As consequências de ter uma esposa infiel (parte 3)

Um conto erótico de Lael
Categoria: Heterossexual
Contém 2617 palavras
Data: 23/03/2022 12:16:02

Naquele sábado estava de folga, uma das duas que tinha direito na semana. Geralmente, era um dos dias em que Fernanda e eu tirávamos para sair com nosso filho ou passar a tarde transando ou muitas vezes à tarde e à noite, porém, cada vez mais fria, ela me disse que iria para a casa dos pais com nosso filho. Vi aquilo como uma falta de consideração, pois antes ela sempre ficava comigo, já que não tínhamos tanto tempo juntos, certeza que as coisas estavam mudando. Claro que decidi que iria checar, pois se eu ligasse para lá e minha esposa não estivesse, o pau quebraria feio.

Comecei a somar isso a outros fatos que pela correria de estudar e trabalhar numa área tão estressante, eu não me atentei, há alguns meses, notava que os assuntos que contava a Fernanda não a atraíam mais como antes, era um olhar muitas vezes mecânico de quem não está prestando muita a atenção, também havia uma certa insistência em discordar de mim, às vezes, coisas bobas, ela teimava até me irritar, o que gerava dias de cara amarrada dos dois. Lembro-me que antes disso, minha esposa era um poço de ciúmes e não raramente, ficava fula com algum comentário que suas colegas professoras faziam, elogiando meu porte físico e querendo saber como eu era na cama, pois externamente, passava uma imagem meio rústica, devido a barba e roupas muitas vezes negras. Mas tudo isso parecia ter se perdido e eu precisava descobrir por quê.

Além de chateado com um possível despedaçar da reação, naquela manhã de sábado, as imagens de Rúbia ainda rondavam minha mente a todo instante, não se tratava apenas de ser uma jovem linda, mas o mistério que seu olhar e atitudes tinham e que me causavam uma mistura de tesão e receio, acredito que se toda mulher tivesse aquele poder hipnótico de olhar, nós homens seríamos meros escravos. Pensei em alugar um dos filmes pornô dela, mas temi que em minha mente, aquela aura poderosa dela fosse perdida ao vê-la em cenas ridículas de sexo, como a maioria dos pornôs trazem.

Durante o dia, liguei três vezes em horários alternados para a casa dos pais de Fernanda e nas três, ela estava lá, claro que arrumei desculpas para não levantar a lebre. Quando ela voltou mais tarde, decidi reclamar:

-Pô, hoje que estou de folga, poderíamos ter passado o dia juntos, passeado, assistido a um filme no quarto e transado, você foi para a casa de seus pais e nem se importou em perguntar se eu queria ir.

Com naturalidade, Fernanda disse:

-Ah, mas a gente pode fazer à noite e não te convidei porque sei que você e meu pai não se topam.

-Não iria mesmo, mas você poderia deixar para amanhã que estarei de plantão, parece até que não quer ficar perto de mim.

-Desculpa, nem lembrei.

Essa frase curta e que parecia não dizer nada, dizia muita coisa, fiquei bem chateado. Mais tarde, estava vendo um filme e ela veio toda produzida de camisola transparente querendo se esfregar em mim, vi aquilo como uma coisa forçada, querendo compensar a mancada que deu durante o dia, talvez nem com vontade estivesse, cortei-a rispidamente.

-Agora não quero e muito menos forçado.

Demonstrando impaciência e cara de tédio, Fernanda disse:

-Vai ficar nisso até quando? Que saco!

-Eu não vou ficar nisso porque amanhã tenho plantão como quase todos os dias, eu queria era ter ficado com a minha família ou ido os três juntos a algum lugar.

-Me desculpa, não achei que fosse se importar com um sábado.

Se eu dissesse o que estava pensando, a deixaria ressabiada, a melhor atitude era dar tempo ao tempo e pegá-la se realmente houvesse algo.

No outro dia, me abri com Lao, o único a quem poderia confiar um assunto tão íntimo. Ele me falou de grampear o telefone, mas eu expliquei os contratempos, porém, China como era chamado por muitos me disse que tinha algo importado que apesar de não ser perfeito poderia me ajudar.

Tratava-se de um pequeno gravador disfarçado de rádio AM/FM, que se implantado um pequeno dispositivo dentro do aparelho telefônico, toda vez que o mesmo tocasse, tudo que fosse falado, seria captado e enviado para o falso rádio, depois era só ouvir a fita com as gravações. Lao tinha um e no mesmo dia me emprestou quando saímos do trabalho.

Nosso telefone ficava numa mesinha ao lado da estante, por isso após montar a bugiganga, deixei o rádio ali dentro da estante.

Nos dois primeiros dias, ouvi apenas ligações de outras professoras e de familiares dela, porém na quarta-feira. Cheguei do trabalho, sorrateiramente peguei o gravador disfarçado de rádio e fui ouvir em meu carro. Após duas ligações normais, ouço a voz de um homem e não reconheço, ele diz:

-É da padaria?

Fernanda responde com voz de alegria;

-Oi! Pode falar, ele não está! Que saudades! Já voltou!

-Não, mas chego sábado.

-Até que enfim. Achei que esse curso não ia acabar mais!

-Não, agora acabou e estou louco para te comer de tudo que é jeito.

-Safado! Quem vê você em suas palestras e cursos, tão educado, não sabe o quanto é tarado.

Naquele momento, eu senti que me faltou o ar e parei a fita, ficando alguns segundos olhando para o nada, era a confirmação de que estava sendo traído e pela voz de alegria de minha esposa, o romance estava a mil. Respirei fundo, eu estava tremendo, cliquei para ouvir o restante da conversa.

-Quem manda você ser uma professora gostosa e com uma bocetinha apertada.

-Para com isso, vai. Gosto quando você fala coisas bonitas e inteligentes, esse linguajar não combina com você.

-Desculpa, linda, mas é que não sabe a vontade que estou de te encontrar de novo. Quando a gente pode ser ver?

-Ai, não sei...

-Deixa de charme vai, sei que você também quer. Que tal terça ou o corno estará de folga?

-Não chama ele assim. Não, terça acho que ele trabalha, mas o homem está meio bravo.

-Por que que o corno tá bravinho?

-Sábado emburrou feio, mas também dei uma gafe, saí e o deixei aqui no dia de folga, mas além disso acho bom ficar esperta com ele, o Raul é muito inteligente deve estar desconfiado.

-Inteligente, não me faça rir, policial seja civil ou militar, agente da lei são tudo uns brucutus, fascistas e burros, aposto que ele é malufista- (nota: Maluf era o político reacionário da época que fazia muito sucesso entre os mais conservadores).

-Errou, meu marido detesta o Maluf e toda essa turma de demagogos. Não subestime a inteligência dele.

-Tá bom, mas vamos falar do que é bom, terça dá para você?

Fernanda fez um charme por um tempo, mas acabou aceitando.

-Eu te pego na saída do metro Belém, duas horas, como sempre, ok?

-Ok, mas me liga na segunda porque pode surgir algum imprevisto.

-Pode deixar, queria mesmo era te comer na sua cama, já te falei desse meu fetiche.

-Isso nunca! Minha casa e minha cama não!

-Tudo bem, mas agora, faz aquilo que eu gosto.

-Ah não!

-Faz vai? Esfrega a bocetinha no fone quero sentir até o som dos pelinhos e dela.

Fernanda negou mais algumas vezes, mas cedeu e ouvi minha esposa roçando a boceta no fone e o canalha gemendo dizendo que iria fodê-la com força e outras coisas mais.

Depois que a gravação terminou, fiquei uns 15 minutos parado. De quando a conheci a todos os momentos importantes tudo passou pela minha cabeça. Sempre fui pacífico em casa e nunca me passou pela cabeça agredir minha esposa, mas faltou pouco para eu não sair do carro e arrebentá-la de tal forma que a vagabunda teria que tomar sopa de canudinho por um bom tempo. Lembrei-me da história do marido que aceitou ser corneado por tanto tempo até que um dia perdeu a cabeça e matou a esposa e o amante com uma faca.

Curiosamente, em minha vida profissional, uma das poucas coisas erradas que fazia era espancar marido que batia em mulher e acabava preso por uma noite. Com apoio do delegado Veron, tínhamos um código que era “o relaxa machão” e que consistia em encher de porrada o homem que era preso por bater na companheira durante o nosso plantão. Admito que era errado, mas o fato concreto é que nenhum marido que passou pelo nosso “tratamento relax de spa” voltou a bater na mulher. E agora, eu me via tendo que lutar para não ser um covarde e arrebentar Fernanda, mesmo sendo vítima de uma traição que iria devastar a minha vida, pensei em meu filho, na minha casa que nem estava paga e como seria tudo a partir dali.

Acreditem, se hoje, em uma roda de amigos, um cara casado é visto como “anormal” ou bobo se não traí a esposa, naquela época era cem vezes pior, mas eu era, mesmo sendo tentando inúmeras vezes por mulheres bonitas, casadas, solteiras, colegas da faculdade que sentiam uma atração por eu ser da civil, nunca tinha traído Fernanda, mas disfarçava com os amigos e dizia “o bom cabrito não berra”, deixando no ar que fazia, mas escondido de todos.

Eu não tinha condições de ficar em casa naquela noite, meu lado irracional pedia sangue, então simplesmente abri a garagem e saí sem avisar nada, fui para um hotel pequeno mas limpo, pensar no que iria fazer. Liguei mais tarde e disse a Fernanda que estava numa missão e que não voltaria naquela noite. Chorei um pouco pensando em meu filho, esmurrei a parede e acabei bebendo para poder apagar. Nem fui para a universidade no dia seguinte, usei essas horas para elaborar um plano. Decidi que iria pegar os dois no flagra e não seria um encontro amigável.

Enquanto não chegava o dia do flagrante, procurei chegar bem tarde em casa para não ver a cara imunda de Fernanda. Tive vontade de ir ao inferninho onde Rúbia trabalhava, mas desisti da ideia, eu já estava com problemas demais.

Porém na segunda, o delegado Veron me mandou ir dar um novo aperto em Rúbia, pois após chamarmos o carinha que desconfiamos para interrogatório, o nome dela apareceu de maneira interessante.

Fui sem Lao dessa vez. Por ser uma noite de segunda havia metade do movimento normal, procurei por Rúbia, e um gay negro e alto muito brincalhão, de nome Ray, que cuidava dos camarins e das strippers disse que ela iria se apresentar dentro de dez minutos no palco. O jeito foi esperar, arrumei uma mesa bem próxima ao palco e pedi uma cerveja. Lembro-me ainda de ter pensado, “Amanhã a essa hora meu casamento terá acabado, tomará que eu não faça nenhuma loucura”.

Nisso Rúbia entrou no palco ao som de uma música alta, ela, usava um vestido curto vermelho que logo foi arrancado mostrando que ela usa um top e um shortinho minúsculo ambos pretos parecendo ser de couro e que realçavam tantos seus seios volumosos quanto seu bumbum, o murmurinho enquanto a moça fazia sua dança sensual e suas acrobacias era grande. Ela procurava interagir com os espectadores que estavam mais pertos se encostava em alguns, mas não permitia ser tocada. Num dado momento, retirou num gesto rápido o shorts que tinha uma abertura lateral, ficando com uma minúscula calcinha preta, depois de dançar mais um pouco, tirou o top e aí seus seios saltaram arrancando assovios do público. Admito que foi uma dança bem sensual, mas já tinha visto muitas e estava ali a trabalho. Nesse instante, ela me viu e começou a caminhar sensualmente para o meu lado, parando em minha frente, depois ficando de cócoras com as pernas abertas, a boceta coberta pela minúscula calcinha a menos de 20 centímetros do meu rosto e mexendo lentamente o quadril como se fosse um ato sexual. Ela voltou a me dar aquele olhar ordinário, desafiador, passou a mão na boceta por cima da calcinha e levou ao meu queixo para em seguida apertar e até puxar alguns fios de minha barba. No final, já de volta ao centro do palco, ficou totalmente nua e após várias posições eróticas onde abria as pernas e se exibia na barra de pole dance, jogou sua calcinha com a intenção de que eu a pegasse, mas outro cara esticou a mão e pegou.

Terminado o show, pedi a Ray que avisasse que eu precisava falar com ela. Rúbia me recebeu em seu camarim, novamente seminua. De maneira dissimulada, questionou:

-E aí, policial. Qual seu nome mesmo? Gostou do show? Adorei te ver na plateia.

Com tom de deboche, respondi:

-Sim, você é uma grande artista, mas o motivo pelo qual estou aqui é outro. Naquele dia, você disse que não se lembrava nada de relevante, mas o atorzinho que trabalha na peça disse algo curioso.

Acendendo um cigarro e com quase todo seio direito para fora do roupão, Rúbia questionou:

-O que ele falou?

-Que poucas horas antes dela desaparecer, vocês duas estavam conversando.

Rúbia ficou levemente desconfortável e desviou o olhar.

-Pode ser. Eu não me lembro, mas se fosse algo importante essa conversa, claro que me lembraria. Agora, esse Caio é cheio de coisa errada e tá querendo tirar o dele da reta.

Ali, eu vi que tinha coisa e comecei a apertar a atriz que pela primeira vez, e ainda que momentaneamente, ela foi para as cordas, me aproveitei para dizer:

-Se você sabe de algo que ainda não me contou e está com medo de falar, me liga de um orelhão e marcamos longe daqui ou da delegacia. Alguma coisa me diz que você, apesar de todo esse jeito imponente, não ia matar a moça, mas pode me ajudar a prender quem fez isso.

Rúbia baixou os olhos por alguns segundos, mas voltou a erguê-los com seu olhar debochado, cafajeste acompanhado de um sorriso marginal e me disse:

-Você está doido para me comer, não está? Quer bancar o tira bom, mas mais do que a preocupação com o que ocorreu com a Josi, quer mesmo é me foder, pena, pois não faço programa e não preciso dar para os tiras para aliviar a minha barra.

Eu já estava puto da vida com meus problemas pessoais e aquela praga desaforada ainda me irritando. Segurei-a firme pelos braços e disse quase gritando:

-Escuta, menina, isso vai acabar respingando em você, caralho, e vai foder com teu futuro. Caso saiba de algo e não queria contar, farei questão de te colocar como cúmplice, estou te dando a chance de falar e se precisar de proteção, terá, agora não pense que todo mundo quer ter teu corpo, trabalho há anos na civil e nunca me envolvi com puta, ou como você diz, artista. Vou te dar três dias para abrir o bico e cantar bonito ou junto com teu amiguinho, vai para lista de suspeitos.

Rúbia demonstrou um pouco de medo enquanto eu a segurava, mas como sempre, queria dar a última palavra e talvez para disfarçar seu medo, disse algo debochado quando eu já saía.

-Você me deixa molhada e vai embora sem acabar o serviço?

Olhei para Rúbia e além do olhar maquiavélico, ela erguia ligeiramente o lábio superior mostrando dentes, numa expressão desafiadora que lembrava um vilão e ao mesmo tempo uma fera querendo intimidar.

Saí de lá com duas certezas, de que ainda iríamos nos topar e seria breve e de que no dia seguinte Fernanda e o amante receberiam não um susto, mas o susto de suas vidas.

Aos que gostaram do conto e puderem deixar um comentário sobre o que estão achando, agradeço, pois esse é um importante elemento motivador.

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Foto de perfil de Lael Lael Contos: 245Seguidores: 743Seguindo: 11Mensagem Devido a correria, não tenho conseguido escrever na mesma frequência. Peço desculpas aos que acompanham meus contos.

Comentários

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Seus contos são muito bons, valem a pena o tempo investido!

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Caramba....Vai pegar fogo. Espero que o Raul não faça nada pra lhe prejudicar. Da um corretivo no safado do amante....Não vá se tornar um Cuckold....

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Cara, essa série se tornou uma das minhas preferidas.

Parabéns pela construção bem elaborada do pano de fundo, estratégia dos planos, qualidade dos diálogos, etc.

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Muito bom o conto.A ambientação em uma época não muito distante onde a tecnologia era incipiente faz uma mudança na história.

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ahaha gostaria de escrever mais, porém as demais atividades me impedem de postar 2 capítulos.

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História muito bem elaborada e igualmente escrita. Por ser um site de contos eróticos vários leitores entendem que todo conto deva ser recheado de cenas de sexo, preferencialmente com muito palavrão, e esquecem da história em si, da preparação e da ambientação dos fatos que se desenrolarão. A esse tipo de leitor eu recomendo que valorize as preliminares, não apenas no sexo em si, mas em tudo que o envolve. Nesse ponto vai muito bem. Parabéns.

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Conto muito bom, não demore pra continuar, faça como eu,quando escrevo,solto um capítulo por dia,3 estrelas

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Querido acho este conto o melhor até agora,continue pois quero saber o do fragrante,bjs

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Obrigado, Bianca12@, além do flagra, muita coisa irá rolar. Aguarde.

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Obrigado pelo apoio, Al-Harbi.

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Do seus contos sempre gosto, só não quando o trem tá ficando bom vc encerra. Aí que ódio. Kkkkk parabéns pelo texto.

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LAEL irmão, mais uma vez eu afirmo , este conto tem tudo para ser um dos melhores deste site...Véi, à despeito do cara ser forte, viril e até transador , não impede que o mesmo leve chifres...muuuito boa esta sua narrativa irmão....basta agente olhar aquele caso lá em Brasília do personal e o mendigo...kkkkkkkkkk....estou anciosissímo pelo resultado final deste conto....mil estrelas...rs...por enquanto é claro !! Iluminou .

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Obrigado, Negão23, sem querer dar spoiler, mas esse seguirá uma linha um pouco diferente dos contos de traição que escrevi, especialmente em relação à esposa. Abraço

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Assim eu espero , ou melhor , à música que tu tocar agente dança...rs...mas te digo uma coisa ; este conto está muuuito factível...os personagens reagindo de acordo com à realidade da época....muuuito bom mesmo !!

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