— Leonardo, é o seguinte, vou lhe dar duas opções, ou você aceita ser o escravo da Sabrina ou iremos espalhar seu vídeo para todas as pessoas que conseguirmos.
— Tudo bem, eu aceito ser o escravo da Senhora Sabrina.
Estava decretado, eu estava agora nas mãos de Sabrina. Não me restava outra coisa se não me dedicar a todas as suas vontades. Minha mente estava dominada pelo medo daquele vídeo se espalhar por toda Mirage. Minhas ações estavam controladas por Sabrina e Roberta. E meu desejo era um só, contemplar e adorar os seus pés. Sabrina me dominou por completo, minha vida já pertencia a ela.
— Eu não vou aceitar mais nenhuma mentira sua. Fui clara? Ordenou Sabrina.
— Sim senhora Sabrina
— Me responde uma coisa, o que você estava fazendo com minhas meias no banheiro? Não é possível que você estava se masturbando cheirando meu chulé?
Fiquei envergonhado pela a forma direta que Sabrina falou aquilo. Mesmo já tendo sido flagrado. Esses meus desejos eram íntimos ainda e me traziam certa vergonha, mas não poderia mais cometer o erro de mentir. De joelhos e com a cabeça baixa eu confessei:
— Sim, eu levei as suas meias para o banheiro para poder me masturbar cheirando elas.
Sabrina se contorceu de tanto rir depois que eu falei isso, na sequência me deu vários tapas no rosto enquanto dizia:
— Não acredito, você é um tarado!
Permanecia de cabeça baixa, não conseguia olhar pra ela. Sabrina abriu um arquivo do word no seu notebook, nele havia um texto:
“A partir de hoje, eu, Leonardo Mariano, aceito por livre espontânea vontade à condição de escravo da senhora Sabrina Laritas. Pelo tempo que assim ela determinar. Á ela terei o máximo respeito e obediência. Aceito ser punido, e ser adestrado da forma que ela achar necessário, tenho consciência de que só assim posso me tornar um ser útil. A partir desse momento a senhora Sabrina Laritas, será minha dona. E, eu Leonardo Mariano passo a ser propriedade dela”.
— Leia esse texto em voz alta e devagar, anda!
Li o texto em voz alta com atenção para não gaguejar e desagradar a senhora Sabrina. Assim que terminei, Sabrina riu, e comentou com Roberta:
— Eu disse que eu ia conseguir.
Sabrina conectou seu mp3 no notebook. Abriu-se uma janela com algumas pastas, ela clicou em uma dessas pastas e lá estava, um arquivo de áudio. Aquele arquivo era a gravação que Sabrina acabará de fazer. Toda a nossa conversa estava lá. Pronto, já havia um vídeo e agora um áudio. Mas àquela altura aquilo já não fazia tanta diferença. Não mudaria minha condição de escravo. Sabrina me obrigou a ouvir todo o áudio. Eu me confessando, os barulhos dos tapas depois eu recitando o texto que ela me obrigou, tudo. Eu ouvia atentamente, olhando para o notebook assim como Sabrina me orientou, enquanto elas ajeitavam as últimas coisas para ir embora. Colocaram tudo em suas bolsas, Rose saiu na frente porque pegava um caminho diferente das irmãs. Roberta saiu em direção ao seu Corolla, Sabrina veio até meu lado, eu que ainda estava com os olhos no notebook ouvindo o final da minha degradação. Sabrina fez questão de esperar eu terminar pra mandar eu desligar seu notebook, fechar e lhe entregar, ela o guardou em sua mochila e foi embora junto com irmã.
Elas se foram, por hora minha humilhação havia acabado. Tranquei a porta de aço. Tomei uma ducha rápida. Estendi o meu colchão, e tratei de homenagear os pés da Sabrina em meus pensamentos. Peguei no sono.
—————
Mirage, 16 de Março de 2006
Quinta-Feira
Acordei por volta das seis e meia, levantei, guardei meu colchão, lavei o rosto. Fui tratar de cumprir minhas tarefas diárias, comecei a limpar, em pouco mais de uma hora, já estava quase tudo pronto, só faltava passar o pano no chão e fazer o café. O telefone toca, era a minha dona:
— Lixo, daqui a vinte minutos estarei aí, abra a porta de aço pra mim.
Sem deixar eu responder ela desligou. Vinte minutos dava para eu pelo ou menos começar a limpar o chão. Mas resolvi esperar Sabrina chegar, ainda havia tempo. Ergui a porta de aço, estava um dia bonito e ensolarado em Mirage e eu ansioso pela chegada da Minha Dona, á esperava andando pra lá e pra cá. Até que o Corolla estacionou. Sabrina vinha sozinha pilotando o carro da Irmã. Assim que o carro estacionou eu parei de andar igual idiota pela a lanchonete e me posicionei perto da porta em pé. Sabrina saiu do carro, estava linda, usava uma regata preta que valorizava seus peitos, calça jeans clara e nos pés uma sapatilha lilás. Sabrina caminhou até a mim, se aproximou e apontando o dedo indicador para o chão falou:
— Ajoelha!
No mesmo instante eu me ajoelhei diante dela, e ela continuou:
— Na minha presença você deve ficar de joelhos, você só vai ficar em pé quando for necessário, quando estiver fazendo algo útil. Fora esses momentos, quero você de joelhos, entendeu?
— Sim senhora.
— E quero você de cabeça baixa olhando para o chão. Só olhe para mim quando me ouvir estralar os dedos.
Sabrina estalou os dedos para me ajudar a entender.
— Sim senhora Sabrina.
— Já terminou de limpar a lanchonete? Tô vendo esse chão sujo.
— Ainda vou limpar o chão, senhora. Só me falta limpar o chão e fazer o café.
— Então vá fazer o café, anda. Depois que fizer me traga uma xícara, já sabe, né, duas colheres de açúcar.
— Sim senhora.
Terminei de fazer o café e lhe entreguei a xícara. E me coloquei de joelhos na frente dela.
— Vai no estoque pegue um balde com água e limpol e um pano. Hoje vou te ensinar como você deve limpar o chão corretamente. Me levantei e fui ao estoque. Peguei o balde enchi de água misturei com um pouco de limpol, enrolei o pano em um rodo, voltei até a Sabrina. Antes que eu pudesse ajoelhar fui surpreendido com um tapa no rosto:
— Eu mandei você trazer o rodo?
— Não senhora Sabrina. Respondi de cabeça baixa.
— Deixe o balde e o pano e leve o rodo de volta pro estoque, seu merda, e volte de quatro.
Tirei o pano do rodo, deixei do lado do balde, e levei o rodo de volta ao estoque. Assim que deixei o rodo, me coloquei de quatro e voltei para Sabrina.
— Muito bem, como disse, você só deve ficar em pé se for necessário, e você não precisa ficar em pé para limpar o chão. É fácil, pode começar, anda, umedeça o pano no balde e limpe piso por piso, vai!
————
Eu umedeci o pano e comecei a limpar, de quatro, piso por piso, quadradinho por quadradinho. Não era fácil, era bem mais demorado e cansativo. Depois do décimo piso meu braço já doía, meus joelhos doíam mais ainda, mas continuei, faltava muito. Sabrina tinha razão, por estar de quatro, ficava mais próximo do chão, assim poderia enxergar qualquer mínima sujeira e limpar, o trabalho ficava realmente melhor. Por cansaço, me descuidava algumas vezes, e deixava passar uma ou outra sujeirinha, mas Sabrina estava lá, com o seu pé calçado naquela sapatilha lilás, apontando aonde eu deveria limpar. Ficava louco de tesão com isso, era como um cãozinho de Sabrina. Ela apontava com o pé, jogava meu biscoitinho, e eu o cachorrinho limpava o piso com cada vez mais dedicação.
Enfim, faltava pouco para terminar de limpar o chão e já estava quase na hora de abrir a lanchonete. Rose e as meninas estavam pra chegar, não queria que me vissem, daquele jeito, limpando o chão, de quatro. Tentei acelerar para terminar de limpar, mas ora, de que adiantava? Havia esquecido o que aconteceu no dia anterior? Rose estava lá. Àquela altura Raissa e Vitória já deviam saber o que aconteceu. Primeiro foi Vitória que chegou, deu um discreto bom dia a Sabrina, como não estava de uniforme foi ao banheiro se aprontar. Faltavam mais três pisos pra terminar, quando Rose chegou junto com Raissa. Elas olharam para mim, e rose comentou para Raissa:
— Olha isso!
As duas riram, cumprimentaram a Sabrina, Rose foi em direção ao escritório, Raissa se sentou na primeira mesa perto da porta.
————
Enfim, terminei, fiquei orgulhoso porque minha dona havia ficado contente, estalou os dedos permitindo que eu a olhasse, assim que olhei, acariciou minha cabeça e disse:
— Bom trabalho.
Foi a única atitude doce dela comigo. Sabrina saiu, e se sentou na outra cadeira da mesma mesa que estava Raissa. Ainda de quatro eu fui atrás dela, fiquei ao seu lado. Elas iniciaram uma conversa qualquer, como se eu não tivesse ali. Faltavam vinte para as dez, quando bruscamente, Raissa esticou uma de suas pernas deixando seu pé, mais próximo do meu rosto, e disse:
— Lambe a sola da minha sapatilha.
Parei, olhei para Sabrina, torcendo para que ela reprimisse a Raissa. Sabrina se levantou e mandou:
— É pra lamber, capacho, anda. Aproveite e deixe bem limpo. Vou ao banheiro me maquiar, quando voltar quero ver a sola da sapatilha da Raissa toda limpa. Entendeu?
Demorei uns dois segundos para responder, tomei um tapa de Sabrina.
— Entendeu?
— Sim senhora Sabrina.
Sabrina foi em direção ao banheiro, se maquiar. Raissa deu um chute de leve no meu rosto e disse:
— Lambe.
Raissa usava as sapatilhas de pano brancas do uniforme. Segurei os tornozelos de Raissa, e sem jeito, encostei minha língua na sola empoeirada daquela sapatilha, fiquei um pouco enojado. Lembrei que Sabrina havia dito que queria aquelas solas limpas. Tomei coragem e dei uma lambidona de baixo até a ponta. Fiz esse movimento mais algumas vezes, a poeira e a sujeira que ficou em minha boca me incomodou bastante. Tinha que continuar. Lambi mais um pouco até que a sola ficasse toda molhada, não havia mais sinal de sujeira, então tinha de partir pra outra, Raissa esticou a outra perna. Mas só consegui dar mais uma lambida, Sabrina já voltava, se aproximou de nós, e me perguntou:
— Limpou direitinho?
Eu parei de lamber as sapatilhas da Raissa. Sabrina estalou os dedos, eu olhei para o seu rosto.
— Põe a língua para fora deixa eu ver se você limpou mesmo. Mandou Sabrina
Pus minha língua para fora que estava preta de sujeira pra que ela visse.
— Olha a língua dele, Raissa. Disse Sabrina
— Mas ele não limpou direito não. Só limpou uma sapatilha. Olha! Respondeu Raissa.
Raissa deu uma risadinha e esticou os pés para mostrar à Sabrina, Sabrina cuidadosamente tirou a sapatilha que ainda estava suja e mandou:
— Anda Leonardo, põe a língua pra fora de novo e estica ela bem.
Fiz o que ela mandou. Ela cuspiu na sola da sapatilha e passou em minha língua com vontade, esfregou toda a parte de cima da sola em minha língua. Parou por um instante.
— Engoli a sujeira, anda!
Eu engoli a sujeira. Completamente enojado. Estiquei minha língua pra fora antes que ela mandasse. Ela cuspiu novamente na sola da sapatilha e esfregou a parte de baixo. Deixando minha língua ardendo. Meu maxilar também ficou dolorido pela pressão com as mãos que Sabrina fazia ao esfregar, só depois de ter certeza que o serviço estava completo, Sabrina me entregou as sapatilhas, e mandou eu calçar nos pés de Raissa. Eu assim, fiz. Pela primeira vez vi o pé da Raissa, não era muito bonito, tinha a curvatura bem acentuada, seus dedos eram curtinhos, suas unhas não estavam pintadas. Suas solas aparentavam estar ásperas. Raissa parecia não se importar muito com os seus pés. Sabrina ordenou que eu fosse lavar minha boca no banheiro. Lavei e aproveitei também para escovar meus dentes. Voltei e Sabrina disse:
— Vamos Leonardo, vou ao supermercado e você irá comigo, anda. 1
Continua...