Parte 20
Mais 3 meses se passaram, e as coisas corriam tranquilamente, estava bem mais solta, bem mais feminina, meu eu masculino quase não se manifestava, e quando se manifesta era apenas por breve momentos, minha voz já estava mais fina, acho que devido ao tratamento hormonal, já dominava plenamente um sapato de salto, até parecia que tinha nascido usando-os. No salão eu já era uma das cabeleira mais procurada, concorrendo igualmente com a Renata, ela sempre dizia que esse era o meu verdadeiro dom, nunca tinha visto ninguém manusear uma tesoura tão bem como eu em um curto espaço de tempo. Meu cabelo tinha um corte bob long reto, pintado de ruivo. Nas visitas que fazia regularmente ao médico, ele sempre elogia, dizia que tudo tinha saído melhor do que o previsto. Na última visita que fizemos ao médico, no caminho de volta para casa passamos em um lugar onde tirei fotos, perguntei para Renata o motivo, ela disse que era para meus novos documentos.
Em casa, normalmente estava ficando sozinha, Renata saia com mais frequência para atender seus clientes, e não era raro o dia que não voltava para dormir em casa, mas todos domingo saiamos para comer fora e passear no shopping, era um momento de festa, para mim, riamos muito e normalmente ficamos comentando sobre os homens que passavam, se achávamos ele bonitos, qual seria o tamanho de seus paus e como eles deviam ser na cama, conversas de mulheres.
Tínhamos uma brincadeira, que escolhíamos uma mulher que estava acompanhada e tentávamos adivinhar se ela era uma mulher satisfeita na cama ou não, dávamos as nossas opiniões e tentávamos manter nossa “tese” com detalhes do tipo, olha o sorriso dela, ou olha como ela olha para ele e se dirige a ele, pista que procurávamos para manter nossa tese, no fim acabávamos rindo muito, com nossas imaginações férteis.
Fora de diferente ao trabalho, saia para caminhar três vezes por semana, segunda a tarde e quarta e sexta de manhã antes dos afazeres de casa, procurava me manter em forma e gostosa e também, adorava sair de roupa de treino e ouvir os elogios e cantadas dos homens, com certeza as mulheres sabem do que eu estou falando.
Durante esse período, 3 meses, não vi nem mais um pau ao vivo, acho que tanto Renato como Ricardo, acompanhavam por vídeo minhas últimas performance, como eu estava mais sedenta a cada dia e nessa fase da transformação, uma pau duro na minha frente seria perigoso para os negócios, eu podia não me controlar e acabar perdendo as preguinhas anais, era um grande risco para os negócios, já que minha virgindade já tinha sido vendida.
Normalmente, nesse dias que estava sozinha em casa, já aceitando minha situação de fêmea e o pior, gostando, passava muito tempo na frente do espelho admirando meu novo corpo, meus seios, adorava ficar tocando neles, uma onda de calor cobria meu corpo, olhava meu rosto meu bumbum meus cabelos, não conseguia mais me lembrar de como eu era, do formato do meu corpo antes, como se eles, durante a cirurgia, tivessem deletado as imagens do meu eu masculino de mim. Por outro lado, estava com um visual bem diferente, com o rosto completamente modificado, arrisco a dizer que andaria tranquilamente pela cidade que morava, sem ninguém me reconhecer.
Também era comum eu ficar pensando como seria minha primeira vez, quem seria o primeiro a estar dentro de mim. Normalmente quando “sonhava” com isso, o pau do homem que me invadia e me transformava por “completa” em fêmea era o do Ricardo, me sentia estranha com isso não sabia se era desejo, paixão, amor ou síndrome de Estocolmo (quando a vítima passa a ter sentimentos de amizade, amor, empatia pelo seu agressor), mas normalmente imagina eu de quatro e ele introduzindo seu membro em mim e eu me entregando toda, sem resistência nenhuma e pedindo mais.
Numa segunda feira, ao voltar da caminhada, encontro Ricardo em casa ele estava na sala com Renata, parecia que tudo acontecia de segunda, entrei o cumprimentei, e ele secamente disse: “Boa tarde Luiza, já gastamos muito com você é hora de termos lucro, segunda que vem será seu encoleiramento.” Não disse mais nada se despediu e foi embora. Fiquei em choque, comecei a chorar, Renata me deixou sozinha na sala sabia que não podia fazer nada para mudar isso. Com toda certeza, daqui uma semana minha vida mudaria radicalmente de novo, fiquei ali pensando, como o destino, nesse caso podemos dar nome ao destino de Ricardo, estava sendo cruel comigo, sempre que estava me adaptando ao novo, tudo mudava. Tomei um banho bem demorado, meus pensamentos vagavam perdidos em minha cabeça, e fui dormir sem comer nada.
O resto da semana eu e Renata pouco nos falamos, no salão eu estava sem a alegria costumeira, as clientes e as outras funcionárias notaram, quando me perguntavam o motivo eu respondia que tinha ganho uma bolsa num Instituto Francês de Beleza, para aprimorar meu trabalho, que estava ansiosa devido as mudanças, o que me deixava meu introspectiva, essa desculpa também era um meio de eu justificar o meu futuro sumiço do salão.
Na quarta-feira, Renata me largou em casa e saiu, achei que ela iria fazer algum programa, mas logo ela voltou com um envelope na mão, me entregou o envelope e quando abri tomei um susto, estavam lá meus novos documentos, RG, CPF, Certidão de Nascimento, cidadania italiana e Passaporte, a organização já tinha providenciado visto para alguns países do continente africano. Meu antigo Luiz estava enterrado de vez e agora surgia um novo Luiz com outro sobrenome e mais com um nome social de Luiza. Algumas misturas de sentimentos tomaram conta de mim, mas no fundo sentia uma sensação gostosa. Renata disse que no dia seguinte, quinta-feira, não iriamos trabalhar que precisávamos resolver algumas coisas legais. Não disse o que era e foi dormir.
Na quinta acordei cedo como de costume, arrumei as coisas, preparei o café, eu e Renata tomamos café, depois nos arrumamos, coloquei uma calcinha de algodão confortável, calça jeans, uma sandália rasteira e um sutiã branco e uma blusa branca transparente com decote, que deixa meios seios em destaque, prendi o cabelo num rabo de cavalo, batom e uma leve maquiagem. Renata também colocou um vestido florido na altura dos joelhos, mas com um belo decote na frente. Antes de sair Renata pediu para eu pegar as minhas joias (aquelas que eu tinha ganho do Fernando) e saímos.
Fiquei meio apreensiva no começo não sabia ao certo para onde estávamos indo, mas quando chegou ao local uma tranquilidade tomou conta de mim. Renata tinha me levado a um banco, um gerente nos atendeu e uma conta foi aberta em meu nome e um cofre, desse que fica dentro do caixa forte do banco, alugado.
Recebemos a caixa do cofre e ficamos apenas eu e Renata na sala, ela falou: “É melhor você deixar essas joias guardadas aqui para quando você voltar, e arriscado levar com você”. Também achei que era o melhor a fazer, coloquei as joias, no caixa, ela tirou da bolsa um maço de dinheiro, e me entregou dizendo: “Aqui tem cinco mil dólares, é pelo seu trabalho no salão.” Sabia bem que aquele dinheiro que ela estava me dando era dela e não da organização, coloquei o dinheiro na caixa, e fechei, disse obrigada e dei um forte abraço em Renata. Chamamos o gerente, entreguei a ele a caixa cofre ele colocou no lugar, fechando, e me entregando a chave, saímos do banco e dentro do carro pedi que Renata guardasse a chave para mim, pois ela era a única pessoa em quem eu podia confiar, e que pegaria de volta quando retornasse ao Brasil e que se algo acontecesse comigo aquele seria o meu presente para ela. Ela me abraçou e começou a chorar, choramos juntas.
Saímos de lá e fomos almoçar em um local bem chique, depois fomos a um shopping comprar algumas coisas que eu iria precisar, malas, roupas intimas novas, e outras coisas de mulher. Nos falamos um pouco mais, mas sem entrar no assunto do encoleiramento. Voltamos para casa e ficamos no sofá juntinhas comento pipoca e assistindo filme.
Sexta transcorreu normalmente, trabalho e casa, Renata também não saiu mais uma vez ficamos assistindo filme. No sábado, no final do expediente, teve uma festinha de despedida com bolo e champanhe. Eu e Renata voltamos para casa, ele pediu para eu tomar um banho colocar algo bem sensual, pois iriamos sair para dançar. Demorei tanto no banho que quando sai do banho ela já tinha se vestido, usava um vestido de falso couro preto, bem curto, com zíper na frente, que propositalmente não estava fechado até em cima, o que dava para ver parte de seus seios, já que não usava sutiã. Calçava uma bota de salto preta, e uma maquiagem bem carregada o que dava um ar de dominadora.
Ainda de toalha pedi que ela se sentasse, penteie seu cabelo para trás e fiz um rabo de cavalo no alto da cabeça e finalizei com uma transa. Ela ficou linda, uma linda dominadora. Olhei para cama e ela tinha separado as minhas roupas, um vestido branco bem curto, com um grande decote atrás e um decote gêneros na frente, um sutiã com bojo também branco e uma calcinha fio dental branca, e uma sandália de salto. Depois de vestida ela pediu que eu me sentasse, escovou meu cabelo, e para finalizar ela abriu uma gaveta pegou uma gargantilha preta, escrita “SLAVE” em dourado, tipo coleira com uma argolinha na frente para colocar a guia. Aquilo me deu um pouco de medo, mas um arrepio de tesão correu pela minha espinha. E saímos.
Fomos a uma boate, bem alternativa, underground, antes de entramos ela tirou um guia bem fina da bolsa e prendeu na minha “coleira”, e falo: “Você vai poder tudo lá dentro beber, dançar, beijar, só não pode fazer sexo anal ou oral”, riu e completou: “punheta pode”. Entramos com ela me puxando pela guia, nem preciso dizer que “paramos o trânsito” não teve um que não desse uma olhadinha.
Sentamo-nos em uma mesa e começamos a beber, ela tirou a guia para que eu ficasse mais à vontade os olhares vinham de todas as direções. Depois de uns 2 drinks, Renata me chama para dançar, como mencionei anteriormente costumávamos dançar em casa então já estava bem mais solta, na pista de dança estava bem animada, não demorou muito para eu sentir um corpo encostando no meu e me roçando por trás, me deixei levar, rebolei roçando com minha bunda seu pau, senti uma de suas mãos passando pela minha cintura, e puxando forte meu corpo contra o seu, seu caralho estava muito duro, parecia querer rasgar a calça. Depois de um tempo eu rebolando em seu pau e ele me apertando contra o mesmo, senti sua mão segurando meu braço e num movimento brusco virando meu corpo de frente para o seu, não tive nem tempo de pensar sua outra mão pegou meus cabelos na altura da nuca e puxo meus lábios contra a seu, minha única reação foi abrir a boca e sentir a sua língua me invadindo, me devorando. Não sei quanto tempo ficamos assim, depois de um tempo ele tentou me levar para um canto, mas eu não queria sair da pista e ele se afastou. Nem bem ele tinha virado as costas senti outras mãos envolvendo minha cintura e outra boca beijando a minha. Acho que fiquei uns 40 minutos dançando e nesse tempo beijei 4 pessoas, 3 homens e uma garota.
Voltei para mesa para tomar algo mas acabei encontrando Renata beijando uma loirinha, devia ter no máximo 20 anos, corpo bem miúdo, cabelos curtos, muito bonita, bebi algo e sai, não queria atrapalhar. Voltei para pista e continue dançando, passei boa parte da noite dançando e beijando, perdi a conta de contas bocas provei.
Com os pés doendo, voltei para a mesa e Renata não estava mais lá, a mesa ficava de canto, um local bem reservado e discreto, pedi mais um drink e fiquei ali esperando a Renata. Estava bebendo meu drink quando o primeiro cara que me beijo, sentou-se se ao lado e sem dizer nada voltou a me beijar, uma de suas mãos roçavam o meu corpo e outra seguro minha mão e a conduziu até seu pênis, senti o volume, na hora deu vontade de sentir o gosto, mas Renata tinha deixado as regras claras, fiquei tocando aquele pau duro por cima da calça.
Ele me beijava e lambia meu pescoço, depois partia para beijar minhas orelhas, estava me sentindo uma adolescente. Ele perguntou baixinho no meu ouvido se eu não queria ir para outro lugar, respondi que não podia estava esperando uma amiga, mas se ele quisesse, poderia “aliviá-lo” ali com as mãos. Ele abriu o zíper e tirou seu pau para fora, olhando para ele dei uma cuspida na mão e segurei aquele pau, uma onde de calor correu pelo meu corpo, o masturbava enquanto ele cravava de leve os dentes em meu pescoço, não demorou muito para sentir seu membro ficar mais duro e começar a pulsar mais forte em minhas mão, sua respiração ficou mais pesada e pequenos gemidos precederam os jatos fartos de gozo que foram expelidos, foi tão forte que uma parte ficou depositada em meu vestido.
Sem dizer nada ele simplesmente pois seu para pau para dentro da calça, me deu selinho e saiu. Olhei para os lados procurando um garçom para pedir guardanapos para limpar meu vestido e a mão, quando vejo um moço encostado na parede me olhando fixamente, com sua mão acariciando seu pau sobre a calça. Com certeza ele tinha visto tudo que ocorreu, não sei por que, mas eu o encarei e acenei com a mão para ele se aproximar. Ele se aproximou, olhei nos olhos dele, e com ar de safada, perguntei manhosamente: “Você também quer?” Não precisei repetir em instantes ele já estava sentado no sofá ao meu lado, com seu pênis de fora me olhando.
Ainda com a mão melada de porra do cara anterior segurei seu pau e comecei a toca-lo, sua pica era menor, mas com certeza bem mais grossa, ele não me deu nem um beijo ficou olhando minha mão subindo e descendo em seu pau, eu o estava tocando quando Renata apareceu, ela sentou do meu outro lado eu ficando no meio dos dois, ela não disse nada apenas tirou novamente a guia da bolsa, prendeu em minha coleira, e deu uma puxada de leva, meu rosto virou para ela, e senti seus lábios tocarem os meus. Seus lábios tinham gosto de sexo, com certeza ela tinha acabado de dar uma chupada aquela garota. O rapaz olhava fixamente, para nós duas, aquela cena com certeza, devem ter libertados os demônios da fantasia em sua cabeça, pois segundos depois seu pau estava gozando, seu gozo escorrendo por minhas mãos.
Renata me puxou e fomos embora, enquanto ele ainda se recuperava da gozada, ela não me deixou nem eu ir ao banheiro me lavar, sai da lá com resultado do prazer de dois homens no vestido e nas mãos. Como o vestido já estava melado, limpei minha mão nele.
No caminho de volta não dissemos nada, o silêncio só não era completo, pela música suave que saia do rádio do carro. Em casa tomamos banho juntas, coisa que não fazíamos. Não houve sexo apenas carinhos e alguns beijinhos. Acabamos dormindo juntas abraçadinhas.
Boa tarde... Por questões de trabalho não sei se conseguirei manter o ritmo de postar todos os dias, mas me esforçarei ao máximo...espero que entendam.
Por favor pessoal comente...e me adicionem no skype, adoraria conhece-los melhor saber que lugar você moram.
Então por favor comentem o que estão achando....muito obrigada!
Continua ...
espero que estajam gostando...quem quiser pode me escrever, ou me adicionar no skype..luiza_cd_zinha@hotmail.com