Texto escrito pela Jaque Al-Harbi.
- Cuida do San para mim. Sei que ele também quer se divertir. Não deixe ele sozinho ou ele vai se sentir deslocado.
Helena me deu um beijo muito gostoso e Mariana pegou em minha mão e me conduziu para o quarto com Henrique atrás de nós. Entramos e ele trancou a porta. Não tinha mais volta.
Continuando…
Parte 25: aconteceu em uma festa liberal… 2/3
Jen:
Ao ouvir o barulho da porta sendo trancada, minhas pernas tremeram. A realidade começou a me assombrar. Eu estava prestes a me entregar a outro homem e meu marido não estava ali comigo. O desejo e a excitação eram proporcionais ao medo e ao sentimento de que o meu casamento podia estar com as horas contadas. San é o meu mundo, valia a pena arriscar tudo isso? E se ao sair daquele quarto, ele não me visse mais como a "sua" Jen? Ele sempre se enchia de orgulho ao me chamar assim. Foi inevitável, não consegui segurar as lágrimas. Devo ter ficado uns vinte minutos assim, com Mariana tentando me consolar e Henrique sendo gentil. Eles entenderam o meu momento e deixaram que eu me acalmasse. Mariana, vendo meu estado, me abraçou:
- Calma! Não precisamos fazer nada. Quer voltar para a festa? - Ela apenas olhou para o Henrique - Vá buscar uma água.
Ele saiu do quarto, nos deixando a sós. Ela, ainda abraçada a mim, voltou a falar:
- Não precisa ficar assim. Isso também é uma festa, podemos apenas nos divertir.
Mariana pegou o celular e mandou uma mensagem ao Henrique. Eu levantei a cabeça e a encarei:
- Tenho medo de estragar minha relação com o San. O que tenho com o meu marido é algo único, eu nunca estive tão longe dele.
Mariana, tentando me animar, disse:
- Eu pedi para o Henrique buscá-lo. Foi isso que eu escrevi na mensagem. Eles já devem estar voltando.
Eu perguntei:
- Você acha que eu estou sendo idiota? Mesmo o San dizendo que está bem com tudo isso, eu não sei… acho que estou estragando o clima de vocês. Me desculpe!
Mariana me surpreendeu:
- É normal esse medo. Só você conhece o seu marido. Se ele disse que está bem com tudo isso, só você pode avaliar.
Minutos depois, Henrique voltou sozinho e com uma garrafa de água na mão. Ele chamou Mariana, tentando falar sem eu ouvir, mas eu exigi:
- Pode falar na minha frente. O San não gostou de me ver entrando no quarto com vocês, não é? Eu sabia…
Ele me interrompeu:
- Não, Jen! Eu não encontrei o San e nem a Helena. Me falaram que eles desceram com a Alice e o marido.
Naquele momento eu entendi a realidade: Ou San estava realmente bem, e eu estava ali pensando bobagens e criando neuroses. Ou ele estava procurando pensar em outras coisas, se divertindo também para esquecer. De qualquer forma, ele estava fazendo somente o que já havíamos combinado. Respirei fundo e resolvi parar com o show. Foi quando Henrique disse:
- Sei que essa loira safada está doida para estar com você novamente. Vou deixar vocês duas à vontade, ok? Assim você se acalma. Sexo é um ótimo calmante.
Pela primeira vez dentro daquele quarto, eu sorri. Me enchi de coragem, pensei nas palavras do San: "Seja honesta, você realmente acha que Henrique é o cara? Você tem esse desejo e está pensando em desistir de tudo por minha causa?" E falei:
- Vamos deixar rolar, Mariana e eu começamos. Acho que foi só paranoia. Nunca fiz isso longe do San. Fique perto, Mariana vai curtir. Aos poucos, eu vou me soltando.
Mariana não perdeu mais tempo. Me puxou para um beijo devasso. Nossas línguas se enroscavam e o meu desejo crescia. Henrique a abraçou por trás e beijou o seu pescoço. Nós dois desfrutávamos daquela mulher linda e muito sensual. Eu pedi para ele abrir o zíper do vestido dela e fui tirando devagar, beijando as partes do seu corpo que iam sendo reveladas. Henrique dividia aquele momento comigo.
Eu e ele sempre acabávamos nos tocando, mãos, braços, rostos… era impossível para mim, negar a vontade que já era presente desde o dia em que o conheci. Ele, experiente, dez anos mais velho do que eu e o San, não forçava nada, mas se fazia disponível. Sempre me encarando, me roçando e nunca deixando de dar atenção a Mariana. Se a intenção era me seduzir, ele estava indo muito bem, pois meu desejo só crescia.
Mariana deitava a cabeça em seu ombro, e enquanto se beijavam, me dava acesso aqueles lindos seios turbinados, de aréolas quase invisíveis e eu aproveitava para mordiscar os biquinhos empinados, sugava com habilidade e beliscava o outro com a ponta dos dedos. Ela gemia manhosa:
- Ahhh… Jen, que Delícia… Hummm….
Henrique a encoxava, esfregando o pau em sua bunda:
- Isso, amor! Já está duro… Aahhhhh….
Eu voltava a chupar seus seios, enquanto alisava sua xaninha por cima da calcinha. Subi beijando o seu pescoço e meu rosto encontrou o do Henrique. Ele apenas me encarou e eu fechei os olhos e ofereci os meus lábios. Que beijo gostoso! Bem dado, com malícia e uma pitada de safadeza. Um beijo até rápido, mas com uma chupada deliciosa na minha língua e uma mordidinha leve e excitante no meu lábio inferior.
Mesmo surpresa e feliz, pela velocidade em que as coisas começaram a acontecer, Mariana disfarçou rápido para não cortar o clima e me deu outro beijo espetacular, com um tesão ainda maior. Ela sabia que o jogo estava ganho e pela minha reação o ménage ia acontecer.
Mariana assumiu a frente e me fez virar de costas. Também retirou o meu vestido e disse ao Henrique:
- Puta que pariu! Olha o corpo dessa mulher, amor! Olha essa bunda.
Aquele elogio me deixou pegando fogo. Aquela calcinha preta de renda que eu usava era a menor que eu já vestira na vida. Eu sabia que estava mesmo muito gostosa com ela. Mariana, muito esperta, se deitou e me puxou para cima dela, deixando minha bunda exposta para o Henrique. Ele admirava o meu corpo, mas foi muito inteligente em ficar na dele. Enquanto eu e Mariana continuávamos aos beijos, ele acariciava as duas. Mas comigo, ele mantinha ainda um certo respeito. A verdade é que eu já estava no clima. Eu posso demorar um pouco para reagir, mas depois que a caldeira aquece, sai de baixo. Eu pensava no San a todo momento e sabia que ele queria me dar esse prazer. Na cabeça dele, era igualar as oportunidades. Meu marido sempre foi um homem verdadeiro e nunca foi de joguinhos. Se ele não me quisesse ali, teria dito com todas as letras.
Mariana me dava beijos maravilhosos e depois beijava Henrique. Comigo por cima, eu aproveitava para me esfregar naquele corpo delicioso e deixava minha mão correr livremente por seus seios, barriga, coxas… sentir aquela mulher suspirando e gemendo com minhas carícias, me fazia ficar ainda mais excitada. Ela disse ao meu ouvido:
- Me chupa gostoso. Daquele jeito incrível que você fez na quarta.
Fui descendo e beijando sua barriga, passei a língua e brinquei um pouco no umbigo, dei um beijo mais estalado em sua virilha e… Henrique veio dividir comigo aquele momento. Me deu mais um beijo intenso na boca e passou a língua naquela xaninha rosa, que já dava os primeiros sinais de excitação. Chupou Mariana por alguns segundos e veio trazer até mim o gosto daquela bocetinha deliciosa. Aquele beijo com sabor de Mariana foi alucinante. Eu me entreguei de vez aos dois e ao momento.
Chupei Mariana com a minha melhor técnica. Sugava o grelo e o massageava, descia sugando a maior quantidade daquele mel abundante e o dividia com Henrique em mais beijos safados, deixava que ele chupasse por algum tempo e ia beijar a boca de Mariana. Ela estava em êxtase:
- Cacete… ahhhh… vocês estão me matando… aaahhh…
Henrique voltava a sugar o grelo com vontade e ela gemia mais alto:
- Assim vocês acabam comigo…. Aaahhhh… Ahhhh…
Henrique abria espaço e eu voltava a chupá-la:
- Caralho! Aaahhh…. Vou gozar…. Aaahhhh… Aaaaahhhhhhhh…
Mariana gozou puxando Henrique para mais um beijo e eu deixei que eles namorassem por alguns minutos. Ele havia tirado a camisa, mas ainda estava de bermuda. Seu corpo era muito bonito e em forma. Um corpo maduro e forte, todo definido, mas sem esses músculos exagerados que deformam os homens. Eu detesto. Mariana, querendo me testar, disse para o Henrique:
- Vem, amor! Nossa vez de fazer essa Deusa de ébano gozar.
Ela nem me deu tempo e já partiu para cima de mim, me fez deitar na cama e já foi se enfiando entre as minhas pernas. Eu mesmo puxei Henrique para me beijar. Mariana se livrou da minha calcinha e começou a passar a língua pela parte interna das minhas coxas. Henrique me beijava com carinho. Eu começava a perceber que ele era um amante calmo, cuidadoso, que gostava de prolongar ao máximo o prazer da parceira.
- Aahhhhhhh…. Filha da puta… que delícia… - Mariana me deu uma chupada demorada no grelo.
Minha boca foi calada por mais um beijo calmo e carinhoso de Henrique, enquanto ela continuava a me chupar de forma magistral. De cima a baixo, com movimentos circulares por toda a extensão da minha xoxota. Henrique me olhou com ternura e começou a acariciar os meus seios. Seus toques eram suaves, delicados, bem calculados. Ele me deu mais um beijo e foi descendo com a boca pelo meu pescoço. Mariana não parava um minuto de atacar o meu grelo com a língua. Eu apenas me entregava e gemia:
- Hummm… Aiiinnnnn… você que está acabando comigo agora…
Henrique chegou aos meus seios e os dois me levavam à loucura:
- Ah, cacete! Que delícia…. Aaahhhhh…
Sua língua brincava com os meus mamilos tesos e ele era muito bom naquilo. Mariana disse:
- Vem, amor! Prova essa mulher. Essa boceta foi feita para se chupar.
Mariana deu um beijo demorado e muito erótico no seu companheiro e voltou a dizer:
- Sentiu esse gosto? O mel dessa mulher vicia.
Henrique me olhou, pedindo a minha aprovação e eu apenas sorri, o encorajando. Enquanto Mariana veio e começou a sugar meus seios, ela já sabia que é um dos meus grandes pontos fracos, eu senti os dedos de Henrique no meu grelo. Uma massagem suave e muito bem-feita, uma masturbação experiente. Pouco tempo depois senti sua língua. Macia e habilidosa, passando suave no meu grelinho e depois percorrendo a extensão da minha boceta. Foi inevitável a comparação: Henrique é mesmo um amante calmo e paciente. Me chupava com muita habilidade e sabia o que cada movimento de sua língua faria comigo. Seus toques eram deliciosos e me levariam a um prazer calmo e bem calculado. Ele sabia como conduzir uma mulher. Já o meu San era uma amante mais voraz, impetuoso e dominador. Talvez por causa da idade. Ele me levava rápido ao pico do prazer, mas antes de me foder, me daria quantos orgasmos eu quisesse em sua língua. Henrique é a experiência, San a potência. E os dois incríveis no seu jeito de dar prazer a uma mulher. Henrique tinha muito a ensinar ao San, mas também poderia aprender bastante. Experiência e habilidade x juventude e vigor.
A língua de Henrique em minha xoxota e a habilidade lésbica de Mariana em meus seios criaram um verdadeiro tufão de hormônios dentro de mim. O gozo veio forte e avassalador:
- Aaaahhhhh…. Tô gozando….. Aaahhhhhh….
Eu me contorcia e tremia inteira na língua daqueles dois. Por estar mais perto, puxei Mariana para me beijar. Henrique veio e se deitou por trás dela e sem perder tempo começou a penetrá-la de ladinho. Eu sentia em seu beijo, o prazer que ele proporcionava a ela. Ver Henrique estocando com carinho, acariciando seus cabelos e beijando sua nuca começou a me trazer de volta a excitação.
Não resisti e desci beijando seu corpo. Sempre fui fascinada por chupar uma boceta enquanto ela era penetrada pelo meu San. Várias de nossas parceiras gozavam alucinadas com essa forma cúmplice minha e dele. Enquanto Henrique estocava, eu voltei a chupar aquela bocetinha pequenina, mas que agasalhava belamente o pau do seu macho.
Por incrível que pudesse parecer, eu ainda não havia tido nenhum contato com o pau do Henrique. Naquele momento, eu senti que deveria apimentar as coisas. Dei uma sugada mais forte no grelo de Mariana e tirei o pau do Henrique de dentro. Ela me olhou curiosa e disse:
- Não resistiu, né? Queria ver como é?
Eu sorri para ela confirmando e me deparei com uma bela rola. Circuncidada, de boa grossura, um bom tamanho… uma cabeça mais clara e em formato de cogumelo. Menor que a do meu San, mas isso seria o normal, pois ele é realmente dotado, mesmo que não seja exagerado. Mas Henrique não ficava tão atrás. Era também um pau de respeito.
Não resisti e dei um beijo na cabeça, sentindo aquele cheiro de boceta excitada e sexo bem tesudo. Enfiei um pouco na boca e mamei por alguns segundos. Henrique sentiu:
- Que boca… Ahhhh… Mariana tem razão…
Dei uma última sugada mais forte na cabeça e voltei a apontá-la na xaninha rosa de Mariana. Henrique estocou forte. Mariana gostou:
- Ah, amor! Que gostoso… Aahhhhh….
Eu dedilhei o grelo dela com uma mão e com a outra acariciava as bolas de Henrique. Os dois deliravam:
- Sua gostosa… Ahhhhh… não para que eu vou gozar, amor! Aaahhh…
Henrique acelerou os movimentos e respondeu:
- Goza para mim, minha loira gostosa….
Mariana tremia inteira e eu não parava de titilar seu grelinho:
- Ah, caralho…. Isso, que delícia…. Aahhhhh… Aahhhhh….
Mariana gozou e eu estava alucinada com tudo que acontecia. Mesmo ainda entorpecida pelo orgasmo, ela disse:
- Vai, amor! Fode gostoso a Jen também. Olha a carinha dela, está doida para sentir você dentro dela.
Eu realmente estava mesmo. Ver os dois se amando foi excitante demais. Eu estava em brasa. Não conseguia mais negar o meu desejo. Para disfarçar, comecei a beijar Mariana e Henrique. Ela insistiu, agora perguntando a mim:
- Você quer? Está pronta? Vai deixar Henrique te foder bem gostoso, sua putinha?
Eu a beijava e concordava dengosa:
- Eu quero! Você promete que vai ser bem gostoso, tão gostoso quanto é com você.
Mariana adorou minha provocação:
- Vai ser melhor! Você vai ter a mim chupando e ele fodendo gostoso essa boceta deliciosa.
Quando olhei para Henrique, procurando um beijo, ele já estava colocando o preservativo. Nem sei o que me deu, mas eu arranquei a camisinha do pau dele e pedi:
- Deixa eu chupar um pouco essa piroca. Eu gosto muito de sexo oral. Fazer e receber.
Henrique se deitou na cama. Me ouvir falar daquela forma o deixou ainda mais excitado e senti seu pau dar um tranco na minha mão. Fiquei de quatro e comecei a mamá-lo com muita vontade. Eu realmente adoro chupar uma pica. Sexo sem eu fazer um bom boquete, parece que não é completo. Com o San, às vezes ficamos só brincando de nos chupar, adoramos isso. Aproveitando a posição, senti a língua quente de Mariana no meu cuzinho e na minha xoxota e depois, dois dedos na entradinha me fodendo. Chupei Henrique ainda com mais vontade. Após alguns minutos de um boquete muito bem feito, ele pediu:
- Para se não eu vou gozar. Eu quero muito você, assim de quatro.
Mariana também não perdeu tempo:
- Vem, amor! Já está bem molhadinha e pronta para você.
Henrique rapidamente colocou o preservativo e se posicionou atrás de mim. Pincelou a rola na minha boceta por alguns segundos e começou a me penetrar. San veio forte na minha cabeça, mas o tesão era maior do que qualquer arrependimento que eu pudesse ter. Mariana voltou a me beijar, talvez percebendo meu semblante e logo eu senti que havia agasalhado completamente o pau de Henrique dentro de mim. A última barreira havia sido quebrada, San não era mais o único homem a me possuir. Afastei aquele pensamento e me rendi ao momento. Henrique começou a estocar com ritmo e o meu prazer foi crescendo, o tesão acumulado sendo liberado, a culpa foi indo embora e eu comecei a aproveitar. Perdi os meus receios e comecei a rebolar no pau dele, fazendo com que fosse mais fundo dentro de mim.
Mariana veio por baixo e voltou a chupar meus seios e tocar meu grelinho. As estocadas iam aumentando e eu rebolava ainda mais, sendo completamente preenchida e bem comida por Henrique. Ele era muito bom, um amante muito experiente e dono da situação. Mariana o atiçou:
- Estapeia essa bunda, ela adora.
Henrique deu um primeiro tapa bem leve e uma bombada mais forte. Eu mesma pedi:
- É tapa, não carinho…
Henrique encheu a mão na minha bunda, mas antes que eu pudesse falar alguma coisa, o tapa mais forte veio acompanhado com uma pegada firme no meu quadril e uma estocada muito gostosa, bem funda dentro de mim:
- Aahhhhh…. Delícia…. Assim… Ahhhh…
Forcei um pouco mais, tentando prolongar aquele momento e Mariana me deu uma chupada tão intensa que eu senti o clímax chegar:
- Vou gozar, não para! Aahhhhh…. Hummm…
Minha boceta piscou forte e começou a contrair, ordenhando o pau de Henrique dentro de mim. Ele sentiu também e começou a socar com mais velocidade, Mariana aumentou as carícias em meu grelo e o gozo veio com tudo, seguido de uma sensação maravilhosa e espasmo por todo o meu corpo:
- Aahhhhh….. seus putos…. Aaahhhhh… gozei…. Humm….
Henrique ainda bombou por alguns segundos e eu senti seu pau contraindo e soltando os jatos de esperma, que eram retidos pela camisinha. Mariana voltou a me beijar e eu soltei meu corpo sobre o dela, que me recebeu em um abraço muito carinhoso e acolhedor.
Henrique veio e se deitou ao lado dela, a abraçando e também me fazendo carinhos. Foi a hora que eu mais lembrei do San, pois eu tenho apenas uma regra para ele: nunca, em hipótese alguma, ficar de intimidade no pós-sexo. Intimidade é do casal, sexo é só sexo.
Henrique e Mariana estranharam eu ter me afastado. Ela disse:
- O que foi? Não gostou?
Eu disse a verdade:
- Desculpe, amiga! Se eu cobro do San, preciso dar o exemplo. Intimidade depois do sexo, só com o meu marido.
Os dois me olharam, mais curiosos do que ofendidos, e eu expliquei que não deixo o San ficar de carinhos com ninguém após o sexo ou dormir com outra mulher. Os dois entenderam, não sem darem boas risadas. Mariana ainda disse:
- É mesmo uma ótima regra.
Os dois ainda ficaram na cama namorando enquanto eu fui ao banheiro me lavar. Acabei tomando uma ducha rápida, já que o quarto era uma suíte e logo Mariana veio ao meu encontro. Ela entrou e fechou a porta:
- Foi muito bom, espero que você tenha curtido também. Podemos repetir depois? Eu gostaria de estar só com você essa noite.
Eu fui novamente honesta:
- Foi bom sim, apesar da minha neurose. Me desculpe o show no começo. Eu gostaria de ficar um pouco com o meu marido. Vamos ver como ele vai me receber, estou preocupada. Depois a gente pensa nisso.
Mariana me acalmou:
- Helena mandou mensagem, disse que ele está bem e se divertindo também. Ele estava com Alice e o marido. Ela já voltou para o salão.
Ela me encarava com um olhar carinhoso e me disse uma coisa que eu só iria entender no futuro:
- Eu não gosto muito daquela Alice, acho abusada, mas ela é muito amiga da Helena, por isso tolero. Quando voltarmos, o San já deve estar esperando você. Tenho certeza que foi a novidade que deixou você assim. Pelo pouco tempo que convivemos, eu já pude perceber que o San é um cara incrível. Quando eu estiver pronta para estar com outro, espero que eu me saia tão bem quanto você.
Sem perceber, falei uma coisa que voltaria para testar todas as minhas inseguranças no futuro:
- Quando estiver pronta, eu empresto o meu San. Você ainda vai ganhar uma Jen de brinde.
Mariana, feliz com as minhas palavras, entrou no box e me beijou. Ela disse:
- Obrigada! Seria muito bom retribuir tudo o que você me deu hoje. Vou pensar com carinho.
Eu não levei muita fé nas palavras dela, mas o futuro iria testar a minha resiliência. Na minha cabeça, Mariana era mesmo só do Henrique. O tempo ia dizer e esse tempo chegaria mais rápido do que eu gostaria.
Nos lavamos, nos enxugamos e ainda esperamos Henrique se lavar para voltar para a festa. Havia kits descartáveis no banheiro e eu resolvi escovar os dentes. Não sei explicar o porquê, mas eu não queria que houvesse nenhum resquício de sexo em mim. Achei que seria falta de respeito com o meu marido. Mesmo curtindo tudo aquilo que havia acontecido, eu ainda estava insegura com a forma que ele me receberia. Nos arrumamos, Mariana retocou a minha maquiagem, eu fiz o mesmo com ela e voltamos a subir para o salão.
Procurei o San por vários minutos, mas não o encontrei. Eu já começava a ficar ansiosa. Helena veio ao nosso encontro e eu não perdi tempo:
- Cadê o San? Não estou achando.
Ela brincou na hora errada:
- Ainda deve estar engatado na Alice. - E riu divertida.
Estávamos bem próximas as grades do terraço e eu pensei seriamente em jogar aquela baixinha piadista ali de cima. Mas eu sabia que esse era o jeito dela. Helena estava sempre rindo e brincando. Logo ela pegou em meus braços e me fez girar. San vinha em nossa direção, conversando de forma sorridente com o marido de Alice. Ao me ver, ele sorriu um sorriso lindo. Somente aquele sorriso tinha o dom de acalmar o meu coração.
Continua…
Contato: max.alharbi07@gmail.com
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