2a. parte do conto O submisso de Thaís. Quem não leu a primeira parte, leia para fazer mais sentido. Espero que gostem. :)
Sai de sua casa confuso. Confuso, mas feliz. Já havia fantasiado em meus momentos íntimos cenas como aquela, mas vivenciá-las, sentir o cheiro, o calor, era completamente diferente. Aquilo era vida real e não queria perder essa oportunidade. Dar o controle das minhas punhetas para outra pessoa parecia extremo, mas talvez negar o pedido fosse o fim de nossa relação, que apesar de curta, foi intensa.
As meias que havia recolhido nos tênis de Thais faziam volume em meu bolso direito, no bolso esquerdo meu celular vibrava. Eram mensagens de Thais. Será que havia esquecido algo em sua casa?
“Oii… quando chegar me avisa…”
“Acabei de chegar… precisa de algo?” respondi.
“Na verdade gostaria de dizer que gostei da sua dedicação hoje… estou até mais relaxada…”
“Fico feliz… nem vi o tempo passar.” tentei mostrar que também havia ficado feliz em obedecê-la.
“Kkkkk percebi… já cheirou as meias?”
“Na verdade não, acabei de entrar em casa. Vou para o meu quarto agora.”
“Vai… só gostaria de pedir uma coisa, posso?”
“Claro!” respondi.
“Sei que vai ser difícil controlar, mas gostaria que não se masturbasse hoje a noite, sera que consegue?”
Engoli seco. O caminho de volta para casa todo revivia as cenas vivenciadas e meu pau permaneceu duro cada segundo. Mal podia esperar para chegar em casa para me aliviar. Não estava preparado para tal pedido.
“Foi pego desprevenido com esse pedido? Por isso a demora pra responder?”
“Para ser sincero sim. Não esperava por essa, mas sim, se prefere assim não irei me masturbar” - respondi.
“Muito bem! Fico feliz!! O cheiro está bom?”
“Sim, está ótimo”
E estava realmente. Era uma mistura de chulé com creme que dava vida a um objeto de desejo que jamais pensei ter em mão.
“O cheiro do seu creme se mistura com o do seu pé. Nunca pensei que fosse gostar tanto disso.”
“Kkkkkkkkk adoro as descrições… esse meu tênis deixa um chulé um pouco mais forte… passo o creme para tentar diminuir… o que você acha de eu não passar creme amanha pra você sentir um cheiro mais forte?”
Esse tipo de provocação me excitava. Estava duro, com as meias dela em meu nariz e sem poder me aliviar, pois não tinha autorização.
“Eu adoraria Thaís…”
“Está feito, amanhã sem creme pra você sentir o cheiro dos meus pézinhos… agora se controle… sei que está duro e excitado… mas se controle, senão fica sem os pézinhos que tanto gosta, ok?”
“Claro… claro… nem pensei em desobedecer…”
“Muito bem, agora vou dormir que amanhã temos um longo dia…. Boa sorte pra dormir ai viu? Kkkk provavelmente será dificil… banho gelado ajuda…”
“Vou precisar… obrigado por tudo… se precisar de algo pode mandar mensagem a qualquer hora, ok?”
“Eu sei… kkkk não esquece de levar minha meia heim… até amanha escravinho…”
Escravinho. Ela acabou de me chamar de escravinho. O que devo fazer? Brigar? De forma alguma, meu estado de excitação não permitia falar um A para aquela que, sem duvidas, estava no controle.
“Até amanhã, Rainha.”
“Kkkkkkk gostei da iniciativa… um presente pela iniciativa” A mensagem veio acompanhada de uma foto de seus pés, lindos, nada havia mudado da hora que os massagiei. Unhas pretas. A novidade era um anel perfeitamente posicionado no segundo dedo do pé direito.
“Adorei o anel…”
“Sabia que ia reparar escravinho... bom, agora vou… boa noite e se comporte.”
Enviei um emoticon sorrindo e assim iniciou uma longa noite, onde cheirei cada centímetro daquela meia enquanto analisava aquela foto. Meu estado de excitação não me permitiu dormir, apenas esperar a hora de levantar para reencontrar aquela que dominava meus desejos.