Broderagem - parte 4/4 - Explosão de hormônios (final de temporada)

Um conto erótico de Fmendes
Categoria: Homossexual
Contém 5260 palavras
Data: 01/03/2021 17:20:44

Não vou mentir, um lado meu até se preocupava com a possibilidade de meu nome acabar caindo na boca dos outros. Não por um zelo a minha reputação, mas sim de começar a ser tratado sem o respeito que normalmente estou acostumado a receber.

Apesar de eu sempre saber me impor diante de situações assim, era a primeira vez que me envolvia com tantos do mesmo grupo, e isso podia ser um problema se eles começassem a trocar informações.

Mesmo que tal medo fosse bastante improvável, uma vez que eles eram ainda mais interessados no sigilo do que eu, o lance com Russo me deixou com uma pulga atrás da orelha, pois ele, diferente dos demais, não tinha o menor problema em assumir o que sente e mais, tinha uma certa aptidão para saber o que os outros queriam e também incentivar as pessoaa a irem em frente.

Não foi surpresa pra mim, ouvir de Alê, que ele enfim tinha conseguido ser penetrado. Diogo tanto investiu que conseguiu e comeu o amigo.

E comigo, Diogo não tinha vergonha de esconder o que falava, seus traquejos. Ja soltou inúmeras vezes que havia me comido na frente da galera, mas naquele tom de zoeira que sempre usava, o que disfarçava a verdade por trás das palavras. Afinal ele sempre brincou assim, em especial com Alexandre. Então ninguém levava a sério quando ele insinuava para comigo e aquela brincadeira era excitante ao mesmo tempo que acelerava o coração com um nervosismo gostoso.

Mas nada me tirava da cabeça que ele estava começando a reconhecer quais entre os nossos companheiros já haviam também se aventurado nesse jardins das sensações proibidas. Mais. Ele também parecia estar arquitetando convocar isso. Quanto a essa última, eu não tinha nenhuma prova ou indício, só desconfiança mesmo.

Se eu estava preocupado? Essa não é bem a palavra. Mas ansioso e... Curioso, talvez.

Foi então que chegou o dia 17 de agosto. Um divisor de águas.

Naquela tarde, acordei indisposto e a princípio não iria treinar. Cheguei a ligar para meu treinador avisando. Tinha medido minha temperatura e estava febril.

Ele me desejou melhoras e mandou eu ir ao médico averiguar. Coisa que não fiz. Estava cansado e provavelmente não era nada

Então, tomei um remédio, comi algo e dormi por umas três horas.

E de fato parecia se tratar apenas de uma leve indisposição. Pois acordei revigorado e pronto pra qualquer coisa. Olhei o relógio e vi que ainda dava tempo de pegar parte do treino. Então me arrumei e fui. Sem avisar nada. Cheguei e os rapazes já estávam na quadra. Não me viram e eu sequer falei com eles. Fui direto trocar de roupa. No vestiário, porém, senti uma leve tontura e fiquei preocupado do mal estar ter voltado. Entrei na cabine, e sentei no vaso. Aguardei e percebi a sensação ruim indo embora. Então entrou gente no banheiro.

Fiquei quieto, pois não queria que soubessem que eu ainda estava mal de saúde, já que vim disposto a participar do treino.

Então, aguardei. Eles não deviam demorar muito, já que não era hora ainda do intervalo oficial.

Os caras conversavam animadamente, rindo alto, fui reconhecendo as vozes um por um.

- Mas fala ae. Agora. Se tivesse de escolher. Quem tu comeria? Flávia ou Venessa? - era a voz de Vicente. Ele e suas enquetes de sempre, comparando as meninas da faculdade.

- Ah. Vanessa, lógico. Aquela bunda dela não tem pra ninguém - Diogo respondeu.

- Verdade. Flávia é bem bonitinha. Mas a Vanessa é gostosa demais. - Vicente concordou.

- Claro. Se a Flávia quisesse também, comia fácil - Diogo completou.

Eles riram.

- Porra, lógico - era Pedro agora - E se tiver na seca, até a esquisita da Amanda cai. O que cair na rede é peixe.

- Ah, então até o Fábio tu come, né? - Diogo soltou e eu senti Pedro titubear - Ou será que já comeu?

Foi aquela risada, até que uma voz grossa e nova surgiu. Quem falou foi Guto, um cara alto e parrudo, nosso zagueiro. Pernas grossas e bunda carnuda. Barba por fazer e tinha uma quantidade generosa de pêlos no peito e nas pernas. Além de uma grossa barba negra.

- Pqp, lá vem o Russo de novo com esse papo.

- Qual é ursao, to zoando. Não sei porque vocês ficam tão transtornados.

- Fica zoando de comer o cara, pô Respeita o maluco. - enfatizou

- O cara em questão é nosso parceiro e aqui zoamos todos. - Diogo defendeu - Se o tratatmos diferente, ele vai se sentir excluído.

- Mas o Fábio nem tá aqui agora - Alê lembrou.

- E daí? Agora eu tô zoando é o Pedro. - contornou.

Senti que a brincadeira dele deixou a galera meio sem graça. Mas Diogo era mestre em contornar situações assim.

Silêncio estava, em silêncio fiquei. Foi então que Vicente quebrou o gelo.

- Cara. Se eu não te conhecesse, diria que ta doido pra enrabar nosso goleiro.

Algumas risadas. Mas não contavam com a sagacidade de Diogo.

- Quer saber? Eu comia. - falou daquele jeito zoeiro de sempre. Era comum Russo brincar dessas coisas, zoando os colegas. Então àquilo podia facilmente passar por uma mera brincadeira. E o povo riu.

- Sério cara? - Vicente questionou, na zoeira - tu encarava um cu peludo?

- O do Fábio não é... - Rafael se meteu e deu pra ver que ele tentou se impedir, se arrependendo no meio da frase.

- Como tu sabe? - Guto perguntou.

- Ora... Ora porra, a gente vê ele pelado aqui. Fábio é lisinho. O cu também deve ser.

- Verdade... - foi Alexandre, meio disperso.

- Pô, se for lisinho mesmo, acho que até eu encaro - Guto brincou e eu fiquei de pau duro na hora. Do grupo ali presente, ele era o único quem eu não havia experimentado e estaria mentindo se dissesse que nunca tive vontade.

Continuei em silêncio. Dessa vez , não por vergonha, mas curiosidade mesmo.

- kkkkk. Mas não é. Imagina só. Pegar o Fábio e botar ele pra mamar a galera - Diogo foi atiçando. Eu era capaz de imaginar o rosto faminto dele enquanto corrompia os colegas. - ou melhor, melhor. Botar ele de quatro aqui e só assim ó... Toma, toma, toma

Foi aquela explosão de gargalhadas.

- Caralho, maluco - Pedro deliciava - Não sei vocês, mas o Fábio tem a maior cara de safado né? Tem esse jeito sério, mas deve ser uma puta na cama.

- Olha, já que estamos falando disso, eu também acho - Vicente - tem cara de ser daqueles que gosta de ser esculachado. Levar tapa, surra de pica dura na cara.

Eles riram, se deliciando enquanto falavam de mim. Eu recolhi minhas pernas de forma a meus pés não aparecerem. Estava excitado, admito. E um pouco revoltado também, ao ver como falavam de forma desrespeitosa de mim pelas minhas costas. Embora a revolta não fosse ir muito longe.

- Pior que eu também tive essa impressão, cara - Alexandre comentava. Mesmo ele, sempre mais acanhado, se mostrava ganhando asas - O cara tem maior jeito de homem, se não falasse, nem desconfiava. Mas os quietinhos assim costumam ser os piores.

- Imagina Alexandre, Fabinho de quatro mamando tua pica. Tu deixa? - Diogo atacou com malicia. E mesmo sem ver, senti Alexandre se encolher.

- Sei lá, cara - se fez de desentendido.

- Ah, fala sério. Eu deixo - Pedro interveio, agora cheio de confiança.

- Eu também - Vicente somou - uma mamada é uma manada. E ouvi dizer que viado mama muito melhor.

- Galera, assim, cá entre nós. Vou falar uma parada, mas fica entre nós - Augusto riu sem graça - Mama mesmo.

- Caralho. Serio? - Diogo se regorgizou.

- Aham - confirmou sem jeito - meu primo é gay. As vezes, quando ele vai lá em casa, eu... Deixo ele dar uma mamada. E vou falar, o cara manda muito bem. Sem nojinho sabe. Não conheci uma mina que mamasse como ele.

Vicente parecia uma criança quando comemorou

- E fala mais. Ja comeu ele?

- Não nunca. Assim... Ele é meio feinho, meio afetadinho. Mas a boca é boa - riu arteiro.

Pedro gargalhou

- Pelo menos o Fábio é... Pintoso.

- Ah, fala logo que tu ia chamar ele de gatinho - Russo o zoou e todos riram.

- É o maluco é boa pinta - Augusto admitiu.

- Maior bundao né? - Vicente concordou.

- Maior até que a do Alê - Diogo lembrou.

- Me erra, porra - Alexandre protestou.

Mais risos

- Mas na boa, eu comia - Pedro falou. Sonso, pois comer ele já comeu.

- Como e repito - Diogo reforçou.

- Ah.. quer saber Eu também. Botar um cara marrento daquele pra entrar na vara tem seu charme - Augusto lançou e foram mais gargalhadas

- Nem fala. Juntar a galera sabe, dividir um cu. É o tipo de coisa que fortalece a amizade - Diogo continuou. Estava muito atentado, bem a vontade vendo a orquestra que ele compunha

- Galera. Vamos parar por aqui que já tô de pau duro. - Guto pediu.

- Que isso, maluco - Vicente se espantou - Barraca armada nesse short aí

- Mas confesso que eu também tô - Pedro admitiu.

Foi então que alguém chega

- As moças vão ficar enrolando muito aí?

Era o treinador e logo a conversa morreu e eles saíram as pressas.

Quando dei por mim, já estava de pau duro, pra fora e me masturbando enquanto ouvia as coisas obscenas e até desrespeitosas ao meu respeito. Meu pau já estava todo babado. Só não gozei. Afinal, eu também tinha de me arrumar. Então fiz o que tinha que fazer e tomei logo um banho gelado pra ver se o negócio ali embaixo descia

...

Chegando no treino naquele dia, foi uma chuva de olhares de surpresa. Reconheci olhares encabulados de alguns, provavelmente lembrando o que tinham acabado de falar ao meu respeito.

Mas logo essa vergonha foi passando e eu agi normalmente. Fingindo nada saber. Mas estava difícil. Olhar para eles e lembrar do que queriam fazer comigo me deixou aceso.

E mais, de tempos em tempos, reparava em alguém olhando para mim, em especial para minha bunda. Tentavam disfarçar, mas estavam cada vez menos eficientes, ou preocupados, com isso.

E ficar ali, sem falar o que sabia, sem poder expressar o que estava sentindo, começou a me deixar eufórico. Tal euforia foi me dando força, me deixando agitado e agressivo a ponto da galera não me reconhecer.

Eu estava um animal, cheio de vigor, dando ordens e comandando o time. O treinador parabenizou minha garra.

O treino acabou, mas quando iamos ao chuveiro, eu pedi ao treinador para ficar mais um pouco na quadra. Aproveitar e fazer alguns exercícios, já que tinha chegado atrasado. Eu precisava me livrar daquela energia toda.

Ele concordou. Só pediu para eu não me demorar pois logo o ginasio ia fechar e ele não poderia ficar para acompanhar.

Diogo e Augusto se ofereceram para me ajudarem, eu aceitei e Russo chamou depois Pedro e Vicente. Eles chamaram Alexandre e logo o pessoal que estava no vestiário ficou todo ali comigo. Não parecia coincidência.

Coração a mil, mente já antevendo e criando todos os tipos de situações possíveis. Olhava de um a outro me sentindo um animal encurralado e como toda fera encurralada, estava disposto a brigar. Eu olhava tudo com maldade, cada palavra, gesto, divagando em coisas que, para um olhar externo a situação, não haveria nada demais. Mas para mim, tudo aquilo era só o pretexto que culminaria na materialização das coisas que falaram sobre mim no vestiário.

O tesão e a euforia fizeram uma combinação perigosa, que me deu uma energia a mais. Estava inspirado, astuto, sagaz. Eu percebia que estava também mais agressivo, como quem está sob efeito de algum tipo de pré treino pesado. Tudo causado por aquele fogo que me subia e queimava as estranhas.

- Que isso, Fábio. Tá possuído, tá? - Diogo veio questionar, claramente surpreso.

- Vocês que estão muito fracos - zombei, cheio de atitude.

- Que muleque marrento - constatou Guto, lambendo os lábios. E assim, pegou a bola e deu um belo chute.

Aquela bola tinha tudo para ser um gol lindo, bem no ângulo. Mas eu, com minhas habilidades anabolizadas por meus hormônios, consegui correr e saltar. A tempo de rebater.

- Pqp. Que isso. Um gato? - foi a vez de Vicente exclamar - Fábio ta uma muralha hoje.

- Do que tu tomou, sobrou um gole? - Diogo questionou, brincando.

Rimos bastante. E eles bem que tentaram, mas eu realmente estava inspirado. E com minha potencia, vinha também uma marra pouco comum a mim. Eu estava insuportável, devo dizer. Debochando e atacando meus colegas quando não conseguiam me fazer gol. Bastante prepotente.

Foi então que, no calor da zoeria, Alexandre veio por trás de mim e me agarrou, me jogando no chão e me prendendo nele.

- Vai, vai, vai - convocou e os demais aproveitaram para chutar a bola no gol.

- Não vale - contestei, embora não estivesse irritado.

- Cala a boca e engole o choro - Alexandre ria como um garoto travesso, me mantendo no chão, sentado como quem cavalga em cima de minha bunda. Eles aproveitaram e fizeram mais um, dois, três gols. O melhor foi quando Guto foi chutar e capou a bola feio

Eu não perdoei

- Pqp, tu é muito ruim.

E foi aquela zoeira. Ele ria, vermelho de vergonha pelo ato tão amador que tinha feito.

- E aí, Fabinho? - Diogo chegou - Confortável aí embaixo.

- Eu estou de boa. Só to achando que o Alexandre tá se empolgando demais aqui - insinuei e o cara ficou logo sem graça e saiu de mim.

- ihhhh, Alê, ta com farol aceso aí.

Geral se uniu para zoar.

- To não porra. Fábio tá só me tirando - se defendeu.

- Ah, fala sério. To vendo um volume aí. Ta de pau duro nessa porra - Pedro entrou na onda.

Alê então praguejou e botou o pau pra fora.

- Aqui caralho. To nada não.

Rimos muito. Pra Alexandre, tão tímido, estourar daquele jeito, era porque, assim como eu, estava pilhadasso.

Eu, sentado no chão, olhava de um a outro, sentindo-me muito a vontade ali. Em meio aqueles garotos jovens e suados, cheios de testosterona.

- E aí, vão tentar fazer gol agora de forma séria ou precisam me encoxar no chão de novo?

Mais risos. Embora esses, menos soltos e mais contidos, como quem tem dúvidas até que ponto aquilo era apenas uma brincadeira.

Voltei para o gol e voltei a segurar os chutes que me mandavam.

- O seguinte agora, vamos deixar isso interessante - Propus - quem errar o gol, paga 10 flexões.

- Blz - e Diogo chutou sem avisar, mas acertou a trave - pqp.

- Tentou pegar distraído, se fudeu - acusei.

Ele, sem questionar, riu e foi pro chão, pagando a dívida.

E fomos seguindo. Os rapazes, já suados, iam tirando as camisas, ficando só com os shorts.

A medida que o tempo passava, meu cansaço me deixava menos potente e eu ia levando um gol ou outro. E aos poucos também, o ritmo foi mudando. Ficamos mais soltos, menos desinibidos. E começaram a se permitir, entre eles, algumas intimidades.

Guto deu um belo tapa na bunda de Alexandre quando este errou o gol, Diogo pegou no pau de Pedro e apertou, quando eles discutiram acaloradamente um lance duvidoso. Vicente veio me abraçar e me pegou no colo quando eu segurei um chute de Diogo, pois eles estavam também competindo entre eles para quem fazia mais gols

Vicente me pegou pela cintura e me levantou, o abracei, pele com pele suada.

- Valeu, cara. Tu é um goleirao. Se não fosse estranho, te dava um beijo na boca agora - prometeu no calor do momento.

Eu, obviamente, não deixei passar

- Então tá - o peguei e o beijei - pra mim não é estranho.

Vicente ficou sem palavras. Na verdade, todos ficaram. Aqueles 10 segundos de silêncio que passaram se arrastando. Ainda bem que eu sempre podia contar com o desprendimento de Diogo para quebrar situações como esta. Ele veio, fingindo brigar, e me pegou pelo ombro.

- Ai não vale. Tu ta seduzindo nosso goleiro - e afastou Vicente - por isso tá me ganhando. Então foi me levando abraçado para um lado, fingindo me confidenciar algo, mas falando alto para que todos pudessem ouvir.

- Aí, Fábio. Já que é pra jogar assim, vou te dar uma proposta. To com uma parada aqui dentro do short que pode ser tua se me ajudar a foder com o Vicente.

- É mesmo. Acha que me vendo por tão pouco? - brinquei e todos o vaiaram.

- Se fudeu!!! - Guto gargalhou.

- Pô, Fabio. Não mente, cara. Sabe que o garoto aqui não é de se jogar fora - e arriou um pouco o short pra me mostrar o pau. Então falou baixinho, dessa vez só para nós dois mesmo - ja esqueceu? - e sorriu só pra mim, cheio de maldade

Eu fingi considerar

- Olha... Falando assim

Todos riram. A cada segundo que passava as risadas era mais falsas. Um pouco tensas. Na medida que detectavam a maldade em cada fala, cada ato.

Os olhares para cima de mim mudavam de feição. Não eram mais aqueles atentos e determinados, buscando uma falha em minha defesa para aproveitar, mas sim os de caçadores, igualmente empenhados em atacar, só que para outras finalidades. Era olhar pra um, e o via me encarando de volta, sorrindo. Um ou outro era até mais ousado

Guto mesmo deu uma bela pegada no pau quando eu o olhei. E não era só isso, Diogo veio por trás de mim em uma jogada e me deu uma bela encoxada. Vicente me agarrou por trás, fingindo fazer como Alexandre para abrir caminho para os outros chegarem ao gol, mas sentindo seu volume na minha bunda, percebi que suas intenções eram outras.

Qualquer motivo ali era válido para me tocar, me apertar, bater, etc. Eles estavam muito calorosos. Cada gol que defendia contra outro colega, me abracavam. A pele suada chegava a escorregar, o cheiro era forte, tudo temperando aquele ambiente bem másculo.

Foi quando chegou enfim a hora do vestiário. Fomos juntos. Estávamos exaustos, mas rindo a toa. E foi então, pela primeira vez em minha vida, que fiquei tenso ao estar entre eles. Nem eu mesmo saberia explicar, mas aconteceu. De repente, minha respiração acelerou, meu coração acompanhou. Foi só sair da zona segura da quadra, deparando-me naquele ambiente fechado e sozinho, e a ficha caiu.

Olhei para eles, e não consegui tirar as roupas de imediato. Eles, pelo contrário, se despiram sem pudores, me olhando com aquela malicia que eu tanto conhecia. Paus duros, sem nenhum acanhamento. Senti-me uma ovelha entre os lobos.

Estava excitado, não consegui esconder. E fiquei com vergonha disso. Ri. Sabia quanto aquilo era bobo, mas diferente das demais vezes em que eu estava no controle, ali me senti acuado.

No início, quando nem sonhava em ter qualquer tipo de relação com qualquer um deles, era facil, era uma questão de autocontrole ficar nu entre eles sem me expor. Eu não fiquei excitado perto deles e não criei constrangimento assim.

Depois, conforme fui experimentando cada um, estava no controle de cada situação, meu prazer claramente medido e aproveitado.

Mas ali... Eu estava expoxto. Sabia o que se passava em minha cabeça, sabia que ali estava não só para um banho, mas para um abate. Aquilo ia acontecer. Não haviam dúvidas. Que a qualquer momento um deles poderia investir em mim, e bastaria o primeiro criar coragem para os demais chegarem junto. E quando isso acontecesse... Quando acontecesse . Eu...

Eles eram mais fortes, estavam em maior número e nada que eu fizesse poderia impedir... não que eu quisesse impedir...

- Ta com vergonha do piru, Fábio?

Guto chegou e apertou meu pau.

- Ohhh - me encolhi sobre a força de sua pegada. Agarrei seu braço musculoso para me segurar.

Não me machucou, mas foi longe de ser um toque leve e carinhoso. Foi uma pegada cheia de forca, repleta de autoridade. Deixando claro quem mandava ali. Minhas pernas bambearam. Não sabia se de apreensão ou outra coisa. Eu havia brincado com forças que não conhecia completamente, na quadra a pouco. Dava para ver pelos olhares deles que eu os havia atiçado demais. Olhares cheios de desejo, mas também de malícia e revanchismo.

- Vai ficar pelado ou vamos ter de arrancar as roupas de você - sibilou e eu senti os demais olharem

Diogo tinha seu olhar vivo e faminto em mim, enquanto se banhava, o pau se mantinha ereto e orgulhoso.

- Anda Fábio. Relaxa, ninguém aqui morde não.

Eu então começei a me despir e, pelado, caminhei até um chuveiro.

Não consegui os encarar, tamanha minha vulnerabilidade. "Reage cara" falei comigo mesmo "que merda é essa você paralisar agora?"

Estava de costas pra eles, sentindo seus olhares. Quando senti a presença de alguém ao meu lado. Estremeci. Era Pedro.

- O que aconteceu com aquela marra toda? - falou cheio de si, pau duro encostando na minha cintura.

Não respondia.

- Hein? - insistiu, se deliciando com minha inercia. Por mais que eu mandasse meu corpo se mecher, ele não ia.

- Reponde, porra - e me deu um tapa na bunda. Agarrou a nádega e apertou. Aquilo me lançou um choque sob todo o corpo.

- Ih... O Fábio travou - Vicente constatou.

- Cara. Nunca pensei que fosse ver esse dia - Diogo riu.

- Ta nervosinho, Fábio? - Pedro falou ao meu ouvido, e depois baixou mais o tom para quase um sussurro - ta lembrando quando te comi na praia? E imaginando se eu vou fazer isso aqui com a galera?

Minhas pernas bambearam novamente e eu me segurei para não cair, quando sua mão apertou mais minha nádega e seus dedos entraram tocando a entrada do orificio, eu quase desfaleci.

- Tá com o cuzinho piscando, Fabio? - sussurrou - afim de liberar esse rabo pra galera?

Senti mais um se aproximando. Era Guto. Corpo forte, peludo, pau grosso ereto

- Fala a verdade, Fábio. Desde que você entrou no time, tu sonha em ta assim com a galera, né? Geral te botando pra mamar. Fudendo esse teu rabinho. - ele apertou a outra nádega. - por mim, te damos o que você quer... - e riu - vamos. Ajoelha. Ajoelha e cai de boca.

Ele tocou meu ombro e me empurrou com calma, me fazendo ficar de joelhos. Sem conseguir os encarar, abri a boca instintivamente, como um filhote que se abre para receber a primeira amamentação da vida.

Pedro foi o primeiro a oferecer o pau, e eu chupei.

Guto puxou minha cabeça e enfiou o dele.

- Caralho... Que boca macia. Olha pra mim, vai. Olha pra mim ,porra. Gosto quando o viado me olha enquanto mama.

Eu obedeci, submisso. Em qualquer outra situação eu tentaria me impor, mas a aflição causada por tal condição era tão singularmente prazerosa que eu simplesmente não conseguia me livrar de seu poder magnético.

Guto tirou o pau de minha boca e começou a me agredir com ele, dando fortes porradas em meu rosto

- Isso. Isso. Cara de homem, gostoso fazer de putinha.

Quando dei por mim, estava cercado, e logo outro me puxou e me pôs pra mamar. Eu não escolhia, era simplesmente puxado por um o seu pau era enfiado em minha boca. Chupei todos, com vontade. As vezes mais de um ao mesmo tempo.

- Eh galera, hoje vamos comer cu de viado. - Vicente se gabou.

Eles nunca me chamaram assim, desta forma tão desprezível, mas eu não consegui me queixar. Queria mais, queria que me xingasse. Eu os chamei de coisas piores na quadra, cada vez que me gabava por eles não conseguirem fazer gols.

E minha atitude havia despertado uma força. Levados pelo momento, todos foram seguindo esse ritmo, como machos dominantes diante da fêmea indefesa. Nunca em minha vida me colocaria em tal situação. Se fosse de caso pensado, jamais faria

- Cansei. Levanta porra - Pedro me pegou pela axila - na hora de botar essa bicha pra gemer bora

E me empurrou em direção ao banco e me pôs de quatro. Seus gestos eram agressivos, mas longe de serem violentos. Não queriam me machucar, nenhum toque deles doeu. Estavam apenas marcando território. Deixando claro quem mandava. O poder almejado por todo macho mamífero.

Posto de quatro, Pedro abriu minha bunda a bel prazer e mostrou pros amigos

- Tai. Não falei que era lisinho. - riu-se

- Eh .. e apertadinho - Vicente enfiou um dedo, me fazendo arrepiar.

Gemi.

- Ih, olha. O viado geme grosso - Diogo zombou. Ele se mantinha mais afastado, olhando tudo com grande contentamento. Eu podia até ler sua mente. E sentir o quanto estava satisfeito com seu trabalho em incitar aquele grupo contra mim.- Vamos vai, mete logo. Vamos meter tanto até ele começar a miar fino.

- Eu primeiro, porra - Guto se meteu na frente, assumindo a supremacia do grupo. E antes que pudesse ser contestado, abriu minha bunda, deu três cusparadas, e enfiou de uma vez. Gemi na hora. Doeu na entrada, mas não me queixei. Ele meteu forte logo de cara, dando sonoros estalos a cada encontro de sua cintura com minhas nádegas

- Isso, geme puta. Geme. Ahhh Fábio. Vou fazer você parar de gemer grosso nem que seja na marra

E meteu mais forte.

Energia exalava no ar. Testosterona em níveis altíssimos. Um misto de agressividade e prazer que só homens cheios de tesão podiam produzir. Alê veio pra frente e começou a meter na minha boca. Quase me engasguei, tamanha a ferocidade.

- Chega, Guto, vaza. Minha vez, caralho - Vicente o empurrou e pegou minha bunda, me puxando para ficar numa posição melhor a sua altura - Isso Fabio. Você disse que não tinha tesão em mim, não é? Vamos ver como vai ficar depois disso.

E meteu de uma vez, Vicente puxou meu cabelo, me obrigando a olhar pra cima enquanto metia. Mais estalos, mais gemidos

- Ta vendo, Guto. É assim que se põe um viado pra gemer. Olha. Olha olha - e foi metendo ao ritmo que ia falando - toma, toma, toma. Olha como ele geme. Caralho haha.

- Sai negão - Alê agora chegou - Vem fabio, vira de frango vai. Quero ver tua carinha.

Não sei que espirito havia transformado meus amigos naquelas. Bestas. Na verdade acho que sabia...

Até Alexandre, sempre tão na dele, agora agarrava meus ombros e metia com força enquanto ria das minhas expressões.

- Caralho Fábio. Foi mal, mas não tô resistindo - e me deu dois tapas na cara. Fortes, mas não a ponto de me machucar.

Meu coração a mil, meu pau parecendo que ia explodir de tanto tesão.

- Caralho, bate de novo, vai - Pedro se animou e segurou minhas mãos, me imobilizando - Vai Alê, arregaça ele enquanto bate

Mais um, dois, três tapas na cara. Minhas pernas abertas, balançando a cada potente escotada.

Foi quando Alê foi puxado e Diogo chegou. Pegou minhas pernas, me pôs de lado, em posição fetal, e comecou a meter. Eu, cansado, abracei minhas pernas e recebi seu pau, conforme tentava por as idéias no lugar. Respirando fundo.

- Ah, já cansou. Não vai mais gemer? - Diogo se queixou, aumentando a pressão - vai Fábio, geme porra. Geme - e meteu mais.

Mas eu não tinha mais forças, estava perdido, voz engasgada na boca.

Quando Pedro chegou, me deitou de bruços em cima do banco de pernas abertas e usou o peso no corpo para penetrar, golpeando minhas nádegas em um serpenteante movimento de quadris.

O banco rangia a cada pressão.

Vicente pegou minha boca e abriu, enfiando o pau novamente lá dento. Meus fracos gemidos engasgados na carne em minha boca.

Pedro saiu e Alê voltou, mas o tesão estava tanto que ele não meteu muito mais e logo gozou

Urrou auto e despejou tudo dentro.

- Caralho, Alê. Leitou esse puto? Deixa eu ver.

Pedro abriu minha buda e olhou.

- Caramba. Olha o estrago. Tá até largulinho - e enfiou o dedo. - bom que agora tá lubrificado

E puxou meus quadris, me obrigando a ficar de quatro para poder penetrar.

Pedro foi o segundo, fazendo uma fina linha escorrer pelas minhas pernas.

Guto me virou de barriga pra cima e sentou no meu peito

- Hora da mamadeira, Fábio, abre a boca. Vai caralho, abre.

Eu obedeci, esperando ele terminar de se masturbar.

- Vai beber leitinho, vai seu puto? - e sorriu maldoso - vai beber leitinho da rapaziada? Ja levou leite no cu o suficiente?

E seu rosto se contorceu quando o primeiro jato atingiu meu cabelo e meu rosto. Fechei os olhos a tempo. De todo o leite despejado, apenas um pouco entrou pela boca.

- não cospe. Engole - e segurou minha boca.

Eu engoli

- Isso. Vai, abre a boca e mostra a lingua. Quero ver se bebeu tudo. Isso. Assim. Ótimo.

Veio Vicente e, diferente do amigo, enfiou o pau na minha boca na hora de gozar, mandando tudo de uma vez, sem desperdiçar uma gota.

Diogo, o último, pegou minhas pernas e meteu mais um pouco em meu corpo quase inerte quando, na hora de gozar, resolveu me dar um bom banho de sêmen, molhando meu peito todo.

Foi então que a coisa mudou de novo. Foi como se a aurea de luxuria tivesse abandonado o lugar e meus amigos tivessem voltado, caindo na real do que tinha acabado de acontecer

O primeiro foi Diogo, que gargalhou.

- Caramba, Fabio. Olha teu estado - e riu - parece que foi atropelado

Eu apenas ergui a mão e mandei o dedo do meio pra ele. Então começei a rir também. Um riso de alivio. Meus músculos doiam, não do tratamento, mas da tensão que me acometeu desde que tudo começou. Mas eu também estava leve... De certa forma... Feliz exausto, mas feliz.

- Felizes agora que me viraram do avesso ? - perguntei e eles riram mais. O grupo então reassumiu o tom brincalhão de sempre e eu me senti conectado de novo.

- Que isso. Fomos tão carinhosos - Vicente se defendeu e o pessoal riu mais.

- Cara, vou assumir. Nunca comi ninguém que aguentasse tanto rola assim.- Pedro - Não conheço uma mina que aguentaria tamanha judiação.

- Nem meu primo. Ele é muito menininha pra poder ser enrabado assim. - Guto emendou

- Eu devo encarar isso como um elogio? - perguntei e todos rimos, incluindo eu.

- Galera, ta tarde, vamos indo. Daqui a pouco fecham o ginásio. - Alê lembrou

Eu precisei de ajuda para me levantar e tomar um banho. Nos arrumamos e fomos embora. Na saída, Pedro me deu uma carona.

Cheguei em casa e caí na cama exausto. Ainda sem acreditar no que tinha acontecido. Meu celular apitou várias vezes, mensagens de whatsapp haviam chegado.

Fiquei surpreso com a quantidade.

Pedro:

- Fala cara. Você tá bem? Desculpa se judiamos de ti... Mas porra. Tu tava tão marrento hoje... tava encapetado. Aí deu vontade de esculhambar mesmo rs. Deu um puta tesão srrsr. Melhora logo pra gente poder brincar mais.

Vicente:

- E ai, Fabiozao. Chegou bem em casa, rapaz? Espero que não tenha se assustado com a rapaziada. Ainda queremos você nos treinos. Nosso time não é nada sem nosso apanhador de bolas kkkk

Guto:

- Beleza, cara. Curtiu o pós treino? Rsrsrs Eu curti. E quero mais. Ainda não fiz você miar fino como queria. (Emoji de capetinha)

Alexandre

- Fábio, acho que peguei seu short sem querer kkkk. Amanhã levo pra ti. Diz aí, ta legal? Espero não ter te machucado com os tapas. Foi mal se me exaltei. Mas tua cara tava muito boa pra encher de tapão srrss

Diogo

- Fala goleirão. Se recupera logo. O time precisa de você. Tava falando com a galera, e estamos querendo ir pra Angra nessas férias de meio de ano. Espero que você vá. Só a galera de hoje. Vai ser show. Comemos um churrasquinho e quem sabe você nos oferta com o lombo que só vc sabe servir kkkkkk. Descansa, fera. Amanhã conversamos

Li as mensagens que só ficavam mais obscenas e respondi dizendo apenas estar bem e em casa. Larguei o celular e me virei de barriga para cima, contemplando o teto

- O que foi que eu fiz? - falei comigo mesmo.

E começei a rir.

Teria eu criado um monstro?

Aquilo seria preocupação pra outros dias, naquele momento, eu só queria dormir...

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Comentários

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TUDO BEM QUE TODOS ESTAVAM COM VONTADE DE COMER FÁBIO, MAS ESSE LANCE DE FICAR XINGANDO DE VIADINHO, ETC ETC É FODA. LAMENTÁVEL.

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Achei que o cap ficou bem aquem fos outros 3. Esse lance da submissão do fabio me decepcionou um pouco, ele era cheio de atitude pra no final se deixar ser tratado de forma tao degradante foi broxante.

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Nossa agora q fui ver quem era o autor. Incrível, ainda não superei colégio militar. Bom saber também que ja tem outras coisas novas.

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"- O que foi que eu fiz?" KKKKK A frase do ano

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Te falar que eu criei uma conta só pra comentar aqui. Eu ando nesse site a pelo menos uns 5 anos, mas tu foi o primeiro a me fazer sentir tanta coisa com tua escrita. É simplesmente perfeita. A maneira como é descrito, ambientado, as cenas construídas, a maneira como é posto as sequencia de acontecimentos me deixa estonteado. É o tipo de escrita em primeira pessoa incrivelmente bem feita, com zelo e carinho. Eu fico só em choque com tamanha escrita. Como escritor amador, eu fico encantado com tudo que li. Fábio foi um personagem que saia de todos os padrões que eu já vi até agora, a construção bem feito dele foi de suma importância pra todo enredo. Esse último capítulo me deixou um pouco, como posso dizer, triste e decepcionado com a construção final do Fábio, mas foi totalmente entendível o que tu quis passar. Só tenho elogios e fico ansioso pela continuação

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E aqui chego mais uma vez... Totalmente conectado, frustado por não ter umas cem partes p me deliciar. Fmendes que droga é essa que vc cria com sua escrita.... Li a temporada toda sem me ticar, agr estou aqui, todo babado, ansioso por mais... Como que fica? Que droga é essa que tem sua escrita?

Quero mais!

Cara... Genial o que vc faz... Tu é um artista!!

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No último parágrafo, é "Quem leu atentamente" e não que leu. Neste espaço de apenas 2 linha torna-se difícil escrever um comentário.... Já agora acrescento. Eu reli várias vezes este capítulo e em cada leitura descobri novos pormenores. A sua escrita é muito premeditada e de uma riqueza muito rara. Além da fluência do domínio da língua portuguesa que lhe permite uma exposição muito eficaz na sua narrativa, o profundo conhecimento de causa da temática abordada está patente em cada frase que escreve. Não fica nada ao acaso.

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Grato pelo seu comentário. É bastante percetível o estudo aprofundado do perfil psicológico com que delineia a suas personagens. Todas elas revelam esta sua faceta de profundo conhecedor do ser humano naquilo que ele tem de mais sórdido escondido nas profundezas do subconsciente. E a supremacia do prazer que se consegue à custa da ultrapassagem do limite das barreiras morais. Nisto você é exímio. E está de parabéns porque conseguiu plenamente os seus objetivos ao confrontar-nos com situações extremas que mesmo chocando, não há como dar a volta à beleza inexcedível do prazer que provocam. E tenho de admitir, como já disse, que esta dualidade de sentimentos dos seus leitores é muito perturbadora. E você obriga-nos a colocar o dedo na ferida mesmo que nos doa e não queiramos. O ser humano é isto mesmo. Por isto apreciei mais este conto do que qualquer um dos anteriores. Aqui, somos forçados a admitir a realidade da natureza humana. No Colégio Militar os limites da realidade eram de tal modo ultrapassados que nem chegavam a incomodar-nos tal a alienação coletiva que nos colocava na situação de meros expectadores que veem tudo de fora permitindo-se uma superioridade muito confortável. Claro que, tal como eu, a Fênix 34, também sente que lhe "doeu ver o Fábio sendo degradado daquela maneira". Nem era preciso tê-lo explicado tim-tim por tim-tim de forma tão explícita no seu comentário. Que leu atentamente o último capítulo percebe a intencionalidade com que o autor obriga os leitores a esta dor. Mais uma vez parabéns. Aqui você subiu a um patamar muito elevado como escritor. Precisamente por não ter recorrido a nada de alucinante. Por nos ter obrigado a permanecer sempre com os pés em terra firme. Sem qualquer escapatória.

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Suas historias muito alem do prazer, nos fazem sentir , nao somente tesão ou pensar sexo, elas nos levam a reflexão , ao conhecimento de si próprio , o que gostamos e o que odiamos , nos apegamos aos personagens , principalmente ao Fabio que mesmo em diferentes historias , nao deixa de ser um personagem marcante , Fábio e apaixonante em todas as historias em que ele esta , ele se entrega ao prazer de forma unica , ja vi ele em situação de submisso antes mas isto nao lhe tirava o poder da cena , talvez por isso neste ultimo capitulo eu tenha ficado tao incomodada nao pela rendição dos garotos , nem pela entrega do Fábio , mas sim por como se sucedeu e pelas palvras que nao me descem, sim eu sei que existe esse tipo de relação onde a degradação é um prazer mutuo , mas me doeu ver ele sendo degradado daquela maneira, e sei que o maior prazer dele foi ter todos aqueles homens loucos e sucumbidos por ele , mas a que preço? Bom torço pra que nessa segunda temporada ele de a volta por cima e bote aqueles moleques no eixo . Um beijo no coração de sua fã ..

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Boa noite Fábio, quase infartei quanso vi sua declaração , isto me fez feliz , aff ate perdi a linha de raciocinio aqui kkk..

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Saudações, pessoal.

Quebrando meu protocolo comum de não participar dos comentários, uma vez que gosto de deixar as pessoas livres para comentar sem o espectro do autor presente, devo dizer que não pude resistir

Gosto muito quando recebo elogios, e gosto ainda mais quando não medem críticas a história. Ainda mais quando estas criticas vão ao encontro de meus objetivos. Sinto, sinceramente, que estou indo pelo caminho certo.

Os que acompanham minhas histórias sabem que temas relacionados a dominação e submissão são de meu profundo interesse, sendo trabalhados em diversos dos meus textos. E sei também que este tema não agrada a maioria, e fico muito feliz vendo que pessoas que desgostam desse tema ainda assim acompanhando meus contos, mesmo sabendo o que podem encontrar. Sinto assim que estou conseguindo fugir da vulgaridade que normalmente permeia essa temática, e conseguindo atingir contextos mais profundos.

E aqueles que apreciam o tema, ficam completamente encantados, enquanto os que desgostam apreciam o momento mesmo com estranheza. E nesse jogo de atração e repulsa permeia o cerne de minha escrita.

Pois o que mais me encanta nesse tema é justamente quebrar o paradigma da dualidade simplista e do conflito ao qual normalmente é imposto a ele: passivo vs ativo, submisso vs opressor, vítima vs algoz. Em meus textos, gosto de trabalhar a fluidez desses conceitos e tento fazer meus personagens estarem imersos nessa realidade onde transitam sem perceber por todos esses papeis. Mostrando que todos, em maior ou menor grau, somos autores de nossos prazeresz,ao mesmo tempo que somos submetidos a eles. No jogo dos prazeres, o controle é fluído e a perda dele é inevitável se você quer de fato experimentar como um todo.

Dividi esse conto em duas temporadas, em especial, por conta deste capítulo, que é um verdadeiro divisor de águas para esta história. E sei que vocês precisarão de um tempo para digerir antes de seguir em frente.

A verdade é que a história já está pronta, mas vou segurar um pouco os próximos. Uns dias, talvez algumas poucas semanas, mas prometo que não vou enrolar muito. Apenas quero dar o tempo que vocês precisam, pois eu estou ansioso pelo desenrolar.

Vou ser sincero, sei que aqui é meu trabalho fazer vocês vibrarem, e sentirem prazer, mas a verdade é que vocês me proporcionaram verdadeiros orgasmos com seus comentários, pois deixaram claro que tocaram em pontos centrais de tudo. Deixou bem claro que ficaram para além dos prazeres e das possiveis masturbações. Que vocês imergiram na história e, apreciando ou não, conseguiram tocar fundo em vocês. Sério, estou muito feliz com o "Broderagem" até agora.

E espero vocês na próxima temporada. Até lá, devo postar um ou dois textos mais curtos, de um outro projeto meu, chamado "Divã". Composto de contos separados, embora emergidos na mesma temática. Em "Colégio Militar" investi pesado, nesse capítulo de "Broderagem" aprofundei mais e em "Divã" vou puxar por outros ângulos. Enfim, não vou dar mais detalhes

Quero apenas que saibam que, mais uma vez, vocês me deixaram muito feliz. E espero estar proporcionando a vocês o mesmo prazer, seja físico, seja intelectual, sejam os dois.

Um forte abraço. E nos vemos por aí

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E ainda por cima, o Fábio nem sequer gozou, depois de ter recebido a porra dos outros todos. Mete pena só de saber que estas coisas acontecem mas que é muito degradante para os homossexuais que se reduzem à situação de passivos, lá isto é! E contradiz a marra toda de que a personagem dera provas até esta altura!

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Fábio...q escrita INCRÍVEL!!! Esse conto mal acabou e eu já tô ansioso p uma 2° temporada kkkkk

P.S- Seria bom um spin-off do Alê e do Diogo, né?? Na minha imaginação esses dois devem fazer um estrago akkakakaka

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Melhor conto depois do Colégio Militar puts, perfeito.

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Foi o melhor conto que nos ofereceu até agora. Confesso que o último capítulo me decepcionou um pouco pela entrega quase premeditada do Fábio aos amigos em que este se deixa dominar pelo masoquismo da situação criada. Todavia, tenho de admitir a consistência e até congruência da evolução dos acontecimentos. O ser humano é mesmo assim e em todos nós existe um pouco deste masoquismo. E o Fábio entregou-se totalmente às agressões físicas e verbais do sadismo dos amigos. Acontece. Mesmo que me desagrade. Teria apreciado muito mais se ele tivesse continuado a sedução do Vicente até fazê-lo apreciar ser penetrado, como já tinha acontecido com o outro amigo. Um jogo de atracão progressivo que culminasse numa suruba com maior inter-acção entre as várias personagens, com mais do que um a praticar sexo oral e anal seria muito mais prazerosa do que ver o Fábio reduzido à fêmea de cinco machos bravos ao mesmo tempo. Infelizmente é o que acontece â maioria das bichas que se deixam reduzir a esta condição.

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precisa pegar o Guto sozinho, e descrever com riqueza de detalhes.

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Cara li todos os contos mas esse foi o melhor gozei aqui só lendo nem bati. Continua conta como foi a viagem.

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