.
Ao sair do box o macho disfarçou e acompanhou Jonas.
Foram poucos passos até as mesas, porém Jonas pensou que morreria até chegar nelas. Andava de maneira estranha, era como se estivesse assado entre as pernas. O macho andava a sua frente em passo rápido. Carregava nas costas a mochila do macho e em uma das mãos sua mala de ferramentas. Era papel do escravo carregar os pertences do macho.
Ao chegar na mesa ele se deparou com Jorge, e vê-lo lhe deu arrepios. Estava usando o uniforme da empresa que trabalhava, ele era motorista de ônibus. Igual Adriano, alguns botões estavam abertos devido o calor. Era imponente de qualquer ângulo que olhasse. Jonas se sentou com jeito, o plug lhe deu uma fisgada e o pau amoleceu, mesmo assim sua cueca estava melada de tesão.
A noite foi entediante. Jonas ficou calado enquanto eles conversavam. Quando a porção de fritas e file chegou o macho não o deixou comer. Sua boca salivou, estava morrendo de fome. Depois de um tempo o macho se levantou para ir ao banheiro, deixando ele e Jorge sozinhos na mesa.
- Esse é o segundo teste?
- Sim – disse olhando na altura do peito. Olhá-lo nos olhos não era algo que queria.
- Quantos centímetros?
- Dezessete.
- Uso dezoito com os meus – disse ele colocando as mãos com os dedos entrelaçados sobre a mesa. – Adriano está afrouxando com você. Com Tharick ele usou dezenove. E via mais marcas no corpo dele que no seu.
Jonas não soube o que dizer. Em sua mente imaginava um plug com dois centímetros a mais. A cada momento sentia que Tharick era um guerreiro, ou talvez era um louco.
- Adriano é um bom dono – disse depois de um silêncio incomodo. – Vai saber colocar você no eixo. Esse cu vai fica tão frouxo que logo vai ter que ter sua pirocas entrando nele.
Jonas ainda ficou calado, logo o macho voltou com o copo de chope na mão. Ele sentou no banco e voltou o olhar para Jonas. A camisa estava para dentro da calça, o cinto parecia bem surrado.
- Agora você pode beber – disse ele entregando o chope.
Sentindo aliviado ele pegou a taça e levou e a levou na boca. Quando o liquido tocou sua língua ele sentiu vontade de cuspir, mas nesse momento sentiu um forte aperto debaixo da mesa. A mão de Adriano apertava com força. Com o olhar rígido ele disse “não”. Jonas engoliu e sentiu o gosto acido e quente na boca.
- Mijo de macho, logo vai provar do Jorge – disse voltando o olhar para o amigo.
- Vou trazer duas taças cheias – disse ele dando um gole no chope.
Jonas sentiu-se enjoado, não sabia se pelo fato de um plug esta no seu rabo e a cada segundo lembrava dele, ou se pelo fato de estar bebendo urina ou até mesmo os dois rirem dele como se ele fosse a pessoa mais ridícula do mundo. O cheiro era enjoado e, se negar a fazer, parecia pior que encarar a do Jorge. Estava com medo de não beber, sentiu medo quando Adriano apertou sua perna e de repente, agradá-lo parecia ser prioridade. Tinha medo de irritá-lo, queria muito ser escravo dele, mas não sabia se estava pronto para uma coisa tão drástica... sentiu medo dele não manter a promessa e lhe dar uns tapas ali no meio de todo mundo. Ele era bruto no jeito de ser e isso não seria uma coisa impossível.
- Se não beber rápido a mesa vai feder – disse ele olhando fundo nos olhos de Jonas. As sobrancelhas estavam quase se unindo, a testa estava enrugada. – Engole essa porra logo – e depois se virou para Jorge, que animado deu um gole no seu chope. Parecia se divertir com a situação.
Fazendo força ele bebeu tudo de uma vez. Jorge acompanhou como se divertisse com a cena.
Quando Jonas colocou a taça sobre a mesa parecia ter tomado uma dose de tequila. Tudo embaralhou. Nessa hora Adriano passou um dos braços por cima dela o puxou para perto dele. O cheiro do seu dono o envolveu.
- Nem se atreva a fazer uma cena aqui. Se recomponha.
Jonas respirou fundo e olhou para o lado. Foi possível ver os pelos do peito de Adriano pela abertura da camisa. Ele respirou fundo mais uma vez e o enjoo passou. Depois o liquido voltou e ele tampou a boca, sem jeito ele engoliu sentindo os olhos lacrimejarem.
- Está assim e nem bebeu o meu – disse Jorge de maneira irônica. – Rapaz fraco esse que você arrumou hein Adriano. Venho te falando que está frouxo e você não concorda.
- Ele vai aprender, isso vai se tornar comum para ele a partir de agora – disse o macho de maneira irritada. Parecia não ter gostado do enjoo de Jonas e tão pouco das palavras de Jorge.
- Tharick não teve esse problema – disse Jorge. – Esse viado que arrumou precisa de uma surra de cinto para aprender seu lugar.
Sem dizer nada Adriano pegou o chope de Jorge e deu um gole, seus olhos fitavam o nada, sua expressão rígida parecia irritada.