Acordamos no dia seguinte abraçados. Ela me beija, e pergunta se estou pronto para começarmos. Confirmo, animado, e vamos juntos à cozinha fazer o desjejum. Ela come sentada em meu colo, e vamos conversando sobre nossos planos para aquele dia. Tomamos banho juntos, cheios de expectativa e tesão, mas nos controlamos. A noite será longa, e precisaremos de toda a nossa energia.
Enxugo todo seu corpo, lentamente, dando leves mordidas e beijos, e deito-a na cama, nua. Me sento na poltrona, e Bia vai começar a primeira parte do nosso plano. Puxa conversa com a Sol, e rapidamente o papo esquenta, como não poderia deixar de ser. Iniciam então uma vídeo-chamada, o áudio em vivavoz, escuto cada palavra. Minha Bia está especialmente provocante, preciso exercer todo o autocontrole que eu nem sabia que tinha para não pular sobre ela ali mesmo. Afasta bem o celular, fazendo que Sol veja todo o seu corpo, as marcas que fiz ontem bastante suaves, mas ainda presentes.
-Vem cá Sol, deixa eu te beijar todinha, brincar com a língua nos teus seios
-Ah Bia, não fala, assim, você mexe demais comigo!!!
-E isso é ruim?
-Não, mas é que...
-Fica calada e deixa minha boca subir pelo seu pescoço, até a gente se dar um beijo...
-Nossa...
-Eu te jogo na cama, vou pra cima de você, e...
Bia corta a ligação. Está vermelha de excitação, cruza as pernas tentando se aliviar, mas se recusa a usar a mão. Esse tesão todo será usado mais tarde. Rapidamente me levanto e desligo a internet do celular dela. Nos beijamos de forma intensa, um beijo cheio de promessas. Saio do quarto, antes que seja tarde demais, e ela fica deitada, com a respiração forte e entrecortada.
Mantemos uma “distância segura” durante o dia, até mesmo na hora do almoço. Conversamos, claro, trocamos risos e olhares, mas não ousamos chegar perto um do outro. Mais ou menos as três horas da tarde, Bia liga de novo a internet do celular, e se depara com várias mensagens se Sol, tentando saber o que aconteceu. Minha esposa tranquiliza-a, brinca mais um pouco, mas dessa vez de forma mais sutil, e marca com ela um encontro numa sorveteria, e talvez algo mais tarde...
Com tudo acertado, Bia me informa que combinaram de se encontrar às cinco horas. As quatro, eu saio de casa, abasteço o carro dela, volto e pego o meu. Trocamos um beijo forte, quente. Da próxima vez que nos virmos, será para uma mudança radical em nossa vida. Abasteço meu carro também, e vou para a sorveteria combinada. Me sento do lado de fora, de frente para a rua, e quando Sol chega, aceno brevemente para ela, e vou a seu encontro. Ela empalidece, mas trato de tranquiliza-la.
-Calma Sol, não há motivo para preocupação, vamos, sente aqui.
Puxo uma cadeira, e ela se senta, ainda nervosa. Peço e já pago duas águas, a minha com gelo. Ela ainda está tremendo. Me sento do seu lado, o braço sobre seus ombros, acolhedor.
-Presta atenção, eu sei tudo que tá acontecendo entre você e a Bia recentemente. Mas você não tem com o que se preocupar.
Ela me olha, incrédula. Bebe um pouco de água, ainda trêmula.
-Vamos, ligue pra ela.
Puxa o celular da bolsa, enquanto isso eu bebo da minha água, e reservo uma pedra de gelo na boca, sem que ela veja. Faz contato com minha esposa, que rapidamente inicia uma vídeo-chamada. Mostra seu rosto sorridente, e seus lindos seios.
-Sol, você se lembra dos velhos tempos?
-Sim...
-De como eu te beijava, onde você mais gostava?
-No pescoço....
Aproveito a deixa, e afasto seu cabelo do pescoço, de minha boca não sai uma palavra, olho para a tela do celular também, Bia está radiante, seu peito sobe e desce depressa.
-Como você gostava que eu beijasse seu pescoço?
-Bem devagar...
Me aproximo, seguro a pedra de gelo entre os dentes e passo em seu pescoço, e ela se arrepia toda, quase dá um pulo da cadeira. Bia dá risada, e encerra a conversa, com a voz melosa, mas dando uma ordem clara:
-Hoje você será meu presente, meu brinquedo, meu marido vai te trazer pra mim.
Sol está atônita, sua mente tem muito o que processar. Levanto-a e levo para meu carro, no banco de trás. Vou até uma rua mais reservada, encosto, e entro ao seu lado.
-Você confia na Bia?
-Confio.
Puxo do bolso uma venda e uma fita de cetim. Tampo seus olhos e prendo suas mãos no banco do carona. Passo o cinto (segurança é importante), e volto ao volante. Aviso Bia que chegaremos ao destino em vinte minutos, e começo o trajeto.
Sol está mais tranquila, a apreensão deu lugar à excitação. Saio da cidade, pego uma via secundária, e entro em nosso sítio. Paro o carro, desço, e abro a porta. Á minha frente, um corredor com três portas, uma à esquerda, uma a direita, e uma no final, que será nosso destino. Volto, e pego nosso mais novo brinquedo no colo, ainda vendado. Vou até o fim do corredor e entro no cômodo imenso, bem iluminado, com um grande espelho em uma das paredes, e uma cortina gigante na oposta. Num canto, uma poltrona. Ao lado dela, um baú. E no centro, a protagonista, uma cama de lençóis de seda, negros, enorme. É onde coloco a linda mulher que está sob meus cuidados.
-Você confia na Bia?
-Sim
-E em mim?
Ela vacila por um átimo, mas confirma com um gesto.
Tiro sua roupa devagar, sempre pontuando cada momento com um beijo, uma leve mordida, um apertão mais enérgico. Ela está agora completamente nua, exceto pela venda. Acaricio seus seios, e beijo seu pescoço, enquanto ela projeta seu corpo contra o meu, gemendo baixinho e respirando pesadamente.
Saio de perto dela repentinamente. Vou até o baú, abro, e pego de lá uma corda. Volto para a cama, e começo calmamente a preparar o presente da Bia. Viro Sol de bruços, junto seus braços esticados ás costas, e sussurro em seu ouvido:
-Bia já está chegando. Você deve estar pronta para esse momento.
Monto em suas costas, e passo então a corda em torno de seus braços várias vezes. Enrola no direito, vai para o esquerdo, também de cima para baixo, formando um oito. Repito várias vezes até chegar com as duas pontas da corda em seus pulsos. Aqui dou um primeiro nó, unindo-os de forma definitiva. Empurro suas pernas, colocando-a de quatro, ao que ela responde com um gemido. Passo cada ponta por uma de suas coxas, de fora para dentro, dando duas voltas. A buceta dela brilha bem na minha frente, melada, cheirosa. Assopro-a, e ela se arrepia inteira. Dou a volta na cama, e puxo as pontas da corda por baixo do seu corpo, passando por toda a sua barriga, e entre os seios. Aqui dou o segundo nó, unindo as cordas uma na outra, na altura do seu colo. As pontas passam por cima de seus ombros e vão de volta a suas costas. Fico de pé em sua frente, e junto seus cabelos com as duas mãos, e levanto sua cabeça por eles. Ainda sem me ver por causa da venda, mas me sentindo perto, ela estica a cabeça para frente, e seu rosto bate em meu membro duro, ainda sob a calça. Ela tenta morder, mas eu não deixo, dando um puxão forte em seus cabelos. Faço uma trança, bem apertada, e volto para suas costas. Pego as pontas da corda, passo por baixo de seus braços, em contato direto com suas costas, indo até o pulso, e voltando por cima. Puxo a trança para trás com energia, e uno-a as pontas da corda, com um terceiro nó. É o suficiente. Ela está agora de quatro, o queixo apoiado na cama, sem poder usar as mãos, ou esticar as pernas, ou mesmo virar a cabeça. Ouço o carro da Bia chegando. Me levanto e tiro a roupa, vou até a porta da frente recebe-la assim, nu. Ela sai do carro, e derruba pelos ombros o vestido simples que em que veio, revelando todo o belo corpo por baixo. Pula em mim, atracando as pernas em torno do meu corpo, as mãos ao redor do meu pescoço. Sustento-a com as duas mãos apertando firme sua bunda, e vou andando para dentro, enquanto nos beijamos.
-Como está nosso brinquedinho amor?
-Completamente embrulhado, pronto.
Ela sorri, e entramos no quarto. Vou até a poltrona, e me sento com ela nos braços. Nos beijamos um pouco mais, e ela se levanta, indo até a Sol. Dá um belo beijo em sua boca, enquanto tira a venda, e sai para o lado, deixando que a amiga veja pelo espelho o quão vulnerável está. Nossos três olhares se cruzam no espelho por um momento. Não ouso nem por um segundo me masturbar, esse momento será curtido como se deve, sem pressa. Bia vai para trás, e beija toda a bunda, passando nela as unhas vermelhas, curtindo seu presente. Sol geme e ofega, vira a cabeça bruscamente, mas a corda cumpre seu papel e pune a iniciativa, provocando dor na raiz dos cabelos e apertando mais as coxas.
Bia agora está ela própria de quatro atrás da amiga, beija a região próxima da buceta, mas sem nunca chegar lá. Quando enfim faz o carinho tão desejado, pontua o ato com um tapa firme, cravando as unhas em seguida e apertando com força, enquanto chupa e lambe com fome. Sol grita à essa ação, e tenta, mesmo tão amarrada, rebolar no rosto de Bia, soltando gemidos curtos e agudos.
-Isso Bia, me chupa bem gosto....
Alto e claro, mais um tapa soa, agora com a outra mão, do outro lado, e Bia fala pausadamente:
-Cala a boca. Você é meu brinquedo, e nada além disso. Cala já a boca.
Retoma a chupada, e Sol não ousa falar mais nada, apenas geme, de olhos, fechados. Bia aproveita todo o sabor, e de forma inconsciente (ou não), começa a rebolar, me levando a loucura, e eu me agarro firmemente na poltrona.
Sol está gemendo mais depressa, e mais alto. Bia leva a mão entre as próprias pernas e se dedilha, quer chegar junto com a amiga. Consegue, apesar do prazer, se manter concentrada no boquete, feito de forma intensa, lasciva, por vezes ela para de chupar e esfrega o rosto inteiro, querendo ficar impregnada com o cheiro da outra. Sol dá um berro, e tenta mexer as mãos, o que provoca um novo puxão no cabelo, intensificando seu orgasmo potente. Bia vem logo em seguida, e desaba deitada na cama. O odor inebriante das duas se espalha pelo quarto.
Ofegam por bastante tempo. Bia, recuperada, empurra a amiga para que caia de lado na cama. Vai escalando todo o corpo indefeso dela, fazendo como eu fiz a pouco. Beija. Morde. Aperta. Se detém demoradamente nos seios, abre bem as mãos, pega ambos, e em seguida puxa as mãos para fora devagar, arranhando. Fecha nos bicos, com os quais brinca suavemente, entre o polegar e o indicador. Beija um, depois o outro, sentindo neles a pulsação. Sobe a boca pelo colo, e para no limiar do pescoço, as mãos ainda nos seios. Sol geme, e não consegue se controlar:
-Por favor...
Grave erro. Bia faz o que deve ser feito, e pune com um apertão muito forte no seio direito, que faz Sol arregalar os olhos e lacrimejar, um grito preso na garganta.
Bia finalmente beija seu pescoço enquanto arranha sua nuca. Vai subindo a boca e então se beijam. Bia lhe dá uma mordida no lábio, de leve, e ambas sorriem, retornando em seguida ao beijo. Faz-lhe carinho por todo o corpo, e de vez em quando puxa algum ponto da corda, provocando arrepios e gemidos.
Eu enfim me levanto e vou até a cortina, que derrubo com um gesto. Através do reflexo, ambas contemplam a parede repleta de variados chicotes, varas, cintos de larguras diversas, grampos, coleiras, mordaças. Me decido por um chicote curto, que tem uma excelente pegada, um cabo de dois palmos de comprimento, e cujo chicote em si é apenas um pequeno pedaço de couro dobrado. Me aproximo lentamente da cama.
Elas já brincaram bastante.
Agora é minha vez.