Antes de abrir o portão olhei pelas câmeras e não conhecia a mocinha que tocava a campainha. Morena, cabelos longos, tranças de canecalon, cerca de 1,55 e jovem era o que a resolução da câmera me permitia ver.
-Pois não? - perguntei pelo interfone.
-Sr. Jota, sou a Clara, filha da dona Francisca. Ela não pode vir hoje e me mandou substituí-la.
-Ela não te deu a chave?
-Deu, mas como vocês não me conheciam achei melhor tocar a campainha.
Acionei o botão que destrava o portão de pedestres e ela entrou, saindo do ângulo da câmera externa e surgindo no outro quadro no monitor, que mostrava lateralmente ela caminhando sobre as pedras ladeadas por grama do caminho de entrada. Esse ângulo enaltecia as curvas de seu corpo.
Ela usava uma camiseta justa, pronunciando seios grandes e redondos, uma mini saia jeans deixando a mostra coxas grossas e lisinhas. O bumbum por baixo da mini saia parecia ser muito apetitoso. Fui um jovem safado e não é porque envelheci que deixei de ser safado. Acho até que fiquei pior. Felizmente sou casado com uma mulher fogosa, o que faz de mim um raro homem feliz no casamento, mas é difícil não cobiçar uma coisinha daquelas. Agora eu a olhava por uma outra câmera posicionada pelas costas e ela gingava gostosamente enquanto andava. Lamentei que meu circuito de câmeras fosse simples e não permitisse controlar o foco e dar zoom. Me dirigi a porta da sala para recebê-la.
Ao vivo ela era perturbadoramente mais bonita. Uma mulata de sorriso largo, olhos amendoados, pele brilhante e que exalava sensualidade.
- Minha mãe tinha que fazer uns exames médicos e me pediu pra vir no lugar dela... Se não se importarem faço a faxina hoje - mais tarde descobri que isso não era verdade. Ela que insistiu com a mãe em vir fazer a faxina.
-Claro que não me importo. fique à vontade.
-Dona Vi não está?
-Não. Ela está trabalhando.
-O Sr. Pode me mostrar onde fica o material de limpeza?
- Claro. Vem comigo.
Mostrei rapidamente a casa pra ela.
Moro em uma casa grande, em um sitio, encrustado numa área de preservação ambiental, com regras rígidas de ocupação, regras que cumpro com prazer e vou além. Preservo áreas além do limite definido pela lei, trato 100% do esgoto que gero e reutilizo a água para irrigação das árvores, e só tem plantas nativas, nada de exóticas. Acordo com canto e a visão de certos pássaros, livres, que a maioria das pessoas só vêm na TV. Meus cachorros, assim como meus outros animais, correm livres pela chácara. Tudo isso as vezes passa uma ideia de riqueza, mas não é o caso, embora eu não sinta falta de dinheiro para minhas necessidades.
Quando terminei de mostrar a casa ela me perguntou onde poderia se trocar.
-Pode ser naquele banheiro ali - respondi apontando o banheiro mais próximo.
Ela foi pegar a bolsa que tinha largado próximo a porta. Tive a impressão que ela se abaixou um pouco além do necessário; Se demorou abaixada um pouco mais também, de forma que quase vi a calcinha dela. Acho que se eu inclinasse um pouquinho o pescoço teria visto o pacotinho formado pela bucetinha sob a calcinha.
-Vou me trocar, se o senhor permitir – Ela disse isso sorrindo e encarando meus olhos, mandando claros sinais de flerte... Ou será que era só minha imaginação? Era estranho ouvir a ênfase que ela punha na palavra “senhor”. Como se tentasse me provocar. Não me incomodo de ser chamado de senhor, tinha nessa época cerca de 45 anos, cabelos bastante grisalhos que me conferem certo charme segundo algumas mulheres, meço 1,75, sou magro... mais ou menos, melhor dizer, minha forma física já foi melhor mas não posso me queixar.
Sou experiente com as mulheres e a impressão que me passou aquela potranca marchadora de bumbum rígido a desfilar pela minha casa, é que ela seria minha presa facilmente... Se esse leão velho a perseguisse e lhe mordesse as ancas, ela cairia levantando poeira na savana. E o velho leão aqui teria uma refeição de primeira ao se debruçar sobre ela.
Notei enquanto estive mostrando a casa que ela tentou disfarçar uns olhares pra mim, que me mediu de cima a baixo. Eu usava um roupão e estava nu por baixo dele. Sempre gostei de ficar nu usando roupão. Era meu dia de home office e eu não me lembrava que era dia de faxina. Planejava ficar assim o dia inteiro, o que, obviamente, eu não poderia fazer agora que tinha uma estranha em casa. Mas o pensamento de estar nu, usando apenas um roupão, e andando pela casa com uma novinha deliciosa me deixou excitado.
- Bobagem - Pensei em voz alta. Essa menina podia ter o rapaz que quisesse a hora que quisesse. Um rapaz que a fodesse quatro ou cinco vezes numa noite. Me lembrei de uma outra empregadinha doméstica deliciosa que passou pela minha vida muitos anos atrás, que narrei num outro conto postado aqui (“Minha Loirinha favorita”), e que podia me fazer ficar ereto quantas vezes quisesse.
-Estou pronta. - Ela disse saindo do banheiro - Por onde quer que eu comece?
Meus pensamentos foram interrompidos por um calafrio percorrendo minha espinha.
- Olha... não sei bem. Pode ser pela cozinha. – Respondi inseguro.
Ela tinha trocado apenas a camiseta. Continuava com a mini saia jeans e calçava uma sandália daquelas de praia, tipo havaianas. Ela se virou e se dirigiu à cozinha, gingando. Será que ela sempre gingava daquele jeito ou aquilo era um doce balanço pra derrubar coroas?
Eu ainda não sabia, mas começava ali um longo jogo de sedução que duraria alguns meses.
Clara não me era completamente estranha.
Ela tinha vindo à minha casa uns seis ou sete anos antes, trazida pela mãe que tinha comentado comigo que ela estava tendo dificuldade em matemática e eu tinha me oferecido para ajudá-la. Na época eu vivia uma entre safra entre uma malfadada tentativa de fundar um negócio próprio e o retorno à minha área de atuação, comecei lecionar matemática como professor eventual à convite de uma amiga numa escola pública e acabei indo lecionar matemática e programação em um colégio particular. Fiquei nessa vida por uns 18 meses.
Na época Clara era uma linda menininha magrelinha, de maria-chiquinha em seus 12 ou 13 anos e era bem esperta pra idade. Não se poderia imaginar que viraria uma mulher tão sedutora em tão pouco tempo. Mais do que a matéria, eu ensinei pra ela um método de estudar matemática.
-Sempre entenda o sentido das definições matemáticas. Use um dicionário se for preciso.
-Ué... dicionário não é pra aprender português? – Ela indagou
-Sim. Matemática é a linguagem que nos explica o ...
-O universo!! - Ela se apressou em completar minha frase, me fazendo sorrir.
-Isso mesmo. E é o português que usamos pra falar da matemática. Ela ficou olhando se decidindo se acreditava em mim.
-Você sabe o que é um polinômio? – Perguntei. Ela tentou responder e percebeu que não sabia
-Então como você vai aprender a calculá-lo se nem sabe o que ele é?
Ela pareceu aceitar meu ponto e em seguida expliquei pra ela sobre as equações de primeiro grau, de segundo grau... e os polinômios. Vi uma expressão de entendimento surgindo quando fomos no dicionário e vimos cada uma das definições. Ela finalmente entendeu a necessidade de se simplificar os polinômios e extrair as raízes deles. Ensinei resolver os primeiros exercícios e ela pegou as manhas rapidamente. Uma semana depois, quando voltou com a mãe, ela tinha dominado a técnica das divisões e simplificações e me mostrou empolgadíssima os cálculos que algumas vezes enchiam mais de uma página de caderno. Já que ela já tinha aprendido do jeito difícil, ensinei pra ela então o jeito fácil, usando o dispositivo Briot-Ruffini, que faz o mesmo cálculo em duas ou três linhas. Ela ficou super animada e deslanchou na matéria, pra satisfação da Dona Francisca. Depois Dona Francisca foi embora pra outra cidade e só recentemente tinha voltado a trabalhar conosco. Nesse meio tempo a Clara tinha deixado de ser uma negrinha sapeca e se tornado uma negrinha gostosa muito consciente de seu poder de sedução.
Digamos que ela matava o velho, toda vez que vinha substituir a mãe. Desde aquela primeira vez, com uma frequência de uma ou duas vezes por mês ela aparecia. À pedido da mãe, segundo ela. Mas descobri mais tarde que ela é que pedia pra vir. Alegava pra nós que a mãe não estava bem, até pedia pra mãe confirmar caso fosse perguntada. Mas pra mãe dizia que estava com alguma dificuldade em matérias exatas na faculdade que estava cursando e queria aproveitar pra pedir minha ajuda. De fato, pediu algumas vezes. Dona Francisca era toda orgulhosa da filha. Com razão. Era uma menina boa. Ou assim nos parecia.
Mas, como disse antes, ela era uma mulher consciente de seu poder. Quando eu estava sozinho em casa, que era maioria das vezes, ela sempre trabalhava de shortinhos ou mini saias. Estava sempre se abaixando inesperadamente à minha frente, fazendo eu ver a poupa de sua bundinha, ou subindo em escadas perto de onde eu estava.
Eu estava me sentindo lisonjeado pois percebia que ela estava se exibindo pra mim. Pensava que fosse algum resquício de admiração pelo "eu-professor", fenômeno que conheci muito bem na época que lecionei para adolescentes. Às vezes eu estava explicando pra ela alguma coisa de matemática, e ela ficava me encarando com um sorriso sem olhar para folha de papel ou me interrompia com um risinho, pondo sua mão suave sobre a minha e dizendo “desculpe... meu pensamento vagou pra longe... pode repetir?” alisando suavemente minha mão.
No dia que acontece a estória que quero contar, ela chegou em casa, me cumprimentou como sempre com um beijinho no rosto e inalei seu perfume delicioso. Perguntou pela minha mulher, como sempre fazia e informei que ela passaria o dia inteiro fora, o que não era toda a verdade, pois minha mulher tinha viajado com meus filhos e eu ia encontrá-los no final de semana. Ela me surpreendeu com uma pergunta inusitada:
-Posso me trocar ali? - disse apontando para a biblioteca, um cômodo de quatro metros por cinco metros, que além de biblioteca é meu escritório de trabalho. Nele tem uma estante de livros cobrindo toda uma parede, duas mesas com computadores adjacentes à estante, que uso pra trabalhar em casa e um sofá confortável de leitura, com uma banqueta para apoiar os pés. Os móveis são antigos, adquiridos sempre que surgia alguma oportunidade interessante. Saíram mais baratos que os móveis que normalmente são anunciados nas grandes redes populares pela TV. Esses móveis conferem um ambiente bem aconchegante, com aspecto antigo.
-Por que quer se trocar ali? – perguntei divertido
-É só uma vontade que tenho... Aquele ambiente é tão... gostoso... - disse com trejeitos de uma felina. Entendi que ela insinuava a imagem dela completamente nua no ambiente que eu trabalhava e como eu já estava acostumado com aquele jogo de sedução, sinalizei com as mãos um “vai em frente”. Minha mulher não tinha notado, mas toda vez que a Clara vinha em casa, eu acabava procurando-a à noite e fodíamos magistralmente. Clara sem saber estava apimentando nossa vida de casados.
-Prontinho – Ela disse saindo do escritório com um risinho maroto nos lábios.
Eu estava de roupão ainda, como quase sempre ficava nos dias de home office. Tinha que trocar de roupa mas, antes entrei na biblioteca para ligar meu computador, fazer login na rede da empresa e ver se estava tudo bem, se tinha algum assunto urgente. Alguns arquivos que uso no meu trabalho são criptografados com PGP e têm uma senha com dezenas de caracteres. Por norma da empresa não posso anotar essas senhas então uso um dos livros da minha biblioteca como referência. Minha senha é a primeira palavra em uma determinada página seguida pelas terceiras palavras que aparecem nas 5 páginas seguintes, separadas por alguns caracteres especiais. E foi só por que eu precisei pegar o livro que eu notei... Lá no fundo da estante havia um celular que não era meu nem de ninguém em casa. Presumi imediatamente que era da Clara.
Mais intrigante, estava gravando um vídeo e, de onde estava, devia pegar o sofá e boa parte do escritório. Eu conhecia esse aparelho e sei que ele tinha um recurso de detectar e só gravar quando tinha movimento, como uma câmera de segurança. Será que a Clara era espiã industrial? O que ela esperava conseguir gravando meu local de trabalho?
Deduzi tudo isso sem tocar no aparelho e ficando fora do ângulo de filmagem. Poderia tê-la confrontado, mas ela mentiria, então resolvi ver no que ia dar. Tinha um imã de geladeira num dos porta-canetas na mesa e eu sorrateiramente o coloquei sobre a lente da câmera deixando desbloqueado o sensor de presença. Dessa forma o celular faria um grande filme preto durante o dia inteiro. O imã aderiu firmemente e não sairia dali facilmente. Resolvi ficar de olho na menina.
A bolsa com as roupas dela estavam no mesmo ambiente e vi que despontava pra fora o cabo do carregador de celular. O celular provavelmente estaria descarregado no fim do dia, então retirei o carregador e o escondi numa gaveta. Eu devolveria na semana seguinte para ela ou para a mãe. Queria impedi-la de recarregar imediatamente o celular no fim do dia e retardar a descoberta do filme não gravado.
- Senhor Jota... fiz um cafezinho. O senhor Quer? - ela gritou da cozinha.
-Oba! Quero sim. Já vou aí. Dois minutinhos - respondi
-Não precisa vir. Eu levo pro senhor.
Não demorou muito e ela estava entrando no escritório com uma bandeja e duas xícaras de café.
-Liceeença – ela disse empurrando a porta - trouxe o meu pra tomar junto com o senhor... Café é bom tomar estando em companhia de uma pessoa charmosa.
Dei um sorriso enigmático como resposta ao flerte.
-Já te falaram que o senhor se parece com aquele ator do filme “Uma linda mulher”?
-Já falaram algumas vezes – Respondi sem alongar muito o assunto. Tenho uma pequena semelhança com o Richard Gere e constantemente sou lembrado disso.
-Meu namorado não gosta de café. Eu adoro. – Ela disse enquanto me servia.
-Vi que o senhor toma café o dia inteiro, né? - Ela tentava puxar assunto e eu tentava descobrir onde ela queria chegar.
-É verdade. Gosto muito de café.
-Meu namorado não gosta - Ela repetiu.
O caso aqui, presumi, era estabelecer uma linha de comparação entre eu e o namorado.
-Em muitas coisas ele é chato – Ela continuou
-Hummm. Em que, por exemplo? - Dei corda.
-Ah...Estranho falar dessas coisas - ela sorveu um gole de café - Coisas da gente, sabe? Coisas intimas...
A garota estava exalando sedução e se eu não estava caindo na conversa dela era só porque tinha visto a câmera que ela deixou ligada.
-Coisas... intimas? - falei demonstrando genuíno interesse.
-É... coisas de namoro. – Ela cruzou as pernas! Que malandra! Fazia um jogo de sedução irresistível!
-Eu sou uma mulher moderna, sabe? – Ela prosseguiu - Ele é meio caretão... evangélico. Ele queria que transássemos só depois do casamento.
-Sei... - Respondi
Ela fez uma longa pausa. No jogo que ela imaginou, ela tinha chacoalhado uma isca na minha frente e esperava eu morder. Então eu mordi a isca.
-E vocês transaram?
-Claro! Quem não transa hoje em dia... Mas foi um negócio meio chato, sabe? – ela parecia confiante na pescaria
- Um negócio engessado, sem ginga... e é um parto repetir porque ele acha que é pecado – complementou – Ah se ele soubesse as coisas que já fiz... – e deu um sorrisinho - Tenho saudades do meu ex namorado. O cara que namorei antes desse...
-O que tinha de diferente? – Eu jogava o jogo dela e tinha cada vez mais interesse
-Ele tinha uma pegada forte, sabe? – Ela disse isso fazendo um gesto com o braço como quem segura as ancas de uma mulher de quatro e puxa de encontro ao corpo – Ele me colocava no meu lugar de mulher...
Fiz uma expressão de que não estava entendendo e ela prosseguiu:
-A mulher gosta que o homem lhe diga o que fazer, que mande, que se imponha - Eu não sei se concordava com ela, mas estava bonito ela ali falando sem parar... A garota tinha descido com tudo ao ataque nesse dia. Descartei a hipótese de ser uma espiã industrial porque ela não teria motivo pra agir daquela forma.
-Meu ex era assim. Meu namorado atual é cheio de melindres e de indecisão - ela cruzou as pernas de novo e nesse processo vi lá no fundo das coxas dela e tive a impressão que ela estava sem calcinha.
-Sabe? Ele é gostoso na cama, é carinhoso, mas isso cansa as vezes. Gosto de ser maltratada um pouco...
Eu devia perguntar se ela tinha conversado com ele sobre o problema, mas isso me colocaria perigosamente na "friendly zone", aquela área que o homem serve pra ser confidente, mas não serve pra transar. E eu começava considerar a hipótese de passar o ferro nessa malandrinha.
Ora, é fato científico que um homem não tem em seu corpo sangue suficiente para manter o cérebro funcionando e a rola dura ao mesmo tempo. Quando o sangue vai para uma dessas partes, a outra pára de funcionar. E naquele momento meu pau estava duro como um poste... Vejam se não há lógica... A menina tinha instalado secretamente uma câmera no meu ambiente de trabalho e agora se insinuava para mim nesse mesmo ambiente... O que eu racionalmente deveria fazer? Comer ela, é óbvio! Afinal o que poderia dar errado?
-Ele é possessivo? - Perguntei
-Como assim?
-Ele se importa se você usa outros homens pra se satisfazer? – Queria descobrir se o noivinho era um corno manso que mandava ela se relacionar com outros homens e gravar a experiência pra assistirem juntos. Ou seja, o sangue não tinha descido todo para a rola ainda.
-Pelo amor de Deus! Só de ele pensar fica louco de ciúme. Não come nem deixa outro comer... ai, o senhor me desculpa eu ficar falando desse jeito...
Eu estava de roupão ainda. E eu já era um mero fantoche, um zumbi controlado pelo meu próprio pau. E meu pau mandou sinais para meu sistema nervoso central ordenando que eu o evidenciasse. Fiz um movimento despretensioso na cadeira que deixou minha jeba meio que à vista sob o roupão e fingi não perceber.
-Não precisa se desculpar. Somos adultos conversando. Quer dizer, qual a sua idade? – Últimos resquícios de sangue no meu cerebelo tentavam identificar se a moça era menor de idade e, portanto, chave de cadeia. Ela sorriu vendo que seu plano estava dando certo e respondeu que tinha acabado de fazer dezenove. Lógico que isso era verdade, um cérebro com baixa nutrição não seria capaz de imaginar que alguém, dissimulado o suficiente para esconder uma câmera de vídeo, fosse capaz de mentir a idade.
Ela descruzou as pernas e observei, pasmo, que ela estava mesmo sem calcinha! Não preciso nem dizer que era uma bucetinha linda, lisinha, fofa, apetitosa.. O sangue jorrou todo para a rola.
-Mas o que você tentou fazer que não agradou seu namorado?
-Ah.. Tanta coisa... Comprei umas coisinhas, sabe? Algemas, mordaças, essas coisas. Vou passar hoje na loja e ver se troco por alguma coisa que eu possa usar. Estão lacrados ainda. O Senhor já viu essas coisas?
-Não... – Mentiu a cabeça do meu pau, que havia assumido integralmente o comportamento do meu ser.
- Imagina né, o senhor tão correto... Está na minha bolsa... Quer ver?
- É... Deve ser interessante... – Minhas cordas vocais ecoaram o comando vindo lá de baixo
Ela levantou-se e pegou lá no canto a bolsa dela, onde estava desde que ela tinha se trocado. Lógico que demorou um pouco além do necessário, deixando à vista sua polpa e bucetinha comportadamente apertada entre as coxas, formando um lindo hamburguinho...
Jogou no sofá uma mordaça... Uma bolinha vermelha presa a um cinto. A bolinha poderia ser posta na boca e o cinto abotoado atrás da nuca, impedindo a vítima de falar qualquer palavra articulada ou emitir sons altos, e retirou também uma algema brilhante, ainda presa numa cartela de plástico e papelão.
Imaginei se ela ia tentar me algemar com aquilo, o que eu não aceitaria, sinal de que havia ainda alguma circulação chegando ao cérebro ou talvez meu órgão genital simplesmente não curtisse ser submisso, mas em vez disso ela rasgou a embalagem e prendeu a si própria.
- Olha que excitante... Algemada numa sala sozinha com um homem charmoso...
Ela era mesmo uma filha da puta, com todo respeito a Dona Francisca! Apenas mexi na cadeira, exibindo meu desconforto, e ela se aproximou enfim. Segurou minha rola por sobre o roupão e tentou me beijar. Virei o rosto.
-Veja bem, Clara... Sou um homem casado. Melhor parar. – Isso quem disse foi o meu pinto fazendo cu doce.
-Ah... mas que delicia que tá isso aqui- ela disse alisando o meu pau.
Como estava algemada, com as mãos pra frente, ela me punhetava levemente com as duas mãos, por sobre o roupão. Depois, soltou meu pau e com as duas mãos segurou meu ante braço e conduziu minha mão para debaixo da mini saia. A pepequinha estava bem úmida e era lisíssima ao toque. A putinha estava mesmo excitada!
-Faz três meses que aquele molenga não me come...
-Sério?
-Bota um chifre nele, vem.
Aquilo era demais... Uma ninfeta implorando para ser possuída... Não achei que ainda fosse passar por isso nessa altura da vida. Me levantei e a puxei pra mim, dando lhe um beijo de língua muito acalorado. Depois eu a empurrei pra baixo, forçando-a a se ajoelhar
-Chupa - mandei entre abrindo o roupão
Ela se encaixou no papel imediatamente e começou chupar com gula. Segurava a cabeça dela com as duas mãos e forcei a rola até o talo. Senti a garganta dela se contraindo na minha chapeleta, tentando respirar... mantive a firme por alguns segundos e então puxei a rola e a deixei respirar. Ela tossiu, puxou uma arfada de ar e eu empurrei de novo a rola garganta abaixo. Ela queria uma pegada forte? Eu daria isso a ela! A sensação de quem está sendo chupado dessa forma é deliciosa, sentindo a garganta se contrair, o vácuo puxar a cabeça da rola... A de quem está chupando pode ser boa também, pois a falta de ar causa umas sensações diferentes. Gostar ou não depende de cada um. Repeti isso umas 4 vezes e depois comecei foder a boca dela. Eu a puxei até o sofá e passei a algema para atrás das costas, deixando a mais indefesa.
- Tudo bem? – Perguntei antes de abotoar a algema
- Tudo – Ela respondeu ofegante – Tinha a cara toda babada do nosso último ato.
Deixei-a me chupar por alguns minutos, depois levantei as pernas dela deixando-a de cabeça pra baixo e caí de boca naquela buceta. Era deliciosa! Fazia muito tempo que eu não via uma bucetinha tão jovem. Ela podia ser uma vadia golpista mas parecia genuinamente gostar porque a bucetinha ficava cada vez mais cremosa. Poderia passar horas chupando aquela pepeca mas ela pediu pra ser judiada então não podia deixar o tesão passar. Desvirei-a e levei minha rola de volta para o rosto dela. Dei um tapinha de leve no rosto e ela abocanhou de novo.
Enquanto ela chupava peguei um preservativo na mochila. Ela tentou dizer que não precisava e eu passei a foder com força a boca dela.
Quando parei ela tinha a face mais babada ainda. Mandei ela ficar de joelhos no sofá, de costas pra mim. Ela obedeceu com dificuldade por estar algemada. Eu empurrei com cuidado, encostando o rosto dela no encosto do sofá e virei a mini saia pra cima, expondo o cu e a buceta para penetração. Era uma bundinha linda. Pincelei a rola na bucetinha e encostei ela na entradinha do cu. Ela suspirou com a expectativa do que ia acontecer. Desci a rola para a bucetinha e empurrei, fazendo ela se esticar de prazer. Não fiz de maneira brusca, mas constante até chegar no fundo. Imediatamente puxei de volta até sair quase totalmente e empurrei de novo.
A rola encontrava resistência pra entrar, se arrastando nas paredes da vulva. A putinha tinha uma buceta gostosa e urrava de satisfação quando eu empurrava a rola.
-Você tá me arregaçando! Arregaça mais! Bate na sua vadia!
Peguei o chinelo dela que estava ao meu alcance e dei uma chinelada naquele traseiro marrom e gostoso. Ela gemeu alto. Aí me lembrei que aquela safada achava que tudo estava sendo gravado. A única alternativa que tinha sobrado é que ela pretendia me chantagear. Dei uma chinelada mais forte dessa vez.
-Me bate mais! - Ela gritou
E dei outra e outra, alternando a nádega que batia. Parei depois de umas 5 chineladas de cada lado, ela gritava e gemia e parecia tentar se soltar.
-Quer parar? - perguntei
-Continua seu puto! Continua!
Não gosto de bancar o sádico porque não sou sádico. Foder com um pouco mais de força a gente acaba fazendo na hora da empolgação. Mas dar tapões e humilhar a parceira não é minha praia. Mas posso representar um pouco se isso a faz feliz. Eu ainda não sabia se essa safada gostava mesmo de sexo bruto ou se fazia para ter imagens impactantes nas cenas que ela pensava estar gravando. Mas daria prazer a ela. E daria sofrimento também. O sofrimento no caso seria quando ela fosse tentar ver as filmagens... Por isso não dei mais chineladas e continuei socando, quase que mecanicamente num ritmo constante e compassado. Pensava em coisas aleatórias tentando ignorar a fricção da minha chapeleta naquelas carnes macias e quentes, tentando adiar o gozo. Depois de ficar um pouco em silêncio ela começou a gemer de novo, primeiro baixo e no compasso, mas foi elevando o gemido e empinando a bunda. Começou a fazer movimentos com os quadris como se ela estivesse penetrando uma parceira imaginária embaixo dela. Sem parar os movimentos, eu a puxei pelo cabelo e lhe beijei a boca. Ela retribui com volúpia. Minha outra mão acariciava lhe o grelo durante esse contorcionismo. A vadia era muito safada... Meu pau já estava encharcado com o muco que ela produzia. Ela fazia movimentos cada vez mais acentuados com o quadril, então deixei a rola cravada o mais fundo que podia e fiquei curtindo. A bunda dela, arreganhada, permitia que eu sentisse o cuzinho dela, quente, passando na minha pélvis, que mantenho sempre depilada.
Precisei pedir arrego para não gozar... A buceta estava cada vez mais encharcada e eu não resisto a um caldo de buceta, por isso a levantei no meu colo e foi surpreendentemente fácil. Ela era esbelta, e não era muito alta. ia sentá-la no encosto do sofá e me abaixar pra beber daquele caldinho, mas me lembrei de uma amiga que curtia sado masô que me disse que não curtia ver o dominante abaixo dela. Então eu a virei de ponta cabeça e comecei beber da fonte. Posição meio desajeitada pra mim, mas pra ela, de cabeça pra baixo, era pior, eu acho. Ela colocou meu pau na boca e desse jeito eu não ia conseguir segurar o gozo, por isso a movi pra longe dele. Chupando a bucetinha eu a apoiei no sofá, em posição "coqueirinho" enquanto chupava. Ela curtia e se desesperava por estar algemada pois parecia querer retribuir e não podia. Degustei e me fartei da buceta enquanto ela gemia alto e fazia secreção escorrer pelo meu queixo. Senti que ela gozou forte mais de uma vez. Meu pau estava duríssimo de expectativa, mas eu tinha que tomar cuidado. Não tenho mais 20 anos. Preciso usar de sabedoria porque a recarga não é mais instantânea como era no passado. Tinha que retardar ao máximo a ejaculação. Eu a levantei de novo e a coloquei de quatro no sofá, dei uns tapinhas bem de leve na pepeca encharcada e a segurei pelos quadris. Minha rola achou fácil o caminho de entrada e entrei firme Clara adentro. Ela se esticou e tentou soltar a mão das algemas, mas estava indefesa. Soltou um longo gemido de prazer enquanto eu entrava. Cheguei no fundo e comecei sair, fazendo ela uivar de novo. Que bucetinha gostosa! Me apertava por inteiro! Ela se contorcia e gemia gostoso!
-IIIISSSO! Ahhhh! Que gostoso! Esquenta minha bunda, senhor Jota! Me Bate de novo!
Dei mais um tapa na nádega, e outro, e outro... tanto que a nádega ficou vermelha e minha mão também. A safada parecia gostar mesmo de apanhar ou ela era uma excelente atriz. Estava me levando as alturas e eu não consegui mais pensar em coisa aleatórias para retardar o gozo. Nem sei como estava aguentando tanto tempo sem gozar. Acho que era a tensão por saber que ela tinha instalado uma câmera no recinto. O que ela pretendia? Me chantagear, só podia ser isso. Será que ia ameaçar mostrar pra minha mulher? Ou ela pedia sexo selvagem para alegar estupro e me extorquir? Esse pensamento me fez ficar com raiva e dei várias chineladas fortes na bunda dela. Que puta safada! Se oferecer pra um senhor pacato e inocente como eu e chantageá-lo depois! Tirei o pau da buceta dela e o coloquei na entradinha do cu.
- Não! no meu cuzinho não Seu Jota! Por favor! - Não sei se ela estava falando sério, representando pra sair na gravação ou para me fazer ficar mais excitado. Enfiei a cabecinha e ela deu um gemido de boca fechada. O cuzinho era apertadinho, mas era nítido que fazia parte do arsenal de prazer que ela usava com os homens. Empurrei mais um pouco e ela gritou alto. Continuei empurrando e o grito se tornou um rosnado cada vez mais grave enquanto ela esticava o pescoço e tentava se soltar das algemas, mas em nenhum momento ela afastou o traseiro de mim, sinal que estava gostando de ser enrabada. Empurrei sem dó o meu caralho que escorregou macio e foi lá no fundo, fazendo ela dar um grito, dessa vez, finalmente, de dor. Tirei e coloquei de novo e comecei entrar e sair.
-Tá gostando, putinha?
-Sim senhor. Obrigado senhor!
-Obrigado porque, putinha?
-Por me enrabar, senhor! Me machuca que eu mereço!
E eu fodi! Ah que delicia sentir o saco balançando ao vento, batendo numa bucetinha úmida enquanto a rola se farta num cuzinho e faz a dona dele gemer feito uma gata no cio. Ela começou gritar tão alto que tive medo que meus vizinhos ouvissem, um evidente exagero pois meu vizinho mais próximo está a uns 500 metros de distância. Peguei a bolinha-mordaça e rasguei a embalagem.
-Não senhor! Não me amordaça! Eu fico quietinha! Vou ser sua menina comportada!
Coloquei a bolinha, já que era pra eu ser mau, que parecesse mau.
Ela continuou gritando e se contorcendo, mas agora o som que saia era abafado e consequentemente baixo. Eu continuava fodendo sem parar e o gozo não vinha. Estava demorando tanto que tive medo de brochar, mas então começou chegar aquele formigamento, subindo pelas pernas, amolecendo-as e chegando as bolas. Tirei minha rola do cu e arranquei a camisinha, e a virei, deixando-a sentada no sofá. Tirei a bolinha da boca dela e não precisei mandar. Ela caiu de boca na mesma hora.
-Se sujar o chão vai ter que limpar! - Avisei
Soltei as algemas e ela agarrou a rola como um afogado que segura numa bóia salva vidas. Quando comecei gemer alto ela apontou pro próprio rosto e punhetou até receber os jatos na cara.
Aquilo era insano! Eu estava temporariamente saciado.
Tínhamos o dia inteiro, então eu a carreguei para o banheiro e nos banhamos com muita sacanagem. Ela continuou com a mesma empolgação longe da câmera, então ela estava gostando sim do meu pau velho de guerra, cheio das cicatrizes sofridas através dos tempos, mas que prosseguia firme. Quando saímos do banho meu pau já estava incrivelmente duro de novo. Eu a deitei no tapete da sala, de bruços, Fiquei de cócoras por cima dela e encaixei minha rola em sua bunda, indo rapidamente ao fundo e já comecei a socar. O cu já estava dilatado e ela só abria as nádegas e tentava manter o bumbum empinado, facilitando meu trabalho. Soquei forte embalado pelos gritos dela e só lembrei que estava sem camisinha quando esporrei forte lá no fundo e ouvi ela dizer “que delicia sentir seu leitinho quente dentro de mim, sr Jota”.
Ela passou aquele dia andando nua pela casa. Eu tinha uma vídeo-conferência e vesti uma camisa. Só a camisa, continuando pelado da cintura pra baixo. Quando ela notou que eu estava participando de uma reunião veio por baixo da mesa e começou chupar meu pau. Uma delícia, que me obrigou a desligar a câmera porque não conseguia manter meu rosto impassível. Aleguei na reunião que o sinal de internet estava ruim. Quando a reunião acabou eu me afastei um pouco empurrando a cadeira de rodinhas na qual estava sentado e segurei a cabeça dela mantendo minha rola funda em sua boca e enchi sua boquinha com meu leite quente. Ela sorriu e se lambuzou deixando escorrer um pouco quando a soltei. Quando ela foi se limpar, dei uma olhada no celular dela e vi que ele já estava desligado sem bateria. Removi o imã que tinha deixado o dia inteiro cobrindo a objetiva da câmera e quando ela voltou, dei uma oportunidade para ela recolher o celular, deixando à a sós na biblioteca enquanto eu ia ao banheiro.
Foi um dia de muita sacanagem, como eu não tinha a muito tempo. No fim do dia eu a levei até a cidade, no terminal de ônibus e nos despedimos.
Na semana seguinte, foi a Dona Francisca que veio trabalhar e quando tive a oportunidade perguntei pela Clara.
-Ah, Senhor Jota... Preocupada com aquela menina, viu...
-Porque Dona Francisca?
-Ela tá com um namorado que é uma tranqueeeira! Não trabalha, não estuda, só sabe batucar... Diz que é compositor, mas nem sabe escrever direito...
Esperei pra ver se ela ia continuar falando, mas ela não falou, então perguntei:
-Ele não é evangélico?
-Como o senhor sabe? Não! Não é ele! O evangélico ela deixou faz tempo pra ficar com esse traaaste – ela fez uma careta de escarro quando falou “traste” – O Miltinho era um bom partido. Menino estudioso, certinho, igual a Clara.
Concordei meneando a cabeça e ela prosseguiu.
-Semana passada, quando ela voltou daqui ela chegou toda feliz em casa. Perguntei porque tanta felicidade e ela disse que tinha entendido direitinho umas coisas que o senhor mostrou pra ela, que ela não estava sabendo fazer e precisava pra faculdade.
Sorri com a satisfação dos mestres que conseguem passar o conteúdo aos discípulos.
-Aí ficou brava porque procurou o carregador do celular e não achou... Pediu meu celular pra ligar pros amigos da faculdade... Disse que precisava passar os exercícios que o senhor tinha explicado. Pegou o telefone e foi pro quarto. Achei estranho e, Deus me perdoe, mas me preocupo com minha filha, fui ouvir atrás da porta... Ligou foi pro vagabundo do namorado.... Falou que já tinha feito, pediu pra ele vir correndo e comprar um carregador porque o dela tinha sumido e a bateria acabou.
Dona Francisca continuou:
- O vagabundo chegou todo sorridente e até me cumprimentou, coisa que nunca faz. Abraçou ela, jogou ela pro alto e entraram pro quarto. Não demorou nem um minuto e começaram brigar feio... Nunca tinha visto ele tão bravo.... Gritava “Não acredito que você não ligou” e “Como é que eu fico agora?”, “tá pensando que gosto de ser corno” e coisas assim.... Não entendi o que houve, ligar pra quem? E dizer que minha filha põe chifre nele? Bem que ele merecia! Minha filha gritava que tinha sido ideia dele e que ia fazer de novo, que ia dar certo, mas ele berrava que não, perguntava se ela tinha gostado, que a cabeça dele não era televisão...
-Olha seu Jota, não entendi naaada! Passei a semana tentando encaixar tudo e não consegui.
-Realmente não faz sentido nenhum, dona Francisca!