Os próximos dias que passaram foram uma pequena tortura. Eu estava num tesão do caralho, de pau duro quase o tempo todo, pensando todo tipo de putaria com aquele macho delicioso que me abusou no fim de semana. Eu tive que me segurar com todas as forças pra não bater uma punheta bem gostosa, e meu pau doía de tesão. Confesso que, numa tentativa de me satisfazer um pouco, dedei meu cu bastante na semana, tentando aliviar a tensão por ali, mas sem muito sucesso. Rodrigo não tinha dito muito nesse meio tempo, só tivemos algumas conversas soltas. Fiquei preocupado de ele não me querer mais, apesar do comentário dele quando sai da sua casa.
Já não estava mais aguentando de tesão, quase caindo na tentação de bater uma com força, quando na sexta a noite recebo uma mensagem do Rodrigo:
"E ai, putinho? Tá afim de vir aqui em casa de novo?"
"Sim, senhor!" Respondi assim que vi a mensagem, pau latejando e boca salivando de tesão.
"Então baixa aqui daqui uma hora, mais ou menos. Vem vestido de uma roupa que você não vai se importar de perder pra sempre."
Fiquei intrigado com a instrução. Me arrumei e vesti uma roupa simples, cueca lisa, uma bermuda de pano bege, meio velha, que eu usava dentro de casa, e uma blusa branca que usava pra dormir quando estava frio. Peguei um táxi e fui pra casa de Rodrigo. Estava meio frio pra roupa que eu estava usando, mas não tinha nada mais que eu 'não me importaria de perder pra sempre', então tive que engolir o frio.
Cheguei lá e toquei o interfone, e Rodrigo me mandou subir. Cheguei à porta e ele já estava me esperando, de bermuda e sem camisa. Meus olhos pairaram um pouco no corpo delicioso dele antes de voltar ao seu rosto.
"Para de babar, viado, você ainda vai ver isso aqui bastante. Entra, fica a vontade."
Obedeci. Entrei e me sentei no sofá, tirando o sapato e colocando-o num canto. Ele voltou com um copo d'água pra cada um e sentou numa poltrona na minha diagonal.
"Então, a gente precisa conversar." Meu estomago congelou. Mas então refleti um pouco e pensei que ele não teria me chamado ali só pra me dar um fora, certo? "Não sei se você reparou, mas eu digo que estou num relacionamento aberto, certo?"
"Certo, senhor."
"Eu quero você. Quero poder abusar de você, te comer, te machucar, e te cuidar. Mas isso não significa que somos namorados ou exclusivos, entendeu? Só vou começar algo sério com você se você estiver okay com isso." Eu fiquei em silencio um pouco, pensativo. Eu realmente não ligava pra esse tipo de coisa, apesar de que era algo um pouco novo para mim.
"Eu entendo, senhor. Eu realmente não importo, desde que você se importe comigo, apesar de tudo."
"Não iria querer algo sério se não me importasse. Submissos pra um rolo de fim de semana, existem vários."
Sorri um pouco, contente. Nós ficamos sentados, tomando nossa água, trocando olhares. Quando acabamos, ele levantou e levou os copos para a cozinha. Eu continuei sentado, relaxado e casual, até que ele voltou e, sem muito aviso, agarrou minha gola, girando-a e me levantando com firmeza, dizendo:
"Então tá pronto pra mim?" Eu sentia sua respiração no meu rosto, de tão perto que ele estava.
"Sim, senhor!" Eu respondi na hora, excitado, pronto pra ser dominado por aquele deus grego.
Rodrigo apenas deu um leve sorriso e me arrastou, ainda pela gola, corredor afora, subindo uma escada em 'L' no final do corredor. Chegamos num quarto muito bacana no andar de cima, espaçoso, com closet, suite e varanda. As cortinas estavam quase totalmente fechadas, e apesar de ainda estar um final de tarde claro lá fora, o quarto estava quase todo escuro. Apesar disso, pude notar algumas adaptações intrigantes no quarto, como argolas de metal no chão e no teto. Rodrigo me jogou na cama, que era muito confortável e me ordenou:
"Fica de joelhos, mãos atrás da cabeça."
Obedeci imediatamente, ficando em posição, com postura correta e muito tesão. Escutei Rodrigo mexendo em um armário atrás de mim, e arrisquei uma olhada para trás. O armário tinha vários apetrechos de fetiche: cordas, algemas, palmatórias. Bateu uma excitação muito forte no peito. Olhei pra frente rápido, antes que ele me pegasse espiando. Ele voltou pra perto de mim logo depois e agarrou meu pulso com firmeza, me comandando a relaxar.
Senti uma corda macia e grossa passar no meu pulso, no que parecia um nó já formado, pronto pra usar. Ele puxou a corda um pouco, fechando o nó no meu pulso e, então, amarrou o excesso de corda numa argola no teto, em cima da cama, de forma que meu braço ficou bem esticado na diagonal. Ele fez a mesma coisa com o outro pulsos. Uma corda parecida então foi parar nos meus calcanhares, e foram amarradas em algum lugar atrás de mim, provavelmente no pé da cama ou algo do tipo. Era muito menos desconfortável, mas ainda me impedia de fechar mais as pernas ou ir para a frente.
Rodrigo então veio até minha frente e ajoelhou na cama também. Ele foi chegando mais perto, colando nossos corpos, e me beijou forte, segurando minha cintura contra a dele com firmeza. A língua dele explorava minha boca, enroscando na minha língua, e de vez em quando voltando pra trás pra que ele pudesse morder meu lábio inferior, dessa vez com mais força e safadeza que da última vez que tinha me beijado. Nem preciso falar que a esse ponto eu já sentia minha cueca molhada de pré-gozo.
"Eu tenho uma surpresa pra você, putinho." Ele disse com os lábios roçando nos meus, ainda segurando minha cintura. "Mas antes você tem que me dizer uma coisa." Eu tava me segurando pra não tentar beijá-lo mais um pouco ali.
"O que, senhor?"
"Quem é seu dono? Seu mestre?"
"É você, senhor. Você é meu dono." Falei com convicção, agarrando as cordas com força para me aguentar de tesão.
Sem falar nada, Rodrigo saiu da cama, me largando, e mexeu em alguma coisa no armário novamente. Escutei um barulho de metal batendo. Ele voltou por trás de mim e colocou algo no meu pescoço: uma coleira. Sim, uma coleira de couro preto, que ele agora afivelava bem rente mas confortável, com uma plaquinha com seu nome gravado. Eu me reclinava pra trás de tesão, esperando que a cintura dele estivesse atrás da minha. Sempre tive uma tara enorme em um dominador me colocar uma coleira.
"Se é meu, então tem que usar a minha coleira, pra saberem que tem dono. Tudo bem?"
"Sim, senhor." Respondi sem nem pensar, decidido.
As mãos do meu novo mestre passaram por cima da minha blusa, em direção a minha cintura, e subiram por debaixo da blusa, sentindo meu corpo. Me esfregou ali, de vez em quando beliscando um mamilo de leve ou descendo para acariciar minha virilha por cima da bermuda, por alguns minutos. Eu fechei os olhos, reclinei a cabeça pra trás, e me deixei levar.
Meu mestre então girou ao meu redor, passando por debaixo do meu braço, e ficou de frente pra mim, ainda com as mãos nas minhas costas e na minha bunda. Então, sem aviso, senti as mãos recuarem e, agarrando minha gola, puxar em direções diferentes, rasgando minha blusa mais ou menos até a metade e, igualmente rápido, descendo até o fim do rasgo e rasgando o resto, deixando meu torso exposto enquanto meu peito enchia e esvaziava freneticamente. O susto me fez abrir o olho quando o primeiro rasgão veio. Meu mestre deu um sorriso safado e desceu o rosto em direção ao meu corpo.