eu sei o que vai me acontecer.
me preparei para essa hora. fantasiei e gozei muito só antecipando.
meu corpo formiga todo com a expectativa. meu pau está duro feito pedra, aquela gosminha transparente já escorre da cabeça, sinto ao tocar nele. fui colocado suavemente aqui por um lindo casal de profissionais mascarados. chão frio, cimento áspero, na minha bunda e costas. cordas grossas nos pulsos e tornozelos. pelado. não está frio. escolhemos juntos os acessórios e o programa. meu coração está aos pulos. falta pouco.
o motor liga. enxergo sombras através da venda. o lugar é escuro. as cordas começam a levantar meus braços, devagar. deixo rolar, deixo sentir. começa a repuxar e doer, respiro. mais dor, me levanto nos joelhos. zumbindo, continua subindo, puxando meus pulsos. fico em pé. alivio e ajeito os pulsos pela última vez. continuam a subir. os braços já estão separados, esse ângulo meio aberto não é bom, vai doer.
sinto os ombros esticando. as costas estalam e se ajeitam. tudo repuxa. respiração forte, estou hiperventilando. calma. ponta dos pés. minhas costas vão estourar parece. dói o pulso direito, dói o ombro. os dedos do pé saem do chão, me sinto balançar de leve no ar. o motor para. meu pau parece que vai explodir com a pressão. sinto o saco apertado em torno das bolas. a dor espalha pelos braços, uma pressão como se fosse arrebentar. tento me ajeitar e respirar. sinto todo o meu peso.
alguém me abraça por trás. suave, quente. as mãos na minha barriga, peito, mamilos, costas, bunda. coxas. pega no meu pau porra. não pega, mas diz:_vc é pesado, não podemos demorar aqui, senão vc se machuca sério. era o homem. óleo de amêndoas, reconheço o cheiro. começa a espalhar na frente, pescoço e peito. senti seu pau duro na minha coxa esquerda. tomara que não seja grande demais. as mãos continuam a espalhar o óleo nas axilas, nas costas, na bunda. não sinto mais a dor nos braços e ombros, estão dormentes agora.
um dedo entra e sai do meu cu, rápido, lubrificando tudo. vaselina? entra e sai, entra e sai. meu pau e bolas hummm. sinto uma língua no meu mamilo esquerdo. putz como é bom. dentes agora, mordiscando. homem ou mulher? uma mão pega meu pau. hummm. lubrifica, sobe e desce, me punhetando. sinto meu peso nos meus ombros. me punhetando... hummm acho que vou gozar. e tudo para.
ouço o chicote antes de senti-lo. não, não é um chicote, é uma vara. varas é que fazem esse barulho zumbido. sinto o calor da vergastada na minha bunda, não foi forte. está testando. acertando a distância. e bate de novo. dessa vez forte. sinto o rasgo da vara na minha pele, e a dor que irradia em ondas pra cima e pra baixo, até a ponta dos meus pés. me contorço feito uma cobra. gemo alto, largado... dói... e outra, e outra, sem dó, sem pausa, eu digo calma pra não machucar demais... e outra, e outra, e outra... ai meu deus... minha bunda está em fogo. não posso fazer nada. indefeso. entregue. a não ser sentir essa dor imensa. grito de dor. vou dizer... o suor é abundante, a respiração difícil. e outra nas costas, entre os braços... e outra, e outra, vou dizer... outra... e outra nas coxas... e outra... dor... dor... e para. congela. respiro e gemo.
o motor funciona e sinto os pés no chão outra vez. não disse a palavra de segurança, penso, meio orgulhoso... o mar de dor começa a arrefecer... mas ainda irradia das chibatadas... agora dos pulsos... dos ombros... dor... dor.... não consigo ficar em pé... deixo o motor me levar até o chão. respiro com cuidado. me ajeito como posso, meio de joelhos, meio de lado, braços esticados pra cima... dói... pulsa... mas já está melhor... imagino os vergões que ser formaram... sinto eles... nos próximos dias... putz! vai ser difícil sentar. quantas foram?
meu pau morreu. a premência da entrega e da dor excitam, mas a dor em si não... se busca voluntariamente a dor, a tortura, pelo contraste? ela valoriza o gozo? o motor liga de novo. ainda não acabou, eu sei. penso outra vez na palavra de segurança... as cordas me forçam mais ajoelhado, braços repuxados, corpo tensionado... cada machucado repuxa e dói... a mão de novo, na minha bunda, nas minhas coxas. agora não é óleo, é neosporin. sensato isso, evitar problemas maiores depois. cada vergão é acariciado... cada machucado é cuidado... alguém me abraça pela frente. o calor de outro corpo é sensacional... a mulher, eu sinto os peitos no meu. parece que todo o meu corpo está sendo acariciado, palmilhado... hummm pau em pedra outra vez.
o grampo de mamilo vem no esquerdo primeiro. dor. nada perto do que foi a vara, mas impressiona a dor mudar pra frente do meu corpo... no direito agora... aaahhh... os pesinhos... puta merda, vai arrancar eu digo... afastam minhas pernas, me desequilibro, afastam mais... meus pulsos e ombros sentem meu peso de novo.... mãos na minha nuca... outro dedo na minha bunda... não... agora é o pinto... uuhhh entra rasgando... meu cu contrai em espasmos, uma dor intensa, ferroada... dói demais, como pode? aahh entra tudo parece... começa a bombar... mete, e mete, devagar... sinto o pau entrando e saindo... entrando e saindo... a mulher me segura no lugar, pela frente, uma mão no meu peito e outra na barriga... sinto a respiração dele enquanto bomba em mim... cadenciado, acelerando... ainda dói, mas não tanto mais... ele deve estar ajoelhado entre as minhas pernas... me abraçando por trás como uma mochila... entra e sai... entra e sai... soltam o grampo esquerdo... dor intensa! aahhh. o direito... agonia uuuhhh... ele bomba mais rápido agora.... uma mão no meu pau, me punhetando.... não sei mais quem é quem... ela coloca os peitos na minha boca... mamo largado... cravo nela meus dentes... sinto o pau dele dentro de mim... ser enrabado não é gostoso. é saber que está sendo enrabado, amarrado ao teto e indefeso, isso sim é... sinto o meu pau crescendo enquanto me punhetam... aaahhh... seguro forte nas minhas cordas... vou gozar ali mesmo, de joelhos... e ele para de bombar. imediata sensação de vazio... um alívio oco... ela continua a me punhetar, bem devagar, sabe que estou para gozar... fdp... me deixa gozar... ouço a camisinha saindo, e o pau passa na minha boca... chupo rapidamente, sem pensar, com gosto... um pau na boca... ele segura minha cabeça pelas orelhas e mete, por cima da minha língua, devagar, mete, mete, mete... tira e sinto um jato quente no queixo e no nariz... cuspo aquilo, não gosto... a porra escorre e pinga no meu peito... ela começa a me punhetar mais forte... me abraçam por trás outra vez... calor bom... outra língua no meu mamilo... ah meu deus... ahhhhhh.... seguro forte minhas cordas, não sinto mais dor... arqueio meu corpo... escuto ela dizer: onde estão as agulhas? penso na agulha entrando no meu mamilo... furando a pele, rasgando até sair do outro lado... vou explodir... aaahhh... o gozo explode, é forte, longo, doído... gozo e gozo... e me liberto. pelo menos por agora.