Você vai ceder

Um conto erótico de La Femme
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1917 palavras
Data: 07/05/2020 22:58:32

Vai boneca, assume que você também sente.

Apenas o olhei, me negava a demonstrar qualquer tipo de emoção. Não daria a ele essa satisfação. Já me sentia burra o bastante. Como pude terminar nessa situação. Bem na verdade eu sei... disse "não" ao ser mais mimado do universo. Ele simplesmente não poderia aceitar um não como resposta. Tinha que criar uma situação totalmente absurda. João, nosso diretor, mandou um e-mail para a equipe, solicitando que fizéssemos o fechamento do projeto em sua residência na serra e justificou que estava com problemas com a empreiteira. Bem, não levanta suspeitas quando o sujeito ouviu um não e chamou a equipe toda. Pediu para todos irem com roupas a vontade e até levarem trajes de banho pois seria para o fim de semana.

Como já era sexta a tarde, fui pra casa arrumar algumas roupas, pegar o note, e tudo mais.

No dia seguinte saí de manhã e quando cheguei os colegas já estavam lá tomando café e rindo. Cumprimentei todos e me juntei.

No meio da manhã estávamos em uma discussão quando o celular de Carlos tocou, a esposa pedindo que voltasse. João prontamente o mandou ir, o que até me admirou já que ele é um mimado egocêntrico. Humberto, tinha uma consulta e também saiu. Ficamos João, o Andrade e eu.

A empresa que estava causando problemas chegou e João se ausentou pra ir tratar com eles.

Então aproveitei pra bater papo com Andrade.

- Andrade, você não está bem, não é? Tomou alguma coisa?

- Juli, realmente não estou. Mantive febre a noite e me sinto como se tivesse sido atropelado.

- Então porque veio?

- Ah! Sabe como é... ia pegar super mal eu avisar em cima. Ainda mais que estamos fechando. Mas queria mesmo era estar deitado.

- Fala com o chefe. Não acho que ele se importará. Podemos fazer todos online. Eu te levo embora e a gente faz uma vídeo pra fechar.

- Será? Eu não acho que...

Ele não chegou a terminar porque João entrou.

- Desculpem. Por ora acho que não vão nos atrapalhar. Caramba, Andrade! Você está horrível. Vá embora! Chegando lá deita um pouco e depois entra na vídeo. Vou enviar o link no teams.

- Sério?

- Claro!

Sorri para ele e me levantei.

- Desculpa, Julia. Mas se você puder ficar eu agradeço. Com certeza terei que me ausentar outras vezes e toda vez que voltar vou ter que perguntar onde paramos. Vai atrasar o andamento. Se você não se importar e puder ficar...

- Bem, posso, mas...

- Ótimo! Obrigado. Vou avisar que será almoço pra dois apenas e já retorno. Andrade, avisa assim que estiver medicado, por favor!

Dizendo isso saiu.

Nós nos olhamos e rimos . Eu logo perguntei.

- Será que ele nos ouviu? RS

- Não faço ideia, mas estou feliz com o arranjo. Você vai ficar bem? Se quiser eu fico.

- Não! Imagina! Tenho certeza que posso seguir sozinha mais tarde. Vá tranquilo!

- Mesmo?

- Claro!

- Ok! Então vou indo.

Continuei analisando as planilhas e fazendo o relatório. João demorou a voltar, já estava até estranhando quando ele chegou com uma jarra com suco.

- Desculpe novamente.

- Não, estive tão concentrada.

- Obrigado. Bem eu trouxe suco. A cozinheira já terminou o almoço. Mas está cedo, não?

- Sim, mal passou o meio dia.

- Ok.

Ele me entregou um copo e foi se sentar quando o celular tocou. Ele pediu licença e saiu novamente.

Pensei comigo que seria impossível acabar se o egocêntrico nem conseguia parar quieto na sala. Peguei o copo e bebi o suco de uma vez. Não tinha um gosto muito bom, mas estava gelado.

Após um tempo ele voltou.

Me sentia um pouco zonza, mais como uma letargia.

- Tudo bem com você Julia?

- Sim. Estou um pouco zonza, mas deve ser por ficar tão fixada nisso.

Ele veio andando sem tirar os olhos de mim, direto pra cadeira em que eu estava. Colocou as mãos nos meus ombros e começou a descer em direção ao meu decote, tentei levantar os braços para impedir, mas eles estavam pesados. Ele desceu até apalpar meus seios e sussurrou no meu ouvido, enfim sós.

Imediatamente senti um frio na barriga.

Me virei para ele mas a tontura aumentou.

- Calma, calma. Logo logo passa, foi um relaxante pra ajudar na minha causa.

Me levantei sentindo as pernas estranhas e acabei por cair na mesa.

Ele juntou meus pulsos e amarrou firme com algo que poderia ser uma gravata. Me levantou e saiu me carregando. Atravessou uma sala e subiu as escadas até um quarto enorme com uma cama king onde me jogou.

- vamos boneca, assume que você sente o mesmo que eu.

Apenas olhei pra ele, não ia demonstrar qualquer reação. Já me sentia burra o suficiente por estar nessa situação.

- João, chega dessa brincadeira sem graça.

- Mas não é brincadeira, me deu muito trabalho manipular tudo até aqui. Fique tranquila, por mais que você não queira agora, vou te fazer gozar tantas vezes que no final você mesma vai implorar pra que eu te coma bem gostoso.

- Você não consegue aceitar que levou um não, não é mesmo?

- Não, não consigo. Ainda mais quando não paro de pensar em você um segundo. Imagino mil formas de te torturar até você gritar em gozo. Sei que as mulheres estão mais interessadas no que podem conseguir é exatamente por isso você me fascina.

Não que ele fosse feio. Mas era comum. Devia ter 1,80m, cabelos e olhos castanhos, uns 56 anos, corpo com tudo em cima, mas simplesmente não me chamava a atenção. Talvez por ser tão mimado. Sei lá.

O fato era que eu não poderia fazer muita coisa. Talvez se eu ficasse muda e deixasse ele fazer o que quisesse acabasse logo.

- Ok. Então acaba logo com isso. Você quer usar meu corpo? Use.

- Não boneca. Não tenho pressa. Temos todo o final de semana. Vou desfrutar de você todinha. Vou te comer de todas as formas possíveis e você vai gostar. Quem sabe eu estendo para a semana toda?

Eu disse que não ia dar o gosto, mas senti a bílis subir ao ouvir aquilo. Como muito esforço fingi que não ouvi e apenas me mantive deitada esperando a tontura passar para eu me concentrar em uma forma de sair dessa situação absurda.

Meu corpo estava tão pesado que mal conseguia me mexer, mas senti as mãos dele subindo pelas minhas coxas, entrando por baixo da minha saia até tocar minha calcinha. Ele acariciou minha bucetinha e em seguida tirou minhas saia. Depois subiu as mãos pelo meu abdômen acariciando cada centímetro. Rasgou minha blusa me deixando apenas com a calcinha e o sutiã pretos.

Como não me mexi, ele soltou meus pulsos me ajeitou na cama e me amarrou em X.

- Vou te deixar aí quietinha até o efeito passar por completo. Quero que sinta e também que saiba quem está te possuindo.

Dito isso ele abaixou um dos lados do sutiã, chupou um mamilo e saiu do quarto.

Se eu fosse sincera, diria que aquilo mexeu comigo, mas estava muito brava por ser violada daquela forma. Fixei um ponto no teto e esperei a tontura melhorar, sabendo que quando acabasse seria o pior momento. Ele ia me estuprar e eu não tinha como me defender.

Devo ter dormido porque acordei com uma língua passando na parte interna da minha coxa esquerda, reprimi um pulo de susto, mas o arrepio que subiu pela pele era inegável.

Essa mesma língua começou a deslizar por baixo da minha calcinha até tocar os lábios, estava difícil manter ob ritmo da respiração e ficar imóvel, eu ficava mentalizando propaganda de TV, mas quando ela ficou meu clitóris meu corpo inteiro estremeceu e embora não tenha feito um único ruído eu mais senti que ouvi a risada abafada de João, o que me deixou com mais raiva de mim ainda.

Dois dedos foram entrando e explorando minha abertura que já estava ficando molhada e a língua não dava trégua em seus movimentos circulares no meu clitóris.

Os dedos entravam e saiam lentamente e aquilo estava me matando. Eu não ia admitir isso alto, mas ele sabia bem o que estava fazendo.

De repente tudo parou e senti as mãos subindo pela minha barriga, demorando nas minhas costelas e roçando bem de leve meus seios, mas isso também parou .

Então escutei o zíper da calça dele se abrindo, mas mantive os olhos fechados. Seu pênis deslizou pelo meu clitóris massageando, até encontrar seu caminho. Tudo enervantemente lento.

Dedos voltaram aos movimentos circulares no meu clitóris e eu achei que ia explodir em um orgasmo quando ele parou tudo de novo. Quase gritei de frustração, mas lembrei a tempo que não ia me mexer.

Dei um pulo quando a língua dele deslizou pelo meu rosto traçando um caminho até minha orelha e sussurrou:

- Vai boneca, você está gostando. Aproveita tudo que eu posso oferecer. Tenho certeza que tem um gozo incrível querendo sair em um grito de satisfação dessa boca sensual que você tem.

Engoli em seco e respondi.

- Me deixa sem paz.

Mas a minha voz saiu meio estrangulada.

Ele riu e nem se intimidou. Passou a língua nos meus lábios e depois juntou seus lábios ao meu inferior eu virei o rosto e imediatamente uma mão firme segurou meu maxilar e juntou novamente os lábios. O aperto era dolorido mas o roçar era suave contrastando com o castigo.

Em uma linha de beijos ele desceu pela minha garganta enquanto espalmava as mãos nos meus seios e os apertava. Um tapa ardido acertou meio seio direito e em seguida a boca dele o sorveu dando alívio imediato e um tesão absurdo.

A boca continuou trilhando o caminho pela minha barriga enquanto as mãos acariciavam minhas coxas e vez ou outra tocavam meu clitóris.

Fato era que eu ia morrer a qualquer momento. Se ele não me penetrasse fundo logo eu realmente iria gritar.

Então senti seu membro forçando a minha entrada, mas não penetrava. Ficava ali esfregando até encostar no clitóris e voltando. Eu não podia mais aguentar. Tentei. Com todas as forças, mas era insuportável.

Me contorci.

João deitou sobre mim encostando sei tórax em meus seios super sensíveis e novamente sussurrou.

- Vou dar o que quer se prometer conversar comigo sobre nós depois. Não vou te fazer implorar agora. Após todos esses quase tenho certeza que vai gostar. Precisa apenas fazer que sim.

Seu membro continuava me torturando. E eu nem mesmo pensei. Apenas assenti.

Ele penetrou fundo em uma única investida, me preenchendo totalmente. Seus lábios encontraram os meus em um beijo profundo e cheio de volúpia.

Ele estocou firme e forte e quando viu que eu ia explodir ele começou um movimento frenético de vai e vem.

Literalmente vi estrelas e admito que foi o melhor orgasmo da minha vida. Ele ainda estocou mais algumas vezes até se derramar em mim.

Seu corpo desabou sobre o meu, sua respiração tão acelerada quanto a minha em meus ouvidos. Ficamos assim por alguns momentos e ele rolou para não me esmagar.

Deitou ao meu lado e distribuiu beijos

- Você é ainda mais linda do que eu imaginava. Além de ter um fogo incrível. Não vou cobrar a promessa agora. Vou te deixar pensar e descansar. Volto mais tarde.

Ele se levantou foi ao banheiro e voltou com uma toalha úmida com a qual me limpou. Me deu um beijo e saiu me deixando amarrada na cama e totalmente satisfeita.

Se gostou deixa uma mensagem para o conto seguir pelos dias seguintes.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 12 estrelas.
Incentive La Femme a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Obrigada Erika Biel!!! Fico feliz que tenha gostado!!!! Espero que goste da continuação.

0 0
Foto de perfil genérica

Obrigada, Bia!

Fico feliz que tenha gostado.

E espero que também goste da continuação.

0 0
Este comentário não está disponível