Recomendável ler primeiro os avisos no final do texto!
A cada nova tentativa de Mike ajudar, Will decide que deve descer mais, ele precisa. Ele resolve que Jason não pode ser o único. Chance o procura, precisa se aliviar, ele está estressado e agressivo. Ele leva Will para a sala nos fundos da quadra. Ele não está preparado, mas se vira, sem o jogador nem pedir por aquilo. Chance não acredita ao ver Will virado de costas, lhe permitindo ou melhor lhe oferecendo. Chance não usa nenhum lubrificante, é cortante, bruto e animalesco. Will chora, é a primeira vez que ele chora ao ser penetrado. A dor que explode em seu traseiro o empurra para um lugar muito cru, muito intenso, um pedaço do céu que ele merece.
Ele segura firme na beirada da mesa, enquanto sua barriga e peito são arrastados a cada estocada no seco, seu corpo empurrado contra o tampo da mesa escolar deixada no depósito atrás da quadra. Existe o som do urro, a dor entre as pernas, o soco nas costas quando ela se arqueia, mas é rápido. Ele sente alívio ao se perceber preenchido antes que o terceiro par de lágrimas caiam de seus olhos. Chance estapeia suas nádegas enquanto o enchia, bate com o membro na bunda de branca de Will exposta. Sua excitação não parece ter passado. Esfrega-o, limpando-o nas polpas das nádegas expostas do caçula Byers. Chance se vai, sem dizer nenhuma palavra, apenas com os trinta dólares jogados ao chão e sem decidir se fude-lo foi melhor que seu oral.
Will realmente não sabe por que, mas ele não vai para casa depois. Ele também não procura Mike. Ele vai andando, não percebendo até que olha para cima e vê a casa. Janson provavelmente o mandará embora, mas ele sobe pela calha até seu quarto e bate na janela. Jason franze a testa quando o vê.
— Byers? É a primeira vez que ele diz seu nome e isso o faz se sentir estranho por dentro, conectado de alguma forma. Ele toca sua bochecha. "O que aconteceu?"
Ele não responde, apenas vira deixando suas calças cairem. Ele não consegue ver a expressão fria e indiferente de Janson enquanto ele termina de despi-lo. Ele limpa o sangue de suas coxas e todo o resto de Chance que permanecia ali, o coloca de bruços na cama, suas nádegas vermelhas nuas levantadas e o ânus esfolado enquanto Jason avalia os danos. É estranhamente excitante e Will está todo quente e duro.
Ele sente o dedo de Jason tocá-lo timidamente, roçando a ferida e Will suspira. Isso dói. Dói muito. Jason para e Will arqueia as costas, dando-lhe mais acesso.
Jason parece confuso, mas recebe a mensagem e o toca novamente, com mais insistência dessa vez e Will geme. O dedo mergulha lentamente, empurrando contra a ferida, exatamente onde é mais sensível, fazendo Will suspirar e ver estrelas vermelhas. Jason pressiona dois dedos, esfregando-o lentamente.
— É bom? ele pergunta. Will acena com a cabeça e Jason ri: “Você é uma puta que sente tesão com a dor.
Will não diz nada. Ele é um masoquista. Não adianta negar. Jason remove os dedos e Will espera impaciente. Ele está horrivelmente excitado, provavelmente mais do que nunca. Ele sabe que não é normal ficar excitado quando seu corpo está destruído, rasgado e sangrando. Não é normal desejar tanto a dor, achá-la mais satisfatória do que o prazer regular, mas ele não se importa. Ele só precisa disso, para afastar a escuridão, precisa que os monstros em sua cabeça parem de gritar.
Algo o toca novamente, macio e úmido e Will leva um momento para perceber que é a língua de Jason, deslizando dentro dele como uma cobra. Ele choraminga. A língua empurra contra o rasgo, lambe direto ele e Will sente todos os seus nervos em chamas. A dor nunca deveria ser tão boa. A língua de Jason se move para cima e para baixo, endurecendo a ponta para ser empurrada profundamente no ânus. Will geme e choraminga incontrolavelmente e Jason lambe mais, quase o devorando, mordendo-o. Ele sente que pode estar sangrando. Sua respiração fica presa na garganta. O suor se acumula em sua testa.
— Por favor... ele começa com uma voz trêmula. — Por favor, Jason..., por favor… — Ele sente Janson retira a língua de dentro dele, e mais nada, — Por favor... por favor...
Ele precisa mais do que ele já precisou. Seu cérebro está zumbindo com desejo. Não há necessidade de usar lubrificante… Jason empurra, grosso e duro, e o corpo de Will cede. É impressionante.
— Você gosta disso? — Jason rosna em seu ouvido, deslizando para dentro e para fora dele lentamente, raspando a parte esfolada com confiança, alargando-a.
— Sim… — Will respira, completamente perdido na deliciosa dor que rola por ele em ondas.
— Você deixaria qualquer um fazer isso com você? — Jason pergunta e o prazer se mistura com desgosto.
— Você gostaria se Mike Wheeler fizesse? Foi ele te rasgou assim? Foi ele que destruiu você?
A respiração de Will para, ele não consegue respirar. Não, ele não gostaria. Ele odiaria isso. Ele odiaria fazer sexo com Mike, odiaria manchar seu amor por ele com algo tão nojento e degradante quanto foder, odiaria ser a prostituta de Mike. Seu amor por Mike é puro, virginal. É a última coisa bonita sobre ele. Se Mike o tratasse assim, isso o quebraria definitivamente.
Jason soca nele com mais força, fazendo Will ofegar em uma súbita onda de dor inesperada. "Você gostaria?" ele pergunta novamente, sua voz é nada além de um rosnado odioso como a estocada que o invade.
— Não…
— Por que não?
— Porque eu o amo — Ele confessa em um choro suave.
Jason respira forte e dá um impulso brutal que sacode o corpo de Will até o núcleo, a dor ressoando e parece que esse pênis vai estourar. Ele é brutalmente empurrado de costas, sua perna empurrada sobre o ombro de Jason que começa a fodê-lo profundamente e com força, estoca tão fortemente quanto um corpo de atleta consegue, como se ele nunca tivesse fodido antes, como Jason Carver deveria estar fodendo ele toda vez, bestial e cheio de raiva.
Ele esqueceu como respirar, esqueceu o que deveria estar sentindo. É tudo de uma vez. O Devorador de Mentes tenta gritar em sua cabeça, mas ele não consegue ouvir, a escuridão é substituída por uma pele crua.
Jason coloca a mão no seu rosto. Will sorri, Jason é lindo, seu rosto vermelho pelo esforço, seus olhos azuis duros. Ele abre os lábios e Jason os acaricia com dedos de pontas vermelhas. Ele lambe o dedo lentamente, deixando o gosto afundar em sua boca, molhada, quente e sedenta. A mão de Jason desliza boca a fora até sua garganta, a envolve, pressionando. Will busca ar e quase se engasga. Ele se sente fraco e impotente, como uma presa encurralada. Isso é tudo que ele já foi. É emocionante. Jason soca mais fundo, se é que isso é possível, mais rápido, mais selvagem, mais brutal, isso enquanto aperta mais sua mão sobre o pescoço de Will que já não consegue mais respirar, veias aparentes azuladas e estufadas ao redor do seu pescoço surgem e mais uma vez ele quase desfalece.
— Você me deixaria fazer isso, não é? — Jason sussurra: “Você realmente me deixaria te matar.”
Will tem problemas para pensar. Ele está perdido, se afogando em um oceano negro. Sim, ele iria. Ele deixaria Jason fazer qualquer coisa. Provavelmente seria o melhor. Ele deveria ter morrido anos atrás. Ele já está um pouco morto, partes dele presas para sempre na neve podre do mundo invertido.
A mão de Jason aperta seu pescoço novamente, suas estocadas mais impacientes. Há desespero em seus olhos. Ele também é assombrado.
— Sua puta… — Jason rosna.
Sua mão vai até o rosto de Will, descansando em sua bochecha. Ele lhe dá um tapa forte e pequenas luzes piscam diante dos olhos de Will. Ele pisca, sua cabeça latejando de dor. Ele vai vomitar. Uma boca de repente se choca com a dele. Jason está beijando ele. Jason nunca o beijou antes. Ninguém o fez e os olhos de Will se abrem em choque. O beijo é duro e exigente. As mãos de Jason travam em seus ombros como garras, seus quadris se movendo contra os dele, empurrando com urgência para ele. Will abre os olhos. Jason está olhando para ele, seus narizes se tocando. Parece que ele está chorando. Ele estoca em uma sucessão de estremecimentos. Sua semente queima através do buraco rasgado de Will. Ele segue Janson e o poço se faz em sua barriga, dentro e fora e é tão poderoso que seu coração está quase paralisado.
Eles estão em silêncio. Jason se afasta. Will recupera o fôlego. Ele tenta sentar. Seu corpo não coopera. Ele está bêbado de dor, drogado de amarguras, seu cérebro é uma bagunça de zumbindos.
— Então… — Janson começa e Will só pode ouvi-lo.
— Quanto devo pagar pelo que acabamos de fazer? Quanto vale destruir seu corpo, o que você acha?
Ele desce lentamente de volta, tenta se sentar novamente e engasga. A dor do prazer retrocedeu apenas para a dor dolorosa. Jason sai do quarto, sem resposta. Will não se move. Ele não pode. Seu corpo está paralisado pela dor. Ele o ouve se aproximando, procurando por algo. Ele volta com uma toalha molhada, uma bacia e sabonete que coloca de lado.
— Vire-se! — Diz ele. Will ri:
— Já está pronto para a segunda rodada? — Ele vira de bruços, estremecendo ruidosamente.
— Eu posso precisar de um momento se você não se importar... eu não vou cobrar por isso!"
Jason não responde. Ele agarra Will pelos quadris e o puxa de joelhos na cama. Suas polpas da bunda se abrem e Will resmunga com o raio de dor ardente que passa por ele. Ele respira fundo. Jason começa a limpá-lo suavemente, quase pedindo desculpas.
— Você precisa ir para o hospital.
— Não.
— Sério Byers, sua bunda está arruinada. Você precisa de pontos. Não vai curar por conta própria.
— Eu não vou para o maldito hospital. Eu não posso pagar por isso de qualquer maneira.
— Dinheiro não é um problema. Você precisa de um médico. Pode infeccionar.
— Eu não me importo.
— Droga, foda-se Will, o que há de errado com você?! Por que você me deixou fazer isso? Por que você deixa esses caras fazerem isso?
Will dá de ombros, ignorando a dor viciosa que o atravessa enquanto Janson passa a toalha molhada na ferida fresca, enxaguando-a repetidamente na bacia.
— Você nem precisa do dinheiro. — Jason diz novamente.
— Quero dizer, eu sei que você está ganhando dinheiro, mas você também não precisa vender sua bunda para sobreviver. Eu sei que você geralmente faz isso de graça. Então por que?
— Você sabe que eu alivio os caras de graça e você sempre escolhe me pagar. Por que?
— Isso torna mais fácil… Will franze a testa, abraçando o travesseiro em que está descansando.
— Fácil para quê? — Jason ouve e o ignora:
— Por que você faz isso? — Ele insiste.
— Eu não sei... eu gosto. É divertido, eu acho…
— Divertido ter seu ânus rasgado por estranhos? — Jason fala e Will dá de ombros.
— É uma atividade como qualquer outra... E pelo menos eu a torno lucrativa."
— Não é exatamente saudável.
Will quer responder que ele se perdeu em outra dimensão por uma semana e foi possuído por um monstro gigante invisível para outras pessoas e tem pesadelos com isso desde então. Ele não pode definir sua vida exatamente como saudável.
— E você? Por que você me fode? — Will desafia. Jason para, a toalha pressionada contra sua bunda molhada, tentando fechar as partes abertas, “Você é popular, inteligente e bonito. Tenho certeza que você não teria problemas em encontrar uma garota. Sua namorada talvez. Alguém que poderia até fazer anal, se é isso que você gosta. Algumas garotas gostam disso.”
— Por que você está fazendo isso ser tão nojento? — Jason respira, quase inaudível. Will ri.
— Você goza na minha bunda duas vezes por semana e agora você acha nojento. Hipocrisia?
— Não é assim… — Jason argumenta debilmente.
— É sim! Isso é tecnicamente o que fazemos! Isso é sodomia, cara!” — Janson suspira antes de falar:
— Não, não é... é apenas o único jeito...
— Você nunca me pede para chupar seu pau. Você só quer me foder. Então você gosta disso. Isso é coisa sua. Você não tem que negar isso, você sabe. Todo mundo tem seus segredos. Quer dizer, eu sou uma prostituta e uma puta da dor. Eu gosto de ser fudido e preenchido por todos os caras que conheço e quanto mais, melhor. Então, quem sou eu para julgar se você gosta de enfiar seu pau nas bundas?
— Você poderia, por favor, parar de falar? Por favor? — Will arqueia a sobrancelha. É a primeira vez que eles falam tanto e é estranho. Jason é estranho. Ele realmente não o entende. Provavelmente é por isso que eles nunca falam.
Ele fica. Os pais de Jason estão fora e Jason insiste que ele não vá a lugar nenhum, diz que está ferido e precisa descansar. Os lençóis tem sangue. Jason o alimenta com macarrão e o deixa dormir em sua cama enquanto ele se acomoda no colchão no chão. É estranho, mas Will está exausto e quebrado e a cama é quente e macia e cheira um pouco a casa.
CONTINUA...
Olá, ATENÇÃO:
1° - Inicialmente quero informar que esta série é uma compilação de contos que achei em língua inglesa na internet, juntei e transformei em uma única história.
2° - Traduzi e minha contribuição foi detalhar algumas cenas e inserir alguns parágrafos para fazer contos diferentes seguirem uma lógica. Todas as fanfics que usei como base para essa série podem ser encontradas no Archive of Our Own.
3° - Por se tratar de uma fanfic com conteúdo erótico, alteramos o tempo de modo que nesta história todos os personagens já são maiores de idade, portanto este conto não infringe regras/leis como os originais.
4° - O texto contém conteúdo considerado “hard” e até mesmo perturbador. Se você não curte temas como: submissão, BDSM, autodepreciação, terror e etc… ou se estes temas são gatilhos para você, aconselho não ler este. Existem ótimos textos mais leves na plataforma, busque por eles.
5° - Temos um grupo no telegram sobre este e outros contos, se for do seu interesse sinta-se convidado: https://t.me/+m8uGsjmnCF43ZDAx