N/A: perdão não mandar a parte 1 primeiro, eu devo ter feito alguma coisa no site que ela não foi, contudo antes tarde do que nunca ela chegou.
Meu nome é Elizabethe, sou a quarta filha de um mercador, a quarta filha, fui a segunda mulher, e essa é a história de como fui morar em um harém.
Tudo começou como um dia normal, meus pais tinham uma loja de tecidos e outros artifícios vindos do oriente. A família cuidava da loja então nos a abrimos de manhã como sempre.
Estava com um vestido azul royal que descia belamente pelas camadas com ajuda de anáguas, e uma pequena criolina que eu mesma havia confeccionado, a cor complementava meus olhos azuis destacados pelos cabelos castanhos escuros.
Começo a arruma a disposição de alguns itens, ainda estava muito cedo para a clientela chegar quando. Quando um homem de turbante e máscara aparece, tento não julgar a aparência coberta enquanto ele entra e vou em direção de meus irmãos para ajuda-lo visto que uma mulher sozinha com um homem mascarado podia ser perigoso.
Logo que encontro um irmão o aviso, e ando até o fundo da loja me escondendo do homem que me causara arrepios quando ele é meu irmão me acham e me pedem para chamar o patriarca. Logo o chamo e o resto do dia corre como o normal, ajudei algumas donzela com bibelôs e tecido e costurei um pouco de um novo vestido para mim.
Quando a noite chega durante o jantar vejo que o clima estava estranho entre meus pais e meus outros 3 irmãos. Quando minha mãe decide falar.
— Lizzie, você já ouviu a história de como o rei cuida de diversas moças em seu castelo? – Digo que sim com a cabeça esperando ver aonde essa delicadeza iria levar. — Pois bem, aquele homem que passou aqui hoje, seria... Um convocador de donzelas, e a sua procura. Ele fez uma proposta bem farta para nós e prometeu cuidar muito bem de você.
—Oh não. – O bordel real, eu... Não quero ir pra lá– como assim? Não. Eu não quero ir para esse lugar.
— Pense que essa é sua melhor oportunidade da sua vida – Disse minha irmã mais velha já prometida. – Além do mais 16 anos é a idade que boas moças começam a ser cortejadas, e você foi, pela a realeza.
Eu não consigo me controlar e começo a lacrimejar na mesa. Quando meu pai abre a boca para dar a palavra final.
— Filha, as viagens para mercadoria estão cada vez mais caras, e a venda cada vez pior. O ouro conseguiria nos sustentar pelo resto da vida pense nisso e não seja egoísta. De qualquer jeito já aceitei. Vá dormir que amanhã eles te levam para... O castelo. – Eu corro para o quarto vendo o jeito que ele falou todos lá sabiam que estavam me vendendo para que eu seja uma prostituta.
Vou dormir afogada em lágrimas porém quando acordo devido que iria fazer isso pelo bem de minha família, e que essa era minha melhor oportunidade. E repito isso. Como um mantra enquanto coloco minha roupa pela manhã.
Durante o mingau dois guardas batem na porta do prédio aonde moravamos atrás da venda. Saio aconpanhada percebendo os olhos dos vizinhos enquanto tentava manter a postura.
Entro na carruagem e percebo os guardas me encarando,não sabia se eles me olhavam como uma criminosa ou como um prato de comida. Quase podia sentir seu olhar em meu busto espremido no espartilho que prendia minha respiração especialmente essa manhã.
Não olho pela janela até chegarmos no castelo. Chegando lá o guarda da minha esquerda fala rapidamente.
— Entre nessa sala para sua consulta. – Ele diz me guiando até uma porta a ala leste.
Entro na sala e fecho a porta e vejo que havia apenas uma cadeira de madeira no local na qual eu me sento sentindo a adrenalina a mil