Notas do Autor
Estamos chegando ao final da saga de nossa Mariana, e além desse capítulo, restarão ainda mais dois pela frente. Agora alguns castigos ficarão mais pesados
Após acordar do meu castigo anterior, eu dormi por um longo tempo encharcada pelos meus fluídos corporais que estavam empoçados no piso sujo do celeiro. Meu corpo estava dolorido, eu me sentia desidratada e numa sensação de ressaca que entorpecia meus sentidos. Quando dei por mim, estava pendurada pelos pulsos, sem que meus pés conseguissem tocar ao chão, em um local cheio de ferramentas de uso rural, rodeada por três mulheres loiras, jovens e com roupas limpas.
Uma delas me disse com forte sotaque que até que enfim a puta tinha acordado, que elas estavam esperando eu retomar meus sentidos a um tempo, pois tinham planos para meu corpo. A mulher que estava ao seu lado esquerdo, que aparentava ser a mais jovem de todas, me deu um forte tapa nos seios, e disse de forma pausada e com muito ódio no olhar, que eu estava sendo um estorvo para seu casamento, que depois que eu havia sido comprada por seu marido e por seu irmão, que as vidas delas estavam mudadas, e eu era a culpada por tudo que estavam passando. Eu confusa, sem saber o que e nem quem eram aquelas mulheres, imaginava que a vida delas nunca poderiam estar pior que a minha, e que elas como mulheres deveriam saber que eu era uma pessoa, e não merecia estar ali naquela situação. Será que elas sabiam que eu era uma escrava? Será que elas já tinham visto como eu sofria naquela situação? Elas concordavam com os seus homens me usando como uma puta descartável? Por um momento achei que elas iriam me levar a polícia e me entregar as autoridades, para que me devolvessem ao Brasil. Mas estava enganada, elas eram sádicas, e com o ódio causado pelo ciúme que eu estava causando nelas pelo uso de seus maridos do meu corpo, faria com que elas ficassem mais e mais cruéis e insensíveis ao meu sofrimento.
Comigo ali pendurada como um animal que vai ao abate, elas começaram a me rodear, tocavam meu corpo, passavam seus dedos na minha buceta e no meu cu todo arrombado, elas analisavam cada centímetro do meu corpo, decidindo como elas iriam me torturar, e qual seria o limite desse castigo. Diferente dos homens que me abusavam e me torturavam pensando em produzir prazer para suas mentes sádicas e seus desejos mais obscuros, aquelas mulheres apenas tinham ódio de meu corpo, e me viam como uma ameaça ao domínio de seus machos. Elas não estavam buscando prazer, apenas vingança e mágoas.
Após me analisarem, elas decidiram que cada uma delas iriam fazer um tempo de tortura comigo. Elas então colocaram câmeras em vários ângulos da sala, para mostrar depois aos seus machos o que tinham feito comigo. Pela primeira vez desde a minha chegada na Europa, e minha vida de escravidão, eu senti medo de morrer, e era um risco real, pois para elas, eu não era uma mercadoria que tinha valor de mercado, mas uma puta que estava entre elas e seus homens.
Começaram a minha sessão de castigo com fortes chicotadas que percorriam meu corpo todo, me marcando inteira com vergões avermelhados e que me deixaram com a pele toda machucada e quente das batidas. Foram vários minutos, e cada uma delas me batia com um chicote diferente, que me machucava de forma diferente, e após algum tempo, eu estava irreconhecível de tanto apanhar. Quando pararam de me bater, com um balde, me passaram panos úmidos de salmoura, que me causava muita dor, dando calafrios de medo quando passavam aquele pano sujo e úmido por minhas feridas.
Após a sessão de chibatadas, a mais jovem das mulheres, que era nitidamente a que mais sentia ódio de mim, um ódio inútil, pois eu nem poderia escolher estar ou não ali, foi quem pediu um tempo comigo, e com um maçarico desses de cozinha, e um pedaço de latão preso em uma madeira, que parecia um carimbo, começou a esquentar esse ferro, e sem dó e nem pensar no mau que estava me fazendo, ela marcou minha bunda com aquele carimbo de metal em brasa, que queimou minha pele, enchendo o lugar de um forte cheiro de carne queimada. Não satisfeita com a marca na minha bunda, ela esquentou novamente aquele carimbo incandescente, e com as outras duas mulheres segurando minhas pernas bem abertas, ela encostou aquela coisa bem no meio da minha buceta, praticamente fritando minha vagina. A dor foi tanta, que eu me urinei toda, e o grito que eu dei, foi o som mais terrível que já saiu de minha boca. Era uma dor incontrolável, que parecia que nunca mais iria diminuir. Ela ainda não satisfeita, ainda marcou cada uma de minhas tetas com o carimbo de fogo. Eu não resisti e desmaiei de dor, perdendo os sentidos.
Quando acordei, estava já sob os cuidados da outra loira, a que ficava ao lado direito da mulher mais velha que me acordou mais cedo. Ela tinha pendurado uma linha indiana em meu grelo, e pendurou nela um peso de uns 10 kg, que estava me rasgando, me puxava o grelinho para baixo, que misturava com a dor da queimadura da buceta. Nos meus seios ela tinha enfiado agulhas de tricô, que tinham atravessado de um lado para o outro nas minhas tetas. Pingava gotas de um sangue espesso que saía dos furos das agulhas. Olhar meus seios perfurados e todo machucado era grotesco e me dava um pavor imenso que fazia tremer de desespero e pavor.
Aquela mulher não tinha pressa, e nem tinha pena do meu corpo, pois ela depois de passar aquelas agulhas, ela começou a fazer pequenos cortes embaixo dos meus seios com uma lâmina de barbear, que depois ela passava um pedaço de limão para causar dor. E ela ria ao me ver se contorcendo de desespero com a dor que eu estava sentindo. Suas únicas palavras foram que eu não sairia daquele dia inteira, porém eu não entendi o que isso poderia dizer. A dor era tanta que não dava para se concentrar e pensar no que ela falou.
Quando ela se cansou, me deixou ali naquela situação, e saiu. Minutos depois veio a mulher mais velha, a que estava no centro quando eu acordei, e ela me olhou de baixo a cima, ficando bem a minha frente, olhando bem dentro dos meus olhos, me deu um beijo rápido na boca, e descendo sua boca tocando meu corpo, deu uma forte mordida em meu mamilo esquerdo. Ela tirou as agulhas que estavam atravessando meus peitos, que saíram com dificuldade, pois elas atravessavam minha carne toda. E sem dizer uma só palavra, aquela mulher de mãos leves que estava me tirando os instrumentos de castigo, pegou uma afiada faca de açougue, que estava gasta de tanto uso com o tempo, e sem cerimônias, passou pelo meu grelo. Eu achei que ela iria cortar a linha que estava cortando meu botão de prazer, esticando ele absurdamente para baixo, mas não, ela aproveitou ele puxado para baixo, e com um corte limpo e rápido, me arrancou o meu ponto de prazer, que caiu ao chão junto com o peso de ferro que tinha pendurado na linha.
Um fino jato de sangue esguichou no chão, mas logo foi contido por um ferro em brasas que cauterizou o lugar. Estava ali, naquele momento acabada as minhas chances de sentir prazer, de gozar e de, mesmo que involuntariamente conseguir recompensar a dor que as torturas me proporcionavam com um orgasmo intenso e molhado. Eu não era mais uma mulher, pois queimada e mutilada, não sentiria mais nada além de dor, medo e ódio com o que viria pela frente.
Após o tormento que aquelas mulheres me proporcionaram para satisfazer seus ciúmes, me deram duas injeções, acredito que para não dar infecções, e me levaram ao fundo o lugar onde estava, me jogando dentro de uma caixa de cheiro horrível, com uma gosma impregnada nas paredes, onde deveriam guardar a comida dos porcos, e foram embora.
Eu apaguei, pela dor, pelo medo e pela tristeza.
Notas finais
No próximo capítulo veremos como tudo pode mudar, e como Mariana vai ser resgatada... ou não.
Vou aguardar os comentários, e as sugestões, para escolher uma, ou algumas, para os dois últimos capítulos. Teremos um final baseado no que os leitores e leitoras quiserem.