Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 15 - Alvorecer - Parte 14

Um conto erótico de Nanda
Categoria: Heterossexual
Contém 6804 palavras
Data: 25/10/2022 18:17:06
Última revisão: 25/10/2022 18:30:41

Ela insistiu. Queria porque queria conversar comigo, mas fiquei irredutível e disse ainda que, se ela insistisse, eu iria desligar meu celular. Claro que eu não o faria, mas o colocaria no silencioso, sem dúvidas. Ela, enfim, parou.

Deitei-me e minha cabeça parecia pesar uma tonelada, no mínimo. Aliás, todo o meu corpo parecia ter ficado pesado, ou talvez minhas forças tivessem se esvaído com aquela inesperada revelação, sei lá... Depois de um tempo, acabei cochilando, ou isso, ou eu estava tendo uma alucinação das mais esquisitas, pois ouvi e vi meu anjinho gritar forte: “Ela não te traiu, burrão! Ela é só uma vítima do acaso.”. “Concordo com ele. Ela não tem culpa de ter achado um pauzudo gostoso.”, falou o diabinho em seguida. Não preciso dizer que isso terminou em briga entre eles: nem concordando em partes, eles se entendiam. Na briga, o diabinho levou a melhor e, segurando o anjinho no chão com seu pé, continuou para mim: “Um pau só não levanta uma barraca, seu babaca. Precisa de mais coisa.”. Mais estranho foi ver o anjinho concordar com ele e, depois de conseguir se desvencilhar do diabinho, me falar: “Verdade. Precisa de três paus para isso: amor, confiança e um objetivo em comum!”. “Nada disso!”, gritou o diabinho e continuou: “Precisa de uma boa pegada, cumplicidade e família!”. O anjinho o encarou surpreso com a última palavra, aliás, ele e eu o fizemos, e logo depois vi os dois saírem de mãos dadas em direção ao bar da minha casa. Preferi não imaginar o que foram fazer por lá. O pior é que ambos tinham razão, dentro de suas respectivas visões. Acabei abrindo meus olhos e, atordoado, dei uma boa olhada em direção ao bar de minha casa: ninguém! Me recostei novamente e passei a pensar naquele estranho devaneio.

De certa forma, comecei a me culpar por ela estar naquela situação. Fui eu que a levei a experimentar esse mundo, não partiu dela. Tudo começou com minha curiosidade, minha vontade e ela, confiando em mim, acabou embarcando. Claro que ela também aproveitou e bastante, mas nunca procurou exatamente por aquilo. Aliás, somente agora na viagem é que ela teve a oportunidade única e, por eu não achar justo limitá-la, confiei e permiti que ela experimentasse um pouco mais de uma liberdade plena sozinha, longe de mim. Eu não poderia culpá-la por ter sido vítima da ocasião, não seria justo e eu não o faria. Aliás, só aí entendi porque minha cabeça pesava tanto: não era um chifre, mas sim uma culpa, minha máxima e exclusiva culpa.

Decidi pegar meu celular para fazer uma chamada de vídeo, pois certamente ela também deveria estar acordada. Qual não foi minha surpresa, aliás, nenhuma, ao ver que ela havia me mandado várias e várias mensagens, um verdadeiro textão, tentando justificar o que, para mim, já era desnecessário. Ainda assim decidi ler sua explicação, afinal, para ela, escrever um texto daqueles deve ter dado um baita trabalho e não seria justo pura e simplesmente ignorá-lo:

Ela - “Mor, sei que você deve estar chateado, decepcionado, irado comigo e com toda a razão: falhei com você mais uma vez!”

Ela - “De tudo o que já conversamos, de tudo o que já passamos juntos ou separados, de tudo o que já vivemos e enfrentamos, eu, e somente eu, fui cometer um dos piores erros possíveis, e por isso te peço desculpas, aliás, te peço perdão, de todo o meu coração.”

Ela - “Nunca quis me apaixonar por outro alguém, aliás, nunca cogitei isso, pois se tivesse cogitado, talvez eu não teria entrado nesse meio liberal.”

Ela - “Eu já tenho alguém de quem gosto, me apaixonei e amo de paixão: VOCÊ!”

Ela - “Juro, juro, juro que nunca quis gostar de outra pessoa, só aconteceu, mas o que eu sinto por ele, apesar de estranho e forte, não é sequer uma fagulha perto do que eu sinto por você e eu tive certeza disso ontem enquanto conversávamos, eu no banheiro do apartamento dele e você aí.”

Ela - “Seu olhar para mim me fez lembrar que você e só você é meu companheiro, meu marido, meu conselheiro, meu cozinheiro, meu médico e enfermeiro, meu massagista, meu amo, meu tudo, meu amor, e falo novamente, e repito quantas vezes você quiser ou precisar ouvir: não pensei num único segundo sequer te abandonar.”

Ela - “Nunca faria isso!”

Ela - “Rick foi, no máximo, meu homem, mas só na cama, nada mais além disso!”

Ela - “Talvez ele tenha feito nascer um sentimento justamente por ser tão carinhoso, atencioso, amigo, disponível e interessado em mim quanto você é, mas ainda assim não na mesma intensidade.”

Ela - “Eu não preciso ter dois maridos, nem quero; bem… talvez por uma noite ou outra possa até ser interessante tê-los os dois - BRINCADEIRINHA! (Não resisti!) -, mas para minha vida, meu dia a dia, minha noite a noite, só você me basta e SÓ VOCÊ É QUEM EU QUERO!”

Ela - “EU TE AMO e espero que possa me perdoar por mais esse deslize.

Ela - “Juro que eu não queria, mas te prometi que nunca mais esconderia nada de você e foi isso que fiz: Fui HONESTA E SINCERA, mesmo sabendo que iria doer em nós dois, infelizmente, muito mais em você.”

Ela - “Não vou te contar agora tudo o que aconteceu entre a gente porque acho que é o tipo de coisa que você não precisa saber agora, mas te prometo contar tudo quando eu voltar, se você conseguir me perdoar, é claro.”

Ela - “Se não puder, pelo menos, por favor, NÃO AFASTA MINHAS FILHAS DE MIM - eu não conseguiria viver sem elas -, NEM SE AFASTE VOCÊ DE MIM - pois sem sua amizade em ficarei perdida, sem rumo e sem forças para continuar.”

Ela - “Daquela que erra mesmo sem querer, mas te ama como nunca pensou ser possível amar alguém.”

Ela - “Da sua e sempre sua, Nanda.”

“Filha da puta! Depois diz que não sabe escrever.”, pensei e ri para mim mesmo enquanto terminava de ler e enxugava duas lágrimas que já desciam pelo meu rosto. Não era justo deixá-la carregar essa culpa, eu já havia decidido isso antes mesmo de ler aquelas linhas, mas precisava deixar bem claro isso para ela. Além do mais, eu ainda corria o risco do famigerado Rick ter a chance de dar seu “ombro amigo” para minha esposa chorar e mulher carente ou triste é fortemente influenciável, por mais que neguem. Mandei uma mensagem no ato:

Eu - “Ainda está acordada?”

Quase que instantaneamente recebi a resposta:

Ela - “Tô!”

Fiz uma chamada de vídeo e ela me atendeu imediatamente. Estava longe de ser a bela Nanda que eu conhecia: olhos vermelhos, inchados e marejados, cabelos desarrumados, “chupando” o nariz e com uma expressão que beirava o pânico. Fiquei feliz por ter ligado, afinal, ela realmente precisava de apoio e o meu parecia ser o único que surtiria algum efeito:

- Eu sei que você está bravo, decepcionado, mas eu posso consertar. Só me dá uma chance. Eu juro que não fiz por… - Ela começou se autopunindo.

- Para! Vamos conversar com calma. - Pedi, a interrompendo: - Por que você acha que está apaixonada por esse cara?

- Eu não sei! É legal estar com ele. Ele é todo formal e também divertido, piadista e sério, carinhoso e tesudo na hora certa. - Disse e começou a chorar novamente.

Pela descrição que ela dava, eu entendi no ato o porquê da confusão ou do sentimento que ela havia desenvolvido: parecia que falava de mim. Eu a ouvi e depois deixei que chorasse um pouco, sem interrompê-la. Ela precisava desabafar e eu precisava me controlar para não deixar aquela tentativa de entendimento entre a gente ir por água abaixo:

- Me desculpa… - Pediu um tempo depois, quando já não chorava tanto.

- O que você sente por mim? - Perguntei.

- EU TE AMO! - Prática e imediatamente gritou, sem dúvida alguma: - E desculpa novamente por não ter falado isso quando você se despediu de mim agora há pouco.

- Mas se apaixonou por ele?... - Insisti.

- Mor…

- Tá, tá… Desculpa. Saiu sem querer. Isso é óbvio, você já tinha me falado.

Ela voltou a chorar e eu fiquei esperando novamente que ela se controlasse um pouco porque não conseguia sequer me fazer ouvir naquele momento. Depois de um breve tempo, ela começou a se controlar, mas sem me encarar pelo celular. Acho que uma vergonha se abateu sobre ela e era compreensível, afinal, ela acabara de confessar para o marido e pai de suas filhas que tinha se apaixonado por outro:

- Nanda é o seguinte… - Comecei a falar.

- Não! - Me interrompeu: - Não fala isso pra mim.

- Falar o quê?

- Que… Que… Eu não sei! - E voltou a chorar.

- Nanda, para! Deixa eu falar. - Pedi e brinquei, sorrindo: - Nanda! Engole o choro.

Ela se calou no mesmo instante e me olhou pelo celular, surpresa, mas relaxando quando viu um sorriso em meus lábios:

- Chato! - Falou.

- Posso falar agora?

- Pode.

- Então… Escuta só. Quando a gente se uniu, lá no comecinho, foi porque a gente sempre teve certeza, correto? Era um sentimento sem dúvidas, não era?

- Era, não. Ainda é pra mim!

- Essa é a questão: agora não é mais, porque o seu sentimento se dividiu entre dois homens. Antes sua paixão e amor eram só meus, hoje a paixão já não é mais.

- Mark!? Para, Mor! Eu não sei se é paixão ou só um gostar. Eu não sei direito…

- Exatamente… Você não sabe direito e eu não quero ficar com você havendo uma dúvida dessas em nosso relacionamento.

- Mas eu não tenho dúvidas: eu te amo e pronto!

- Você tem, sim! Se não fosse algo forte, relevante, você sequer teria me contado. Se fosse um sentimento sem importância, você simplesmente teria transado com ele e me contado tudo depois. A impressão que eu tenho é que você não me contou sobre suas transas com ele porque quis guardar só para você, por ser um momento seu e dele, de ninguém mais.

- Mas eu já descartei ele, eu te falei isso. Eu pedi para ele não me procurar mais porque tenho você e minha família. - Ela me falou e agora encarou o celular: - Você não acredita em mim?

- O que eu penso não importa! O que importa aqui é você dizer se acredita em si mesma ainda. Não precisa me responder ainda, essa é uma pergunta para você se fazer e só me responder quando tiver plena certeza.

- O que é isso, Mark!? Não estou entendendo!

- Muito simples: Eu quero você inteira! Não quero que você volte com dúvida alguma em seu coração, justamente para não correr o risco de amanhã você se arrepender de sua escolha ou mudar de ideia, me abandonando e as meninas.

- Isso é loucura! - Me falou, rindo de uma maneira nervosa: - Eu não estou te entendendo mesmo.

- Eu não tenho dúvida alguma que te amo e te quero para o resto de minha vida. Já tive a Denise, a Iara e, claro, adorei transar com elas, mas nunca tive nenhuma dúvida, nem me apaixonei por nenhuma delas. Você está em dúvida e eu não quero isso. Sinceramente, eu não sei… Pode parecer loucura, mas eu acho que você deveria pegar esse Rick e dar a maior trepada da sua vida, arrebentar com ele na cama, usar e abusar dele, deixar o cara manco por uma semana, enfim, se decidir se é isso que você quer… - Respirei, puxando o ar e completei: - Mas não volte para minha casa, para a minha cama, se ainda tiver alguma dúvida com relação a nós dois ou entre vocês. Quando voltar, volte inteira: eu quero a minha Nanda comigo, de coração, alma e corpo.

[...]

Ouvir aquilo do meu marido, duvidando de mim e ainda praticamente me propondo para transar com o Rick, o homem que eu lhe confessei estar possivelmente apaixonada, me transtornou. Fiquei atônita e sem reação. Eu o olhava pelo celular, mas não acreditava no que ele havia acabado de me falar. Eu precisava confirmar aquele absurdo:

- Mark. Repete isso pra mim, por favor. - Pedi calmamente, apesar de não estar nada calma.

- Transa com ele sem medo de nada e depois decida o que você quer para ser feliz: marido e filhas, família, vida simples na roça, ou Rick e uma vida de luxo na capital.

- Mas e minhas filhas? Você as tiraria de mim!? - Nem sei porque cogitei isso, mas quando vi já tinha falado.

- Claro que não! - Respondeu: - Mas é claro que eu também não iria concordar em lhe dar a guarda unilateral sem muita ponderação.

- Credo, Mor! Eu não quero perder minha família, você, elas. Pode parar com essa conversa: eu te amo e não vou me divorciar de você, e ponto!

- Eu também te amo e também não quero me divorciar de você, mas se chegarmos a esse ponto, eu vou fazer de tudo para mostrar em juízo que sou a melhor opção para elas no momento. - Ele concordou: - E eu seria mesmo, afinal, você iria estar em lua de mel com o seu Rick. Criança atrapalha nessas horas, não é!?

- Agora, para! Você está chateado, decepcionado comigo e, por isso, não vou levar em consideração esse absurdo que você está me falando, mas eu não vou ficar com o Rick. Eu não quero. Eu não preciso dele. - Insisti, já brava com o rumo daquela conversa absurda: - Se você quiser, eu volto agora para vocês. Largo e volto para vocês. Tudo o que estou fazendo aqui é para elas terem um futuro melhor.

- “Para elas”, Nanda!? Já está me excluindo?

- Para vocês, todos vocês! Mor, Para! Caramba! Poxa... Eu me abri com você, fui sincera, fui honesta. Parece que você não está levando a sério meus sentimentos.

- É isso que estou dizendo. Estou levando muito a sério seus sentimentos, tão a sério que quero que você tenha certeza deles antes de voltar. Então, se há alguma questão mal resolvida entre você e ele, resolva isso primeiro e depois volte inteira para mim. - Ele insistiu.

- Olha… Já está tarde. Foi um dia tenso. Eu já sabia que essa conversa não seria nada agradável. Odiei! Ela começou ruim e terminou pior ainda. Vou dormir e você também. Amanhã conversaremos novamente, com a cabeça mais fresca, pode ser? - Pedi.

- Pode.

- Então, tá… Mark, Eu te amo! Ouviu agora, seu cabeçudo?

Ele riu por um momento e isso me acalmou um pouco, respondendo em seguida:

- Eu também te amo, morena. Volta pra mim inteira, ok?

Ri de seu comentário e tive que completar:

- Eu já tô inteirinha, Mor. O único pedaço que eu perdi foi o meu cabaço e foi você que o tirou. Então, não vem, não!

Acabamos rindo mais ainda da gente e aquele clima pesado parecia até estar melhorando. Despedimo-nos aos beijos e depois que desligamos, passei a pensar em tudo o que havíamos conversado. “Só pode ser brincadeira dele. Um teste, claro.”, pensei, mas, e se não fosse. Será que ele queria me colocar à prova transando novamente com o Rick? E desde quando isso provaria alguma coisa para alguém? Será que ele queria que eu tivesse certeza se estava apaixonada ou se seria apenas um “amor de pica”? Não! Certamente era uma brincadeira, muito sem graça, mas só uma brincadeira.

A tensão daquele dia cobrou seu preço e acabei desmaiando na cama, acordando só de manhã para minha rotina de treinamentos diária. Eu estava horrível, com olheiras e olhos ainda inchados. Enchi a pia do banheiro com água fria, coloquei algumas bebidas geladas para deixá-la ainda mais fria e enfiei meu rosto na água. Surtiu algum efeito e minha aparência melhorou um pouco, não muito, mas ainda insuficiente para evitar as piadinhas da Verônica:

- O que é isso, Nanda!? Sabia que não é só Deus que mata? Trepar demais também acaba com a pessoa… - Me disse.

Antes que eu a mandasse à merda, coisa que eu já queria fazer há tempos, a Cíntia me pegou pelo braço e arrastou em direção ao buffet, enfiando um pão de queijo em minha boca:

- Releva, Nanda. A Vê é assim mesmo e não vai mudar nunca. - Disse, ainda me segurando pelo braço: - Você está bem?

Eu continuava mastigando aquele pãozinho de queijo que hoje parecia mais sem graça que nos dias anteriores e, então, a encarei que, ao ver minha expressão, entendeu que eu não precisaria responder mais nada:

- Brigou com o marido? - Perguntou, mas antes de qualquer resposta, continuou: - Já que passa. Vocês se amam. Qualquer casamento tem seus altos e baixos. O importante é saber valorizar o que é realmente importante. Todo o resto, passa.

Verônica se aproximava da gente, mas a Cíntia decidiu dar, ela própria, um esporro nela e praticamente a enxotou de perto da gente, terminando com um belo “Vá se foder bem longe da gente!”, fazendo Verônica se sentar sozinha num canto do restaurante. Nem eu teria rodado a baiana com tanto estilo e, sinceramente, até acho que ela exagerou. Eu fiquei surpresa, na verdade, assustada com a Cíntia. Aline veio correndo e Cíntia justificou que eu precisava de paz porque tinha brigado com o marido, mas a Verônica insistia em fazer suas piadinhas horríveis e isso só piorava a situação. Aline, acabou fazendo o “meio de campo” entre as duas e logo Verônica veio se sentar conosco, falando:

- Desculpa, Nanda. Eu não vi que você estava mal. Pensei que fosse só cansaço mesmo…

- Tá tudo bem, Verônica. Hoje, não estou bem nem para brigar. Só vou no treinamento para cumprir o programa porque, por mim, ficava de molho na cama o dia inteiro. - Falei, cabisbaixa.

Cíntia ainda a encarava com cara de poucos amigos e as duas quase não se falaram durante nosso café:

- Já mandou um “Eu te amo!” para ele hoje? - Verônica insistiu: - São as pequenas coisas que fazem as grandes darem certo. Eu aprendi a duras penas.

- Verdade! - Cíntia concordou e ainda disse: - Fala. Manda um áudio. É melhor que mensagem. Assim ele ouve sua voz e sente sua presença mais forte.

Esbocei um sorriso tímido e acabei acatando a sugestão delas. Peguei meu celular e depois de pigarrear, limpando minha garganta, mandei minha melhor mensagem:

“Mark, só queria dizer que te amo muito e te desejar um bom dia! Beijão, Mor.”

Olhei para as meninas e elas se deram por satisfeitas. Duas pequenas, mas poderosas expressões eu havia utilizado. Agora era só aguardar. Nem bem coloquei meu celular sobre a mesa e ele vibrou, indicando a chegada de um áudio. Feliz ativei o áudio e surgiu a vozinha inconfundível da Miriam, seguida de uma gostosa risada:

“E a gente? Você não ama não, mãe!?”

Começamos a rir todas na mesa e logo outra mensagem chegava. Agora, era a voz rouca e potente da Maryeva dando o ar de sua graça:

“Pelo jeito, não! Ainda bem que tenho meu pai para me mimar, né, não, Lufano!?”

A cada áudio que chegava, as meninas riam mais e mais na mesa. Eu também ria de montão, mas ainda ansiava por outro que não chegava nunca. Acabei me entristecendo um pouco conforme o tempo passava e meu desânimo atingiu a todas, sem exceção. Até Verônica chegou a ficar com os olhos marejados num momento. Entretanto, quando eu já me dava por vencida, eis que chega outro áudio e agora era de quem eu esperava ouvir:

“Ninguém vai mandar mais áudio, nenhum! Vão arrumar suas coisas para irem para a escola.”

Ouvimos então várias risadinhas infantis e várias pequenas mensagens entrecortadas de “Tchau, mãe!” e também “Te amo!”, dessa vez seguida por uma nova mensagem do Mark, com algumas risadas deles entremeadas:

“Antes que você pergunte, Nanda, eu estava no banheiro: nem cagar em paz, eu posso mais, porque a Miriam ficou martelando a porta! Eu também te amo, morena, e sem dúvida alguma!”

Eu já estava no limite e, ao ouvi-lo dizer que me amava, sem dúvida alguma, entendi a indireta e acabei chorando na mesa, na frente das meninas. Elas, naturalmente, não entenderam o porquê de minhas lágrimas, mas eu havia entendido muito bem as palavras do Mark e elas me doeram horrores:

- Ele te ama, Nanda. Você ouviu? - Disse Aline.

- Eu sei!

- Mas, então, o que foi? - Insistiu.

- Nada, gente. Nada! É uma coisa nossa. Eu é que tenho que resolver. Ninguém pode me ajudar agora. - Respondi, após fazer um esforço tremendo para parar de chorar: - E vou resolver. O Mark é meu e ninguém vai tirá-lo de mim, nem mesmo eu!

Terminei rapidamente meu café da manhã, subi para meu quarto e meti a cara na água fria novamente. Depois me arrumei e saí para o treinamento. Tinha que dar o meu melhor e sabia que isso faria o Mark se orgulhar de mim. Típico capricorniano, o trabalho é seu habitat natural e, se eu fosse bem, ele se orgulharia indiretamente pelas minhas vitórias. Me envolvi tanto nas atividades que não vi o tempo passar. Na hora do almoço, Cíntia e Aline novamente vieram me fazer companhia. Estranhamente, não vi a cara da Verônica.

Enquanto almoçávamos, recebi uma mensagem inesperada e indesejada do Rick. Pensei se deveria ouvi-la e, apesar de minha mente dizer para apagá-la, minha curiosidade me impelir e dei o play num momento em que elas haviam se levantado para buscar mais comida no buffet:

“Só queria te desejar um bom dia, Nanda, e lembrar que ficarei até domingo aqui. Eu, infelizmente, entendi bem o que você me pediu, mas me desculpe se não consigo ficar sem falar com você. Sinto sua falta!”

Não respondi. Aliás, apaguei o áudio. Já desconfiava que ele não me daria paz até domingo, mas, se fosse esse o caso, eu bloquearia seu número e seguiria com minha vida. Ele não poderia me forçar a nada, nem era esse seu perfil, mas se ele tentasse, agora, eu faria um verdadeiro escarcéu para ele me esquecer de vez. Voltamos ao treinamento que só terminou por volta das sete da noite.

No hotel, elas nem me convidaram para sair. Eu não iria mesmo. Me recolhi, tomando um gostoso banho, pedi um lanche num aplicativo local, pois não cometeria o mesmo erro de comer o lanche do hotel novamente e, enquanto aguardava, fiz uma chamada de vídeo para minha família. Mark me atendeu sorridente e aquilo me acalentou. Logo, minhas filhas surgiram e ficamos conversando animadamente até quase a hora delas dormirem. Como esse contato me fez bem. Vê-las bem me fez bem. Ver o meu marido sorrindo, me fez bem.

Na hora de costume, me pediram a benção, algo que eu já sentia falta há algum tempo e se recolheram. Enquanto eu conversava com o Mark, vi outra mensagem do Rick chegando, mas a ignorei. Entretanto, meu marido sagaz notou a mudança em minha expressão nesse momento e me interpelou, desnecessariamente, pois já sabia a resposta:

- É o Rick, não é?

- Como é que é!? - Tentei despistá-lo, mas me rendi em seguida: - É ele, sim. Acabou de me mandar uma mensagem.

- E o que diz?

- Não sei. Eu a ignorei.

- Pensou no que a gente conversou ontem?

- Pensei e não quero! Não preciso disso. Estou tranquila comigo mesmo.

- Então, tá!

Não gostei da entonação dele, mas ele não tocou mais naquele assunto. Ficamos conversando outros assuntos até que nos despedimos. Decidi dormir mais cedo para me recuperar das últimas noites mal dormidas, mas alguma coisa ainda me incomodava. Curiosa, fui ouvir o áudio enviado pelo Rick:

“Só passando para te desejar uma boa noite, minha morena. Durma bem e sonhe comigo. Eu sonharei com você, sem dúvidas.”

Igualmente a anterior, não respondi. Ele precisava entender que eu não estava brincando.

Na manhã seguinte, de uma sexta-feira, acordei mais bem disposta. Tomei um bom café da manhã na companhia das meninas, com Verônica dando exemplo de silêncio e fomos treinar. O dia transcorreu sem nenhuma ocorrência relevante. Voltei para meu quarto e tomei um banho muito relaxante. Pedi um Yakissoba pelo aplicativo e fiz uma chamada de vídeo para o Mark que não me atendeu, pois seu celular estaria desligado ou fora de área. “Depois sou eu que não carrego o celular, né, doutor!?”, pensei e ri sozinha. Tentei o mesmo com Maryeva e também desligado ou fora de área. “Só pode ser brincadeira!”, pensei e já gargalhei. Depois, fiquei lendo alguns relatórios da empresa para me distrair enquanto esperava meu prato chegar e, não sei quanto tempo depois, o Mark me ligou:

- Oi, morena. Tá ocupada?

- Oi, Mor. Tô não. Estou lendo uns relatórios aqui no meu quarto enquanto espero minha comida chegar.

- Ah… Não vai sair hoje então para encontrar o seu amante?

- Para, Mark! Já tá chato. Eu não tenho nada com ele. Foi só uma confusão, mas que eu tiro de letra se você me ajudar.

- Claro que eu te ajudo. Bom, tô quase sem bateria. A gente se fala daqui a pouco. Beijo.

- Beijo. Te amo.

- Também te amo.

Voltei a me concentrar nos relatórios e, pouco depois, sou avisada de que o entregador estava subindo com meu pedido. “Delícia! Tô com uma fome do caralho.”, pensei e ri em seguida de outro pensamento: “Do caralho e não de caralho, Nanda. Já é um progresso!”. Pouco depois, ouço dois toques na porta e vou atender, polidamente vestida numa camisola de cetim:

- Mark!?

- Foi daqui que pediram um Yakissoba? O cheiro tá bom, viu!?

Não pensei em mais nada e o abracei pelo pescoço, pulando em seu colo com uma saudade que quase arrebentava meu peito. Ele não esperava tudo aquilo e caiu sentado no chão. Caiu rindo e rindo ficou comigo sobre ele. Eu não sabia onde beijá-lo, mas onde alcançava, eu fiz: boca, nariz, bochecha, pescoço, orelha, tudo. Tudo meu, meu, meu, meu! Meu marido estava ali, o meu amor, o meu Mor e agora, mais que nunca, eu tive certeza de que o que sentia pelo Rick era nada se comparado ao que eu sentia por ele. Nesse momento, ouvi duas suaves risadinhas atrás de mim e, ao me virar, vejo minhas filhas paradas ao lado da porta rindo de nossa situação. Daí eu não aguentei mais e me debulhei em lágrimas enquanto as abraçava e beijava. A saudade era tanta que transbordou:

- Acho que esse Yakissoba não vai dar pra gente… - Ouvi o Mark falando atrás de mim, enquanto fuçava na embalagem.

- A gente sai. Vamos jantar fora. - Falei e pulei em cima dele novamente, beijando-o: - Hoje eu mereço!

Entramos em meu quarto e fui interrogando, querendo saber o porque de tudo aquilo:

- Uai! As meninas nunca haviam voado antes. Daí quis unir o útil ao agradável.

- Só isso?

- Não. - E me encarou, dando uma piscadinha: - Quis te dar um choque de realidade também.

Sorri. Eu não cabia em mim de tanta felicidade. Me arrumei rapidinho com um vestido floral, sapato de meio salto, cabelos soltos, ou seja, dei uma caprichada, afinal, eles mereciam. Pronta, pedi um Uber e, por não conhecer muitos restaurantes, acabei indicando a mesma pizzaria familiar que Rick havia me levado há alguns dias. Eles adoraram o ambiente e comemos duas belas pizzas, uma portuguesa e uma calabresa. Aproveitamos como não fazíamos há tempos e eu mais ainda para namorar meu marido. Na saída, o Mark teve o mesmo ímpeto de ir na pracinha próxima, cheia de famílias e elas ficaram tomando sorvete e brincando próximas da gente:

- Ainda não tô acreditando que vocês estão aqui.

- Uai! E por que não!? Matei a vontade delas voarem e vou tentar matar a sua de pular a cerca.

- Ah, vá… - Comecei a rir: - Onde vocês estão hospedados?

- No seu hotel. Peguei uma suíte dupla…

- De jeito nenhum! - O interrompi: - Vocês vão ficar comigo.

- Primeiro, não cabe todo mundo com você. Segundo, queríamos fazer uma surpresa. Terceiro, vamos embora no domingo, então não queria tumultuar sua rotina. - Falou, enquanto eu o encarava, pronta para uma discussão bem intencionada: - Mas se você quiser dormir com a gente, posso abrir uma exceção.

- É claro que quero, né!? Que pergunta…

Ficamos namorando e de olho em nossas crias, mas logo a conta chegou e Miriam começou a bocejar, certamente cansada da longa viagem. Voltamos ao hotel e Miriam já chegou dormindo no colo do Mark. Maryeva também já dava sinais claros de que dormiria em breve. Então, subimos para sua suíte e as colocamos para dormir. Maryeva apagou rapidamente, Miriam nem se mexia. Deixamos a porta do quarto delas encostada e avancei com tudo para cima do Mark:

- Deus do céu! Que saudade estou de você. - Falei, pegando-o pelo pescoço novamente.

- Vai com calma ou irá acordar as meninas!

- Mark, eu quero!

- Eu sei, mas em silêncio. Com calma…

- Calma!? Calma!! Eu quero arrancar seu couro. - Disse e o mordi no ombro: - No mínimo, um escalpo seu eu vou pendurar na parede.

Ele acabou rindo de mim e eu o puxei como consegui para dentro do outro quarto. Eu tirei meu vestido rapidinho, ficando somente com a minha calcinha estilo biscate, presente da Verônica. Ele me encarou boquiaberto, mas sorriu satisfeito com o que viu. Parti para cima dele como uma leoa faminta e tirei sua roupa rapidinho. Eu não aguentava mais de saudade, eu o queria dentro de mim. Assim que o despi e nos deitamos, puxei minha calcinha de lado e passei a me esfregar sobre ele. Não que fosse muito necessário, pois ele já estava duro como uma pedra e eu transbordando de tão excitada. Encaixei seu pau em mim e a penetração ocorreu gostosa, rápida e profunda. Não consegui dar mais que duas ou três reboladas e um arrepio me percorreu a espinha de ponta a ponta e comecei a tremer feito uma louca sobre ele:

- Aaaaaaii, Mark! Ahhhhhh…

- Nanda!? O que é isso? Mas já!? - Ele me perguntou, rindo: - O que você anda fazendo por aqui? Ou melhor, o que você não anda fazendo para estar tão acumulada assim?

- Ahhhh! Que saudadiiiii…

Nesse momento, ouvimos duas batidas na porta e a voz da Maryeva ecoou:

- Pai, posso pegar uma água?

Ser mãe tem seus altos e baixos. A responsabilidade familiar clamava pelo meu marido, mas agora eu tinha meu direito. Era meu aquele momento e pela primeira vez na vida deixei isso bem claro para ela:

- Má! Pega o que você quiser no frigobar, mas deixa seu pai um pouco comigo. Estou namorando ele.

- Nanda!? - Mark me repreendeu.

- Oxi! - Ouvi Maryeva respondendo.

- Oxi!? Que história de “oxi” é essa, doutor Mark? - Perguntei, já insinuando claramente uma possível influência de uma certa baiana.

- Ara, sô! E eu que sei! Isso é coisa da Maryeva. - Ele me respondeu, mas sem esconder um sorriso de canto de boca.

- Sei, seu filho da puta… - E dei uma encaixada e depois uma rebolada forte em seu pau: - Ai, ai, ai, hein!? Ai, ai, ai!

Ouvimos a porta do quarto das meninas se fechar e, por segurança, fui verificar pela fresta da nossa, se ela havia mesmo entrado. Ninguém por perto. Ótimo! Me virei para o Mark e ele me encarava, curioso pelo que eu iria fazer. Voltei rápido para a cama e segurei seu pau na altura de meu rosto. Senti aquele cheiro delicioso de seu pau, misturado com o meu próprio e o esfreguei com toda a vontade em meu rosto. Depois passei a lambê-lo, chupá-lo, beijá-lo, engoli-lo, tudo misturado, mas de uma forma que me dava prazer e mais ainda a ele:

- Putz! Que fogo é esse!? - Ele perguntou.

- Ai que delícia de pau! - Respondi, ainda me esfregando toda nele: - Como eu queria que você ficasse comigo esse resto de tempo do treinamento.

- Eu sei, mas não vai dar… Ai! Devagar aí com o dente, caralho!

Subi novamente até a altura de sua boca e cobrei o melhor beijo que ele pudesse me dar e ele não economizou. Nossas línguas passaram a bailar uma dança tão entrosada que eu passaria a noite toda ali, mas ele queria mais. Sei o tanto que nossos beijos o excitam e prova disso foi seu pau ter ficado ainda mais duro, coisa que eu não imaginava ser possível e aparentemente até mais inchado. Ele me virou na cama e me penetrou num papai e mamãe delicioso. Aquele vai e vem, roçando descaradamente meu clítoris, começou a me descontrolar novamente e o ar começou a me faltar. Eu arfava, tentava não gemer alto, mas não queria que ele parasse de forma alguma. Logo, comecei a mexer minhas pernas como se quisesse escapar daquele prazer todo, mas meus braços o seguravam firmemente em mim. Aquele comichão que dominava minhas pernas, passou para meu quadril e comecei a rebolar involuntariamente embaixo dele e logo eu estava gozando novamente, gozando e gemendo baixinho, pois mordi seu ombro por conta de uma carência louca que estava sentindo:

- Ai, caralho… Nanda! Mas o que está acontecendo, mulher!? Porra! - Ele reclamou da minha mordida.

- Aiiiii… Desculpa! Mas tá tão booooommm…

- Porra! Acho que vou comer seu cu pra ver se você demora um pouco mais para gozar…

- Cu!? Pode! Eu dou… - Falei ainda louca de tesão: - De quatro ou deitada?

O filho da puta do meu marido começou a rir de meu desespero e eu acabei embarcando junto naquela risada gostosa, descontraída. Mais que prazer, aquela cumplicidade entre a gente, me fazia lembrar dos bons tempos, aqueles de nosso início de relacionamento em que um não podia esfregar no outro que já queríamos nos traçar. Agora eu o beijei, mas já havia um pouco de calma entre a gente. Eu queria curti-lo um pouco e ele também a mim, embora seu pau não parecesse querer nem um pouco de descanso. Eu já havia perdido a noção do tempo, ele tampouco parecia se importar igualmente. Aquele pau duro e pulsando dentro de mim já começava a me deixar ouriçada novamente:

- Mark, você quer mesmo? - Perguntei.

- Quero o quê, Nanda?

- Meu cu. Quer? Eu quero.

Por mais que ele não assuma, sei quanto ele gosta de fazer anal comigo e, com a minha excitação, se ele não me comesse a bunda, eu a daria para ele, à força se necessário fosse. Só que não era, porque seu olhar denunciou o óbvio: ele queria e muito! Então, saiu de cima de mim e eu fui ficando de quatro para ele, arrebitando bastante minha bunda e abrindo suas bandas para ele. Eu o queria demais. Não demorou coisa de segundos e senti sua língua quente, fervendo, percorrer minha boceta:

- Aaaaiiii, Mor! - Resmunguei me encolhendo um pouco para a frente: - Não faz isso ou vou gozar de novo.

- Ah, vá! Qual é, Nanda. - Riu de meu desespero.

Aliás, riu e ignorou meu apelo pois passou a se divertir, lambendo e tilintando meu clítoris com a língua, alternando com seus dedos que também invadiam sem permissão minha grutinha úmida. Logo, senti dois ou três dedos nela, mas o que me fez gemer foi sua língua subindo, subindo, subindo, até chegar no meu cu, onde ele passou a lamber, beijar e sugar com extrema habilidade, me deixando novamente perdida:

- Aaaaaaai! Não faz isso… Não faz isso, não faz isso, por favor! - Resmunguei novamente.

Sem que eu esperasse, ele enfiou um dedão no meu cu e eu gemi rouco, alto e escondido num travesseiro:

- Uuuu! Filha da puta! Cuidado comigo…

Se nossas filhas não estivesse no quarto ao lado, certamente esse meu desrespeito para com ele teria me custado um belo tapa na bunda, mas não foi o que aconteceu, pois ele tirou o dedão e imediatamente enfiou dois dedos, me dando ainda uma bela mordida na polpa da bunda que certamente deixaria marca por alguns dias:

- Aiii, Mark! Para, caramba. - Resmunguei e gemi novamente enquanto ele enterrava aqueles dedos bem fundo em mim: - Ai, caralho.

Passou a me beijar e lamber por trás: boceta, clítoris, periferia do cu, bunda. Tudo o que conseguia, ele abocanhava, chupava ou lambia. Eu já estava me conformando com uma nova gozada quando ele se posicionou melhor e tirou seus dedos, passando a forçar seu pau em minha bunda. Abri ainda mais as bandas para ajudá-lo e nossa excitação era tão grande que a penetração ocorreu fácil, profunda, rápida e apenas um pouco dolorida.

Ele passou a se movimentar, bombando muito gostoso, com um ritmo que me deixava arrepiada. Nossos corpos se chocavam, mas fazíamos de tudo para abafar nosso sexo. Eu queria meu marido novamente e levantei meu corpo, mas sem desengatá-lo de mim e me entreguei aos seus abraços e beijos. Eu procurava chupar sua língua desesperadamente enquanto ainda rebolava em seu pau. Ele, em contrapartida, apertava meus seios e beliscava suavemente minhas aréolas. Eu já estava ficando louca novamente, mas foi quando ele desceu sua mão e apertou meu clítoris que vi estrelas e gozei, tremendo e gemendo novamente. Nesse momento, acabei contraindo tanto meu cu em volta de seu pau que ele também não se aguentou e gozou deliciosamente em mim, inundando-me com um verdadeiro mar de leite minas tipo A. Pode parecer exagero, mas foi uma das maiores gozadas que ele já deu em mim em toda a nossa história. Isso eu garanto.

Eu não aguentava mais e ele, tampouco. Acabamos desabando na cama e ali, deitados, ainda pude ficar curtindo, sentindo os últimos espasmos de seu delicioso e maravilhoso pau secretando aquele gozo fora do normal dentro de mim. Seu pau ainda demorou a amolecer e, só depois que o fez, me virei para ele:

- Eu te amo, seu bobo! Nunca duvide disso.

- Nunca duvidei do seu amor. Só não quero ter que dividir sua paixão. Querer e gostar de transar com um cara, eu até aceito, mas paixão, sentimento, eu não concordo mesmo!

- Você ainda não acredita em mim, não é?

- E você? Acredita com cem por cento de certeza que não está apaixonada pelo Rick? - Ele insistiu e me confrontou: - Responda, olhando nos meus olhos.

- Mark, eu não sei…

- Tá vendo! - Ele se chateou, mas logo contemporizou: - Explica pra mim o que exatamente você sente por ele.

- Sei lá. Ele… - Eu realmente não sabia como explicar: - Ele é legal! Educado, cavalheiro, charmoso, forte, alto… Acho que é rico! Cabeludo, eu sei que é.

- Então, pegou no meu ponto fraco. - Ele disse e alisou a cabeça: - Quanto a ser rico, não acho que somente isso te conquistaria.

- Não mesmo! - Concordei.

- Pois é. No resto, também não acho que seja algo muito diferente do que eu fui para você.

- Não mesmo! - Repeti.

- E o “dote”?

- Ah… Ele é bem servido.

- Bem servido, significa mais que eu. Já entendi. - Ele sorriu, encabulado e continuou: - Mas é mais, muito mais ou muito, muito mais?

- Ah… Sério isso!?

- Por que não quer responder?

- Não sei por que vocês dão tanta importância assim para o tamanho, viu!? Pessoalmente, prefiro muito mais o seu que me preenche por inteira e eu consigo aproveitar sem medo. O dele quase me quebrou no mei… - Acabei me interrompendo ao notar o efeito que minhas palavras estavam causando nele.

O Mark parou e me encarou, surpreso e em silêncio. Eu também não sabia o que dizer. Ficamos os dois olhando um para o outro e eu passei a dar beijinhos suaves e superficiais em sua boca, mas ele parecia não estar curtindo muito:

- Porra, Nanda! O cara é tudo isso? - Perguntou depois de um tempo.

- Olha, estou falando a verdade quando prefiro o seu, tá!? O dele é realmente muito grande e grosso. Quase me machucou na primeira vez…

- Então, teve outras?

- Teve outra. - Mas me corrigi: - Na verdade, não teve outra. Como ele quase me machucou na primeira vez que tentamos, nem chegamos a concluir nada. Então, se for considerar tudo, só transamos uma vez completo.

- Machucou de que maneira? Na profundidade ou na espessura?

- Mark…

- Pode falar, vai. Eu aguento.

- A espessura até não é ruim se eu estou bem lubrificada, mas o comprimento, se eu não controlo, dói pra valer. É como se me desse uma marretada no útero.

- Putz!... - Falou, desconcertado.

- Mor, você falou que…

- Tá, tá… Eu pedi, eu aguento. - Ele me interrompeu: - É que esse tipo de prazer, de sensação… Sei lá, né… Eu nunca vou poder te dar.

- Mas é isso que estou te falando. Com você eu posso transar sem medo e sem limite que é só prazer. Com ele, eu tenho que ficar vigiando para ele não extrapolar e acabo não curtindo tudo o que posso.

Eu tentava explicar para ele o que era óbvio para mim, mas homens têm um complexo relacionado ao tamanho do pau que serve para demonstrar quão frágeis eles são se comparados a nós. Apesar de tudo, ele até pareceu ter aceitado numa boa, meio chateado apenas, e me convidou para dormirmos e reunirmos forças para aproveitar os poucos dias que eles ainda ficariam comigo. Dormi sobre seu peito e entre seu abraço e carícias. Ali me senti acolhida e pronta para enfrentar o mundo ou quem atravessasse meu caminho. Só que esse alguém tentaria contra minha família antes mesmo do que eu imaginava.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 264Seguidores: 628Seguindo: 20Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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"Cenas" do próximo episódio:

"- Para, Rick! Agora não… - E voltou a ronronar."

"- Acho tão excitante ver um homem cuidar sozinho de suas filhas. - Falou, sorridente: - Por acaso não está procurando uma mamãe, está?"

"- É uma biscate mesmo! Dá pra todo mundo e depois se faz de boa mãe na frente do marido e filhas. Eu seria muito melhor para ele."

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Solta o spoiler no comentário mas não solta o ep...

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Pqp.

Quem sera essa sirigaita dando em cima do Mark?

Será a Veronica tao maldosa assim?

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Agora fiquei curioso quem será essa? Mark mata a gente não solta logo esse capitulo🤣🤣🤣

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Só aumenta a ansiedade. Parece que teremos outra tempestade mesmo.

Verônica vai botar a boca no trombone.

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Contra a família já e de mais e outra ele não parece nada com o seu marido troca pra tu ver ele quere só pra ele cortar suas asas

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Muito se fala sobre as maravilhas do sexo de reconciliação, que, não nego, é muito bom, mas o sexo após férias conjugais, seja por escolha do casal ou por imposição do trabalho, é insuperável. Na minha opinião todo casal, monogâmico ou não, deveria tirar umas duas semanas por ano para viajar separados. Faz bem para o relacionamento e o reencontro sempre é explosivo. Mark, você deve jogar xadrez, posicionou o cavalo e os bispos para proteger a rainha. O carioca se julga muito malandro, afinal sua malandragem é cantada em verso e prosa, mas malandro mesmo é o mineiro, sua malandragem é silenciosa... Parabéns pelo conto, excelente como sempre!

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Muito boa a sacada das "férias conjugais", acho que por isso meu casamento já dura 32 anos (+7 de namoro/noivado).

depois de 10 anos de casados, eu trabalhei 6 anos em SP e a "patroa" ficou morando no Rio, ai ela mudou para SP e ficamos mais 8 anos juntos em SP, entao eu fui trabalhar no Rio e ela ficou Morando e trabalhando em SP por mais 3 anos...

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Grato, Himerus.

Seus comentários são fora da curva, amigo. Espetacular.

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Mark e Nanda, é massa as narrativas de vocês, vou confessar quando vejo que tem um novo episódio disponível o coração acelera, o corpo estremece e a alma congela.

Mais sim bora, só acalmo quando termino de lê.

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Episódio maravilhoso, nota MIL, com as devidas estrelas.

Eu sem querer dei spoiler num comentário (parte 3), dizendo que ainda ouviríamos falar do Rick em Manaus...

Mas aqui vai uma pequena crítica quanto ao acontecido, não à Fernanda, mas ao Mark. Ele não deveria ter incentivado sua parceira a rever o tal Rick. Existe uma frase "A repetição leva à perfeição...", mas numa situação dessas ela vira "A repetição leva ao erro", principalmente pelo perfil do sujeito: Bonito, charmoso, engraçado, pausudo e RICO! Caraio, Dr Mark...

Além disso, me desculpem as opiniões em contrario, a frase "Tamanho de pau não é importante" é igual a "O dinheiro não traz a felicidade"... Em ambas as situações, depende de como se usa as ferramentas...

Mais uma vez parabéns ao casal.

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Muito bom mesmo até episódio gostei muito de ver a família reunida, e me pareceu que a Nanda omitia as coisas pro marido e isso não vai acabar legal. E lá vem o Rick outra vz e acho que Nanda vai cair na dele outra vz.

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Quem sabe, não é!?

Cabeça e xota de mulher são dois mistérios indecifráveis.

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Exatamente meu caro Mark vamos morrer e não vamos decifrar nunca kkkk

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Caraca dr.marck acabei de reler este conto,foi formidável até que enfim aceitou meu conselho e foi atraz da sua Nanda e de quebrar levou as meninas parabéns rapaz,e isto que Nanda precisava de vcs,das suas fortaleza,e que bela transar heim o que foi isto,e assim que eu gosto em um homem, agora sim todos estão felizes,boas férias p vc

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Obrigado, Bianca.

Família é tudo! E eu sabia que se ela tivesse contato com a dela, lembraria facilmente quem importa de verdade.

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Parabéns dr.e assim que se fala,sou fånzoca de vcs,bjs p nanda

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Acredito que tenha sido carência, a distância da família contribuiu para a paixão. Pense no caso de quem se vê distante da família por vários meses, em alto mar ou em outro país, isso começa a esfriar a relação pois mesmo que nos falemos todos os dias o contato olho no olho faz falta, isso abre brechas e começa a confundir a pessoa. Decisão excelente ter ido até Manaus, a Nanda precisava para se reequilibrar e colocar os sentimentos em ordem.

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dr.mark o que a Nanda desejava naquele momento não era do Rick e sim do Mark que ela ama tanto,ela queria o marido,o amigo que vc sempre foi,do confidente,do companheiro,ela queria era vc ao lado seu bobo,e se conselho valesse eu deixaria as filhas que já são grandes,e partiria p Manaus mostra p a Nanda que um pau levanta uma barraca sim,dar a ela a famosa linguiça mineira,jaga-la na parede que nem lagartixa,dar uma gostosa cruzada e deixá-la cansada de tanto trepar e não manda-la para o Rick bobão, faça isto rapaz,bjs

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Outra coisa, percebo que esse Rick é um mal caráter, mal intencionado! Não merece que a Nanda sinta nada por ele, além de desprezo!!

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Muito bom!

Acho que os dias de casal liberal estão contados para vocês, afinal vocês têm uma relacionamento sexual quente e maravilhoso, se amam

pra que se arriscarem nesses encontros sexuais, que pelo que ví só têm trazido confusão nas suas vidas! acho que vocês devem voltar a ter uma relação de casal e de vez em quando, fazer umas farrazinhas com outros parceiros, mas sempre estando os dois juntos! Nada de ter uma relação aberta!Eu só consigo imaginar uma relação liberal, se eu estiver junto a parceira!

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Eliezer, não é o fato de sermos bons de cama e super entrosados que nos tira a possibilidade de aproveitarmos isso com terceiros. Gostamos de sexo, acho que mandamos muito bem na cama e se ainda podemos fazer isso com outras pessoas, porque não fazê-lo?

O risco é inerente à atividade, mas é um risco calculado e que temos conduzido cada vez melhor, mesmo porque nossas saídas não são rotineiras: elas acontecem apenas quando queremos dar uma apimentada.

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Elogiar o seu conto é chover no molhado, mas mesmo assim parabéns, esta excelente, que história fascinante

grande abraço

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Um elogio vindo de um autor do seu calibre é sempre expressivo, meu amigo.

Obrigado!

Forte abraço.

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Na verdade, amigo, a dupla penetração já aconteceu. Foi, inclusive, a chave de ouro com que entramos para valer no meio liberal. Dá um relida na parte 3 do capítulo 4.

Claro que nada impede que possa acontecer novamente, não é? Quem sabe não é agora.

Vamos aguardar.

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Um dos mais belos episódios descritos por este casal,fico pasmo lendo e nao entendendo o porque desta paixão pelo Rick,mas e coisa de mulher mesmo,espero que nos proximos episódios venhamos entender tudo isso.....parabéns pelo trama em si......mas vai longe esta saga......👏👏👏

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Obrigado, amigo.

Acredito que a Nanda deva explicar melhor os seus sentimentos na próxima parte.

Vamos aguardar...

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Essa história de vcs é muiiiito boa. Apesar de não ser liberal, acho que seria parecidos com vcs se fosse... acho que sou egoísta quando envolve sentimento (amor e paixão). Que barra Mark, o "picudo"cercando a Nanda... Vc não sabia na época, mas ele vai embora no domingo tb, portanto uma grande possibilidade de voltarem juntos... kkkkkk. O jeito é esperar.

P.s. essa foda de vcs me deu vontade de trepar!!!!! Acho que vou fazer uma "raiva" pra patroa aqui em casa!!!!!! Kkkkkkk

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🤣🤣🤣

Uai! Se o conto já serviu para acender o fogo, então valeu a pena demais, sô.

Agora é só aproveitar, amigo.

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Esse textao da Nanda foi um tiro no peito. Que declaração!!!😍

Mark, como sempre é o cara. Eu ja estava imaginando que em algum momento iria aparecer por lá, mas achei que seria no fim do treinamento. So que a necessidade surgiu.

Nao sei como o Rick vai atrapalhar com o Mark presente.... A nao ser que ele seja muito sem noção e faça algo nas frente das filhas, tipo dar um abraço ou beijo ou alguma demonstração de amor. Isso seria tenso.

E espero que a Veronica nao solte nenhuma piadinha na frente do Mark, pra nao ficar uma saia justa.

Otimo capitulo Mark e Nandaq

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eu também pensei algo parecido, em o Rick aprontar na frente das filhas ou a verônica não sabendo ficar com a boca fechada e falar muito mais do deveria

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A mulher, quando quer, sabe escrever e MUITO bem!

Não posso comentar muita coisa para não dar spoiler, mas, é claro, Verônica, a bocuda, aparecerá.

Forte abraço.

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Novamente muito bom e esse gancho no final só atiça a nossa curiosidade.

Vamos ver como será esse 'ataque' e se teremos outra tempestade...

No aguardo.

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Vocês gostam é de sangue mesmo, não é!?

😁

Logo postaremos a continuação.

Forte abraço.

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Na verdade fico tenso. Mas é bom agitar as coisas um pouquinho.

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Em relação a essa fase da Nanda viajando, estava curtindo a forma como vocês à distância, estavam lidando com a liberdade adquirida, depois de tantos percalços.

No entanto essas últimas postagens, trouxeram novamente aquelas nuvens de tempestade sobre o casal, já vistas em outras ocasiões.

Foi bom ter assumido que foi você quem a levou para esse mundo liberal e como alguns leitores frisaram é um campo minado em que algumas regras funcionam bem para uns e para outros não.

O meu ponto de vista é que o risco de envolvimento emocional por parte da mulher, como é o recente relato com o Rick, é bem mais alto, do que para o homem. E vocês pelos contos já publicados, já foram testados em algumas situações tais como Denise e Iara no seu caso, do qual você soube lidar muito bem com os riscos envolvidos e a Nanda (não é uma critica destrutiva, somente uma observação) parece se envolver emocionalmente, como no lá no inicio com o Caio e posteriormente no caso do Marcos, em que você tentou alertá-la e ela não reagiu bem, e que se não fosse, na minha opinião, a arrogância do Marcos, talvez essa situação que agora surgiu com o Rick, de se apaixonar, pudesse já ter acontecido antes.

Ainda bem que ela percebeu e inicialmente abortou o envolvimento novamente com o Rick, no entanto como você percebeu e disse a ela, há uma divisão de sentimentos e isso precisa ser resolvido e você já sugeriu como ela pode tirar a prova dos 9, mas, mais do que isso, diagnosticar a origem dessas situações, para poder não repeti-las no futuro.

Em relação há algumas situações, gostaria de saber se no futuro voltarão a ser abordadas:

- Os filhos do psicologo, que estavam demonstrando interesse no casal;

- O casal de amigos noivos da época do filho do psicologo e do surgimento do Marcos;

Como disse no inicio, são só minhas observações, baseados no que vocês tão bem escrevem.

Abraços ao casal e que continuem a nos abrilhantar com suas ótimas histórias

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Quanto a questão do envolvimento emocional e carnal que você abordou, eu acredito que se trate da forma como homens e mulheres são criados. Eu fui criado de uma forma bem liberal e sexualizada. Meu pai sempre fez questão de me mostrar que mulher é uma das melhores coisas no mundo e acabei gostando muito da "coisa". Me iniciei cedo, com 14 anos e transei muito até me unir com a Nanda. Ela, ao contrário de mim, foi criada por pais fechados, rigorosos, caretas e carolas. Sexo só foi iniciar comigo quando já tinha 20 anos e de lá pra cá, bem... Não parou mais.

O que quero dizer com isso é homens são criados para se envolver sexualmente com mulheres, mas evitando o sentimental. Já elas são criadas para só se envolver sexualmente quando tiverem estabelecidos um elo sentimental. Isso explicaria a confusão dela com o tal Rick, um cara que tinha predicados e adjetivos similares aos meus, com o "plus" de ainda ser rico (e poder proporcionar situações inusitadas para ela - viagens, presentes, restaurantes caros, etc.), além de ter um pau GG.

Acho que é isso.

Quanto as demais questões, sim, para ambas: os filhos do Dr. Galeano voltarão a aparecer e Bia e Bernardo também. Só ficaram meio de lado porque tentamos contar a história na ordem cronológica em que os fatos aconteceram, mas eles voltarão.

Forte abraço.

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