Holly terminara o banho rápido e encontrou jogada no chão do banheiro algumas peças de roupa, ficou contente por não ter de sair dali nua para os braços do homem que lhe esperava, depois ficou rubra quando percebeu se tratar de uma lingerie. Dispunha de um sutiã pequeno para o tamanho de seus seios, meias longas pretas de renda fina e transparente com elástico em cima das coxas e uma calcinha também de um número menor que se cavou ao vesti-la. A calcinha e o sutiã eram vermelhas, enquanto se vestia ouvia o chamado apressado de Tyrone, procurou rapidamente algo no banheiro com o qual pudesse se defender, uma tesoura, uma navalha de barbear, se possuísse forças suficientes jogaria a privada ou a pia na cabeça dele, pensou em quebrar o espelho e usar os cacos como arma, todavia, além da maldição de sete anos de azar pelo ato, na certa ele ouviria o barulho e ela não teria tempo o suficiente para cravar-lhe o caco no peito.
Embora indecisa e pressionada, Holly sabia o que a esperava, ou pensava que sabia, por isso mesmo se demorava e era repreendida. Quando finalmente saiu estava tão vermelha que poderia se pensar que estava em uma sauna. Ele a olhou vagarosamente e para seu espanto estava sentado na poltrona do pai, já nu e com um pau enorme pendendo no meio das pernas. Ordenou que se arrumasse, pois a queria perfeita para sua primeira noite com ele. Holly ficou na frente do espelho, penteou os cabelos arrumando-os em uma espécie de coque, o penteado elegante lhe caía tão bem que parecia uma coroa de rainha, as madeixas, fixadas com um grampo de cabelo, esparramavam-se em ondas. Logo após fez os cílios, disfarçou as sombras criadas pelas lágrimas já vertidas, salpicou suas bochechas de blush rosa, na gaveta de joias, que a sua mãe deixara aí e nunca quis vir pegar, escolheu um conjunto de colar e brincos de pérolas belíssimos, deviam custar milhares de dólares, assentou-se lhe bem o brilho do branco perolado com seus olhos e pescoço, perfumou-se com uma fragrância de floral frutado, inspirado na flor de champaca e magnólia com notas de melão, pêssego, pera, lírio do vale, frésia, jasmim, rosa, orquídea, almíscar e cedro com um toque de flor de laranjeira, claro que nenhuma pessoal normal, muito menos alguém com pressa de sexo, notaria tais sutilezas, se Holly sabia delas é porque adorava o perfume da mãe, um francês de nome J'adore, e também por ter um olfato apuradíssimo, gabava-se de destrinchar qualquer receita só de analisar os vapores que exalavam. Escolheu um tom de batom de cor vermelha bem viva, o que aliás não era uma escolha posto ser a única cor que havia.
— Sim, esse é o tom certo! Vermelho brilhante! O tipo que eu gosto arredondando-se no meu pau! Agora calce os sapatos que encontrei no armário. Tamanho 38, certo? São seus ou de sua mãe? Ou eles pertencem a uma das vadias do seu pai?
— Eles não são meus! Eu não gosto de saltos!
— Uma pena para você, porque gosto das minhas putas de salto enquanto eu as balanço!
Envergonhada, Holly pegou os tais sapatos e sentou-se num banquinho acolchoado para calçá-los. O sapato tinha um salto de 10 cm, sem meia pata, o calçado inclinava vertiginosamente, aumentando a curvatura do arco interno do pé num ângulo de pouco menos que 60 graus, ela notou esse desconforto logo que os pôs, era de um número ligeiramente menor que o seu, apertando-lhe ao prender as fivelinhas no seu tornozelo, a cor era vinho verniz. Primeiramente, Holly não usava estes tipos de sapatos porque já era uma mulher alta, julgava tornar-se vulgar e chamar muita atenção indesejada, só as usou uma única vez, para ir ao baile de formatura, isto porque a ocasião pedia e ainda assim sentiu-se uma girafa perto das amigas. Além do mais, lera os malefícios que advinha do uso prolongado de certos saltos que acabavam com a coluna das mulheres, tudo em nome de um padrão de beleza imposto socialmente por homens com um capricho irascível de vê-las mais empinadas, com o bumbum protuberante, como se apontassem-se em seta. Sentia na pele o que só conhecia em teoria, usando-os estava constantemente na ponta dos pés, seu peso, naturalmente bem distribuído enquanto em superfície plana, transferia a pressão da pisada para o antepé, o que momentaneamente só atrapalhou seu senso de equilíbrio e com o passar do tempo de uso provocaria calos e dor.
Todavia, de uso deles, viu-se pronta e sexy ao se levantar e mirar o espelho, quase não reconhecia a mulher que estava ali. Holly namorou por pouco tempo com um rapaz que Brooke lhe apresentara, ele se chamava William, era bem bonito, branco de olho azul, cheirava a loção de licor, beijava muito bem e seu romance breve, apesar de intenso, havia a levado pra cama. Não conseguira negar a transa depois do baile, ela tinha um sonho de entrar virgem na igreja, casar de véu, com seu pai e mãe emocionados, com um rapaz lindo e gentil que a carregasse no colo na saída da cerimônia; com a insistência, devido também a certos toques estratégicos em seus pontos sensíveis, ela aceitou deitar-se na cama enfeitada de rosas, a principio iluminada a luz de velas, de remate apagas, a seu pedido, quando ele começou a despi-la, ainda que na penumbra fosse completamente visível seu tom de pele enrubescido. Ele foi tudo e também nada do que imaginou, apesar da gentileza e de atender todos os pedidos que fazia, Holly não sentiu muito prazer naquela noite e nem nas poucas subsequentes, terminara o relacionamento por falta de gozo, por ter se sentido pressionada a algo para qual não estava completamente preparada e por sentir-se ridícula em não ter ouvido o próprio instinto.
Agora estava em situação completamente adversa, percebia que não teria pedidos atendidos por Tyrone, temia o que estava vendo, ele era um homem já rodado, completamente calvo, com a idade de seus professores, e negro. Via o demônio dentro dos seus olhos, morando nas palavras que lhe eram dirigidas, das observações que fazia do seu corpo, como se destrinchasse uma peça de carne em muitos cortes com diversos nomes, seria a primeira vez que iria transar às claras, isto a enchia de constrangimento, aquela experiência era diferente e dilacerante em diversos aspectos, Holly era praticamente o oposto de todas as mulheres que Tyrone já havia tido contato, podia-se quase dizer que ela era uma flor de inocência.
— Oh sim. Você parece suculenta. Um prêmio de um milhão de dólares após 15 anos atrás das grades! Você mal tinha quatro anos quando seu pai nos colocou lá. O que você está esperando? Venha aqui e fique de joelhos. E comece a trabalhar no meu pau com essa sua boca sacana!
— Oh Deus não...
Holly clamou baixinho, mas não teve jeito, de arma em punho, ameaçava atirar caso não obedecesse, a tímida garota aproximou-se, ajoelhou-se diante dele e na falta de habilidade faltou-lhe também criatividade, literalmente não sabia o que fazer com um pau na mão. Impaciente Tyrone adivinhava que seu belo prêmio galgava por terras estranhas e enfeitiçado de sua beleza esfuziante perdoou a falta de trato, tomando pra si a nobre missão de tornar aquele mulherão uma puta de primeira classe.
— Comece a lamber minhas bolas, ok? Eu vou te dizer quando subir e lamber o pau. Tens que deixa-lo todo duro e úmido antes que eu enfie nos seus orifícios!
Ela debruçou-se sobre a virilha de Tyrone, punhetando com a mão esquerda, já que era canhota, a direita espalmava-se na coxa enquanto tomando coragem, sem tirar os doces olhos do rosto dele, adentrou em suas bolas. Aconteceu de quase recuar, o cheiro, que percebia de longe, intensificou-se, contrastando com o seu, que banhara-se e se perfumara toda e ele sequer havia se jogado uma água, Holly tentava não respirar aquilo, mas era impossível, ele fedia a urina seca, suor e bosta, era como como se não tivesse lavado em todos os 15 anos de cárcere, ela estava prestes a vomitar, reuniu toda força de vontade pra dominar seu asco e por a língua no saco escrotal, que pra sua sorte estava raspado.
Com as lambidas o cheiro transformou-se em gosto, seu paladar distinguia cada um, como supunha o olfato, ia classificando os abjetos sabores que compunham as bolas de Tyrone que observava sem demonstrar se estava ou não gostando das lambidas. Ao toque da língua, imprimiu-se lhe em sua memória quase fotográfica a sensação de rugosidade, era o mesmo efeito de se lamber ameixas secas, com a ligeira e significativa diferença de que está em sua boca estava cheia de espermatozoides esperando para cruzarem do saco até pra dentro do seu corpo.
Holly estava prestes a desmaiar, sentia crescer no peito o pânico que tinha em determinadas situações, fazia tempo que não sentia isso, o frio na espinha ao conhecer novas pessoas, apresentar um trabalho de classe, ir num encontro; ser assaltada, ser violentada, eram sensações completamente novas com as quais lidava, por mais que quisesse ficar sozinha e imediatamente escovar os dentes, acorria-lhe que fazia o oposto, lábios como os dela ainda não haviam experimentado o sabor de um membro másculo, só havia feito o básico, “papai e mamãe”, a “cavalgada” e achava que já era vulgar ter permitido que gozassem em sua costa e lá estava, a poucos segundos de meter um pau na boca virgem, queria reverter o tempo, para voltar ao momento em que decidira vir pra ilha, falar pra aquela Holly de dias atrás ficar bem longe do inferno que a mansão viria a se tornar, avisar seu pai de que o mal rondava a casa deles, levar-lhes à própria justiça à guisa dos crimes que então não seriam cometidos, tudo frivolidades que acabaram ao primeiro toque dos seus lábios na cabeça de um pênis. Ela sugou timidamente, afastando o asco para onde não pudesse fustiga-la, com a mão apertava o pau, na boca só estava a glande com a qual brincava de chupar, atestava a presença de grandes veias pulsantes, como se o pênis tivesse extensivamente treinado e criado aquelas fibras, de resto, aquilo era o máximo que conseguia, mais que isso era pedir demais para alguém de chupa pela primeira vez.
— Qual é o problema com vocês, vadias brancas de faculdade? São muito boas para levarem um pau preto até sua garganta? Chupe tudo para dentro! Eu quero ver minhas bolas saindo da sua boca! Puta inútil! Pare com isso e levante-se! Dê-me uma dança de colo!
— Slurp! Slurp!
Virou de costas pra ele, o que de certo modo era um alívio não olhar para sua cara malvada, as mãos apoiadas em suas coxas abertas, tentou imaginar qualquer música que gostasse de dançar, só lhe surgiam as músicas de academia, embora adorasse Rock Progressivo, sendo fã de carteirinha de Roger Waters. Focou em uma das suas músicas favoritas, “High Hopes” e era como se ouvisse os sinos ao longe, o triângulo, a guitarra, o piano, a bateria, a voz de David Gilmour entoando uma das mais magistrais canções que homem já fizera. De posse desta lembrança jogou a cabeça pra trás, curvou um pouco os joelhos rebolando para Tyrone que agarrou cada uma de suas nádegas, pressionando num ir e vir toda a extensão do seu pênis.
As pessoas costumam ter a falsa ideia que timidez está associada a covardia. Muito pelo contrário, as pessoas tímidas demonstram a vida toda mais coragem que as extrovertidas, é fácil quando o mundo sempre lhe sorri, quando todas as pessoas parecem verdadeiras e se vive cercado de alegria tão imaterial e perene que se vive feito parte do mecanismo que move a roda. Quando o mundo parece hostil, dominado de gente selvagem, quando assustam os sons mais abruptos, quando tudo fica embebido de insegurança a ponto de nos fazer chorar, é mais fácil ficar em casa, longe do caos social, dos que machucam com atos arquitetados ou involuntários, fechar-se na zona segura, cercada por livros, chá verde e de hortelã, escutando uma boa música, ensaiando até uns passos só pra si. Quase ninguém sabia dessa força de enfrentar a hostilidade, seja fictícia, seja realidade, que Holly guardava. Brooke sabia e tinha orgulho da mulher que a amiga se tornara, valente onde muitas em seu lugar haviam fracassado, sapiente, orgulhosa, podia-se cravar destemida na extensa lista de seus predicados.
— Sim... Sacuda essa bunda contra meu pau gordo.
De perto e por trás o pau de Tyrone parecia ainda maior, não tinha como não pensar em William com seu pau fino e curto que mal alcançara seu hímen, que insatisfatoriamente movimentava-se dentro dela incapaz de proporcionar-lhe o estímulo necessário ao clitóris, sequer fora chupada, Holly nem cogitava que misteriosos prazeres existiam nos recantos incólumes do sexo e em vista da descomunal massa de carne que se esfregava contra sua bunda recoberta ainda com a pequena calcinha verificou quão tosca fora seu ‘lance’ e que tinha sido ridícula ao se entregar a William, haveria de encontrar alguém melhor para suas necessidades femininas, embora nem cogitasse que algo do tamanho de Tyrone fosse ideal e saudável para si, na certa iria rasgá-la toda, caso penetrasse-a.
— Aposto que isso te excita, hein, vagabunda? Aposto que sua bunda está implorando para ser fodida pelo meu pau preto!
Posto que as duas mãos dele estavam agora lhe apertando as nádegas, onde colocara a arma com a qual matinha Holly refém? Olhou de canto, ele se detinha em alisá-la, nem percebeu a espreitadela que a encheu de esperança, a arma estava bem próxima, sob a bancada ao lado da poltrona. Inflando-se de oportunidade não titubeou, era a única chance, seu agora ou nunca.
— Merda!
— Filho da puta estúpido! Você é apenas um idiota, um merda, um puto de um sujo!
Com um golpe rápido e preciso Holly desvencilhou-se nas mãos em seu bumbum pegando a arma, toda raiva que sentia de Tyrone quase atropelam as palavras que vinham todas juntas e que, se não fosse sua incrível oratória, se perderiam insignificantes.
— É melhor você largar isso agora, vadia. Você não sabe com o que está brincando. Você pode se machucar brincando com brinquedos de adultos.
Apontava a arma para o peito dele segurando firme com as duas mãos, não obstante a falta de experiência no manejo com armas de fogo, pode-se errar até um tiro a queima-roupa na cabeça, por isso mirava o peito com sua imensa caixa torácica, era quase certeza de abatê-lo, só não o tinha feito ainda pela prudência de quem não premedita assassinato, Holly não era uma assassina, só precisava trancá-lo no quarto, correr para o telefone, contactar a guarda costeira que enviaria a força policial o mais breve possível, tudo dependia dela, salvar-se, salvar sua melhor amiga, salvar seu pai que com dois dias chegaria e seria morto por aqueles bandidos, nesta fatídica hora é o cada um por si, mataria se não restasse nenhuma outra escolha, deveria aproveitar que os comparsas não estavam na mansão.
— Vamos lá e me dê logo essa arma, seja uma boa vagabundinha e talvez eu perdoe essa sua insolência, mas precisa me entregar essa arma.
— Não se aproxime ou vou atirar em você, seu desgraçado! Me dê as chaves da porta se não quiser morrer! Você disse que seu pau nojento me deixou com tesão? Isso me deixou foi enjoada, como o resto de você, seu preto safado e nojento!
Ele avançou um passo em direção a Holly, mais um pouco e poderia alcança-la, temendo isso ela segurou com mais firmeza o gatilho da arma, logo iria provar se poderia matar um homem, estava decidindo se aguentaria viver com uma morte em sua consciência, malgrado fosse em legítima defesa, era uma pessoa bondosa, não admitia que fosse tão fácil matar alguém, ainda que se tratasse do seu estuprador.
— Vá em frente, vadia. O que você está esperando? Atire em mim! Está com medo de errar? Eu vou te dar uma chance, decida se quer ou não me matar.
— Mais um passo e atiro... eu falo sério! Não vou pensar duas vezes antes de matar um saco de merda como você! Hã?
CLIQUE!
Tyrone encostou a arma contra seu peito sem a tirar das mãos de Holly, não havendo outra escolha ela fechou os olhos e apertou o gatilho. Esperava um som estridente e sangue espirrando pra todo lado, ficou em choque quando a pistola fez um clique surdo sem disparar, apertou-a ainda duas vezes, certificando-se que não estava travada e que não se tratava de um tiro sustido e nada, Tyrone continuava de pé em sua frente encarando-a colérico.
— Você acha que eu seria estúpido o suficiente para deixar você pegar uma arma carregada, seu par de peitos sem cérebro?
THWACK!!
— NÃÃOOO!!!
Foi feita de idiota, por que não verificara a munição da arma antes de encher-se de si para ele? Com um tapa a arma voou de suas mãos, avançara sobre ela ensandecido, sem saber como agir entrou em pânico, sua única e miserável chance de sair dali quase intacta tinha ido ralo abaixo, daí em diante teria de enfrentar as terríveis consequências de sua escolha
— Primeiro você me chamou de nomes feios: idiota, bastardo, filho da puta, saco de merda... depois disse que te deixei enojada e logo após atirou em mim para me matar como se eu fosse um porco no abate! Você vai pagar por tudo isso, vadia. Vai carinhosamente pagar!
— AAAAIIIEEE... Meu cabelo! Você está me machucando!!!
Tyrone agarrou seu cabelo como uma rédea, fez de suas lindas mechas ruivas um laço não permitindo que se afastasse, gritava na sua cara a vingança que cobraria, seu rosto se contorcia atroz, Holly apavorada viu, claro e cristalino como água pura, que não era só uma ameaça vazia, quando apertou o gatilho assinara sua própria sentença, agora ele não seria mais um amante, seria um carrasco impiedoso. Tentou fugir, quanto mais pelejava pra se desvencilhar, mais ele estreitava o nó em seu cabelo, puxando o rosto de encontro ao seu, beijou-a em sufoco, desprevenida, abatida e derrotada, Holly nada pode contra aquele beijo forçado, a rala barba do bigode e cavanhaque arranhavam-na como lixa, a língua áspera percorria seu queixo, lábios, nariz e ora enrolava-se na sua própria língua, ora empapava-a de saliva.
— Agora... agora... minha putinha... Vamos fazer um trato ... Você me dá a melhor trepada da minha vida e eu esquecerei do castigo que você merece... Não transo com uma mulher há quinze anos! Vamos, pegue meu pau preto com suas mãos brancas e ágeis, hein? Pegue bem rápido, imagina que é uma arma de fogo da qual depende sua vida.
Lambia e beijava tão sincronamente que não se distinguia o que era lambida ou beijo. Holly aspirava as palavras da boca de Tyrone tão logo este as pronunciava, retomando a muito custo um pouco de si respondeu-lhe:
— Tire sua boca suja de cima de mim, seu monstro! Me deixe ir! Eu nunca vou ser sua!
— Vadia do caralho! Ainda mal-humorada? Eu vou te punir ensinar qual é a porra do seu lugar!
— AAAAA!!!
SMACK!
— UHHHHH!!!
Não foi a resposta mais inteligente a ser dada naquele momento, Holly, movida pelo desespero, não sabia mentir, falou-lhe do que instava em seu coração, verdade por verdade, não queria ser estuprada, não desejava que ele a possuísse, ainda estava furiosa com a morte da tia e jamais transaria com um facínora homicida. Exasperou-o, Tyrone teria o que queria, de uma forma ou outra, podia ser do jeito fácil, mas também poderia ser do jeito mais difícil, se mostrava mais transigente com ela do que normalmente era com outras garotas arrogantes e presunçosas, que se achavam o último biscoito do pote, que tripudiavam de homens como ele que viera das ruas e não tivera a sorte de nascer em berço de ouro, e por isso mesmo, nunca teriam chances com uma mulher do seu porte. Desfez-lhe a ilusão de superioridade arrancando seu sutiã, os belos seios saltaram, o movimento abrupto e a mão no cabelo faziam-na piar feito galinha, cansara-se daqueles gritos bobos, que só serviam para aumentar a volúpia, arremessando-lhe com uma única bofetada, tão forte que Holly já caiu desacordada na cama, sem antes ouvir as últimas palavras.
— Você queria que fosse difícil, não é? OK, você conseguiu! E muito mais do que pode imaginar, eu vou te mostrar como nós afros tratamos donzelas como você!
Holly eventualmente recuperara a consciência. No interlúdio em que ficou apagada Tyrone desceu até a garagem para pegar diversas coisas, tivera tempo de analisar os muitos instrumentos que haviam trago especialmente para aproveitar melhor o tempo com Holly, se por ventura tentou estender um algo de leveza no trato com a garota, foi simplesmente por um breve lampejo de humanidade inspirado pela beleza feminina, o que se mostrou extremamente irritante de seu ponto de vista e retirou da pouca consciência que tinha qualquer sombra sobre o porvir da garota.
Sem noção do tempo em que ficou acordada, Holly abriu os olhos sonolentamente, por um breve instante pareceu que despertava de um longo sono recheado de um pesadelo onde ela havia sido sequestrada na mansão do pai, junto da sua melhor amiga, Brooke Miller, por uma gangue de negros que, além de matarem sua querida tia Colleen, estavam na iminência de abusar sexualmente dela. Agora que acordava, neste momento em que a realidade, ainda não absorvida pelos sentidos em torpor, pregava uma infeliz peça, achou que ainda estava na república feminina da Universidade de Yale onde dividia quarto com outras duas garotas. Sentiu falta das cobertas, com a boca bem aberta, pensou que estava bocejando, foi somente ao tentar fechá-la é que percebeu que alguma coisa estava errada, seu bocejo, por mais involuntário, não deveria durar tanto, seus olhos então percorreram o quarto, não reconheceu os móveis, nem sua escrivaninha de estudos, a névoa foi se dissipando e a consciência retornando para o instante em que perdeu-se no tapa.
— Teve uma boa soneca, puta? Espero que sim, porque você terá momentos difíceis pelo resto da noite!
“Merda! Onde estou?” Ao som das palavras de Tyrone, a primeira de suas perguntas já se respondera, como que tocada pelo fogo, automaticamente quis fugir dali e não conseguiu mover-se, suas pernas doíam, não sabia o que tinha entre os dentes, parecia algo metálico impedia de fechar a mandíbula, a consequência disso era uma enorme dor na mandíbula, o que por sua vez indicava o demasiado tempo que estes músculos estavam paralisados naquela posição. Com uma vontade imensa de massagear o queixo, só então se deu conta de que estava com os seios desnudos, só de calcinha e meias longas, as pernas, por mais que se esforçasse, estavam imobilizadas, o tornozelo direito ao alto, amarrado no suporte do dossel que servia para por o mosquiteiro, já sua perna esquerda estava presa junto a coxa, de modo que seu calcanhar quase tocava sua bunda, as mãos algemadas pra trás, devido a perna pro alto a única posição que lhe cabia era deitada de lado, foi assim que avistou Tyrone, de pé, portando uma faca.
— Belas pernas... oh sim... todas brancas e sexy... hummmm... a pele é tão lisa... e elas parecem fortes o suficiente para abraçar um filho da puta bem apertado... Sabe o quê? Eu sou um fã de pernas, adoro brincar com as pernas de mulheres sexy (...)
Tyrone alisada, do tornozelo a coxa, por cima da meia, a perna erguida de Holly que em total pânico acompanhava a faca, cuja ponta acompanhava a mão que lhe alisava, rasgando o fino tecido, tocando sua pele num risco estridente e álgido.
— (...) Sim... todos os tipos de jogos... todos eles dolorosos... como bater nas pernas com uma bengala de bambu ou quebrando-as com um martelo... ou apenas mantendo-as fortemente amarrados como sua perna esquerda por semanas... Agora vamos ver mais de você... vamos ver o que você está escondendo aqui...
Eram duplas ameaças, ao mesmo tempo em que as palavras prometiam fantasmas de futuras torturas, Holly não podia ignorar a lâmina que percorria seu corpo. Ele debruçou-se no meio de suas pernas, ela se agitou tentando desvencilhar-se, enfiou a faca por dentro da calcinha, seu medo era tal que perfazia a iminência de ficar totalmente nua, Holly, que sempre tivera mãos carinhosas para despi-la através de beijos e carícias plenas, tinha uma faca enfiada entre a calcinha e a boceta, esticou-a ainda sem cortar, revelando seu íntimo sagrado.
— Mmmmmm! Uma boceta lisa e brilhante. Adorável... sem lábios sexuais à vista, apenas uma fenda limpa de um buraco de merda! Também cheira bem!
Sua boceta era mesmo de princesa, devido a depilação feita quase um ano atrás, ainda estava como uma menininha, quem olhasse, assim de aparência, poderia cair no engano de que ela fosse virgem, todo seu corpo retesava e se encolhia, orava a Deus que deixasse aquelas horas de sua vida se tratarem apenas de um sonho ruim.
— Eu cortaria seu clitóris agora como punição, mas isso estragaria metade da diversão. É melhor deixarmos isso para depois, hein?
Petrificou-se. Cortar seu clitóris? Já lera, revoltada, dessas práticas em tribos da África, tal monstruosidade privava as mulheres do prazer sexual tornando-as apenas objetos de satisfação masculina e úteros ambulantes. Qualquer coisa menos isso, desejava agora poder falar, dizer-lhe que sim, que ficaria com ele como quisesse, bastava desamarrá-la, ela se deitaria, beijá-lo-ia, cavalgá-lo-ia, faria de tudo para evitar a ameaça que próxima de si, já a julgava real, a lâmina passeava pelos lábios vaginais, se aproximando do seu ponto mais sensível, ela nem se atrevia a respirar tamanho pânico e apreensão.
— Vou começar sua merecida punição com isto: um remo de couro cravejado, prepare a carne de suas pernas sexy e bunda gostosa, isso vai doer! Vamos colocar o primeiro bem no seu clitóris! Uma braçada completa! Gosta disso?
AAAAAAAGH!!!!
Tyrone se postou atrás de Holly que não pode ver do que se tratava o objeto em questão, parecido com uma palmatória, o remo de couro tinha pontas esféricas e salientes de metal. Apesar de não ver, quando ele subiu na cama, pôde vislumbrar do que se tratava, o peso dele serviu até pra que o seu corpo afundasse e se abrisse um pouco mais. Sem qualquer misericórdia ele deferiu logo em seguida o golpe. Holly era nova na violência, nunca havia sido tratada deste modo horrível. Primeiramente porque só bárbaros desalmados ousariam tratar qualquer mulher daquele jeito, segundo que seu pai, superprotetor, se soubesse, era capaz de matar qualquer um que encostasse a mão na filha. Fora educada nos melhores princípios educativos, os castigos, por ventura empregados, devidos a traquinagens que toda criança faz, tinham cunho pedagógico e não tiveram nenhum ato de violência para que ela virasse a mulher que se tornou. De modo que era, efetivamente, a primeira vez que apanhava, logo na boceta, bem no clitóris. Lançou um grito emudecido pela gag, a dor lancinante estava lhe matando.
— Você está certa! Eu sou um idiota e um filho da puta! E também sou um pervertido que gosta de espancar suas mulheres! Quer saber o que vou fazer com você?
FAAAKKK!!!
— AAAAAA!!!
— Vingança! Vou puni-la por ser desagradável comigo e pelos pecados do seu pai. Vou te foder seca por diversão, vou fazer de você minha escrava sexual pessoal e, quando me cansar, vou me livrar de você! E a partir de agora você me chama de “Meu Mestre Negro”. E se refira a si mesma como "essa escrava de merda" se souber o que é bom pra você!
— AAAAAA!!! AAAAA!!!
Inconsequente, ininterrupto, os golpes sucediam um após o outro, na vagina, na coxa, bem na fronteira que separava o ânus da boceta, Holly se contorcia de dor, a cada batida tentava fechar as pernas, evitar o próximo, de lá as amarras e a posição em que havia sido presa doíam mais, em uma enxurrada desvairada de ira e sofrimento. Mal escutava as palavras que Tyrone, ensandecido, resfolegava, tamanho ímpeto com o qual a castigava.
Parecia não haver fim àquela sessão de espancamento, tanto que quase sentiu anestesiar a boceta, ao não identificar o golpe posterior ao último que levara. O rosto já estava banhado em lágrimas, ergueu um pouco a cabeça quando Tyrone a virou, deitando-a de costas, nesta posição tomou conhecimento, ainda que superficialmente, do estrago que lhe fizera. Sua pele branca estava bem vermelha ao redor da virilha, que era o máximo que sua vista alcançava. Ela estava presa, com a boceta escancarada para ele que sorria um grande objeto vermelho nas mãos.
— Seu pai me trancou por 15 anos, agora a filha dele vai ser minha escrava por mais 15. Parece justo para mim!
Escrava, o termo grosseiro que remetia aos antepassados da gente dele, será que enlouquecia? No mundo moderno nenhuma pessoa era escrava de outra, não deste modo ao qual se referia, chamar-lhe de “Meu Mestre Negro”, denegrir a si mesma com a palavra “escrava de merda”, tais hipóteses, porque na cabeça de Holly isso só poderia existir no campo da ideias e das perversões, especificamente de Tyrone, estavam fora de cogitação. Ainda não entendia muito bem o que acontecia, sabia que o motivo principal era o ódio incondicional que aquela gente nutria pelo seu pai por conta de uma condenação que lhes foi imposta. Que tipo de crime haviam cometido para merece-la? Tyrone havia citado uma prostituta abusada, e nem considera que foi abuso, dado a profissão da garota. Mas o que tinha uma coisa haver com a outra? Por que haveria ela estar apanhando por conta de erros de um passado tão distante, passado este em que ainda era uma garotinha de 4 anos embalada no colo da mãe?
— Já viu um consolo tão grande? Agora que você viu, vais também sentir! Aqui vai, vamos ver o quanto você aguenta!
AAAARGGGGG!!!
Por quê? Por que ele estava lhe machucando? Por que ele simplesmente não lhe estuprava e deixava-a ir embora? Com um sorriso maldoso no rosto ele fez comparação entre a extensão do objeto que estava prestes a enfiar em Holly com seu próprio braço, para sua surpresa e terror, da ponta do objeto, que simulava perfeitamente a glande do membro masculino, até a outra ponta, semelhante a duas enormes bolas, ainda que de base plana, era o comprimento do punho ao cotovelo, a grossura era quase a mesma do braço forte que lhe segurava dentro dela. Era impossível que aguentasse, ao pensar no pênis grande e duro de Tyrone e o objeto, clamava pelo pênis, bem menor que era ao falo sem vida, logo ao encostar, sentiu um terrível choque lhe percorrer da espinha a ponta dos cabelos, as pupilas se dilataram, o principio em que só da primeira vez que dói, que as outras são melhores, se mostrava cabalmente falso. Não que isto contasse, estava longe de ser uma das experiências sexuais exprimidas pela etimologia, mas se afere ao fato de que, em comparação a primeira penetração de Holly, esta fazia parecer coisa de criança. O objeto áspero, não obstante ao obstáculo de entrada, persistia incontinente. Holly esperneava, tentava, sem sucesso, devido a mão direita de Tyrone que matinha sua coxa imóvel, impedir o avanço do objeto dentro de si e o objeto, partícipe involuntário, adentrava como um coelho à toca, rasa por sinal, e cavoucava terrenos inóspitos que nunca sonhavam ver invasão alguma.
Holly arrependia-se do que tinha feito. Na sua ânsia de salvar-se, condenara-se àquele martírio, se houvesse jogado conforme as regras iniciais, talvez neste momento estivesse deitada recostada nos braços de Tyrone, sentindo-se mal pelo abuso, mas sem a monstruosidade lhe partindo interiormente, se encontraria calada, ele ainda ficaria algum tempo brincando e se divertindo, ela atenderia, satisfaria seu gosto, duas, três, não importa quantas vezes fosse, até que ele, sem energias, desabasse em sono profundo. Em alerta, verificaria a veracidade do sono, só depois levantaria, procuraria a arma, a munição, e se tivesse sorte encontraria os outros dois homens também dormindo cansados perto de Brooke e mataria todos com tiros certeiros em suas cabeças. Todo este quadro de possibilidade estava perdido, ela estava perdida, sentia a ponta do objeto cutucar seu útero, tão jovem, quase virgem, nenhuma mulher de sua idade está preparada pra aquilo, o inverso da dor do parto, que não saí, se abrenha, sem a alma e o calor humano.
Tyrone só parou de enfiar quando notou não poder mais avançar, um leve filete de sangue escorria, Holly respirou, não aliviada, sofregamente, sua vagina é que estava sufocada. Ele a virou de bruços, no movimento, sua bunda ficou apontada em arco, acima do nível do colchão, a vagina atravessada do objeto, um orifício chamava atenção. Era a este que Tyrone visava, com seu amplo poderio fálico, a certeza inalienável de se tratar de um ânus virgem.
— Virando! Você ainda tem um buraco livre atrás, não é, puta? Não faz sentido deixá-lo sem nada, certo?
Holly, de fato, nunca havia feito ou pretendia experimentar sexo anal. Seu ex. sequer lhe propusera, já havia sido um ganho e tanto tê-la possuído que sua vagina o satisfizera ao ponto de tolher tal avanço, sempre constante nas mulheres. Todo homem tem uma tara pela bunda feminina, não lhes é o suficiente o sexo como Deus o criou, já superado o tabu de sexo só para procriação, como um ato de prazer e conexão, entre dois seres humanos, homem e mulher. Ora, nesta medida, o homem não quer só o prazer, não lhe basta só a satisfação, o homem deseja o poder, reter para si a escolha se a mulher goza ou não, infligir uma dor em ato antinatural, um escrutínio do dilema masculino: tu és minha, não importa que anuíste e em tua forma aceita-me como parceiro, não dependo disso, se quiser só arranco o que for meu e é pelo cu que tu sabes quem te possuis. Independente de raça e gênero, o dilema feminino está na penetração e quanto mais profana for, tanto mais será tentado. Tyrone punha a mão no crânio de Holly que tentava ver o que acontecia atrás de si, ainda que supusesse. No âmago de sua boca imobilizada recitava “Oh, não, não na minha bunda, por favor!”, porém que outro buraco restava, posto estar sua vagina totalmente preenchida?
— Tome isso, vagabunda! 27 centímetros na sua bunda e Deus sabe quanto na sua boceta!
Desanuviou-se a ingênua dúvida, deu-se início outro tormento. Ao primeiro toque já sentiu a diferença de um pênis de borracha e um real, o falso tinha a força com a qual era empurrado, o de verdade, além da força, continha o peso do sujeito, do quadril ao peito, era com o que pressionava Tyrone para penetrar o cu. Se alguma vez já houvesse feito, Holly saberia que antes de qualquer tentativa havia preliminares, que deveria se cair de boca para com os sucos vaginais ir lubrificando naturalmente o ânus, que com o dedo o parceiro sondava resistência, largura, imprimindo prazer camuflava a dor, quando mal percebia a parceira já detinha um dos dedos que já dentro tinha a função de realizar círculos concêntricos alargando o inóspito local, escapulido, como que fugido, logo outro lhe fazia companhia, tudo acompanhado de um bom trabalho no clitóris, só assim ela seria estimulada a tentar tal prática em que dor e prazer se confundem para gerar uma explosão, as vezes fatal e sem volta.
— Tenho que treinar você como minha escrava. E minhas escravas de merda têm que tomar no cu, bem grande e profundamente... sim... vou esticar seus buracos de merda até caber todo meu pau, putinha ... e vou fazer isso de uma forma muito dolorosa!
— AAAARGGG!!!!
Holly grunhia escarificada no cu, ao célebre começo, seu buraquinho miúdo reclamou e de lá só passou a gritar mais alto, a vara que batia a porta estava tão dura que por força nenhuma do mundo pararia o que fazia, não obstante, com a persistência da sua ingênua juventude, o ânus fechou a porta, formava barricada, ignorava que o assaltante era mais forte que as trancas, lutava contra o arrombamento como se sua vida dependesse disso, de certa forma, depois que passasse, o ânus como se conhecia, jamais seria o mesmo. Holly sentia a batalha do corpo e padecia, cada investida era insolitamente refreada e o resultado disso é que sua bunda já esfogueava, triste de ver a luta perdida, partida ao meio em falo. Os primeiros centímetros após a cabeça refizeram a noção de dor que até ali Holly pensava conhecer, em se tratando desta noite específica, onde muita coisa acontecia de forma prima, ela era um quadro em branco que o pênis de Tyrone pintava de algia, uma obra de arte da natureza enquanto mulher, um rascunho a ser escrito enquanto escrava. Nem metade a tinha atravessado quando concluiu: “É isso! Eu não vou conseguir suportar toda essa dor!”
— Garota legal ... você está franzindo sua bunda por mim, uh? É a idiota mais apertada que já explodi! Droga! Você vai me fazer gozar mais cedo do que o normal!
Ah sim, era tudo que ela queria, dizia isso com a bunda, no misto que era o apertar-se do pau dentro do seu cu e o expandir do mesmo, em motor contínuo, no espaço sem fim da profusão apátrida de sua fronteira violada, onde internamente o xingava dos sórdidos nomes que conhecia, ao qual provava-se Deus um grandessíssimo canalha por fazê-la, Holly Royce, que nunca fez mal a uma mosca, passar por uma provação tão desumana e sem fim.
— Vou gozar direto na sua garganta, seu saco de gozada! Certifique-se de engolir cada gota!
Aliviando-a das estocadas a pôs sentada no colchão, com uma mão segurando seu cabelo, a outra pressionando a cabeça em direção a seu pau que recém estado dentro dela ainda tinha as vis marcas do descabaçamento do seu cu. Tudo acontecia muito rápido, não que fosse sua obrigação ou código contar as estocadas, para depois exigir a justa reparação, não importa em que tribunal fosse, perdeu a contagem após a terceira, embora fosse uma pior que a outra, a superabundância de dores desconhecidas e implacáveis afetara seu juízo momentâneo, realmente, naqueles momentos, ela era só um pedaço de carne, sem consciência de ser pessoa, só tentava sobreviver a outra, outra, mais outra das rijas e arrojadas estocadas que lhe fizeram crer: isto não é ser comida, é ser devorada! Quantos segredos lhe desabitavam, com conhecimento que nunca fora sua intenção aprender e que eram marcados em sua pele e alma, a força do poderoso cacete, feito gado marcado a ferro. Fechara os olhos para o terror, encontrara-o na sua mente que tratorada pela máquina viril esquecia a própria existência, Holly só estava ali, havia nascido ali, não tinha para onde fugir, toda a vida pregressa de nada valia, toda a futura era igual na qual estava, então existir, para sua mente, era só esvaziar-se sombrio e o preenchimento dos nervos fálicos a qual era submetida.
Não percebeu quando foi posta sentada, nem quando ele retirou a gag de sua boca descendo o suporte para o pescoço, ainda de olhos fechados não distinguiu ser outro orifício que o pau forçava, ela era toda vagina, cu e boca, uma só sem palavra ou voz. E como ela foi respirando enquanto o pau lhe sufocava, Holly só abriu a boca entorpecida e as coisas se ajustaram autônomas e incônditas, suas primaveris puridades, já tomadas não aconteciam, foi engolindo o pau, como quem não tem mais nada pela frente, os lábios feito caneca bebendo-o, em seu estado de torpor nem viu lhe atravessar a garganta, Holly, feito um bebê recém-nascido, mamava o que Tyrone, uivando e apertando toda a cara dela contra seu pau, gozava. Era um quadro surreal de Holly Royce como a mulher mais submissa do mundo, a perfeita idealização da Atena moderna, inteligente para saber tomar no cu, sábia ao engolir um pau, pode-se dizer que na sua expressão, tão serena naquele momento, muito embora resultado de substanciosa dor, contivesse o algo de sagrado que todo homem quer ao ser mamado, uma resignação amorosa, deturpada neste caso, enquanto é saboreado; se Atena na mitologia foi gerada da cabeça de Zeus, Holly nascera da cabeça do pau de Tyrone. O que dá a vida também a tira, Holly estava sufocada de pau e do esperma espesso que entupia suas vias, chegando ora direto no estomago, ora impermeabilizando toda sua boca.
— Surpresa! Muita porra espessa, pegajosa e fedorenta, tudo para você! Já conheceu um esperma melhor?
A tomada do leite em seus lábios acabara com o transe, voltara a ser mulher de carne e osso, arfando, tossindo, suspirando, tentava captar todo ar que podia, como se nunca houvesse respirado na vida, não cria o quão perto, na sua concepção, esteve perto de sofrer uma morte tão humilhante: nas manchetes dos jornais, jovem encontrada morta, laudo aponta asfixia por um enorme pau preso na garganta e afogueamento de esperma. O pênis ainda derramava esperma enquanto que a golpeava sua cara. Cheia até a borda de esperma, a pergunta de Tyrone parecia irrisória, era claro que essa era só mais uma das primeiras vezes que Holly estava conhecendo, seus lábios jamais tocaram, sua língua jamais provou tão grotesca substância, o sabor de um homem, o líquido do saco escrotal estava na sua boca, era das coisas que nunca voltariam ao estado de antes, quando as amigas, brincando de verdade e desafio, lhe perguntassem: já bebeu porra? Ela teria de mentir ou falar a verdade, que bebera esperma de um assaltante, um homem negro com o maior pau que qualquer uma delas veria, tão velho quanto seus professores e que este mesmo pau anteriormente tinha violado sua bunda e trazia o gosto dessa violação. As amigas, pasmadas, ririam ao invés de consolá-la e no fundo todas elas, invejosas de sua beleza e inteligência, aplaudiriam o homem que a botou no seu devido lugar.
— Escrava desobediente! Quem te disse para cuspir meu esperma?
— UHHH!!! Droga! Eu não conseguia respirar, o que mais eu poderia fazer, seu filho da puta? Tá com nojinho?
Os pensamentos desencontrados e o recém sufocamento provocaram aquela reação, não que primeiramente houvesse cuspido por nojo, cuspiu para respirar melhor, num movimento instintivo que qualquer uma faria, lógico que o nojo viera ao pensar no que era a gosma em sua boca, só então houve realmente uma aversão, advinda da consciência de sua composição. Instantaneamente a bochecha ardeu com um tapa, Tyrone torcia seu delicado cabelo ruivo à medida que esbofeteava sua cara.
— Você cuspiu o esperma do seu Mestre, você o xingou em vez chama-lo de Meu Mestre Negro! Vou puni-la com isso... É uma vibrador do caralho feito de borracha especial... Vou domar você, sua vadia mal-humorada. É melhor você entrar logo nos eixos ou você vai amaldiçoar a prostituta da tua mãe por ter te parido!
— Não! Não me machuque mais. Você está louco, você está doente! AAAAAAAAA!!!!
Holly olhou o objeto com os olhos mareados, não era maior do que o que já tinha na vagina, que inclusive não havia entrado nem na metade, ao ligá-lo ouviu um ruidoso motor que agitava, tão ferozmente que Tyrone, pego de surpresa quase o deixou cair, ela implorava chorando, babando lágrimas e porra, indefesa, sujeita ao capricho da punição imerecida. Como podia um homem ser tão cruel? Onde estava seu príncipe para resgatá-la e matar o bandido quando ela precisava? O que era mais terrível, a realidade ou os contos de fadas? A realidade certamente era mais terrível, ela veio ao roncar do vibrador que ele enfiou dentro do seu ânus, recém usado e mutilado, não o enfiara todo, só o suficiente para caber e a vibração bagunçar seu âmago, a pressão junto ao consolo fazia até sua vagina doer mais. Holly viu toda sua coragem, sapiência, tudo que era desabar em mil pedaços, quão longe ele a levara em tão pouco tempo, acabada, buracos preenchidos, derrotada.
— Isso te ensinou alguma coisa sobre dor, escrava de merda? Agora lamba meu cu até minhas bolas ficarem cheias de porra novamente!
—Agggh... sim... sim... M... Meu Mestre Negro!
Tyrone recostara na cama, usando os travesseiros inclinou a bunda, Holly meio que se arrastou até bem próximo, amarrada igual como acordara, mas diferente em muitos sentidos. Quando usou o termo “Meu Mestre Negro” tudo no mundo se descortinou e nublou-se ao mesmo tempo, sabia que entregava algo de si que até então ele não obtivera: subserviência, uma vez perdida, não voltava, era só mais e mais fundo no abismo, tão fundo quanto agora ter que aninhar a cara abaixo de dois testículos e lamber a bunda de outra pessoa. O zunir do vibrador, feito motosserra, deixava clara a mensagem.
— Abra bem a boca e coloque a língua dentro. Se eu pegar você com sua língua longe do meu cu por um único segundo, vou te matar, entendeu?
— Gaggg ... sim, Meu Mestre Negro!
Reconfortado com a língua que lhe lambia Tyrone suspirou com a sensação do dever cumprido, sentiu a falta de um cigarro, nada comparado a uma jovem tão linda feito Holly, literalmente embaixo do seu pau. Holly lambia o cu de Tyrone, ignorava o rebaixamento, a humilhação, a repugnância do que fazia, tudo na esperança de que ele se agradasse e retirasse da sua bunda o objeto excruciante, ficaram ali, um par desajustado de beleza e monstruosidade. Em seu pensamento, Tyrone era o homem mais feliz da terra, talvez exceto por seus companheiros que haviam levado Brooke e ela não era de se jogar fora. Fascinava-o como mulheres bonitas e gostosas atraíam outras mulheres tão bonitas e gostosas quanto. Holly, por sua vez, pensava ser a mais desafortunada, nem lhe passava pela cabeça o que quer que Brooke estivesse sofrendo, naquele momento em que lambia o cu e um amargo nauseante sabor de merda lhe vinha a boca, tinha a exclusividade do sofrimento feminino.
Passaram quase meia hora assim, até que ele se cansou e retirou o vibrador e o consolo dos lugares em que estavam. Com quão alivio recebeu Holly esta recompensa, que para ela não havia sido obtida senão pelo seu empenho, em detrimento apenas do tédio e de outros planos que Tyrone tinha. Pôs uma coleira nela, com uma guia vermelha, que a guisa de sua função, até que caia muito bem em seu pescoço. O colar que usava havia sido despedaçado durante seu estupro e muitas pérolas jaziam espalhadas pelo chão, ao percorrer o quarto, puxada pela coleira, teve de ter muito cuidado para não cair, não obstante o próprio salto que lhe desagradava e incomodava. Mas ela não estava ali para que alguém a agradasse, o templo no qual a serviam foi demolido, restavam só as ruinas, a mulher, outrora deusa, era escrava.
Tyrone a levou até a sala de entrada, que não era o salão principal, era o compartimento no qual se podia assistir TV sentado num confortável sofá. Ele colocou um filme pornô, que Holly não sabia porque estava no catálogo de filmes do pai, se tratava da temática de dominação, dois homens gordos fodiam como queriam duas mulheres na beira de uma piscina, talvez se prestasse atenção ao contexto, porque o filme tinha aquela classificação. Não a interessava, passou muito tempo assistindo ao filme, sem perder de vista o cuidado com o pênis de Tyrone, que fora os momentos em que se levantava para pegar uma cerveja, ficava sentado com ela deitada em suas coxas lhe lambendo. No silêncio e gemidos do filme ouviram quando Dozer e Spike retornaram.
— Vocês demoraram, manos!
— A velhota está enterrada. A vadia aqui foi quem fez, por isso demoramos!
Holly não podia ver o estado em que Brooke retornara, compenetrada no pau a sua frente. O remorso e a dor anterior, à medida que o tempo passava, eram substituídos, ou restituídos, pelos laços anteriores. Não se podia esperar que a lição que tivera, por mais dolorosa, apagasse de primeira tudo dentro dela. Assim gradualmente restabeleceu o ódio irrestrito ao pau nojento de Tyrone, sempre duro, sempre sujo, não obstante um pouco da sujeira ser dela, sempre bombeando uma gosma fedorenta e repugnante. Na contraparte ao que sentia, já o lambia há mais de duas horas até a entrada dos três.
— A pequena cadela parece meio cansada para mim. Vocês fizeram alguma coisa com ela ou isso é apenas por cavar?
— Ela conseguiu o que estava pedindo, cavando naquele biquíni e balançando seus peitos grandes na frente de nossos paus!
— Ela aqui também está coberta de esperma. Dozer, dê uma boa limpada nessas duas safadas. Spike, vá buscar nosso convidado enquanto essas duas são limpas.
Tyrone a puxou pelos cabelos entregando-a na coleira para Dozer, só então ela pôde ver Brooke, sem muita surpresa, já imaginava, estava nua, tal qual ela, no entanto, sua boca havia sido tapada com uma fita e dentro dela, pelas bordas, podia-se ver algo da mesma cor do biquíni que usava de tarde. Pelo seu corpo marcas vitrais de vergalhões, nos olhos azuis a tristeza e a dor. Holly ouviu sobre ‘convidado’. Convidado? Deus, havia mais daqueles animais?
— Movam suas bundas. Tenho que limpá-las e deixá-las apresentáveis! Vamos dar uma festa ainda nesta noite!
Na posse do gigante tudo se tornava impassível, por mais que Holly não quisesse ir pro banheiro com ele e demonstrava isso num rosto semelhante ao de Brooke, apegado em asco e repulsa, era arrastada, para seu terror ele pegou o remo de couro e as cordas que Tyrone havia esquecido próximo a escada, ao invés de rumarem para o quarto, foram até o banheiro destinado aos empregados, um negro predial e duas jovens moças brancas. A noite era ainda uma criança...
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Boa tarde gente, carnaval em casa e aproveitando para publicar o terceiro capítulo deste conto, agradeço a todos que gostaram e que estão me incentivando com seus comentários a continua-lo, é muito bom saber que minha escrita é apreciada. Sei que a maior parte gosta mais do Presas na Quarentena, mas vou focar mais neste aqui por enquanto, terão que aguardar um pouco até ter atualização do outro conto.
No mais, meu email é renatatexeira@yahoo.com, podem me contatar que eu respondo.
Beijos