Como conheci meu dono

Um conto erótico de Sub Mineiro
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 853 palavras
Data: 19/09/2016 10:11:12

Começo por me apresentar. Tenho 30 anos, 1,65 de altura, 68 kilos, peludinho. Trabalho como professor e sou independente financeiramente. Moro só desde os meus 25 anos. Sempre fui adepto ao sexo mais bruto. Nunca fiquei satisfeito com namorico baseado em beijinho e abraços e uma penetração que quase sempre termina apenas com o gozo do ativo. Desde que comecei a me relacionar com homens, buscava um tipo "ideal", masculino, forte, moreno, e acima de tudo que não se importasse em submeter um passivo às suas vontades.

Apresentado meu perfil inicio o conto pelo ambiente no qual conheci Henrique. Comecei a malhar em uma academia proxima a minha casa. Queria pelo menos manter a forma após os 30 anos. Afinal, o meio gay é extremamente exigente em relação ao corpo. No início nada demais. Homens e mulherers perseguindo a perfeição de seus corpos, suor, musiquinha enfadonha, uma preguiça nível master de puxar peso.....

Todas as manhãs ia empurrado pela obrigação de ter que fazer uma atividade fisica. Confesso que nunca fui a academia para paquerar. Apesar de gay assumido, sou muito discreto e portanto não ia ficar dando bandeira em todo ambiente que frequentava.

Entretanto um dos frequentadores sempre me chamava antenção. Um olhar firme, corpo masculino sem muito exagero, braços torneados, perna peluda, ou seja um homem que atrai ao primeiro olhar. Via com algumas da mulheres ficava derretida por ele. Para completar sua fisionomia impactante olhos verdes num tom de pele moreno.

Já tinha se passado um mês que nos esbarravamos no mesmo horário. Sempre pela manhã até as 10h. No início olhava para aquele belo exemplar de macho timidamente, mas sempre pensando em como seria boa uma pegada com um tipo daquele. Me acabava na punheta todos os dias.

Até que em um desses dias ele me mandou pegar alguns alteres para ele. Achei estranho o "tom" do pedido e também o fato de nunca termos trocado pelo menos uma palavra. Me limitei a obedecer e pegar os alteres e entregá-lo. Nem um obrigado ouvi, pelo contrário um "mais rápido da proxima vez." Achei estranho e me afastei um pouco buscando outros aparelhos na academia.

No outro dia Henrique estava malhando como de costume e me chamou para dar um "leve" no supino. Como isso é comum entre os caras que malham ali, ajudei e não vi nada demais na ação. Mas estranho que fiquei um pouco nervoso e entrei no vestiário para lavar o rosto. Aquele macho perto de mim, tinha mexido com meus hormônios.

Estava lavando o rosto e secando olhando no espelho quando Henrique entrou. Sem cerimônia me encoxou e falou para que eu esperasse na porta a academia. Saiu sem dizer mais nada. Achei super estranho, mas por extinto obedeci.

Esperei por uns 15 minutos até que ele saiu e me mandou segui-lo:

-Mora aqui perto viado- Foi o que escutei quando nos afastamos um pouco.

-Sim, logo naquele prédio da esquina com a outra rua.

-Bom, vamos até lá que preciso falar contigo.

Fiquei meio tenso e sem entender nada. Meu perfil submisso e passivo fez com que eu apenas o acompanhasse, abrisse o portão, subissemos as escadas e entrassemos no apartamentoSeguinte, tou te manjando a mais de um mês viado. E foi eu que te chamei no scruff a duas semanas atrás. Sei que tu curte umas paradas ai e tou afim de um sub.

Meu coração gelou com essas palavras. Henrique sentado folgadão no meu sofá, eu de pé na sala, ouvindo que ele era o cara com quem eu teclava a duas semanas atrás em um aplicativo. Fiquei branco, imóvel até ter a atitude mais acertada para o momento. Fiquei de joelhos e respondi:

-Sim senhor.

-Tira meu tênis e dá um talento aqui nos meus pés que vou te explicar minhas regras agora que saímos do virtual. Quero ser chamado de senhor. Na academia vamos ser dois parceiros, mas você vai me servir pegando alteres, tirando os pesos, e carregando minha garrafa de água.

Na medida que ele ia falando eu alisava seus pés e colocava na boca instintivamente.

-Curto hard como te disse. E tenho mulher. Vai ter pau no cú quando eu quiser. Enquanto eu tiver no ap, sempre com aquela cuequinha que me mandou foto. As vezes que estou estressado dou porrada com vontade. Vou bolar umas humilhações públicas também. Sou chegado em presentes então abre a carteira. E se alguém ficar sabendo da nossa relação você tá simplesmente ferrado. Aceita ou corre viado?

Eu já massageava os pés dele como tinha me dito pelo virtual que gostava. Pés perfeito, 44. Henrique tem um 1,83 de altura, moreno, olhos verdes, cabelo estiloso, braços fortes e pernas peludas. O pau, de um belo exemplar de macho, 22 cm e grosso, ou seja qualquer submisso ia querer estar em minha situação. Só consegui responder "sim senhor", sem pensar em qualquer consequência que viria após esse primeiro encontro. Henrique se levantou me deu dois tapas fortes na cara e me mandou preparar o lanche. Fui de quatro como ele me mandou. Começava ali uma história de muita submissão.....

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