Parte 12
Fernando já estava me esperando na sala, vestido com uma calça jeans, camisa polo azul e um sapato preto. Ele me conduziu para a varanda onde uma mesa estava preparada para o jantar a luz de velas, Fernando sabia mesmo como agradar uma garota, bem cavalheiro, puxando a cadeira para eu me sentar, o jantar foi massas regado a vinho tinto seco, acho que tomamos umas duas garrafas, conversando e dando risadas, ao fundo uma música suave tocava. Fernando me tomou pelas mãos e convidou para dançar, fui pega de susto e disse que não sabia dançar, ele simplesmente disse, solte o corpo que te ensino. Levantei-me, senti os braços de Fernando envolver meu corpo o calor de seu corpo e o calor do vinho no meu corpo formaram uma mistura explosiva, Fernando conduzia meus passos, podia se perceber que era um excelente dançarino e eu tentava o acompanhar, mas meus passo ainda eram duros e desajeitados. Ficamos dançando meu rosto colado em seus ombros por mais de meia hora. Afastei meu rosto de seu ombro ele me olhou fixamente e nossos lábios se uniram, meus lábios foram ao encontro dos dele, como um alfinete sendo atraído por imã. O que até ontem parecia asqueroso, para mim, agora era desejo, nos beijamos longamente, sentia sua língua percorrer minha boca e ondas de arrepios cortarem meu corpo, seu hálito tinha um sabor fascinante. Dali seguimos para cama, eu na frente e ele me abraçando por trás, em encoxando, sentia o volume de seu membro roçando minha bunda. No quarto parei de frente para um espelho e ele continuo roçando seu membro em minha bunda e uma de suas mão massageava meus seios enquanto a outra envolvia minha cintura puxando me corpo contra o dele. Sua boca beija meu pescoço, toda aquela cena era transmitida para o meus olhos através do espelho a minha frente.
Depois de um longo tempo, ele conduziu meu corpo para cama, onde me deitei e fui sendo despida bem devagar e com muitos beijos e mordidas de leve, estava completamente entregue aquele homem, nesse momento daria para ele tudo que ele quisesse. Ele me colocou de bruços, mordia minha nuca de leve, depois com a ponta da língua percorria toda a espinha, até meu rego, meu corpo se contorcia todo em sua língua, nunca desejei ninguém como estava desejando aquele homem, como isso podia acontecer, minha cabeça estava em “parafuso”, como isso podia acontecer estava naquela situação por uma chantagem, como poderia estar gostando daquilo, como eu podia sentir a maior excitação que senti na vida. Ele tirou sua roupa, fiz um gesto de virar, ele pediu que eu ficasse quieta, pós um travesseiro por baixo da minha cintura deixando minha bundinha bem empinada, ele deitou atrás abriu bem as nádegas e começou a brincar com a língua em meu ânus, meu corpo se contorcia todo, a Bruna já tinha feito isso, mas a sensação e o tesão que eu sentia agora e muito maior incomparável, depois de um tempo Fernando se posicionou atrás de mim e começou a roçar seu pau na entradinha, meu cuzinho e coxas estavam encharcados por sua saliva, aquilo me levava a loucura, tudo que eu queria naquele momento era sentir aquele membro deslizando para dentro de mim. Eu chegava até a jogar meu corpo contra o dele, querendo sentir seu pau me fazendo de fêmea, mas ele sabia bem das consequências e recuava.
Depois de me judiar por um bom tempo, Fernando me virou de lado e colocou seu pau entre minhas coxas e começou a foder em movimentos rápidos, sabia que tudo que ele queria, assim como eu era que aquele pau estivesse dentro de mim, mas as ordens de Ricardo foram bem claras, para compensar apertava as coxas para sentir seu pau, como dois adolescentes, me recordei da minha primeira namorada, do meu primeiro gozo em suas coxas, depois de uns minutos um grito forte e quente cortou o silêncio do quarto e sua porra quente escorreu pelas minhas, com ar de safada, passei o de dedo naquele líquido que se espalhava pelo meu corpo e olhando maliciosamente para Fernando coloquei o deu na boca e chupei, isso o levou a loucura, me respondendo com um imenso beijo.
O tesão que eu estava sentindo era grande, uma vontade imensa de dar prazer para aquele homem, não deixei ele nem se recuperar direito, me desvencilhei, o empurrei de costa para cama, e cai de boca no seu pau melado querendo amolecer, o gozo de Fernando tinha um sabor diferente mais gostoso dos que eu já tinha provado, em pouco tempo seu pau já estava de novo duro, agora em minha boca, procurei mamar da melhor forma que eu sabia, chupava as vezes com movimentos rápidos outras bem lentas, sentia aquele pau entrar e sair da minha boca, procurava colocar o máximo que eu conseguia ele dentro da minha as vezes tocando a garganta, fiquei trabalhando aquele pau até sentir seu jato de porra inundar minha boca, só tirei o da boca quando engoli a última gota. Ele me puxou para perto dele me deu um outro beijo de me tirar o fôlego e dormimos nu e sem roupa, eu com a cabeça em seu peito sentido o pulsar de seu coração.
Acordei bem cedo Fernando ainda dormia, minha cabeça estava um redemoinho só, como podia sentir desejo por um homem, como pude sentir tudo aquilo que senti na noite passada, um tormento tomava conta de mim, uma pergunta martelava em minha cabeça sem parar, se o Ricardo tinha feito aquilo em mim, ou apenas ele tinha feito enxergar o que já habitava o meu eu escondido lá no fundo. Vendo Fernando ali deitado nu meu desejo aumentou, me aproximei, cuspi na mão segurei seu membro e comecei a masturbá-lo, bem lentamente, em pouco tempo já estava duro em minhas mãos e Fernando tentava acordar tomar rédeas da situação, mas ele vagava entre real e o sonho, não demorou muito e seu pau ficou mais duro e um jato cortou o ar depois outro e outros, nesse momento com ar de safado Fernando sorriu para mim.
Tomamos banhos juntos, como dois adolescentes, brincando debaixo do chuveiro, onde Fernando gozou mais uma vez em minha boca, depois tomamos café da manhã e voltamos para São Paulo. Fernando me deixou na porta do edifico de Renata e se despediu com um beijo apaixonado. Subi o elevador pensando em Fernando, entrei no apartamento e as duas riram, Bruna comentou: “a noite deve ter sido maravilhosa” e Renata complementou: “deve ter sido mesmo”, não falei nada meu semblante dizia tudo.
Renata pediu que eu me arrumasse rápido, pois teríamos que ir até o salão, de supetão respondi, “mas hoje é segunda”, e Renata disse: “eu sei, mas temos que preparar Bruna hoje é o grande dia dela a noite ela receberá a coleira”, aquilo me tirou o chão sabia muito bem o que significava, a partir de amanhã Bruna não moraria mais ali seria mandada para o país africano para servir. Mas não tínhamos como lutar com isso, seria meu destino também, me dei conta de que tudo que eu vivi ontem era um conto de fadas, meu destino já estava traçado, pensei como Ricardo é cruel, como ele sabe mexer com os sentimentos, e ele faz como se faz com um peixe da linha para depois puxar. Minha alegria meio que sumiu, eram muitas sensações, muitos sentimentos, aquele estava me deixando em parafuso, servir a um homem por força é uma coisa, mas estar sentindo desejo por outro e um absurdo, assim andava minha cabeça, com flash de pensamentos, desejo e ódio, minha identidade estava se perdendo a fêmea vencendo o macho. Era tudo que Ricardo queria, essa confusão quebraria mais ainda minhas defesas me deixaria mais em sua mão.
No salão Bruna teve o cabelo lavado e um corte moderno, com a frente longa e a nuca bem curta batida, e mechas californianas. As unhas foram pintadas num vermelho bem forte, feita a depilação e por último o “R”, os pelos pubianos foram descoloridos como último ritual antes da coleira. Uma costureira chegou com um vestido de noiva e ajudou Bruna a se vestir, ela estava linda, uma princesa, um motorista anunciou que a limusine a esperava lá fora, entramos a três no carro, antes de partir para o local do encoleiramento o carro me deixou na porta do edifício, não iria participar, me despedi de Bruna agradecendo por tudo e desejando muita sorte, lágrimas correram dos meus olhos e percebi que Bruna se esforçou muito para não chorar, para não borrar a maquiagem, desci do carro e subi para o apartamento ainda chorando. Tomei um banho me deitei na cama e dormir.
No outro dia acordei no horário de costume, fiz meus afazeres domésticos, e fiquei esperando a Renata acordar, ela acordou não toquei no assunto sobre o encoleiramento, ela também nada disse. O trabalho correria normalmente, quando no final da tarde um entregador apareceu me procurando com um lindo arranjo de flores, fiquei vermelha, houve um buchicho geral tanto de funcionários como clientes, Renata ficou observando a tudo sentada no escritório com um ar sério. Abrir o bilhete e estava escrito “estou com saudades, obrigado pela noite maravilhosa, Fernando”. Nem preciso dizer que passei o resto do dia nas nuvens.
Adoro quando vocês comentam...acabo ficando mais inspirada...rs
Continua ...
espero que estajam gostando...quem quiser pode me escrever, ou me adicionar no skype..luiza_cd_zinha@hotmail.com