Quando você tem 16 anos você é um idiota. Só não concorda quem tem 16 anos ou é do tipo “idiota irrecuperável”.
Pra boa ordem, quando essa estória se passa eu já tinha pouco mais que 16 mais ainda era um idiota.
Estava numa festa com meu amigo JC (já falei sobre ele em outros contos) e outro que apresento agora, chamado Newton. Tinha umas meninas dançando e a gente olhava pra elas com olhares libidinosos. O JC comentou que queria muito uma mulher aquela noite.
-Mas não quero ficar de beijinho. Quero meter a noite inteira!
Naquele tempo, não era muito fácil. A gente não tinha idade nem grana para entrar em motel e as menininhas queriam compromisso antes de dar. Tinha que conjugar uma série de fatores, como ter a casa vazia (pai e mãe viajando ou trabalhando, irmãos ausentes) e a menina afim.
Foi o Newton quem deu a ideia.
-Vamos lá pro Vila Sofia! – Vila Sofia era um salão de baile que tocava umas músicas mais antigas e era frequentado por pessoas mais velhas, pessoas com mais de 30, mais de 40 anos. Tinha muitas mulheres adultas, separadas do marido, divorciadas, viúvas, que nós carinhosamente chamávamos de “coroas carentes”. Mulheres naquela faixa etária eram bem resolvidas. Não eram como as meninas que dançavam na nossa frente e queriam um compromisso pra vida inteira antes de liberar a pepéca.
-Elas querem transar. Moram sozinhas. Combinação fatal – Explicou o Newton definindo nossa visão de paraíso. E contou que o irmão já tinha se dado bem lá. Mas o irmão dele era o mais velho da turma. Coisa de 10 anos mais velho.
-Será que uns pivetes como nós têm chance? – Eu perguntei.
- Cara, a gente mete a noite inteira sem fazer força. Os coroas que tem lá pra dar uma tem que comer dúzias de ovo de codorna. E depois mais peidam do que trepam. – Respondeu o Newton
- A gente é “motorzinho”! Somos tudo que uma coroa fogosa e injustamente relegada a se masturbar quer – Complementou o Newton com toda a carga de poesia e preconceito que a idade lhe permitia carregar.
- Só! – Concordou o JC - Vamos lá. Se não der nada não vai ficar pior que aqui.
Mas tinha um problema. O Vila Sofia ficava lá perto da represa do Guarapiranga, que não era tão longe de onde a gente morava, mas era contramão, não tinha ônibus direto, lembrando que nós não tínhamos carro e carro era essencial pro plano funcionar.
- Vou pegar o carro do meu irmão - esse era eu falando – mas ele tem sono leve. Vou pegar a chave e a gente empurra o carro até a esquina; porque se eu der a partida no quintal ele escuta. – Era cerca de uma hora da madrugada e o silêncio imperava.
Assim fizemos. Fui em casa, peguei a chave do portão e do carro e saí silenciosamente.
Abrimos o portão, soltei o freio de mão e o carro deslizou silenciosamente pra rua. Os dois começaram a empurrar e eu desci para ajudar. Na esquina, pulamos pra dentro e foi só gritaria. Aceleramos rumo à farra.
O JC até sacou o pau, botou ele pela janela e conversava ele gritando “Aê camarada! Sente o ar da madrugada! Respira fundo porque daqui a pouco vou te afundar em lugares apertados!”. Nós não estávamos bêbados. Era só a idiotice dos 16 anos fazendo sua mágica.
Chegando no Vila Sofia, que decepção. Estava um fim de feira... Quase ninguém no salão e havia uns 6 homens pra cada mulher. Plano abortado, o Newton lembrou de outro lugar similar que não me lembro o nome.
Nesse outro a coisa estava melhor. Lotado! Entramos com dificuldade e começamos caçar.
A ideia era encontrar uma coroa bonitona e tentar a sorte. Se alguém conseguisse e outro não paciência. Só que eu, que era o único que sabia dirigir, fiquei encarregado de ser o chofer conseguindo ou não conseguindo mulher. A gente deu algumas voltas, mas não tivemos sorte e fiquei tomando uma cerveja com o Newton. O JC ficou andando pelo salão. JC era daqueles sujeitos sortudos, que nunca ficava sozinho numa festa. Se tinha uma mulher, ela era dele. Lembro que eu achava que ele tinha algum pacto com o demo, porque nas situações mais adversas ele conseguia companhia. Mais à frente eu teria outro amigo assim, que não só arranjava mulher facilmente como arranjou uma pra mim simplesmente falando alguma coisa no ouvido dela (Contei essa estória no conto " A casada que eu ganhei de presente" ).
O Newton foi procurar o JC e voltou alguns minutos depois:
- Mano, o JC tá locasso! Bebeu sei lá o quê e agora está beijando uma senhora que tem idade pra ser avó dele!
- Carai!
- Vamos arrastar o cara e levar pra casa.
- Não! Deixa ele! KKK! Depois a gente vai poder zoar até umas horas.
Ficamos rindo da situação e tomando nossa cerveja. Um tempo depois veio JC, que realmente tava bebaço.
-Ae bacanas! Consegui uma mina aí e ela tá com duas amigas! È nóis!
-Ô seu cuzão! – Eu disse – Tô sabendo que você estava beijando uma senhora mais velha que a sua vó. E você deve ter escolhido a mais novinha pra você! Tá de brincadeira que quer a gente pegando as outras duas?
Ele ficou chocado. Sério!
-Porra mano! Eu prometi uma carona pra elas – Ele disse - tá fácil. Leva a gente lá.
O resumo da estória é que fomos conhecer as senhoras e o quadro não era tão ruim. A namorada que o JC tinha escolhido realmente não era um bom partido, mas as outras duas até que não estavam mal. Me arrisco dizer que ambas tinham mais de 50, mas ou estavam enxutas ou tínhamos bebido demais, o que dá na mesma. Mas não chegamos a essa conclusão imediatamente. Demos a prometida carona e fomos deixar o JC e a nova namorada na casa dela e quando chegamos lá desceram os quatro. As duas senhoras estavam na defensiva comigo e o Newton. O JC encostou com a namorada dele num muro e começou a malhação... Beijo, mão boba, esfregação, essas coisas. Eu e o Newton ficamos esperando no carro.
-Mano, eu nunca ví o JC tão louco! – Disse o Newton
-Nem eu! Que que achou das amigas?
-São senhoras ajeitadinhas...
-Também achei – Respondi. Na verdade sempre gostei de uma coroa, embora naquele caso fosse uma diferença drástica de idade, uns 40 anos de diferença, mais ou menos.
-Vamos comer essas coroas, Newton? È agora ou nunca!
-Demorô!
Dei um toquinho da buzina chamando as duas que esperavam a amiga.
Elas vieram um pouco diferentes... Deviam ter conversado entre elas a mesma coisa que eu o Newton conversamos. Tanto que elas já nos escolheram, uma foi na janela do Newton e outra na minha.
-Essa noite tá muito bonita pra dormir sozinho – Eu disse poético.
-Também achamos – Respondeu a parceira do Newton.
Minha parceira se chamava Margarete, deve ter sido muito linda quando era mais jovem e não tinha perdido o brilho com a idade. Tinha o cabelo pintado de loiro, mas não era loira. Era branquinha, cerca de 1,65 e usava um vestidinho daqueles de dançar gafieira, rodado, que me impediu de avaliar o bumbum. Pude constatar depois que tinha seios gostosos ao toque e de serem chupados. E era muito assanhada.
A Parceira do Newton também era gostosa. Uma senhora que deve ter sido deslumbrante no passado e que tinha uma expressão muito segura de sí, tendo envelhecido bem e tenho certeza que ela não tinha dificuldades para encontrar parceiros. Também estava com roupa de dançar, tinha seios médios e pernas gostosas, cobertas por uma meia grossa.
A parceira do JC fugia à regra mas o importante é que o JC gostou dela. :- )
Elas moravam com seus filhos e na casa delas não ia rolar. Entraram no carro, chamamos o JC com sua namorada e eles também entraram e começamos rodar. O problema era onde ir... Não tínhamos dinheiro nem idade para entrar num motel.
Dirigi para uma rua deserta e estacionei em frente à igreja. Minha parceira já vinha alisando minha perna enquanto eu dirigia e quando encostei ela me abraçou e começou me beijar.
A do Newton falou alguma coisa sobre ir pra um motel, mas também não resistiu aos encantos dele e começaram a se pegar.
O JC e a namorada dele não descolaram a boca desde que tinham entrado no carro.
Havia, no entanto, um problema. A lei de Newton, o outro Newton, o cientista, que dizia que dois corpos não ocupam o mesmo espaço. Nosso carro era um Corcel 73, daqueles que meu irmão comprava e restaurava pra vender (como contei no conto “minha loirinha favorita”) e até era espaçoso, mas não foi projetado para 6 pessoas meterem em seu interior.
Eu era grande, meço 1,75 hoje e na época já devia ter mais ou menos essa altura. O JC é mais alto que eu e o Newton, embora um pouco mais baixo era mais encorpado.
Levei uma pequena vantagem por estar dirigindo e minha parceira estar no banco de passageiro. Mas lá atrás faltava espaço...
Quando paramos e minha parceira começou me beijar ela também desafivelou meu cinto e libertou minha rola, começando uma gostosa punheta. Ahhh...As mulheres mais velhas sempre sabem fazer melhor. Não é certo reduzir aquilo a uma punheta. Era uma massagem erótica, sei lá. Porque ela não ficava só subindo e descendo a mão. Prendia minhas bolas com seus dedos experientes, brincava com elas, subia a mão pelo pau como se controlasse meu fluxo sanguíneo deixando-o cada vez mais duro. Quando considerou ele duro o suficiente, desceu e beijou a pontinha dele com carinho. Ficou um tempo beijando a cabecinha, depois desceu mais e fez uma senhora gulosa. Uma das mais gostosas que já tive na vida.
Enquanto isso no banco de trás o Newton reclamou com o JC que tinha ficado pelado e estava com a bunda peluda ao lado da cara dele. Por absoluta falta de espaço o Newton saiu do carro reclamando com o JC e foi com a parceira dele para uma das portas laterais da igreja. Nesse momento eu tinha reclinado um pouco mais o banco do passageiro e passado para cima da Margarete. Ela tinha deixado meu pau duríssimo e erguera o vestidinho até a cintura e tirava a calcinha enquanto eu vestia uma camisinha. Me encaixei nela e comecei penetrar. O JC tentava fazer um 69 no banco de trás e de fato não era agradável ficar vendo a bunda peluda dele.
Comecei beijar a Margarete e fechei os olhos.
O carro balançava e rangia porque o JC agora havia se sentado e a mulher dele o cavalgava. Ela tinha que se encolher devido a altura do carro e se inclinou pra frente entre o banco do motorista e passageiro. Ela começou a mexer na minha rola e siriricar a Margarete. Em certo momento que minha rola saiu pra fora ela não teve dúvidas e deu uma chupada gostosíssima.
-Ei mano! Tira a rola da boca da minha menina! – Reclamou o JC, que parecia ficar cada vez mais louco mesmo não estando bebendo.
Nem respondi porque nessa altura minha rola já tinha sido devolvida para a pepéca da Margarete.
Apesar das condições desfavoráveis, a Margarete tinhas as manhas. Ela se mexia de forma cadenciada e sabia provocar sensações. Eu era inexperiente, mas ela estava curtindo pacas e explorando cada característica do meu pau. Lembro que foi muito bonito ver o rosto dela se transformando, boca entreaberta, olhos semifechados, naquela sensação gostosa de quando a mulher goza. Ela não era barulhenta, ou talvez tenha se contido já que estávamos na rua. Senti ela se descontrolando e me puxando forte contra ela até que a sensação foi passando pra ela e chegando pra mim. Gozei em profusão e ficamos alguns instantes imóveis. Depois descemos do carro e cedemos espaço para o Newton e a parceira dele voltarem. Ficamos na escada da igreja, abraçados e senti muita ternura por ela. Moleque quando goza se apaixona.
Uns 20 minutos depois vi que luzes na igreja tinham se acendido e fiquei apreensivo. Fui até o carro e o JC dormia largado, encaixado na mulher dele, que também dormia. O Newton estava na segunda-sem-tirar-de-dentro conforme ele me falou mais tarde. Mostrei as luzes da igreja e eles passaram pro banco de trás. Saímos quando o Padre ou alguma outra pessoa estava abrindo a porta da sacristia.
Fomos deixar as moças em casa e não nos vimos mais. Infelizmente.
Meu irmão descobriu que tínhamos pego o carro porque o JC esqueceu a cueca embaixo do banco de trás.
-Porra! Se fosse calcinha eu entendia! Virou viado, seu fédaputa??? Tá usando meu carro pra dar a bunda?
A pessoa que tinha saído pra fora na igreja era mesmo o padre e ele contou pra minha mãe que eu estive fazendo safadeza nas escadas da igreja. Felizmente ele não tinha noção da dimensão da safadeza. Deve ter achado que eu estava beijando alguma adolescente. Mas mesmo assim a coisa ficou feia pro meu lado. Não cheguei a apanhar, mas o sermão da minha mãe durou horas e fui obrigado a ir à missa com ela no domingo seguinte, onde o padre deu umas indiretas que só eu e minha mãe entendíamos.
A coisa ficou feia. Mas terminou tudo bem. E virou estória pra contar.
[.x.]
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