Terminou mesmo. No outro dia ainda foi buscar umas coisas que tinha me dado de presente, eu achei que sofreria mais com o fim, e mesmo sendo pega de surpresa, achei que foi melhor, não queria papai e mamãe pra sempre, como ele. Eu fiz mais três faxinas na casa do casal BDSM e na quarta vez, antes de eu começar dona Luciane disse:
- Miriam, nesse final de semana teve uma festa forte aqui, então, se você não quiser fazer a faxina hoje, tudo bem, mas se você fizer, eu prometo que pago mais duas diárias por fora.
- Dona Luciane, eu já fiz faxina depois de festa, ontem mesmo fiz uma, fique tranquila.
- É, mas não é uma festa como as nossas.
Andei pela casa e estava tudo bagunçado, até quando desci a escada com a patroa. O quarto escuro estava um horror. O armário que eu tinha curiosidade estava aberto, com chicotes, correntes, mordaças, vibradores, caralhos de borracha desde pequenos até imensos, roupas de couro, chicotes e todas as coisas do tipo e vários acessórios que deviam estar no armário estavam espalhados pela casa. “Rico põe dinheiro fora”, era só o que eu pensava. Dona Luciane colocou todos os acessórios sexuais numa bacia e disse que cuidava deles. Pelo chão, além de copos e garrafas, tinham mais de dez camisinhas, foi quando eu entendi que a festa era uma orgia e só de pensar fiquei excitada. Passei a tarde limpando aquele quarto escuro, imaginando cada loucura que tinha acontecido. Foi uma faxina e tanto, de três dias na casa e na região da piscina, que também estava uma loucura. Imaginei que tivesse mais de cinquenta pessoas pro tamanho daquela bagunça. Três dias depois, no final da faxina, depois das sete da noite dona Luciane me chamou pra sala, onde seu Antônio estava sentado. Ela disse:
- Primeiro, nós somos Luciane e Antônio. Nada de dono, até porque nessa casa isso tem outro significado. Nós gostamos muito do teu trabalho e da tua discrição, por isso, gostaríamos de saber se quer trabalhar aqui, pra gente.
- Tipo doméstica?
- Tipo isso. Só com a gente. Exclusiva. Quanto você ganha?
- Em mês bom, mil e novecentos mais passagem (chutei trezentos a mais).
- Oferecemos, dois mil e novecentos fixos, passagem e quinhentos reais pra cada festa que você quiser trabalhar, servindo e limpando. A gente costuma fazer uma festa, exceto esse mês que são duas.
- Luciane, sem dona. A oferta é boa demais pra não desconfiar. A senhora me desculpe, mas parece pegadinha.
- Miriam, a gente pra não perder a faxineira ameniza nosso estilo de vida no dia-a-dia. Mas como você parece cabeça aberta e bem resolvida, acreditamos que você é a pessoa certa pra manter o que pode ver aqui dentro, aqui dentro.
- Não sei se entendi.
- Vamos fazer um teste, pra ver se você gosta, daqui a quinze dias, tem outra dessas festas, com menos convidados que a última, você teria que recepcioná-los, servir bebidas pra quem quiser e no dia seguinte limpar. Qualquer outra coisa que puder acontecer, é só você dizer não. Aí, se você achar que tudo bem, o nosso estilo de vida, a gente te contrata pelo valor que combinamos. Venha dia vinte, as seis da tarde e se lembre que só vai embora três dias depois, por conta da longa faxina, então traga roupas, inclusive roupa de banho se quiser usar a piscina.
- Tá bom Luciane.
Eu estava eufórica de curiosidade e nervosa, até cancelei todas as faxinas. Só queria que chegasse o tal do dia vinte duma vez. Quando chegou o dia, cedo da manhã, Luciane me mandou uma mensagem dizendo pra eu ir pra casa deles com roupas normais e maquiada, que ela tinha um uniforme, que já havia mencionado numa das faxinas. Eu peguei um uber e fui pronta, como a patroa disse.
Quando ela abriu a porta pra mim, estava linda, com uma roupa muitíssimo curta. Disse que eu estava muito bonita. Me pegou pela mão, me levou até o quarto de hospedes onde deixei minha mochila e me entregou quinhentos reais adiantados relativos à festa e um uniforme que era um vestido cinza, coberto com um avental branco com uns babados e uma espécie de lenço ou tiara e quando vesti, parecia uma empregada de novela. Ela disse que pra eu ficar à vontade pra me vestir e meia hora depois iria no quarto me passar instruções.
Desbuchei minha mochila toda. Coloquei o celular pra carregar e me despi, diante de um espelho enorme, vesti o uniforme que tinha tudo, desde meias altas, calçados de salto (de três alturas diferentes), e escolhi o com salto intermediário, não era baixo, mas não era o mais alto, que era demais pra mim. Prendi meu cabelo, deixando uma franja morena e coloquei o acessório na cabeça. Não era um vestido curto, mas ele era o mais sexy que já usei trabalhando. Uns dez minutos depois do prometido a patroa bateu na porta do quarto e eu disse pra entrar.
Quase tive um treco quando a vi. Luciane estava com uma bota de salto altíssimo, com um maiô de couro cavadíssimo na frente (onde eu podia ver) e meias arrastão com cordas grossas e buracos grandes, e seu grande cabelo loiro estava preso como um rabo de cavalo bem alto, além disso ela estava com uma maquiagem pesada, escura e batom vermelho escuro. Ela parecia ter dois metros com aquela roupa, parecia uma artista. Foi quando senti que a festa era de verdade.
Luciane disse que a roupa dela era a coisa mais tranquila que eu ia ver, falou que a casa foi projetada pra ter privacidade total, tanto dentro, como no pátio e que como a garagem era discreta, quando tocava a campainha, os casais estavam prontos e que ali eu já veria coisas diferentes.
Me explicou que até as dez eu ficaria na porta, atendendo a campainha e recepcionando as pessoas e depois desceria pra servir os drinks e disse a ela que trabalhei em bar chique e sabia fazer muitos drinks. Ela disse que isso valia mais dinheiro e que a gente acertaria depois. Antes de sair do quarto ela disse:
- Miriam. Esse estilo de vida é pra todo o mundo que quer, você não precisa querer. Então, se alguém tentar alguma coisa com você, diga não se não quiser, diga sim se quiser, e as pessoas vão respeitar. Quem não respeitar, você me diz na hora e a pessoa nunca mais entra aqui. Pode tudo aqui dentro e tudo o que você ver, é com consentimento. Inclusive com você, não diga sim só pra ser legal.
- Estou aqui pra trabalhar, não tem nada pra dizer sim dona Luciane.
- Tem sim e você pode. É um ambiente muito excitante, então se quiser aproveitar um pouco, aproveite. Se alguém oferecer dinheiro, por qualquer razão você pode negar, mas se aceitar, fique tranquila que se eles não pagarem, eu e o Antônio pagamos. E nessa casa, não cabe julgamentos ao que você fizer. Qualquer coisa fora me chama, não importa a situação que eu esteja, que eu te ajudo a resolver. Não conte com o Antônio que nas festas ele se perde. E antes que eu esqueça. Durante as festas, celular é proibido, se ver alguém com um, me fala na hora.
Ela saiu do quarto e disse que quando batesse ali de novo, era pra começar a trabalhar. Eu fiquei deitada na cama pronta, processando todo aquele monte de informações novas. Quem me ofereceria dinheiro? Alguém ia querer transar comigo? Era isso? O que tinha de tão louco pra eu ver? Será que era como nos vídeos que vi?
Luciane bateu na porta e me chamou, disse que estava tocando a campainha e a festa ia começar.
Ela abriu a porta e um homem de terno, com muito jeito de muito rico entrou. Luciane disse:
- Boa noite Rodolfo, essa é a Miriam, nossa contratada para a festa.
- Boa noite Miriam, não fuja como as outras.
- Pode deixar seu Rodolfo, não fujo não.
- Miriam, esta é a Paula, sub do Rodolfo. – Disse a patroa.
Quando me dei conta, ele segurava uma coleira e tinha uma garota jovem presa à ela, de cabeça baixa.
Quando eles sumiram eu disse:
- Dona Luciane, que loucura. Nem sabia que existia isso.
- Esses são dos leves, acredite. Lá embaixo e na piscina é onde as coisas acontecem de verdade. Eu vou para a festa, e sempre que tocar a campainha, abra a porta e deixe os convidados fazer o que quiserem, eles sabem o caminho. Ah, e antes que eu esqueça, quando você for servir, chame o Antônio que está no nosso quarto. Pode abrir a porta direto, sem bater.
Dona Luciane saiu e quando vi ela de costas, o maiô estava socado na bunda dela. Era uma verdadeira gostosona. Sentei no sofá e esperei e em poucos minutos tocou a campainha e abri a porta.
- Boa noite, sou a Miriam, contratada pra festa dessa noite.
- Boa noite, sou a Kimberly, pode deixar que sei o caminho.
Ela estendeu a mão pra me cumprimentar. Uma trans linda vestida com um sobretudo creme que ia até o tornozelo, mas conseguia ver o salto. Fiquei imaginando se vestia alguma coisa por baixo. Eu apertei a sua mão grande e ela foi em direção onde a festa acontecia.
Os próximos que recepcionei era um casal discreto até. O homem era um careca com uma camisa branca e calça social e a mulher era uma loira linda, de cabelo bem curtinho e um vestido justo de couro rosa claro. Era um casal que combinava. O que era o completo oposto do outro grupo de três homens, grandes e gordos que entraram, com umas roupas que parecia de um grupo de motoqueiros. Apesar da aparência agressiva, todos estavam sorridentes e foram muito educados.
Fora a garota que foi a primeira a chegar, encoleirada, o resto todo que tinha chegado, parecia mais velho que eu.
Depois de algumas outras pessoas que recepcionei, por uma hora e meia sozinha, dona Luciane foi ver se estava tudo bem e disse pra eu colocar o relógio pra despertar dali uma hora e descer, que um minuto depois disso, ninguém entraria mais, que todos sabem as regras. Só que não imaginei que chegaria tanta gente.
Entraram duas negras juntas, seguidas de três mulheres vestidas de couro, que chegaram juntas. Uma morena com a calça de couro, uma loira com a saia de couro e outra também loira e mais velha de vestido, e entraram todas de mãos dadas. Depois chegou um homem no estilo do seu Rodolfo de mãos dadas com duas mulheres mais jovens que ele, vestidas sensualmente, e eram as mais lindas da festa. Depois chegou uma gorda com uma roupa super justa, ela foi a supersimpática comigo. Depois mais duas mulheres chegaram e uns dez homens, aparentemente sozinhos, chegaram a fazer fila pra entrar. Inclusive, um deles era um negro alto, lindíssimo que trazia um gordinho mais velho engatinhando preso na coleira. Faltando uns quinze minutos pra tocar o despertador, chegaram mais alguns convidados. Primeiro veio um casal, o mais jovem até aquele momento, aparentando no máximo vinte e três anos, vestidos como se estivessem na festa errada, apesar da roupa dela ser curta, ali era comum, mas ela era linda, assim como ele. Depois chegou o casal que talvez fosse o mais velho, os dois vestidos normalmente, mas ele caminhando normal, era puxado por uma coleira também. Depois entrou uma gorda com um grisalho. Ela usava uma saia que deixava metade da bunda a mostra. Entraram sem falar nada e foram direto pra festa. Quando tocou o despertador, a campainha tocou ao mesmo tempo e entrou uma mulher linda, morena, poderosa, com cara de rica de mãos dadas com dois homens, um de cada lado um jovem e outro mais velho.
Depois que terminou a recepção eu não sabia direito o que fazer, então lembrei que tinha que chamar seu Antônio. Bati três vezes na porta e ninguém atendeu, então lembrei que a patroa disse pra abrir, e foi quando eu tomei o primeiro choque de realidade. Ele estava sentado numa cadeira de couro, com as mãos amarradas pra cima pelado com as pernas abertas, presas por tiras de couro. Ele tinha um acessório preso a boca que o impedia de falar, ou até mesmo de fechar a boca, e em volta da cama, uma mulher ruiva (que deve ter entrado quando eu estava no quarto), apenas de calcinha com um pau de borracha acoplado socando no cu dele e segurando seu pau duro. Eles viram que abri a porta, e não se importaram, mas eu fiquei paralisada uns dez segundos. Até que lembrei de avisar que a dona Luciane, pediu pra avisar que a festa estava liberada. Saí dali transtornada, eu tinha ciúme pela dona Luciane, como ela não tinha?
Fui até os fundos na parte da piscina procurar pela patroa e quando abri a porta que dava pro pátio dos fundos, eu vi a gorda que entrou com a saia na metade da bunda, com a saia toda levantada, de bruços no colo de um dos homens que parecia motoqueiro, tomando palmadas enquanto o grisalho que entrou com ela segurava o próprio pau pra fora, se masturbando ao lado deles. Mais adiante, a loira de cabelo curto que entrou de vestido de couro rosa, estava sentada numa cadeira normal, com um homem que não consegui identificar, de máscara chupando o dedão do pé dela, levando chicotadas na bunda. A garota que entrou de coleira, passou engatinhando por mim, sozinha e pelada, com a bunda toda vermelha e disse:
- Miriam, a Luciane estava te procurando, tá no quarto escuro.
Quando eu ia abrir a porta que dava pra escada do porão, onde a festa acontecia, uma garota abriu a porta, toda vestida de vestido cumprido de couro, com um rosto sério, segurando um chicote numa mão e um homem magro, preso numa coleira, pelado, engatinhando ao lado dela. Ela deve ter percebido que eu nunca tinha visto nada como aquilo. Levantou o vestido acima da cintura, sem calcinha, toda depilada, bronzeada e gostosa. Virou de frente pra parede e levantou uma das pernas e puxou a coleira com força até o homem começar a chupá-la. Aparentemente, pra eu ver. Eu achei incrível aquele poder, mas precisava trabalhar e com a porta aberta o som dos gemidos e gritos me aterrorizou e me excitou ao mesmo tempo. Desci as escadas me acostumando com a escuridão, as primeiras que vi no corredor, foram as três mulheres que entraram vestidas de couro. A loira que entrou de saia, estava apenas de lingerie preta, segurando os braços da que ainda estava de vestido preto e olhos vendados, com lindas tetas pra fora, sendo chupadas e apertadas pela morena que entrou de calças, mas agora só usava um espartilho e salto alto, com uma bunda beirando a perfeição. Tive o estranho desejo na hora era me juntar a elas, mas tentei ser discreta e segui. Alguns casais estavam em pé só conversando, alguns em posições inusitadas, como o negro que carregava o gordinho na coleira, conversando com outros dois homens. Tinha pouca gente transando mesmo, parecia uma festa normal, com gente vestida diferente, extremamente educados e sexuais. Eu avistei de longe a dona Luciane, beijando com gosto a garota jovem, que se antes parecia não pertencer àquele ambiente, agora parecia que foi feita pra ele. O garoto que chegou com ela, estava sentado num sofá olhando as duas, acariciando o pau sobre a calça. Dona Luciane largou a garota e veio até mim, me levou numa despensa pra pegar as bebidas, copos e ensinou como abordar as pessoas, mesmo que estivessem fazendo coisas doidas. Ela disse:
- Ofereça a bebida. Se aceitar você entrega, se pediu você faz, se não responder, saia, pois alguns são proibidos pelos “donos” de falar com as pessoas.
Ela perguntou se estava tudo bem comigo, se eu estava muito chocada ou algo do tipo. Eu disse que era diferente de tudo o que eu tinha visto, mas até ali conseguia lidar
Havia uma música pesada tocando, mas era baixinho, não incomodava. Até foi bom, porque enquanto eu preparava os drinks ritmava, preparei uma bandeja com whisky, vodka, martini, garrafas de cerveja e água. Só tinha água e álcool. Peguei a bandeja e fui em direção aos fundos na parte da piscina. A gorda que antes estava tomando palmadas, agora tinha as grandes tetas chupadas pelo homem da palmatória e o grisalho que entrou com ela, cada um mamando de um lado. Ela pegou na passada o martini na bandeja e agradeceu, como se estivesse numa festa qualquer. O homem que chupava o pé da loira de cabelo curto, estava deitado no chão gramado e ela em pé, sorrindo, com o salto espetado no peito dele, me chamou e pegou uma bebida. Perguntou se eu estava gostando da festa e eu disse que sim, disse que todos eram legais e era riu alto. Eu na passagem vi que o pau dele estava molezinho da silva. Os outros dois gordinhos com roupa de motoqueiro, tinham deixado elas empilhadas ao lado da piscina e nadavam pelados, conversando e sorrindo. Umas cinco pessoas, incluindo a trans e seu Antônio que estava como veio ao mundo, estavam mais distantes pra fumar sem importunar e esvaziaram minha bandeja.
Fiz outra bandeja e cuidadosamente desci a escada do quarto escuro. O trio de mulheres não estava mais no corredor. Eu já estava perdida com quem era quem. Não via mais rostos, e acho que era a ideia da festa. Dona Luciane estava abaixada segurando os cabelos do garoto jovem que estava pelado, ajoelhado com o rosto no chão e rabo virado pra ela e aparentemente, ensinava a garota como botar o consolo nele. Quando me viu, entregou o consolo para a garota e me chamou. Pegou um martini, ofereceu um gole pra garota e se beijaram novamente. Eu me virei de repente depois de ouvir um estalo e vi que no canto mais escuro do quarto, uma das loiras que entrou com mais duas garotas, estava acorrentada pelos pulsos, em pé completamente nua, com tetas perfeita e uma tatuagem imensa na coxa, com poucos pelos e um grelo grande. Ela tomou um tapa na coxa de uma das mulheres que entrou com ela, e quando me viu, veio pegar um drink. Ela me encarou um pouco, sem piscar e disse: “quer aproveitar um pouco ela?”. Olhei novamente aquela mulher linda amarrada, que parecia feliz de estar ali e respondi: “Não obrigada, hoje estou a trabalho”. Antes de sair ela disse: “Vamos ver por quanto tempo”.
Fiquei intrigada com a resposta. Ela achava que eu seria demitida, ou cederia a festa?
Muitas das pessoas ali estavam “batendo” umas nas outras. Mas não parecia nada pesado. A impressão que eu tinha é que era mais pra castigar, do que pra doer, algo como uma dominação. Muitas pessoas estavam ou amarradas, ou amordaçadas ou vendadas, em alguns casos tudo ao mesmo tempo.
Várias coisas que eu vi, nem vou comentar porque foram muitas. A festa fazia o tempo passar rápido e logo as bebidas destiladas foram acabando e a galera não parecia se importar tanto, beber não era o principal.
Quando fui preparar o que parecia a última rodada de destilados, passei pela sala e tinha um homem com cara de rico, vestido de terno preto, apenas com o pau grosso de fora, sendo chupado por uma magrinha, vendada de lingerie preta, e mais afastado no sofá imenso que tinha nessa sala, havia um homem sentado, nu, com capuz de couro que cobria os olhos e não cobria a boca, tendo o pau chupado por outro homem com o mesmo capuz, encoleirado fazendo tudo o que a mulher que segurava a coleira mandava, e quando prestei mais a atenção, ela batia uma punheta para o homem que chupava o pau do outro e enquanto eu estava olhando, ele gozou no chão.
Quando eu comecei a pensar como ia limpar aquilo, ela pegou a coleira presa ao pescoço do que estava sendo chupado, puxou fazendo ele se ajoelhar no chão e fez ele lamber todo o esperma do companheiro no chão.
Eu saí dali com quatro dozes de martini apenas e pensei em levar pra dona Luciane, que gostava.
Desci a escada novamente com a bandeja e fui procurar pela patroa. Eu vi o gordinho que entrou com o negro, ajoelhado no chão, vendo uma mulher mais velha, siliconada, batendo uma punheta para o companheiro dele, segurando o maior pau daquela festa. Depois vi uma negra magrinha deitada sendo fodida por um homem mais velho e tomando porra na cara de outro que se masturbava ao lado. O que me impressionava é que as pessoas nem olhavam, de tão banal. Fui até a área da piscina atrás da patroa e ela estava sentada numa cadeira normal, com lindos peitos siliconados de fora, e a parte de baixo do maio, aberta, com a garota jovem nua no seu colo e o “namorado” dela, ajoelhado chupando a buceta da minha patroa. Fui até o lado dela e disse:
- Dona Luciane, essas são as últimas quatro doses de bebidas destiladas. – Ela pegou uma, bebeu de uma vez só e disse: - Tome uma Miriam. – Não costumo beber trabalhando. – Tome uma Miriam.
Peguei o copo de martini e tomei de uma vez só. A patroa disse: “Tome outra”. Respondi “dona Luciane, ainda tenho trabalho”. E ela disse mais séria: “Tome as duas bebidas, agora”. Eu tomei correndo e quando terminei, ela sorriu e disse: “agora você é uma das convidadas, pode aproveitar a festa”. Eu disse: “Acho melhor eu dormir, ainda tem a faxina de amanhã”. Ela deu um suspiro e disse:
- Vá até o seu quarto, coloque uma roupa que você queira, e venha pra festa. Se quiser usar a piscina use, se quiser só olhar olhe, ou se quiser aproveitar, aproveite. Mas dormir, só amanhã.