A segunda temporada foi inteiramente focada nas descobertas da Bruna. Depois do incidente com o tio do Renato culminando com a morte do mesmo, ela e Renato se casaram.
Ambos já estavam trabalhando em um escritório próprio de advocacia juntamente com Edna e Álvaro e eram muito bem-vistos por todos como um casal modelo. Ela sempre se portou como uma garota, namorada, noiva e agora era uma esposa modelo. Contudo, a rotina de casados se fez presente e Bruna se sentia insatisfeita.
Começou a se questionar sobre o que havia acontecido. Quais seriam suas motivações. Se sentia culpada por ter tido tanto prazer nos braços de um bronco. Sendo tratada como uma verdadeira prostituta.
Neste cenário acabou se envolvendo, de forma afetiva e sexual com Ester, mãe de Aline. Mas, a intenção de Ester era outra e Bruna acabou sendo chantageada. Neste meio tempo teve outra experiência sexual estravagante e selvagem com seu segurança, Djalma.
Resolvida a questão da chantagem com Renato ciente de tudo o que aconteceu e propondo o divórcio, Bruna deu início a um ano sabático, viajando pela Europa. Na Grécia é surpreendida por uma visita de Clara.
Enquanto isto, no escritório, Renato conhece Elisa.
Continua ...
Capítulo 01 – Tratamento de Prostituta
Enquanto isto na Grécia:
Após o beijo, emocionadas, as duas seguiram para o hotel onde Clara também se hospedou. Bruna, ao saber disso, tentou fazer com que ela ficasse no mesmo apartamento, porém ela não aceitou, alegando que se assim o fizesse, estariam chamando a atenção para elas. Esse argumento convenceu Bruna, porém, ela sentenciou:
–(Bruna) Tudo bem, querida. Só que, nesse momento, nós vamos para o meu.
Clara apenas olhou para Bruna, controlando sua vontade de dar-lhe um beijo em plena recepção do hotel. Em seguida, pediram as chaves de seus apartamentos e seguiram e, enquanto caminhavam pelo longo corredor, Clara provocou:
–(Clara) Nossa Bruna! Quem diria ver você hospedada em um hotel duas estrelas!
–(Bruna) Pois é, pode ser duas estrelas no padrão internacional, porém, se comparados aos hotéis do Brasil teria muito mais estrelas. É limpo, confortável e bonito e, além disso, a diária, como você deve ter visto, é o equivalente a quase seiscentos reais. – Respondeu Bruna e depois acrescentou: – Tem hotel aqui cuja diária é dez vezes o valor desse.
–(Clara) Quem diria! A grande Bruna pechinchando.
–(Bruna) Eu não preciso de luxo, Clara. Tudo o que preciso é um local limpo e confortável para ficar durante os quinze dias que planejei ficar aqui.
–(Clara) Quinze dias! E quanto tempo faz que você está aqui?
–(Bruna) Nove dias, contando hoje. Daqui uma semana já estarei em casa.
–(Clara) Casa? Quer dizer que vai voltar para o Brasil? – A pergunta de Clara trazia uma dose enorme de esperança.
–(Bruna) Não sua boba! Minha casa é em Florença. Aluguei um pequeno apartamento e é lá que fico entre uma viagem e outra.
–(Clara) E tem viajado muito?
–(Bruna) Na verdade não. Essa é a segunda viagem que faço. Antes estive no sul da França. – E antes que Clara perguntasse, já emendou: – Não estava legal por lá. Época de temporada. Muita gente. Sabe como é. Fiquei apenas quatro dias e fui correndo para o meu novo mundinho na Itália.
–(Clara) Pelo jeito você está gostando de Florença. Conheceu alguém especial lá?
Nessa altura já tinham chegado ao apartamento de Bruna que só respondeu depois que abriu o apartamento e entrou, mantendo a porta aberta para Clara que passou por ela com a atenção voltada para um exame no apartamento que, se não era extremamente luxuoso, estava no mesmo nível de hotéis badalados em alguns locais do Brasil. Então ela parou e esperou até que Bruna respondesse, o que a loira só fez depois de fechar a porta:
–(Bruna) Não. Ninguém especial e também ninguém, mesmo que não seja tão especial assim. Passei esse tempo todo sem ninguém e já estou me sentindo quase uma freira.
–(Clara) Então vem aqui, meu amor. Vem aqui que eu posso te ajudar nisso. – E depois de encarar Bruna que apenas a olhava sorrindo, acrescentou: – Já que nem precisa ser especial, estou aqui para tentar a minha sorte.
Bruna se encaminhou até Clara e sem aviso prévio a segurou pelos ombros, puxou para si e a abraçou enquanto sua boca procurava a dela. Um beijo longo iniciou com pequenas mordidas nos lábios uma da outra, até que suas línguas ávidas passaram a explorar uma a boca da outra. Em questão de segundos Clara foi jogada sobre a cama, que era de casal, e sentiu o peso de Bruna sobre ela, enquanto a mão da amiga começava a explorar seu corpo perfeito, iniciando pelos seios. Clara conseguiu afastar sua boca da de Bruna por um momento para dizer:
–(Clara) Você não faz ideia quantas vezes já sonhei com esse momento.
–(Bruna) Então aproveite que estou aqui, minha linda.
E voltaram a se beijar enquanto as roupas iam sendo arrancadas, até mesmo com certa violência. Bruna, que vestia apenas uma saída de praia por cima de um biquíni foi a primeira a ficar nua e Clara, ao saber disso, usou sua força para virar o corpo sobre ela e começou a beijar seu corpo, iniciando nas orelhas e descendo até atingir sua buceta que, naquela altura, já estava melada e ansiando por receber carinhos e beijos, o que logo aconteceu, pois ao atingir aquela xoxota linda e bem cuidada, Clara dedicou a ela todo o seu desejo, levando a loira a ter seu primeiro orgasmo entre tantos que teve naquela semana.
Sim, durante uma semana os dias das duas jovens se resumiram a praia, a alimentação necessária e sexo. Muito sexo. Clara confessou que sua intenção era permanecer na Grécia por três dias, porém, diante do fato de que Bruna logo retornaria para a Itália, resolveu ficar para depois irem juntas até a Itália, onde ficaria conhecendo o novo estilo de vida de Bruna.
Quando finalmente voltaram à Itália, Clara ficou hospedada em um pequeno apartamento que Bruna alugara por já estar mobiliado e ali permaneceu por mais três dias, sendo que, nesse período, a quantidade de sexo diminuiu em virtude da ânsia de Bruna em mostrar o máximo da cidade para sua amiga/amante. Porém, se diminuiu na quantidade, a qualidade se elevou ainda mais.
Dias depois de Clara embarcar de volta para o Brasil e já com saudades dela, Bruna dedicou um tempo a pensar sobre aquele período, estranhando o fato de que, sendo Clara uma pessoa muito carinhosa e que se dedicava com afinco a lhe dar carinhos, fazendo com que o prazer fosse uma consequência desses carinhos, o que para ela foi uma novidade, pois costumava creditar as mudanças radicais por que passara nos últimos meses ao fato de ser Renato uma pessoa muito carinhosa, o que na época ela achava ser falta de criatividade.
Na verdade, Bruna se entregara às pessoas que demonstravam desejo de fodê-la e não de fazer amor, sucumbindo à vontade de ser usada e possuída até mesmo com certa selvageria, acreditando que isso daria mais sentido à sua vida e aquilo era um marco na nova vida que escolhera, pois pela primeira vez pensou em Renato. Pensou e sentiu saudades dele.
A partir de então, a visão de Bruna sobre a forma como estava vivendo começou a se transformar. Ela tinha a exata noção da inutilidade de tudo o que estava fazendo e seu primeiro passo foi se ocupar com alguma coisa, porém, como seu visto de permanência na Itália era de Turista, não podia se dedicar a um trabalho onde pudesse se utilizar de suas experiências e conhecimento e, por isso, teve que aceitar trabalhos informais, chegando até mesmo a trabalhar como babá ou guia de turismo e, foi nesse último que ela sentiu todo o peso de ser uma pessoa comum.
Aconteceu quando aceitou um trabalho para acompanhar um casal de turistas argentinos. Era um casal relativamente novo. O marido, com seus trinta e cinco anos e a esposa com trinta anos, ambos bonitos e, ao que tudo indicava, muito ricos, pois, não só esbanjavam dinheiro nos passeios que faziam, como fazia o marido, questão de deixar bem claro que pertencia a uma classe social alta.
Arnauld e Antonela, o nome do casal também demonstravam viver um relacionamento sem as complicações impostas pelo ciúme ou sentimento de posse, pois sempre que o marido se dedicava a conquistar alguma garota, o que ele fazia constantemente, Antonela mantinha-se tranquila como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo e, quando ele tinha sucesso na sua investida, ela não se incomodava com a ausência dele e, nessas horas, procurava ficar bem próxima de Bruna.
Antonela possuía uma beleza clássica. Alta, de estatura superior à de Bruna, o que indicava que, se não tivesse um metro e oitenta de altura, estava muito próximo disso e tinha um rosto com uma beleza clássica. Rosto oval, cabelos loiros e cacheados compridos que lhe iam até quase o bumbum, seios médios e firmes e um bumbum grande, porém, em perfeita harmonia com sua cintura fina e as pernas longas e torneadas.
Mas o que chamava mais atenção em Antonela era sua boca perfeita, como se fosse desenhada por um artista, com lábios grossos que se abriam com muita facilidade para exibir seus dentes brancos e perfeitos enquanto seus olhos azuis emitiam um brilho especial. Arnaud, por sua vez, não tinha problemas em relação à estatura da esposa, pois a sua era superior a dois metros.
Atlético, o que era normal, uma vez que nunca deixava de mencionar que fora jogador profissional de basquete e que, segundo ele, chegara a integrar a seleção de seu país, moreno com o rosto típico dos descendentes de italianos, inclusive, com o característico nariz avantajado, o que ele tentava disfarçar cultivando um bigode espesso, com pelos negros como seu cabelo.
Sua boca tinha a aparência de quem está sempre à beira de um orgasmo, dando-lhe um aspecto meio indecente, o que prejudicava a beleza de seu rosto e do seu olhar penetrante que sempre parecia estar olhando para dentro das pessoas com quem conversava.
Bruna foi contratada por quatro dias e acompanhou o casal por toda a cidade de Florença e região. Os primeiros dois dias poderiam ter sido considerados normais, não fossem o assédio de Arnaud que não escondia o desejo que sentia por ela que, com muita classe, mudava sempre de assunto e se afastava dele, procurando ficar mais próximo da esposa, achando que isso conteria o ímpeto do homem.
No terceiro dia o passeio previsto foi o de passeio em um barco. Para isso, tinham que percorrer um pouco mais de cem quilômetros até Livorno, no litoral ocidental da Itália, onde alugaram um barco e saíram navegando no sentido sul onde, conforme pode notar Bruna, havia algumas praias desertas e Arnaud fazia questão de passar próximo a cada uma delas, até encontrar uma que, além de deserta, não parecia ter acesso fácil pelo continente. Então ele se dirigiu à praia e informou que passariam algumas horas ali, onde iriam usufruir de um lanche que o hotel preparara.
Chamar aquilo de lanche era uma ofensa, pois, sem que Bruna percebessem, o casal havia trazido um verdadeiro banquete que, além de tudo, poderia ser aquecido em um forno micro-ondas que havia no barco e a quantidade de vinho, todos de ótima qualidade, serviria para deixar um batalhão bêbados.
Antonela e Bruna se dedicaram a preparar o almoço que era aquecido no barco ancorado próximo à praia e depois transportavam para a mesma onde uma toalha foi arrumada, criando o ambiente do típico piquenique. Foi durante essa atividade que Bruna pode perceber que tudo o que acontecera até ali trazia uma intenção de que até então estava oculta, pois Antonela, sem muitos rodeios, deu a entender que sentia um tesão muito grande por ela, porém, para que houvesse algo entre elas, teria que ter a participação do marido.
O efeito em Bruna foi imediato. Como sempre, ao se sentir desejada, seu tesão subia de nível e, assim que Antonela lhe falou isso, sentiu sua bucetinha ficar úmida e sua respiração sofreu uma leve alteração. A argentina não pôde deixar de perceber a mudança ocorrida em sua presa e não perdeu tempo, pois, sem dizer mais nada, puxou Bruna para si e a beijou na boca.
Foi um beijo intenso e deixava bem claro a excitação que queimava as duas fêmeas já ávidas por prazer. Em seguida se dedicaram a terminar o preparo da refeição que foi degustada em um ambiente descontraído, principalmente pelo fato da quantidade de vinho. Arnaud, ao que tudo indicava, já estava ciente da forma como Bruna aceitara o assédio de Antonela e não escondia a ansiedade que lhe consumia.
Depois da refeição veio a sobremesa e, por incrível que pareça, a argentina apareceu com uma frigideira, conhaque, bananas e suco de laranja. Com o auxílio de uma espiriteira fritou as bananas e, quando se deu por satisfeita, colocou os demais ingredientes, acrescentou o conhaque e ateou fogo. Bruna conhecia Banana Flambada, que por sinal era uma de suas preferidas e se deliciou com a iguaria preparada com tanto esmero, mesmo naquelas condições.
Entretanto, foi após a sobremesa que tudo começou. Assim que se deu por satisfeita, Bruna elogiou Antonela pelo seu feito que perguntou se ela havia gostado e, quando ela respondeu que gostar era pouco, que ela tinha adorado, Antonela brincou:
–(Antonela) Eu vi mesmo, você até lambuzou um pouco sua boca.
–(Bruna) Onde? – Perguntou Bruna, já levando a mão à boca para limpar.
Nesse exato momento, ela foi impedida por Antonela que, segurando sua mão e respondendo simplesmente a palavra “aqui”, aproximou seu rosto do da garota e lambeu a boca dela, depois se afastando com um sorriso malicioso no rosto. Bruna, olhando para ela, disse apenas:
–(Bruna) Era mentira, não é? Você queria mesmo era se aproveitar de mim.
E antes que Antonela respondesse, ela mesma tomou a iniciativa e beijou a boca da mulher que estava próxima dela, sem se importar com Arnaud que assistia tudo com enorme prazer.
Enquanto as duas se beijavam, o marido de Antonela agiu rápido para retirar tudo o que ainda estava sobre a toalha estendida na areia e as duas, ao perceberem isso, deixaram-se cair deitadas, sem desgrudar a boca e com as mãos explorando uma o corpo da outra. Não demorou para que a parte de cima do biquíni de Bruna fosse afastado para o lado e a boca ávida da mulher começou a beijar e esses beijos foram se intensificando até que se transformaram em chupadas que levaram Bruna a um delírio.
Não demorou também, para que Bruna sentisse os laços laterais de seu biquíni serem puxados e a calcinha retirada e, antes que tivesse tempo de pensar sobre isso, sentiu a língua ágil de Antonela tocando seu grelinho e depois descendo, lambendo os grandes lábios até que começasse a entrar na sua buceta de onde já escorria o mel de seu prazer e começar a fazer movimentos de vai e vem, como se fosse um pequeno pau a lhe foder.
A língua de Antonela era diferente de tudo o que ela já sentira até então. Áspera e dura, fazia com que ela quase não conseguisse suportar o enorme prazer que ela lhe proporcionava, porém, mesmo pedindo para Antonela parar, ela mesma segurava os cabelos de sua amante enquanto pressionava a cabeça dela de encontro à sua xoxota.
Quando sentiu que ia gozar e sabia que gritaria de tanto prazer, sentiu o pau de Arnaud se encostando à sua boca e não se fez de rogada, abocanhando aquele pau enorme e sentindo a glande também enorme ir se aprofundando até atingir sua garganta e isso fez com que o orgasmo fosse abortado.
O orgasmo não veio naquela hora, entretanto, o prazer só aumentava. A violação de sua boca pelo pau de Arnaud que insistia em testar a capacidade de Bruna em engolir seu pau e a língua áspera de Antonela explorando seu grelinho ou invadindo sua xoxota de onde não parava de escorrer o mel de seu tesão fez com que seu corpo, já meio entorpecido, tivesse uma reação que para ela era uma novidade.
Primeiro sentiu a temperatura de seu corpo subir, depois, uma sensação estranha começou a surgir no seu ventre e foi crescendo e se apoderando de seu corpo. Era como se algo a queimasse por dentro, mas ao mesmo tempo amenizava a sensação fazendo com que, em vez de dor, ela sentisse só prazer. A sensação desceu por suas pernas ao mesmo tempo que subia envolvendo seu peito, pescoço, rosto e por fim todo o seu corpo era uma parte inseparável daquilo. Então explodiu.
A explosão das sensações fez com que Bruna visse tudo colorido à sua frente, como se tivesse acabado de ingerir um comprimido de LSD. Então a sensação que a queimava de prazer, agora concentrado em sua buceta voltasse a se expandir até que explodiu, juntamente com as luzes multicoloridas que toldavam sua visão e Bruna se sentiu como se estivesse livre no espaço, quando na verdade tinha seu corpo pressionado contra a toalha por quatro mãos que tentavam em vão imobilizá-la para poder continuar a lhe proporcionar o prazer.
De repente tudo parou. O mundo parou e se imobilizou diante das sensações que acabara de sentir. Bruna deixou-se ficar inerte como se tivesse perdido os sentidos, muito embora pudesse ouvir o casal se falando, preocupados com a reação dela e achando que ela pudesse ter tido um problema sério de saúde. Ouvia, mas não conseguia dizer nada que tranquilizasse e assim ficou durante mais de três minutos.
O mais estranho é que, embora quisesse poder se comunicar com aquelas pessoas que a levaram a uma espécie de nirvana, o fato de não conseguir não a preocupava, pois o que realmente lhe invadia os sentidos era a languidez provocada pelo orgasmo sensacional que acabara de ter. Finalmente, depois desse tempo, conseguiu dizer:
–(Bruna) Calma gente. Estou bem.
Arnaud e Antonela não conseguiram disfarçar o alívio que sentiram em vê-la de volta e demonstraram isso com leves toques carinhosos em todo o seu corpo. Aquela transa deixou Bruna fora de ação por mais de uma hora e nesse tempo ela assistia impassível o casal transar na sua frente. Percebeu com isso que Antonela era uma máquina de fazer sexo.
A argentina atacava o marido de todas as formas. Chupava seu pau e conseguia engolir totalmente aquele feixe de nervos enorme sem nenhuma dificuldade, montava nele e cavalgava como uma desesperada gritando enquanto gozava e finalmente tomou a iniciativa de acolher o pau do marido em seu cuzinho delicado que, embora parecesse estar sendo deflorado, engoliu tudo aquilo e começou a rebolar enquanto pedia para que seu marido enfiasse mais.
O estranho era que, enquanto Antonela não demonstrava nenhum sinal de cansaço, seu marido apenas a fodia sem reclamar e parecia não gozar nunca. Mais tarde foi dito a Bruna que ele tinha a capacidade de evitar o gozo por um longo tempo, o que lhe dava uma certa fama, pois, com um pau daquele tamanho e fodendo sem precisar parar, era o sonho de consumo de todas as amigas de Antonela.
Quando Bruna sentiu o tesão crescer e ir tomando o lugar da preguiça que o orgasmo anterior havia deixado em seu corpo, não se fez de rogada. Nessa hora o Arnaud fodia a esposa por trás, com ela de quatro sobre a toalha. Bruna então adotou a mesma posição como se oferecendo seu corpo para aquele macho incansável. Arnaud também não se fez de rogado e se posicionou atrás dela e perguntou:
–(Arnaud) Onde você quer? Na buceta ou no cuzinho?
–(Bruna) Onde você quiser. Mas de preferência, nos dois. – Respondeu Bruna com a voz carregada de tesão.
–(Arnaud) Então vai ser nos dois. – Confirmou Arnaud.
Primeiro ele enfiou o pau na buceta de Bruna e ficou bombando. Ela sentiu a invasão daquele pau enorme arregaçando sua delicada buceta e começou a rebolar, com a certeza de que, depois do orgasmo que acabara de ter, não iria gozar novamente tão cedo. Sabia que fazia isso porque, naquele momento, o seu prazer era poder dar prazer àquele homem. Mas ela não sabia o quanto estava enganada, pois depois de socar por mais de dez minutos sua buceta, ele finalmente retirou o pau, posicionou no seu buraquinho anal e forçou.
Bruna ofegou quando sentiu aquela cabeça enorme e grossa invadir seu buraquinho anal e esse fato chamou a atenção de Antonela que, na mesma hora soube o que se passava. Então ela se deitou de costas ao lado de Bruna e foi arrastando seu corpo para se posicionar sob ela e, quando conseguiu, atacou sua buceta que naquela altura estava toda aberta em virtude de ter sido fodida pelo pau enorme de Arnaud e começou a chupar seu grelinho, repetindo os mesmo movimentos da outra vez, alternando chupadas fortes no grelinho com lambidas com sua língua áspera e depois ia com a língua e enfiava o máximo que conseguia, sendo ajudada pelo marido que forçou o corpo de Bruna ao encontro da boca de Antonela ao mesmo tempo em que intensificava os movimentos dentro do seu cuzinho.
Bruna viu a buceta com pelos loiros e bem aparados de Antonela ao alcance da sua boca e não vacilou, apenas abaixou a cabeça e se pôs a chupar aquela frutinha deliciosa e só parou quando a mesma sensação que sentira antes começou a se repetir.
Tudo acontecia do mesmo jeito. A elevação da temperatura, o corpo todo sendo tomado pela sensação, as luzes coloridas e a explosão que aconteceu no exato momento em que Arnaud também gozava e inundava seu cuzinho com sua porra. Ela não resistiu e caiu sobre o corpo de Antonela que, agora mais tranquila, apenas ficou acariciando seu corpo inerte enquanto olhava para o marido com olhar de mulher satisfeita.
Depois dessa transa, Bruna não transou mais. Arnaud e Antonela só se aproximaram dela para fazer carinhos suaves, porém, Antonela, alegando que desejava ter a mesma sensação, exigia que seu marido a fodesse de todas as formas e gozou muitas vezes, porém, em nenhuma delas chegou sequer perto das sensações que invadiram Bruna.
Depois de muito sexo, com o sol se encaminhando para o horizonte, o casal resolveu levantar acampamento e retornarem. A viagem foi tranquila, o barco devolvido e o trajeto de quase cem quilômetros até a cidade de Florença ocorreu sem problemas, porém, ao se despedirem, Bruna teve o que foi talvez a maior decepção de sua vida.
Aconteceu quando Arnaud sacou de sua carteira a quantia de mil dólares e entregou para ela. Sem saber o valor que tinha ali, ela recusou o dinheiro, pois entendia que o homem estava pagando por seus serviços de guia turístico e foi o que disse a ele:
–(Bruna) O pagamento deve ser feito na Agência que vocês procuraram para me contratar, eles se encarregarão de separar as taxas deles e me entregarão o resto.
Nessa hora, Arnaud explicou com a maior naturalidade do mundo?
–(Arnaud) Esse serviço na Agência já foi pago antecipadamente. Esse aqui é pelo serviço extra que você nos prestou.
Bruna queria, naquele momento, que o chão se abrisse e a engolisse para que ficasse livre da sensação de ser tratada como uma prostituta qualquer. Então era isso? Aquele casal, que tanto prazer lhe proporcionou e com quem ela voltaria a sair para novas aventuras sem hesitar estava lhe pagando pela esplêndida foda que tiveram.
Nunca, em sua vida, fora tratada dessa forma e um misto de raiva e vergonha se apoderou dela. Sua primeira reação foi recusar o dinheiro, todavia, o casal insistiu e Antonela disse algo que fez com que Bruna perdesse totalmente a compostura:
–(Antonela) Pega meu bem. A gente não quer ter problemas mais tarde com acusações de que abusamos de você. Ah! E se você por acaso estiver achando que é pouco, é só falar que a gente dá um jeito, afinal, não combinamos o preço antes e isso nos deixa em desvantagem.
Bruna sentiu seu corpo queimar, agora de raiva e desespero. Ela estava sendo taxada de prostituta e tratada como tal e, o pior, sabia que não podia reclamar, pois afinal, suas ações indicavam que ela era assim e, embora no seu íntimo conseguisse pensar que agira sim como uma puta, mas nunca como prostituta.
Sem saída, pois sabia que discutir naquele momento ou pronunciar todas as ofensas que lhe vinham à cabeça não adiantaria nada. Então tomou uma atitude que ela mesma jamais admitiria que tomaria. Aceitou o dinheiro, deu um sorriso torto para os dois e se retirou com a intenção de voltar para casa.
Porém, no caminho, passou em frente a uma instituição dirigida por religiosas que prestava auxílio aos refugiados da África. Estacionou seu carro, foi até a recepção e pediu um envelope à freira da recepção que a olhou sem entender nada e, diante de sua insistência, atendeu ao seu pedido.
Ela pegou o dinheiro que recebera, colocou no envelope e entregou à freira, saindo a seguir sem dar ouvidos aos agradecimentos da mesma que sabia, mesmo sem contar, que receber uma doação como aquela não era algo que acontecia com frequência.
Chegando em casa, Bruna foi direto para o banheiro onde, de posse de uma bucha, esfregou o corpo como se quisesse arrancar sua pele enquanto chorava sem parar. Só depois de muito tempo conseguiu sair do chuveiro, se enxugou e se atirou na cama ainda chorando.
Durante uma semana sua vida se resumiu a isso. Não atendia ao telefone, mal comia e o resto do tempo era gasto em se esfregar embaixo do chuveiro ou chorar deitada em sua cama. Dormia muito pouco e acordava com pesadelos terríveis.
Por sorte, Clara chegou uma semana depois e, ao ver o estado de Bruna se dedicou a cuidar dela. Com muito carinho e dedicação conseguiu arrancar dela o relato do que acontecera e estremeceu de ódio com o que fizeram com sua amiga, porém, sabia que o mais importante naquele momento era arrancar sua amiga/amante daquele estado de desespero e fazer com que ela voltasse a viver normalmente.
O que Clara não sabia é que aquele episódio foi um divisor de águas na vida de Bruna que, na medida em que entendia que precisava seguir com sua vida e tentava sair daquele torpor, sabia também que, para seu próprio bem, tinha que mudar de vida.
Continua ...