O que é o Amor! (3a Temporada - CAPÍTULO 07) - Um Novo Amor ... A Volta de Bruna

Um conto erótico de ida (Autorizada por Nassau)
Categoria: Heterossexual
Contém 6281 palavras
Data: 07/02/2022 19:36:41
Última revisão: 04/12/2022 22:03:19

Na Europa Bruna rompeu seu relacionamento com Anderson e com Clara, após confirmar que essa era uma informante de seus pais. Neste momento voltou a pensar em Renato. Na saudade que sentia dele.

Enquanto isto, no Brasil, Renato promove uma festa da empresa. Durante a festa o relacionamento dele com Elisa se estreita. Se estreita ao ponto de acabarem na cama de um hotel.

...

Renato mais uma vez se rendeu à ternura que via em cada gesto, em cada palavra, em cada movimento daquele anjo embaixo dele e soltou todo seu peso. O momento não permitia a ele perceber, entretanto, diante de um desejo tão forte de ter mais prazer, a pequenina Elisa conseguia levantar o quadril e o arrastava da cama quase dez centímetros, no intuito de conseguir uma penetração mais profunda, chegando a levantar o corpo dele, a despeito da diferença de peso.

Ela não queria só o pau dele dentro dela. Ela queria todo seu ser, sua alma, seus desejos mais escondidos e seu prazer fundido e batendo ao compasso de um só coração.

Gozaram novamente. Mais uma vez ficaram coladinhos até normalizarem a respiração. Então Renato perguntou:

–(Renato) Até que hora podemos ficar aqui.

–(Elisa) Eu só trabalho amanhã às oito horas. E você? – Lógico que ela sabia o horário dele.

–(Renato) Mas não temos roupas. Como vão chegar lá desse jeito. Você de short e eu de bermuda.

–(Elisa) Sei lá. Talvez a gente deva pedir para a Edna resolver isso. Afinal, ela fez de tudo para que a gente acabasse aqui. Aquela alcoviteira ainda me paga. Você vai ver só.

A gargalhada dos dois amantes vibrou no ar daquele apartamento.

Continua ...

Capítulo 07 – Um Novo Amor ... A Volta de Bruna

Renato acordou no meio da noite desorientado por estar em uma cama estranha. As luzes estavam acesas e ele olhou ao seu lado e viu o corpinho de Elisa encostado ao seu, com os cabelos loiros cobrindo seu belo rosto. Levou a mão para afastá-los e ter uma visão daquele belo rosto, e a primeira coisa que viu foram os belos olhos abertos olhando para ele:

–(Renato) Desculpe. Não queria te acordar. – Falou à guisa de desculpa.

–(Elisa) Eu estava acordada. Não consigo dormir. – Respondeu ela revelando pela voz que não estava mentindo, pois sua voz soou clara e cristalina como sempre.

–(Renato) Por que não consegue dormir? Por acaso está arrependida?

–(Elisa) Arrependida, eu? Muito pelo contrário. Eu queria mais.

–(Renato) Nossa! Você não cansa nunca? – Disse Renato em tom de brincadeira, pois só de ouvir o que ela disse já sentiu seu pau começar a crescer.

–(Elisa) Nunca. E, além do mais, tenho que recuperar o tempo perdido. Fiquei muito tempo sentindo vontade e não podendo ter isso de você.

Não havia como resistir ao convite que estava por trás das palavras de Elisa e, sem vacilar, ele virou seu corpo para cima dela que já abriu as pernas para recebê-lo ao mesmo tempo que levava a mão no intuito de direcionar o pau dela para a entrada de sua bucetinha. A sensação que sentiu estando totalmente dentro dela era algo que jamais havia experimentado na vida. Seu pau se movia em meio ao calor e a calidez da buceta apertada fazendo que ele fosse a loucura e, para piorar, a visão do rosto dela se contraindo diante do prazer que sentia aumentava ainda mais o seu desejo.

Por sorte, Elisa gozou rápido, pois Renato não resistiu muito todas as sensações envolvidas naquele ato de amor e despejou seu sêmen dentro dela. Gozaram juntos e ele virou para o lado, mantendo um cotovelo apoiado no colchão enquanto a mão apoiava o rosto, ficando na posição que lhe permitia ficar admirando o quanto era linda aquela menina, lutando para voltar ao normal depois de ter atingido um orgasmo imenso.

–(Elisa) Por que você tem tanta pressa de sair de cima de mim depois que gozamos? – Perguntou Elisa quando finalmente conseguiu falar.

–(Renato) Tenho receio de te machucar, – respondeu Renato, – meu peso deve ser quase o dobro do seu.

–(Elisa) Não seja bobo, volte já aqui pra cima.

Sorrindo, Renato obedeceu e deitou-se sobre ela começando um beijo que se prolongou por minutos. Quando finalmente suas bocas se separaram, Elisa disse com seu jeito brincalhão:

–(Elisa) Acho que devemos tomar um banho. Estou fedendo.

–(Renato) Você não fede nunca. – Respondeu ele baixando o rosto, encostando o nariz no pescoço dela e inspirando forte e depois perguntou: – Esse seu perfume é maravilhoso. Que perfume você usa?

–(Elisa) Eu não uso perfume nenhum, apenas um creme para suavizar a pele e desodorante e ambos são neutros. Deve ser o meu shampoo.

Renato voltou a cheirar o pescoço dela e depois o cabelo, dizendo a seguir:

–(Renato) Não. Não é. Eu sei a diferença entre o aroma de um shampoo e de um perfume.

–(Elisa) Então você deve estar sonhando.

–(Renato) Não estou Elisa. Eu já tinha notado esse seu perfume antes. Agora só está mais forte que antes.

–(Elisa) Já te falei. Eu não uso nenhum perfume.

–(Renato) Então esse deve ser o seu cheiro natural. Olha, se for isso, você pode até ganhar algum dinheiro sendo voluntária para algum laboratório para desenvolver esse perfume. É simplesmente maravilhoso.

–(Elisa) Hum. Está falando isso para me agradar é? Porque, se for, estou adorando.

–(Renato) Não. É sério. – Renato fez uma expressão de quem estava tendo alguma ideia e Elisa já tinha prestado atenção nele por tempo suficiente para saber disso, então apenas esperou até que ele continuasse a falar: – Vamos fazer o seguinte. Vamos tomar banho e você vai usar apenas água. Depois a gente testa para ver se o cheiro continua.

–(Elisa) Nossa! Pelo jeito você está levando esse negócio de perfume muito a sério.

–(Renato) Vamos logo. Não enrola– Provocou Renato se levantando e puxando Elisa para que ela se levantasse.

Depois do banho, voltaram para a cama e ele testou novamente, dizendo a ela que o perfume continuava igual e que ela, além de bonita e dona de um corpinho maravilhoso, ainda era dono de um perfume que só ela tinha.

–(Elisa) Que legal. Então vamos ver essa coisa aí de laboratório. Um dinheirinho a mais não seria nada mal. – Dizendo isso, Elisa riu para demonstrar que não estava falando sério.

Entretanto, não esperava pela resposta de Renato que a fez vibrar de felicidade:

–(Renato) Nem pensar. Esse perfume é só meu. Ninguém mais vai ter o prazer de sentir o aroma dessa maravilha.

Com um frêmito na voz, Elisa disse em voz baixa e tímida:

–(Elisa) Então vem. O que você está esperando? Me come de novo.

E assim foi o resto da noite e o dia seguinte. Sendo domingo, permaneceram no hotel até o início da noite onde, entre um sono repousante e outro, transaram muito, só parando para se alimentarem.

Renato levou Elisa até a casa dela e se despediram com um beijo apaixonado. Ela ainda brincou:

–(Elisa) Já acabou, não é? A carruagem virou abóbora e amanhã estarei de volta na vidinha de sempre, tendo que aguentar meu chefe chato.

–(Renato) Seu chefe é muito chato?

–(Elisa) Chato ao extremo. Principalmente quando tenta disfarçar a vontade que sente de me abraçar.

–(Renato) Vou dar um jeito para que esse seu chefe mude de atitude, pode deixar.

Elisa riu, beijou novamente e saiu do carro. Renato ficou parado admirando o andar de menina até ela desaparecer dentro da casa humilde.

“A menina se foi, resta saber como vai ser com a mulher amanhã” – pensou ele se lembrando da forma fácil que Elisa se metamorfoseava entre uma e outra coisa com tanta frequência.

A preocupação de Renato quanto ao comportamento de Elisa na empresa se mostrou desnecessária. No dia seguinte ela agiu com a postura séria e responsável de sempre, agindo como se nunca tivesse acontecido nada entre eles. A única diferença foi a de que ela não tinha mais nenhum problema de falar na frente dele. Na verdade, ele não resistiu à indiferença demonstrada por ela e, no meio da tarde, ligou para o ramal dela e pediu para que ela fosse até a sua sala.

Elisa obedeceu e quando entrou na sala não teve tempo de esboçar nenhuma reação, pois Renato estava em pé ao lado da porta que foi fechada e ela se viu puxada por ele que começou a beijá-la com volúpia. Sem resistir, ela se entregou àquele beijo, porém, logo se deu conta da loucura que faziam e começou a empurrar Renato, conseguindo a muito custo desvencilhar-se dele. Então falou baixinho:

–(Elisa) Você está louco Renato. Alguém pode perceber alguma coisa. Eu não quero ser taxada de a interesseira que vai para a cama do chefe para subir de cargo.

Renato se deu conta que ela estava correta. Aliás, se deu conta de mais. A menina tímida que desabrochara se tornando uma linda mulher, sete anos mais nova que ele, era a parte que demonstrava ter algum juízo ali. Sorriu e se afastou indo sentar-se atrás de sua mesa e, ao ver que Elisa permanecia no mesmo local, sugeriu:

–(Renato) Por que não se senta um pouco? Vai ter que permanecer aqui um pouco para não chamar a atenção. E me desculpe, não quis te ofender.

–(Elisa) Não estou ofendida. Estou lisonjeada. – Ele ficou olhando para ela que aguardou um pouco antes de falar olhando no fundo dos olhos dele: – Na verdade, estou aqui torcendo para que essa vontade toda perdure até a hora que sairmos daqui. Não vejo a hora de ficarmos juntos novamente.

Dessa forma, aquele passou a ser o procedimento normal deles. Todos os dias, ao deixarem a Empresa, eles se encontravam em algum local próximo ao escritório e iam para algum motel ou hotel.

O fato de irem para um local assim era por insistência de Elisa, pois, na primeira vez, ele perguntou se ela queria ir para a casa dele e ela disse que era melhor não. Quando ele perguntou o motivo, ela deu uma explicação que foi aceita por ele. Ela disse:

–(Elisa) Não quero ir para a sua casa Renato. Podemos ir para qualquer outro lugar, menos para lá.

–(Renato) Por quê? Qual o problema? Você sabe que estou sozinho há mais de um ano.

–(Elisa) Sei sim. Mas sei também que aquela é a casa da sua ex.

–(Renato) Qual o problema nisso? Sou um homem livre.

–(Elisa) Não. Livre você não é. Legalmente não é livre porque eu sei que nunca se divorciou. Moralmente você não é livre pelo mesmo motivo e emocionalmente você também não é livre porque está cercado das lembranças de seu passado. Eu não quero te dividir com essas lembranças.

Renato se deu conta que ela estava corretíssima e resolveu o problema. Menos de quinze dias depois, pegou todos os seus pertences pessoais e foi se instalar em um Apart Hotel, informando à Elisa, Edna e Álvaro que tinha a intenção de comprar um apartamento para se instalar definitivamente.

Sua preocupação quanto à divulgação de sua relação com Elisa logo se mostrou em vão. Em uma reunião com Edna e Álvaro para tratar da alteração nos papéis da empresa para que os dois se tornassem formalmente sócios, ele cometeu um erro ao expressar sua opinião a respeito de um detalhe, sendo corrigido por Álvaro. Edna, porém, não perdoou e atacou:

–(Edna) Presta atenção Renato. Parece que seu romance com Elisa está afetando sua cabeça!

–(Renato) Que romance? – Perguntou ele tentando disfarçar.

–(Edna) Me poupe Renato. Aqui ninguém é bobo e, se quer saber, isso tinha que ser o mais absoluto segredo, o que quer dizer que todo mundo já está sabendo.

–(Álvaro) Vamos continuar a pensar no trabalho. – Convidou Álvaro em uma tentativa de livrar Renato daquela saia justa.

As noites de Renato e Elisa eram tórridas e novas experiências foram sendo acrescentadas. Ainda naquela segunda-feira, entre uma e outra transa, ela comentou com ele:

–(Elisa) Você vai enjoar cedo de mim. Não vai?

–(Renato) Eu nunca vou enjoar de você. – Respondeu ele veemente.

–(Elisa) Vai sim. A gente só transou da forma convencional até agora. Eu sei que os homens gostam de mulheres que ousam e fazem coisas diferentes.

Renato respirou fundo e começou a explicar, tentando ser convincente em uma tentativa de convencê-la em uma única tentativa:

–(Renato) Olha Elisa. Fazer amor com você está sendo a melhor coisa que já aconteceu comigo. Sei que tem outras coisas que a mulher pode fazer em um homem e tem também algo que você não mencionou. Tem muitas outras formas de um homem dar prazer a uma mulher. Até agora, não tenho sentido nenhuma necessidade disso pelo simples fato de que, o prazer que tenho sentido me basta. Também sei que vamos avançar, porém, no que depender de mim, isso vai depender de você querer. Quando eu sentir que você está pronta, vou adorar tudo o que vier a acontecer.

–(Elisa) Devo estar sonhando. Vou até me beliscar. – Disse Elisa na sua forma habitual de ser palhaça e explicou: – Estou transando com o último homem decente que existe no mundo.

–(Renato) Nem sou tão decente assim sua boba. Só estou agindo como um homem que está segurando a joia mais valiosa e ao mesmo tempo frágil, do mundo. Tenho que segurá-la na ponta dos dedos porque sei que não posso deixar que quebre.

Elisa adorou a explicação de Renato e foi para cima dele e, sem planejarem, transaram diferente pela primeira vez, pois ela montou sobre ele segurando seu pau que posicionou na entrada de sua buceta e foi se abaixando até se sentar sobre ele, sentindo o pau dele fundo dentro dela. Primeiro permaneceu parada curtindo a sensação daquela invasão, depois começou a rebolar lentamente para no final, dominada pelo desejo, iniciou o movimento até que gozasse sentindo o líquido ser despejado dentro dela.

Ainda naquela noite, sem falar nada para ele o pegando desprevenido, em um momento em que se beijavam e ela o masturbava lentamente, ela foi descendo com sua cabeça beijando o corpo dele até chegar à altura do seu pau. Segurou com as duas mãos e fixou seus olhos aos dele e começou a beijar a cabeça.

Quando percebeu a expressão de tesão de Renato, não resistiu e enfiou a cabeça do pau dele na boca começando a chupar lentamente. Depois, abocanhou ele todo e começou a movimentar a cabeça, fazendo como se ele estivesse fodendo sua boca. Renato se sentia no paraíso e desejava que seu orgasmo não viesse nunca, porém, Elisa cuidou para que esse desejo não fosse realizado. Sem soltar o pau dele o tirou da boca, olhou para ele e informou:

–(Elisa) Eu quero que você goze na minha boca. Eu quero sentir o gosto dessa porra que me dá tanto prazer.

Renato estremeceu no momento exato em que ela voltava a abocanhar seu pau e Elisa recuou o rosto para ficar com a boca cobrindo apenas a cabeça do pau dele e ficou sugando até que ele parasse de gozar, engolindo antes de dizer para ele:

–(Elisa) Hum! Que delícia. Gostoso como imaginei que seria.

Renato, ainda naquela noite, chupou a bucetinha de Elisa fazendo ela gemer e gritar com a boca dele chupando e mordendo seu grelinho ou com a língua se movimentando dentro de sua xoxota.

Foram vinte dias de alegria e muita paz para o casal. Renato, depois da reação de Elisa na sua sala, jamais tentou qualquer coisa na empresa e o romance entre os dois não atrapalhava em nada o andamento dos afazeres de cada um. Aliás, sentindo-se livres, leves e soltos, tarefas e decisões que antes pareciam complicadas eram realizadas ou resolvidas com a maior facilidade. Entretanto, nem tudo podem ser flores. Sem aviso prévio, surgiu o prenúncio da tempestade.

Bruna finalmente chegou ao Brasil e não avisou ninguém de sua chegada. Sua intenção era ir para sua casa surpreendendo Renato. O que ela não sabia era que suas intenções não seriam levadas a efeito de forma alguma, pois assim que saiu da sala de desembarque se deparou com Djalma aguardando por ela. Não gostou da presença dele ali e perguntou sem esconder sua decepção:

–(Bruna) Como é que descobriram que eu estava vindo? Não avisei ninguém!

–(Djalma) Parece até que não conhece seus pais. Todos os seus passos foram monitorados durante todo esse tempo que ficou na Europa.

–(Bruna) Eu fiquei sabendo que a Clara estava me espionando. Mas ela não poderia saber, não estamos mais nos falando.

–(Djalma) Não foi só a Clara que ficou encarregada de cuidar de você. Aliás, tem gente que não está nada contente em voltar para o Brasil, afinal, um passeio de quase dois anos na Europa não é de se desprezar.

–(Bruna) Será que algum dia meus pais vão me deixar em paz?

Não era uma pergunta, apenas um comentário que expressava sua revolta com a atitude dos pais. Mas Djalma respondeu assim mesmo:

–(Djalma) Eu acho que não. Você sabe como eles são.

Sem perguntar para Bruna onde pretendia ir, Djalma se dirigiu diretamente para a mansão dos pais dela, onde foi recebida com a costumeira frieza por parte da mãe. Porém, notou que seu pai fazia de tudo para que ela se sentisse bem-vinda. Ela notou também que, embora tivessem se passado pouco menos de dois anos, seu pai parecia ter envelhecido muito, demonstrando um abatimento que lhe consumia a antiga energia.

Mesmo assim, não houve um momento sequer em que, qualquer um dos dois, direcionassem o assunto para aspectos da viagem dela que, ao perceber isso, pensou: “Falar sobre viagem, que jeito? Nessa hora o normal é perguntarem sobre os locais que visitei e fazer perguntas sobre o que fiz, mas eles já sabem de tudo mesmo”.

Entretanto, os velhos não fizeram rodeios para iniciarem uma conversa séria. Deixaram Bruna tomar um banho e repousar um pouco e, assim que ela veio ter com eles, a levaram para o escritório do pai onde iniciaram uma conversa que, para Bruna, constaria entre as piores que já tivera na vida.

A primeira informação já a deixou arrasada. Seu pai estava com câncer em fase terminal, com a previsão de apenas quatro a seis meses de vida. Fleumático, seu pai não deu tempo para que essa informação abatesse a filha e passou a dar a ela todos os detalhes das providências que ele já adotara para depois de sua morte. Bruna seria sua herdeira universal, passando a ser a proprietária de todas os bens, valores e participações em empresas, sendo a única ressalva de que, a mansão onde eles viviam, ficaria com a cessão de direito de uso para a mãe dela enquanto ela vivesse e também a obrigação de Bruna de entregar à sua mãe o valor correspondente a trinta mil dólares mensais a título de pensão.

Bruna fez um rápido cálculo mental chegando ao resultado de quase cento e cinquenta mil reais por mês, apenas para manter a mordomia de sua mãe. Não se importou com isso, sabia que um dia teria que acontecer e sabia também que, como seu pai já agia como aposentado há muito tempo, não teria problemas em administrar nenhuma empresa, pois o velho encerrara todas as atividades e ficou participando de muitas empresas, apenas como acionista, sem nunca interferir diretamente em nenhuma delas.

O único trabalho que isso poderia causar era ter que acompanhar a atuação dessas empresas e, vez ou outra, vender as ações de alguma que demonstrasse algum indício de problemas e passar para outra. Porém, nem tudo é perfeito. Ela teria que se encarregar de administrar todos os aspectos da vida da mãe, como folha de pagamento de funcionários domésticos, segurança, cuidar das demais despesas dela.

Para isso, seria aberta uma conta conjunta com as duas podendo movimentar essa conta. O pai, como sempre, pensara em tudo. Depois foi solicitado a ela que permanecesse na casa por alguns dias que o pai passaria informações e instruções sobre todas as posses da família. Mesmo para Bruna que nasceu e cresceu dentro da família e sabia que eram milionários, foi uma surpresa saber que eles eram muito mais ricos do que ela imaginava.

Bruna ficou uma semana inteira na companhia do seu pai. Se reuniam no escritório dele ao nascer do sol e só paravam ao anoitecer, com breves intervalos para se alimentarem. Nesse período, ela sequer colocou o pé fora de casa. Nem mesmo na vasta área arborizada que ladeava a casa, com piscina maior do que alguns clubes, recebeu sua visita.

Depois de jantarem, eles se reuniam na sala da casa em companhia da mãe e conversavam. Nessas conversas, Bruna tomou conhecimento que seu pai não se limitara apenas a espioná-la, como também a todos os interesses que ela tinha deixado no Brasil. Assim soube que a empresa que assumira para evitar a falência do pai de Renato estava sendo bem administrada e gerando bons lucros, que o pai de seu marido ainda ocupava o apartamento que ela comprara e que todas as contas estavam em dia.

Então vieram as informações que ela desejava nunca ter recebido. A Empresa de Advocacia estava cada vez mais sólida e crescera ainda mais, se colocando entre as dez com maior credibilidade no país. Bruna informou ao pai que pretendia expandir a área de atuação da empresa, falando dos cursos que fizera sobre Direito Internacional, o que ele logicamente já sabia. O pai disse a ela que, a não ser que alguém fizesse uma grande bobagem, aquela empresa permaneceria sólida e lucrativa para sempre.

Mas foi a mãe de Bruna que se encarregou de dar as notícias que a abalaram. Disse que o Renato tinha saído da casa onde moravam indo residir em um Apart Hotel e depois comprou um apartamento em um condomínio de classe média alta que no momento estava sendo mobiliado. Falou sobre a iniciativa dele de ceder trinta por cento da participação dele na empresa para Álvaro e Edna e encerrou com a pior das notícias. Contou do envolvimento dele com Elisa.

Quando ela pediu para que lhe contassem tudo o que sabiam sobre essa tal de Elisa, foi informada apenas que ela ocupava atualmente o seu lugar coordenando a área que atuava nos processos penais, exatamente a função que ela ocupava antes, que era de origem humilde, mas não sabiam muito sobre ela.

Bruna, revoltada, perdeu a compostura e chamou a atenção dos pais, dizendo que, aquilo que realmente a interessava, eles não tinham as informações. Saiu para o seu quarto onde ficou durante todo o dia e só saiu depois do almoço do dia seguinte. A mãe sondava sua expressão e ficou preocupada com o fato de que ela não aparentava nenhuma alteração. Era a Bruna calma e prática de sempre. Foi nesse dia que ela informou aos pais que iria até a Empresa no dia seguinte, dizendo a ele que eles ainda teriam tempo para ela ficar a par de todos os negócios dele.

Todas as sextas-feiras, no período da tarde, a cúpula da Empresa de Advocacia se reunia para que cada um informasse aos demais sobre os processos, problemas e sucessos que obtiveram na semana. Isso acontecia desde a sua fundação. Estavam na reunião: Renato, Elisa, Edna e Álvaro e como não havia grandes novidades, a reunião logo encaminhou para seu término e já estavam todos falando de assuntos triviais quando ouviram uma alteração sonora na recepção, reconhecendo a voz da secretária de Renato que falava em um tom de voz alto, o que não era normal. Ouviram-na dizer:

–(Secretária) Senhora. Por favor. A senhora não pode entrar aí. Aguarde pelo menos que eu a anuncie para eles.

–(Bruna) Lógico que posso. – Respondeu uma voz de mulher que soou firme, demonstrando ser de alguém que se sentia segura no que estava fazendo.

Com exceção de Elisa a voz foi reconhecida e cada um dos quatro presentes teve uma reação diferente. Edna se levantou e saiu andando em direção a porta que se abriu antes que ela a alcançasse. Uma mulher, loira, bonita e muito bem-vestida passou pela porta ao mesmo tempo que Edna gritava:

–(Edna) Bruuunaaaaa! Você voltou minha filha.

Depois abriu os braços e deixou que a mulher se atirasse entre eles e as duas se abraçaram fortemente. Dos olhos de Edna, duas lágrimas brotaram e escorreram por sua face. Álvaro apenas girou o corpo na cadeira e ficou a contemplar a cena, se levantando quando finalmente Edna liberou a mulher que se dirigiu até ele lhe abraçando com a mesma emoção que fizera com a esposa dele.

Enquanto isso, Renato assistia a toda aquela cena parecendo estar impassível, porém, Elisa que, ao ouvir o nome de Bruna passara a prestar atenção nele, notou que ele fechava as duas mãos com tanta força que as juntas dos dedos começaram a ficar brancas. Mesmo quando Bruna se dirigiu a Álvaro, ele não alterou a postura, muito embora tivesse se levantado, permitindo que ela o abraçasse. Ela não o beijou e tampouco ele beijou o rosto dela. Então aconteceu o que tornou o ambiente tenso. Bruna aproximou a boca para beijar o marido e ele virou o rosto, recebendo o beijo dela no rosto.

Se aquele gesto abalou Bruna de alguma forma, ninguém percebeu. Ela se manteve impassível, sorridente e sentou-se ao lado de Edna, sugerindo que continuassem a reunião semanal. Álvaro informou que já estavam acabando, ao que ela disse:

–(Bruna) Bom. Ainda temos bastante tempo. Então, podemos aproveitar para que eu informe a vocês um projeto que tenho em mente implantar aqui.

Todos concordaram e ela passou a falar sobre os cursos que frequentou e que tinha a intenção de criar uma seção para tratar de assuntos referente aos processos que estivessem na esfera de Direito Internacional. Sua proposta era criar uma seção totalmente nova, com a contratação de alguns funcionários e aproveitamento de outros que poderiam assim ampliar seus conhecimentos. Foi nessa hora que, pela primeira vez, se dirigiu a Elisa:

–(Bruna) Você poderia ser aproveitada nessa área. Isso é, se você demonstrar capacidade e muita, mas muita força de vontade.

–(Renato) Mas isso é uma grande … – A voz de Renato não escondia sua revolta, pois sabia que aquele foi um ato de provocação da parte de Bruna.

Porém, ele foi interrompido por Edna que, parando de sorrir pela primeira vez, interveio:

–(Edna) Isso não vai ser possível Bruna. A Elisa é a supervisora da seção de Direito Penal e não temos substituta para ela agora. – Bruna olhou para ela e fez menção de dizer alguma coisa, porém, Edna a interrompeu continuando: – Quer dizer. Tem você, mas se você ocupar o lugar dela, quem vai supervisionar a nova seção?

A ironia de Edna não passou despercebida. Mas Bruna não se intimidou, informando a todos que seus principais colaboradores seriam removidos da seção que Elisa coordenava. Todos sabiam que aquilo era desnecessário. Pura provocação. Mas todos preferiram se calar. Bruna então concluiu suas explanações e depois que os três sócios demonstraram estarem de acordo e apoiarem seu projeto, ela se dirigiu diretamente à Elisa pela primeira vez e disse:

–(Bruna) Muito bem mocinha. Como você não falou nada durante a reunião toda, acredito que é advogada nova. Então, se precisar de ajuda, orientação, ou até mesmo de alguém para assumir um processo que você não esteja dando conta. Pode contar comigo agora que voltei para reassumir tudo o que é meu.

Isso deixou claro a todos o que vinha pela frente. Bruna já sabia do envolvimento de Renato com Elisa e estava colocando suas cartas na mesa. E essas cartas diziam que ela não ia abrir mão de nada. Elisa se preparou para responder ao que entendeu ser outra provocação, porém, mais uma vez Edna agiu para evitar os problemas que certamente surgiriam se ela respondesse. Então começou a falar sobre a necessidade de terem mais espaço para atenderem às pretensões de Bruna e a discussão pendeu para esse assunto, ficando combinado que Álvaro faria algumas indagações a respeito de algumas salas vagas naquele mesmo prédio.

Quando a reunião terminou, Bruna se virou para Renato e sugeriu:

–(Bruna) Vamos para nossa casa mais cedo. Temos muito para conversar.

–(Renato) Não existe mais nossa casa Bruna. A chave do apartamento está na portaria do prédio. – Ficou estudando a expressão da ex-esposa e depois disse: – Mas eu tenho a impressão de que você já está sabendo disso.

Para alegria de Elisa, ele pegou nas duas mãos dela e falou com uma voz carinhosa:

–(Renato) Você me espera. Vamos jantar juntos e depois eu te levo em casa.

Renato fez questão de falar de uma forma que não deixasse claro sobre qual casa ele estava falando. A de Elisa ou a dele. Bruna, que assistiu a cena, manteve-se impassível. Ela desenvolvera nos últimos meses a capacidade de não deixar suas emoções transparecerem. Então ela saiu atrás de Edna e ambas seguiram em direção ao escritório da mulher. Lá chegando, falou com voz séria:

–(Bruna) Como é que você deixou isso acontecer?

–(Edna) O que aconteceu Bruna? – Respondeu Edna, embora já soubesse do que se tratava.

–(Bruna) Colocarem essa tal de Elisa no meu lugar. Ela é quase uma menina!

Edna não perdoou a atitude de Bruna e falou na tentativa de atingi-la:

–(Edna) Você está se referindo ao seu lugar aqui na empresa ou no seu lugar ao lado do Renato?

–(Bruna) Já que você tocou no assunto, nos dois.

–(Edna) Bom. Na empresa ela ocupou a vaga que você deixou ao ir embora porque demonstrou ser a mais capaz para isso. Agora, com relação ao seu lugar ao lado do Renato, receio que não era mais o seu lugar. Afinal, você o abandonou.

Edna se controlou para não falar que, antes de abandonar, ela o traíra de uma forma vil. Porém, calou-se ao ver que Bruna havia sentido o golpe. Bruna respirou fundo e mudou de tática passando ao ataque:

–(Bruna) Estou vendo que você é uma defensora incansável daquela garota.

–(Edna) Muito defensora. Para mim ela é como uma filha.

–(Bruna) Verdade isso? Puxa vida! Estou vendo que ela é boa em preencher as vagas. Está no meu lugar na Empresa, com meu marido e até como você que eu sempre vi como uma mãe para mim. Agora a filha é ela?

–(Edna) Bruna. Preste muita atenção ao que vou dizer. Esse cargo na empresa só tem um e isso não vai ser problema, uma vez que você mesma trouxe a solução consigo ao trazer esse novo projeto para a empresa. Marido só existe um, porém, para chamar Renato de marido você vai ter que rever todos os atos que cometeu antes de ir embora. Aliás, até mesmo ir embora foi errado. Você fez o que fez e depois fugiu de suas responsabilidades, indo se refugiar na Europa. E, para encerrar, o lugar de minha filha não é único. Você não enxerga isso porque é filha única. Mas uma mãe pode ter mais do que um filho e amar a todos. Eu vejo a Elisa como sua mãe sim. E você também e amo as duas. Então, por favor, não machuque aquela garota porque, se o fizer, você vai estar machucado a todos aqui. A mim, ao Álvaro e ao Renato que, aliás, você já machucou demais.

–(Bruna) Porque nunca ninguém quer saber os meus motivos. Só sabem me acusar. Até você.

–(Edna) Está errada de novo. Posso falar por mim e pelo meu marido que sempre quisemos sim saber os seus motivos. Mas você nunca deu a menor brecha para a gente penetrar nesse mundo que você criou para você mesma. Não permitiu que ninguém se aproximasse de você para perguntar sobre os seus motivos. Simplesmente fugiu.

Mais calma depois do sermão de Edna, Bruna perguntou:

–(Bruna) E você acha que tem alguma chance de que eu e o Renato fiquemos bem?

–(Edna) Essa é uma pergunta que só o Renato pode responder.

–(Bruna) Verdade. Mas você viu como ele reagiu quando eu o chamei para nossa casa?

–(Edna) Ei !!! Quem é você? O que você fez com a minha querida Bruna, a quem eu sempre quis como a filha que não tive? Preste atenção minha querida, você chamou o Renato para ir para casa como se nada tivesse acontecido. Você agiu como se bastasse você aparecer aqui que ele estaria feliz e disponível para você? Preste atenção, minha filha. Pra você ficar bem com o Renato de novo vai ter que comer o pão que o diabo amassou.

–(Bruna) Então me diga. Já que tanto eu como aquela outra somos suas filhas, ao lado de quem você vai ficar nessa disputa.

–(Edna) Em primeiro lugar, aquela lá se chama Elisa e é assim que você deve se referir a ela. Em segundo, eu não tenho lado. Qualquer que seja a decisão de Renato eu vou ver uma das duas sofrer e isso vai me machucar muito. Aliás, já venho me preparando para isso há muito tempo.

Bruna não resistiu ao ver que Edna, ao ver que ela, terminou sua fala com a voz embargada e os olhos marejados, foi até ela e a abraçou, sendo correspondida. Mas Edna ainda teve forças para falar entre um soluço e outro:

–(Edna) Não machuque a Elisa. Por favor. Ela já sofreu demais nessa vida. Não faça isso. Nem que seja por mim. Por favor.

Bruna então prometeu a Edna que não magoaria Elisa, a não ser que ela ficasse entre ela e Renato.

Renato decidiu que deveria manter a programação que fizera para o final de semana. Enfiou a mão no bolso para sentir a textura dos ingressos para uma peça de teatro que estava em sucesso. O plano era irem ao teatro, jantarem juntos em um restaurante de comida típica italiana no Bairro do Bexiga e depois passarem a noite junto no Apart Hotel.

Para o sábado, acompanhar Elisa nas compras das mobílias para o apartamento que ainda faltavam e depois irem para o apartamento e começarem a arrumar o mesmo e, com um pouco de sorte, inaugurarem a cama que compraram.

A primeira parte de seu plano foi perfeita. Elisa adorou a peça e não se cansava de agradecer. Porém, enquanto jantavam, o clima começou a ficar mais pesado, afinal, não tem como manter o romantismo sob a sombra da ex-esposa que aparece sem avisar e fica agindo como se nada tivesse acontecido. Elisa se mostrava nervosa e receosa com os carinhos que ele lhe fazia. Mesmo assim, não se recusou a ir dormir com ele para passarem a pior noite desde que transarem pela primeira vez.

Elisa demonstrou estar fria e não correspondeu da forma habitual aos carinhos e nem mesmo quando, embaixo dele, sentia o pau dele se movimentando dentro dela e, mesmo sentindo algum prazer, viu sua frustração aumentar por não conseguir atingir o prazer. Quando finalmente Renato saiu de cima dela, ela afundou a cabeça no ombro dele e começou a chorar. Ele se limitou a ficar acariciando os cabelos dela até que, muito tempo depois, ela dormisse enquanto ele permanecia com os olhos fixos no infinito, imaginando o que poderia fazer para fazer sua vida voltar a ser como era antes do reaparecimento de Bruna.

Foi um final de semana para ser esquecido. Renato e Elisa não conseguiram interagir da mesma forma que antes. Ela se mostrava sempre nervosa, arredia e chegou até mesmo a evitar um carinho que ele tentou fazer. Quando ele se cansou disso e conversou com Elisa a respeito, a conversa não avançou. Pois logo ela disse algo que o deixou sem chão:

–(Elisa) O pior disso tudo é que, nessa equação, eu sou a outra. Sou a amante. Ela é sua esposa. Sim, oficialmente ela é a sua esposa e eu sou apenas vadia que surgiu para destruir o casamento feliz de vocês dois.

Diante daquele argumento, Renato entregou os pontos e não discutiu mais. Não demorou para que ela pedisse para que ele a levasse até a sua casa e ele passou o resto do final de semana sozinho.

Bruna, por outro lado, passou a noite daquela sexta-feira rolando na cama sem conseguir pegar na cama. Sentia um misto de frustração e, ao mesmo tempo, tesão e então agiu como sempre fez, desde que resolveu ficar longe de problemas e não ter mais relação com qualquer homem ou mulher. Ela comprou alguns vibradores que usava em suas noites solitárias. Foi até o armário onde guardava seus brinquedinhos e escolheu um daqueles duplos.

Voltou para cama, tirou toda a roupa e enfiou o vibrador que tinha a parte menor enfiada no seu cuzinho e a maior na xoxota. Como não conseguia gozar, ficou de quatro na cama e inverteu, gemendo de dor ao socar aquele enorme pau em seu cuzinho, enquanto o menor vibrava encostado em seu grelinho. Então gozou ruidosamente, mas isso não era nenhum problema, pois sabia que quase a totalidade da mansão tinha suas paredes revestidas com amortecedor acústico e que ninguém conseguiria ouvir. Na noite do sábado para domingo repetiu a dose, enquanto durante o dia ficou na piscina tomando sol e descansando.

Edna e Álvaro passaram todo sábado conversando sobre o que fazer para resolver o problema surgido com o regresso de Bruna. Ao final, não chegaram a nenhuma conclusão, exceto a de interferir o mínimo possível. Mas essa parte de não intervir era mais uma característica de Álvaro e ambos sabiam que Edna jamais deixaria de procurar ajudar a qualquer uma daquelas três pessoas que ela já se acostumara a tratar como filhos. Tanto é que, no domingo, ligou para Elisa e, ao saber que ela estava em sua casa e não na companhia do Renato, foi buscá-la, trazendo-a para casa onde ela foi coberta de mimos e carinhos.

Continua ...

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Comentários

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Vamos lá! Vamos lá!!!! Ta sensacional essa saga comovente composta de tantas emoções! Parabéns ID@!!

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Muito grata Cigarra, contonue acompanhando.

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Id@ !!! Corretíssimo a postura de Renato ao tratá-la friamente, e Edna pôs Bruna pra refletir em tudo que fizera quando traiu Renato e fugiu das suas responsabilidades! De fato Bruna terá que responder por suas leviandade e desprezo por Renato que manteve postura firme , pois outro no seu lugar ia deitar e rolar na putaria.

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Calma que ainda tem coisa para acontecer. Coisas importantes

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Caraca quando penso que vem calmaria,logo vem um furacão na vida de Renato, agora que eu vejo um Renato mas calmo, mudado mas humano,com humano e carinhoso, diferente daquele babaca sem noção ao lado de Elisa,aí aparece Bruna para estragar tudo,e ele até deixando a casa antiga para ter momentos de paz junto da amada,agora Edna falou tudo me lembrou a Ida de Portugal,falou tudo e um pouco mais p Bruna,sem papas na língua , Bruna queria o que chegar e Renato balançar o rabinho como um cãozinho,vai ter muita briga ainda,bjs Ida

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Bianca12@, você está quase terminando a terceira temporada. Se você acha que vai ter briga ... aguarde a quarta temporada !!! Vai ser punk !!!

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Capítulo oito da terceira temporada publicado !!!!!

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CADÊ...??????

Jogo do Brasil atrasou tudo?? Kkkkk

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SouFoda, eu solicitei a publicação hoje às 9 horas da manhã. Contudo, novamente “deu pau” e o site bloqueio a publicação. Ato contínuo eu mandei um e-mail para o administrador do site reportando o problema. Estou aguardando as providências para liberação.

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ASG !!! É muito bom vê-lo por aqui. Muito grata por me prestigiar !!!

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Um dos melhores até aqui. Parabéns!

Comecei a gostar dessa temporada.

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NaughtyDog, espero conseguir manter o seu entusiasmo para a quarta temporada.

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Bom dia Ida!! Hoje não terá capítulo não!???

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Infelizmente hoje não vai dar para publicar. Mas amanhã de manhã eu publico.

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Jambo, muito grata pelo elogio.

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Essa Bruna... Chega a ser divertida de vez em quando. Muito cara de pau. 😂😂😂

⭐⭐⭐

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Não se preocupe. Ela usa Óleo de Peroba como demaquilante!!! Rsrsrs

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Estou com sorte hoje ao ler 2/3 capítulos novos seguidos. 😁 Já deixei as estrelinhas em ambos.

O Renato, advogado e dono de um escritório de advogados, mas compra um apartamento quando sabe que se quer separar da esposa. Nem ele sabia nem ninguém lhe disse que se o divorcio não for amigável a esposa também é dona do imóvel e vai ter que lhe pagar. O mesmo Renato que não queria estar no mesmo grupo da Bruna na faculdade após o que se passou com o tio, agora depois de ser humilhado e traído novamente vai trabalhar com ela? Claro que já tinha passado bastante tempo mas a reação dele mostra que a "raiva" não passou. Já tinha pensado nisso antes dela chegar? Se não pensou estava a espera de quê para pensar e decidir? Se pensou e escolheu continuar a trabalhar com a Bruna? Quais os motivos para essa decisão? Deixa a Bruna falar do funcionamento da empresa em vez de interromper e sugerir uma conversa entre os dois para acertarem as coisas antes é estranho. Parece que voltou atras no tempo e passou a ser novamente o cara manipulado e que se deixa levar.

Penso que desta vez a Edna não esteve bem, durante a reunião ao tentar apaziguar e ser diplomática, deixou que os seus sentimentos de "mãe" pela Bruna interferir-se no lado profissional. O Álvaro sempre foi descrito como mais "passivo" não contrariou. Penso que a Edna pensou que poderia controlar a situação mas não pode prever as ações dos outros, se a Bruna maltratar a Elisa ao ponto da Elisa sair da empresa, além de a perder como advogada perdem clientes além que possivelmente o Renato ir com ela, se o Renato não suportar continuar a trabalhar com a Bruna pode quebrar o escritório pois os clientes dele vão com ele. Ao nível profissional ela não esteve bem, pois devia ter pedido para eles (Renato e Bruna) falarem entre eles primeiro para esclarecer como as coisas estão e qual o futuro do escritório para depois pensar em projetos futuros. Ela que sempre foi descrita como ponderada e racional neste caso, foi diferente principalmente se pensarmos que este é o ganha pão do casal.

A Elisa na primeira contrariedade deixa-se logo abater, é compreensível por ser uma relação recente, mas espero que ela lute, não só pelo lugar na empresa mas pelo amor que descobriu.

A Bruna mais uma vez demonstrando a arrogância e prepotência em relação ao Renato. "Pode contar comigo agora que voltei para reassumir tudo o que é meu." Santa paciência, 2 anos afastada da empresa, do marido, dos amigos mas... ela voltou pára tudo e volta a ser o mundo da Bruna! (Não é novidade que não gosto dela 😝)

Vou ser sincero, mas para mim este capitulo parece um pouco estranho. Quando o Renato, a Edna e o Álvaro decidiram a nova sociedade e as funções não terem falado do que aconteceria com o regresso da Bruna. O Renato não ter pensado o que aconteceria quando ela volta-se, ele e a Elisa nunca terem falado dessa situação. Parece que faltou algo, tipo algumas conversas entre eles (Renato/Edna/Álvaro/Elisa) como preparação para o retorno da inevitável Bruna. Não é uma critica é apenas a minha opinião.

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JaxPalm, adoro os seus comentários. E gosto mais por poder explicar algumas coisas que podem não ter ficado claro para os demais leitores. Vamos lá:

Com relação à compra do apartamento, isto não seria um problema (principalmente financeiro) pois existem outros bens que a Bruna acabou adquirindo depois do casamento e que também serão divididos. A Bruna tem muito mais dinheiro que ele para que ele se preocupe com um simples apartamento. Quando a situação deles, muita água passou por debaixo da ponte depois da situação do grupo de estudos da faculdade e tudo ficou acertado depois da primeira temporada. Veja bem, ficou acertado, mas não esclarecido. Mesmo que eles nunca tenham conversado sobre o que aconteceu, se acertaram. Tanto que eles se casaram. Mas, os 6 anos de casamento apresentaram problemas de relacionamento que acabaram causando a "despirocada" da Bruna na segunda temporada.

Quanto a volta da Bruna, nada estava certo se e quando isto aconteceria. A Bruna passou quase dois anos sem dar qualquer notícia sobre o que estava fazendo. Sem dúvida, algum dia ela iria voltar. Contudo, no escritório "a vida continuou". O escritório cresceu e prosperou. Por que deveria ser um problema a volta dela ? E por que este problema não poderia ser administrado ?

Você está certo, a Edna continua a "mãezona" da turma e o Álvaro o que não quer se envolver. A Edna está tentando administrar a situação como pode. Ela sabe que a o relacionamento da Bruna com o Renato não vai se resolver de forma fácil e está preocupada com o que pode acontecer com a Elisa. Ela ama a todos.

Pode deixar que a Elisa vai lutar, mais para frente. No início vai ser difícil para ela. Entretanto, você vai ficar impressionado no que isto irá causar na Bruna e em outros personagens.

Quanto ao Renato, você tem certeza de que ele será manipulado ? Veja, ele não se considera mais casado com a Bruna. Para que gerar uma discussão no trabalho ? Aguarde os novos acontecimentos e verá que a situação não é bem assim.

Por favor continue comentando. Adoro !!!!

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Quando lemos pensamos em situações da vida em que as ações descritas se aplicam. Existem muitos casais separados que tentam manter alguma relação de civilidade devido a terem filhos, muitos nem nesse caso conseguem. Nem estou a levar para a parte de traição mas simplesmente casais em que o amor acabou e não querem continuar casados. Quantos casais se divorciaram que nunca mais falaram para o resto da vida existem? Para que é que estou a dar estes exemplos? Você tem alguém que foi traído e vai conviver com essa pessoa que o traiu diariamente, não só no ambiente professional mas mais "pessoal" (conforme a festa do capitulo anterior), você pensa que isso é simples e fácil? Daí ter estranhado ele/eles não terem pensado ou considerado isso. Apesar de já terem passado 2 anos, o Renato até a chegada da Elisa não demonstrava ser alguém que ultrapassou o que aconteceu e mesmo com ela presente tenho duvidas que tenha. O que mudaria com o regresso dela? Se fosse eu ir trabalhar, por mais que gosta-se do meu trabalho, iria passar a ser um sacrifício, ver a cara dela todos os dias, ouvir a voz esse tipo de coisas. Assim sendo teria impacto no escritório e por muito profissional que se tente ser o lado emotivo faz com não seja possível administrar. Não devo ser o único a pensar assim. Quando disse que estava a ser manipulado, estava-me a referir ir na onda de aceitar as propostas da Bruna. Será que ele ficou tão feliz com o regresso dela e super contente de irem trabalhar juntos como se nada tivesse passado ( não estarem casados mas no escritório) que concordou com tudo porque ela apresentou porque realmente queria isso?

Gosto de comentar nos seus, de fato até é raro comentar, mas existe sempre aquela troca de perspectivas interessantes quer consigo ou com a Ménage literário erótico (penso a Jaque) que até ajuda a ver o texto de forma diferente.

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Acho que o direito de criticar deve ser respeitado e, embora não concorde com o que disse, não vejo nada a ser combatido. Exceto sua última frase de que não é uma crítica. É crítica sim. Cada parágrafo do que você disse é uma crítica.

Mas, e daí. Como te disse, apesar de achar que você está cobrando um perfeccionismo como se os autores que escrevem aqui fossem profissionais, a crítica é um direito incontestável.

Porém, há algo que não posso deixar de te lembrar é: você acha mesmo que a Bruna, com seu desprendimento de valores materiais, algum dia vai querer metade de um apartamento?

Logo ela que deixou para traz um apartamento bem mais valioso sem sequer olhar para trás? Também é essa mesma Bruna, que tanto te preocupa em relação a isso, não exitou em gastar uma grana preta para tirar o pai dele de apuros sem nunca reclamar disso. Nunca usou isso nem mesmo para tentar minimizar sua culpa.

Essa preocupação de divisão de bens, entre as pessoas que seguem a série desde o começo, é só sua.

No mais, você está certo. A Bruna é inconsequente, coloca sua vontade acima das dos demais e tem muito a aprender. A Bruna tem mais a aprender do que a Edna tem capacidade de ensinar.

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Você tem razão que ela não daria o valor como bem material, não pensei nessa perspectiva. Estava a pensar em usar mais como uma forma de atrasar e dificultar o divorcio do que o valor material.

Debater se é opinião ou critica é como debater o que veio primeiro o ovo ou a galinha, na minha opinião que me parecia estranho eles não terem falado sobre o regresso na Bruna não penso que possa ser visto como critica, pois os autores podem ter pensado em usar isso mais a frente no conto ou como forma de expandir a historia com esse fato. É apenas uma opinião mesmo e sem cobrar nada aos autores nem perfeição nem cobrar nada, dai especificar que era um opinião. Para si, interpretar e opinar nas ações de personagens é uma critica o que faria que cada comentário seria criticar, eu não penso que seja mas posso garantir que não o fiz para cobrar nada nem melindrar o/os autor(es).

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Moço, acho que você está se explicando por nada.

O que acontece aqui é que você entende o sentido da palavra "crítica" como falar mal. Isso só se aplica quando se trata de "criticar uma pessoa", o que não é o caso.

Quando se crítica um trabalho ou uma obra, o sentido é diferente. A crítica pode ser construtiva ou destrutiva.

Não me parece, em momento algum que você tenha feito uma crítica destrutiva, mas sim construtiva.

Foi nesse sentido que disse que se trata sim, de uma crítica.

Portanto, acho que é ótimo que você continue a dar sua opinião, seja ela favorável ou não.

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JaxPalm, faço minhas as palavras do Nantes

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JaxPalm, me diga uma coisa: você acha que o Renato ainda ama a Bruna ou que a Bruna ainda ama o Renato ? Eu não vou te dar esta resposta, mas ele já está em outra, e acho que pouco se importa se a Bruna está lá ou não. Talvez o fato dela estar no escritório e ver como ele está feliz ao lado da Elisa seja uma forma dele mostrar para a Bruna que a superou. O fato dela ter proposto uma nova área na empresa acabou resolvendo um problema que eles poderiam ter com a atual área da Elisa. Não se prenda muito no estereótipo de um ex-casal. Ainda tem muita coisa para acontecer.

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Acho que o Renato não quer estar em nenhuma relação amorosa com a Bruna, se ainda a ama não sei. Se ele superou então não deve surgir nenhum problema.

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Pode ser que ele tenha superado mesmo. Ou não !!!

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Que capítulo! A Bruna me surpreendeu, não esperava essa postura tão direta.

Como sempre:⭐⭐⭐

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A Bruna não quer parecer fraca nesta reentrada. Mas, algumas coisas ainda vão acontecer. Aguarde. Muito grata.

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Falar o que.........profusão de sentimentos!!! Mais estrelas para o cofrinho!!! Bjs Ida!!

Aguardando ansioso os desdobramentos!!

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Antoper, muito grata pelas estrelinhas !!!

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Gente, eu acabei de publicar o Capítulo 7 da Terceira Temporada.

Eu fiz uma alteração na minha estratégia de publicação. Para dar um pouco mais de emoção no atual estágio do conto eu fiz algumas mudanças no texto (pequenas como sempre) e acabei por juntar dois capítulos em um só. Por este motivo, a Terceira Temporada passa a ter 10 capítulos e não mais 11.

Espero que gostem e aproveitem.

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Os contos podem ser bom sem sexo e sem trairagem ninguém feito de palhaço

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Boa noite quero dizer que você e quem manda nas emoções dos personagens e dos leitores uma odeio e na outra amo parabéns show de conto!!!!!

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Listas em que este conto está presente

O QUE É O AMOR!
Em ordem de capítulos.