Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 15 - Alvorecer - Parte 19

Um conto erótico de Mark e Nanda
Categoria: Heterossexual
Contém 4320 palavras
Data: 10/03/2023 13:55:45

Comecei a teclar com o Mark novamente e, apesar da vontade de xingá-lo, preferi respirar fundo e ser política, brincando mais um pouco até nos despedirmos com beijos:

- Muito bonito seu relacionamento com seu marido, Fernanda.

- Obrigada, Paulo. Amo meu carequinha de montão.

- E como é que faz para entrar num relacionamento desse?

- Uai, é só arrumar uma mulher de mentalidade liberal ou uma que esteja disposta a aprender, como é o meu caso. A ideia toda veio dele e estamos aprendendo ainda.

- Não. Não foi isso que eu perguntei. Desculpa. Eu queria saber como faço para entrar no seu relacionamento. Como eu faria para ter um momento só com você? - Encarou-me fundo nos olhos, gelando-me a alma.

[...]

Voltei para a sala e fiz uma horinha, jogando mais uma partida com minhas filhas. Então, pedi que escovassem os dentes, fazendo o mesmo e descemos para o saguão, indo diretamente para o bar do restaurante. Havia poucas mesas ocupadas e facilmente vimos a Nanda com o seu Paulo, sentados numa mesa mais ao canto. Eles estavam frente a frente e conversavam de forma amistosa, mas sem nada que indicasse um “que” a mais, como já era de se esperar pelo risco de serem surpreendidos. Miriam saiu correndo em sua direção e seguimos logo atrás. Todos nos cumprimentamos e antes que nos sentássemos, ele já perguntou se gostaríamos de ficar por ali mesmo ou ir para um restaurante próximo, onde havia uma grande e variada área para atividades infanto-juvenis. Naturalmente, minhas filhas tomaram a decisão e fomos para o dito restaurante.

Fomos todos no carro dele, eu e ele sentados na frente, conversando amenidades e xingando o treinador da Seleção Brasileira. Nanda e as meninas vieram no banco de trás. Chegamos no restaurante que ele havia mencionado em não mais que vinte minutos e realmente ele fazia jus a apresentação feita. Minhas filhas se encantaram com o espaço de atividades, tanto que sequer sentaram à mesa conosco, correndo para lá enquanto providenciávamos os comes e bebes:

- Doutor Mark, gostaria que soubesse novamente que seu segredo, aliás, de vocês, está bem guardado comigo. - Ele me falou após pedirmos uma rodada de bebidas.

- Que segredo exatamente? - Perguntei, já imaginando a resposta.

- Eu contei para ele, mor. - Nanda me disse.

Aliás, ela começou a contar o que havia acontecido na reunião, mas ela própria se conteve, para não ser antiética. O próprio seu Paulo permitiu que ela continuasse e então ela me contou um resumo de tudo o que havia acontecido na reunião havida entre ela, ele e a tal da Verônica. Pessoalmente, não sei se ela havia tomado a melhor decisão em abrir nossa vida daquela forma, mas ela levou o ditado “só a verdade liberta” ao pé da letra e, aparentemente, havia dado certo, pelo menos para ela, já que a tal Verônica havia caído em desgraça aos olhos da “administração”, digo, do seu Paulo:

- Por favor, doutor Mark, apenas Paulo. Estamos entre amigos, não estamos? - Ele me falou, tentando criar uma empatia maior.

Na verdade, ele não queria criar empatia alguma comigo. Talvez até quisesse, mas não com a finalidade de estreitar laços para uma amizade. Não sou bobo! A forma como ele conversava comigo e com a Nanda, em especial com ela, deixava bem claro qual o real interesse dele. Isso ficou bastante claro para mim e acho que para ela também, pois ela lhe dava atenção, mas sem tirar os olhos de mim e, em seu olhar, eu vi que ela não aparentava estar muito confortável com a situação. De qualquer forma, fui o mais simpático e agradável possível, afinal, ele era o “patrão” da minha esposa.

Acabamos optando por uma espécie de rodízio de porções de comidas típicas locais ao invés de pratos determinados. Já que estávamos turistando, nada mais justo que fazer isso também na culinária. Quando as primeiras porções chegaram, Nanda foi chamar nossas filhas e acabou ficando por lá um tempo. Ele aproveitou para “assuntar” melhor:

- Não posso negar que tenha ficado curioso com o estilo de vida de vocês?

- Não há nada demais, não, seu Paulo. - Falei, logo me corrigindo: - Digo, Paulo. Somos um casal normal, com filhas, trabalhos, vida doméstica, etc.

- Sim, mas com prazeres bastante peculiares, não é? - Ele insistiu.

- Nem tanto. Nós nos bastamos por nós mesmos, mas, ainda assim, nos permitimos certas “estripulias”. Entenda, o meu prazer reside em saber que ela está tendo prazer e acredito que o dela também. - Continuei explicando, tentando mostrar nossa ótica para ele: - Nossa vida sexual é igual a de qualquer outro casal. Na grande maior parte das vezes, somos apenas eu e ela. Acontece que criamos uma liberdade que nos permite explorar possibilidades com outros parceiros, mas desde que não nos coloque em risco ou a nossa família, entende?

Ele me ouvia, agora com a mão sobre a boca e, pela forma que me encarava, eu não sabia se ele tinha entendido exatamente a minha explicação. Continuei:

- Acho que o senhor já deve ter entendido que ela não tem um alguém fixo além de mim e eu também não. Só há eu e ela. Aliás, o curso que ela fez em São Paulo, ela sequer havia ficado com alguém sem que eu estivesse junto e eu também. Quando saímos para nossas noitadas, se uma situação simplesmente surge e é interessante, a gente simplesmente aproveita. Simples assim.

- Orra, meu! Simples onde!? Mas parece ser bastante excitante. Ah, se parece. - Ele disse bebendo um longo gole de sua bebida: - Se eu entendi bem, vocês simplesmente deixam acontecer, é isso?

- Sim. Praticamente é isso. Se alguém se interessa por mim ou por ela e se aproxima, a gente decide. Ou se a gente vê alguém que interessa, a gente se aproxima. - Falei, balançando afirmativamente a cabeça: - Mas não é tão fácil quanto parece. Já enfrentamos situações bastante complicadas. Hoje, até acho que já aprendemos como nos proteger e como evitar certos perigos, mas já passamos por cada uma…

- Agora fiquei curioso. - Ele me interrompeu e se penitenciou: - Desculpe-me! Fui grosseiro em interrompê-lo. Por favor, continue.

- Está tudo bem. - Respondi e tomei um gole de minha cerveja porque, mesmo no ar condicionado, o calor era intenso e continuei: - Talvez um dia eu te conte, mas não será hoje e há situações que talvez eu não conte nunca, porque fazem parte de um passado que nós mesmos não gostamos de relembrar.

Bem nesse momento, a Nanda se aproximou com as meninas e o assunto teve que ser interrompido. Elas estavam leves, sorridentes e brincavam enquanto se aproximavam. Foi impossível não notá-las, pois brilhavam como estrelas numa noite escura, iluminando ainda mais meu caminho. Sorri e recebi um sorriso e abraço de cada uma delas. Nanda se deixou ser a última e, ao se sentar ao meu lado e me abraçar, me acariciou o rosto, olhando fundo em meus olhos procurando sei lá o quê, e depois me deu um beijo que me arrepiou por inteiro.

Paulo, já bem vivido, maduro e nada bobo, entendeu de imediato que para ter alguma chance com ela, teria que conquistar nossas filhas e ele próprio mudou de assunto, passando a interagir com as meninas, conversando, brincando, mostrando fotos de seus próprios netos enquanto comíamos aqueles quitutes. Depois começamos a conversar diversos assuntos mais adultos, inclusive, sobre o rendimento da Nanda na empresa e ele se derreteu em elogios, dizendo que ela era muito capaz e uma ótima funcionária:

- Inclusive, Fernanda, penso seriamente em te indicar para aquele treinamento que será realizado na matriz dos Estados Unidos. - Falou e ela o encarou feliz, mas ao mesmo tempo com um olhar que eu conhecia bem, desconfiado, fazendo com que ele continuasse: - Eu já tinha essa intenção antes de nossa reunião. Você tem se destacado bastante. Além de você, só há mais dois que chamaram a atenção da alta administração da empresa.

- Ora, ora, ora… - Falei exibindo o meu melhor sorriso amarelo enquanto a encarava, balançando o meu copo de chope na mão.

Ela me encarou também sorrindo, feliz em ser reconhecida, mas algo ainda não estava bem, seu semblante demonstrava que ela se via perdida… Ledo engano o meu, pois na sequência, sorriu para mim, olhou nossas filhas e foi taxativa:

- Eu agradeço demais, Paulo, mas não tenho interesse.

Nós dois nos surpreendemos com aquela abordagem e a encaramos, curiosos. Ela se justificou:

- Eu nunca imaginei que fosse doer tanto ficar longe da minha família. Nunca mais eu farei isso por um período tão longo. Infelizmente, se eu for a escolhida, irei recusar.

Por um lado, fiquei feliz, pois ela estava dando um claro indicativo de onde estava sua real prioridade de vida, mas, por outro, fiquei triste, pois ela podia estar sacrificando uma oportunidade única em seu crescimento profissional. Paulo insistiu:

- Mas Fernanda, é um treinamento só oferecido aos altos executivos. Talvez você possa até ser promovida para um cargo de gerência regional, não sei…

- Sim, mas ficar um longo período longe da minha família nos Estados Unidos seria…

- Cê vai viajar de novo, mãe? - Perguntou uma vozinha bem infantil, acompanhada do rostinho preocupado da Miriam: - Mas e a gente?

Literalmente o peso do mundo recaiu sobre os ombros da Nanda naquele momento. A pancada daquelas palavrinhas foram suficientes para até mesmo me abater. Nanda a encarou, por um momento, com os olhos levemente marejados, mas já estava no rosto dela a certeza que a decisão que tomou seria a correta. Maryeva que é Maryeva, a mais forte das duas, chegou a olhar triste para a Nanda, situação que foi rapidamente contornada quando ela se levantou e foi abraçar as duas, dizendo em alto e bom som:

- Não saio de perto de vocês nunca mais!

As duas comemoram cada qual a seu modo, Mary com um sorriso mais contido e Miriam efusivamente, pulando de alegria em sua cadeira. Seu Paulo viu que era voto vencido e aparentemente seu deu por vencido, mais ainda quando a Miriam o encarou e falou firme, com a seriedade que seria natural da Maryeva:

- Minha mãe não vai, viu!?

Todos rimos de sua seriedade e ela própria, pouco depois, caiu na risada de si mesma. Mary também não perdeu a oportunidade e brincou com a irmã:

- Ihhhhhh… Oxi! Pode parar. Séria em casa, basta eu.

Nanda era só sorrisos, mas não perdeu a chance e me encarou para depois perguntar para a Mary, em tom jocoso:

- Eu ainda não entendi de onde você tirou esse “oxi”?

- Oxi, daquela moça bonita, amiga do papai. - Respondeu na maior naturalidade, imersa na inocência própria de sua idade: - Eu gostei de ouvir e achei que “ornava” comigo.

- Ah, é! - Nanda falou, mordendo levemente o lábio inferior, enquanto me encarava: - Amiga do papai, nééééé!?

- Oxi! - Respondi eu agora no embalo, me corrigindo logo depois: - Aliás, oxi não. Uai sô, né!?

O estrago já estava feito e um beliscão já alcançou ligeiro minha costela, fazendo-me dar um pulo na cadeira. Seu Paulo, vivido, entendeu as nuances das palavras e das brincadeiras, entendendo todo um contexto implícito e riu, melhor dizer, gargalhou da situação, enquanto nossas filhas riam das brincadeiras entre os pais.

A noite seguia muito agradável e depois de comermos e bebermos com fartura e diversidade. Entretanto, fui vítima de minha curiosidade ao experimentar uma pimenta chamada Naga que me queimou a garganta sem misericórdia, servindo de chacota para minhas filhas por um bom tempo. Aliás, elas, após se fartarem, pediram para voltar à área de atividades e, após as orientações da Nanda, se foram. Seu Paulo imediatamente voltou à carga e mostrou a que veio:

- Fernanda, se você estiver com receio de viajar, eu mesmo posso te acompanhar.

- Grata, mas não mesmo, Paulo. Apesar de eu nunca ter viajado sozinha mesmo, aliás, nunca viajei nem acompanhada para fora do Brasil, né, Mor!? - Disse e me encarou, numa clara indireta bem dada no meio da minha cara, depois rindo, continuou: - Vou cuidar das minhas crias. Pode não parecer, mas elas precisam de mim e acho que eu muito mais ainda delas.

Sorri feliz com sua declaração às filhas e ela me olhando com um carinho acumulado, continuou:

- Delas e dele.

- Gente, dá pra ver que vocês se amam de verdade. Eu não entendo como vocês fazem… - Começou a gesticular, balançar as mãos em círculo sobre a mesa e depois acima da cabeça, mas, no final, apenas completou: - Isso!

- Uai, Paulo, mas eu te expliquei, não tem nada a ver com gostar, amar. Eu amo a Nanda…

- E eu amo o Mark. - Ela me interrompeu e tomou a palavra: - Só que aprendemos que limitar nosso parceiro não é uma prova de amor. Ciúme, posse, tudo isso é uma ilusão. Eu sou dele e serei sempre, mesmo quando não estiver com ele, mesmo quando outro homem estiver com meu corpo, porque minha alma, meu amor, meu sentimento, sempre estarão com ele e só com ele. E essa lição eu aprendi muito, muito, muiiiiito bem aqui em Manaus. - Disse e me encarou, consternada, eu diria mesmo que até envergonha de si mesma.

- Nem eu teria explicado melhor, Paulo. - Disse para ele após encará-la também.

- Pai, tem pai brincando no escorregador! - Disse Miriam, quase gritando, assustando a todos que estavam concentrados naquela explicação: - Vem também?

- Eu!? Bem capaz, Miriam…

- Pode vir, sim. - Insistiu Mary que já estava se aproximando.

Ambas me pegaram pelos braços e me arrastaram para o espaço de atividades. Vi de relance que Nanda ainda sorria para a situação quando sua atenção se voltou para o Paulo que lhe dizia alguma coisa. Por mais que eu não mais temesse por ela, alguma coisa me incomodava e eu logo saberia o quê.

[...]

Quando saí da mesa para chamar nossas filhas, vi que, quase imediatamente, o Mark e o Paulo engataram uma boa conversa. Aliás, engataram não, continuaram sem mim, apesar de eu ter quase certeza de que o assunto principal era eu, ou talvez nós, a nossa vida.

Apesar de tudo, eu hoje queria ser somente a Nanda, mãe e esposa. Realmente, eu não tinha interesse algum em extrapolar ou viver uma situação excitante. Aliás, excitada eu estava praticamente vinte e quatro horas por dia desde que o Mark e minhas filhas chegaram. Isso serviu para me mostrar que minha vida já era completa: um homem carinhoso, vigoroso, safado e filhas maravilhosas. “Ai, ai…”, resmunguei para mim mesma em voz audível, enquanto chegava à área de recreação:

- Mary, Miriam, venham cá. - Chamei em voz alta, fazendo-as me notarem e indiquei a direção da minha boca, concluindo: - Comer. Venham!

Elas acenaram pedindo um tempinho e enquanto eu esperava elas terminarem uma atividade, voltei a olhar para eles e tive certeza, pela forma como o Mark falava, que o assunto era a gente. Eu conhecia tanto meu marido que até pela sua postura, eu sabia qual era o assunto que ele falava. E enquanto falava, eu já comecei a me imaginar novamente em seus braços e, mesmo eu querendo ser somente a mãe naquela noite, entendi que nunca conseguiria ser somente isso sem ser a mulher daquele homem:

- Nanda!

- Ahhhh! Jesuis! - Assustei-me ao ouvir uma voz máscula chamar meu nome mais alto que o necessário e, ao me voltar, já imaginando ser o Rick, vi o Andreas me encarando, meio assustado e meio sorridente, uma verdadeira síntese do inesperado:

- Que bom encontrar você! - Ele falou, já se aproximando para me abraçar.

- Andreas!? Não, não, para! - Pedi com os olhos arregalados pela surpresa inesperada.

Aliás, nesse momento olhei em direção a minhas filhas e vi que continuavam entretidas em suas atividades, o que me aliviou um pouco. Voltei minha atenção para ele:

- Minhas filhas estão aqui e meu marido ali. - Falei, indicando suas respectivas direções, mas sem um alvo determinado, deixando bem claro que falava a verdade: - Desculpa, mas hoje somos só amigos mesmo.

- Ficar tranquila, Nanda. Eu ir embora amanhã e já que encontrar você, querer me despedir.

Talvez se estivesse só o Mark ali, eu teria dado um jeito de me despedir do Andreas como ele realmente merecia, talvez até na frente do meu marido e nem falo de sexo, mas certamente com uns beijos e uns amassos bem gostosos, mas agora, naquela situação, naquele lugar e com a minha família toda reunida, era impossível. Então, fiz a única coisa que eu poderia fazer naquele momento, dando-lhe um abraço e um beijo no rosto de despedida:

- Se for para Munique um dia, me ligar, Nanda. - Disse, enquanto anotava um número num papelzinho para me entregar.

- Foi muito bom te conhecer, Andreas. Desejo tudo de bom para você. - Disse e lhe dei outro beijo no rosto.

Ele então se virou e se afastou, indo em direção à porta. Pouco antes de lá chegar, virou-se novamente em minha direção e acenou com a mão. “Danado! Esse merecia um carinho. Gente boa demais…”, pensei comigo enquanto voltava minha atenção para a área de recreação infanto-juvenil e voltava a chamar minhas filhas:

- Maryeva e Miriam… - Falei novamente e, dessa vez, vieram andando serelepes, sorridentes e trazendo alguns trabalhinhos manuais para me mostrar: - Lindos, meus anjos. Vamos para a mesa, comam um pouco e depois, se quiserem, poderão voltar.

- Mas claro que eu quero! - Disse Miriam, certa de si mesma.

- É, talvez eu volte… - Retrucou Maryeva, desdenhando da certeza da irmã.

- Sabia que não ia conseguir me vencer mesmo. - Rebateu Miriam, encarando de soslaio a irmã, claramente a desafiando: - Mas tá tudo bem, não é todo mundo que me derrota mesmo.

- Ihhhh! “Qualé”, pouca sombra!? Venço você quando eu quiser.

Uma pequena discussão se iniciava e, naquele momento, ao invés de contê-las, comecei a sorrir feito uma boba para elas, só parando quando elas próprias cessaram a discussão e me encararam, curiosas:

- Que cara é essa, mãe? - Mary perguntou.

- É o amôôôrrrrr! - Respondeu Miriam, gargalhando e caprichando num erre tipicamente mineiro e de interior: - Olha a cara dela, Mary!

Errada ela não estava! Realmente o que eu sentia naquele momento era amor demais, mas tanto que quase não cabia no meu peito e chegava quase a transbordar por meus olhos. Ainda assim me controlei e fiz o que precisava fazer: abracei demais minhas filhas, fiz cócegas, brinquei e voltamos as três rindo até a mesa.

Mark e Paulo se calaram quando nos aproximamos e as meninas foram abraçar o pai antes de se sentarem. Não pude deixar de encarar e de me orgulhar do homem que ele havia se tornado. Assim que tive chance, me sentei ao seu lado e o abracei também, segurando seu rosto para mim e encarando profundamente aqueles olhos castanhos. Ali eu procurava e encontrei o que queria, um sentimento tão puro e forte que me amoleceu no mesmo instante. O beijo foi inevitável, aliás, eu não queria evitá-lo, eu o queria demais e foi um dos melhores que trocamos até os dias de hoje, simplesmente inexplicável.

Paulo passou a interagir com nossas filhas e assim passamos a comer, beber, brincar, nos divertir… A noite seguia tranquila e muito agradável. Parecíamos uma grande família feliz, agora com um tio distante, mas muito querido fazendo parte da história. Depois de um bom tempo, a conversa se tornou profissional, minha avaliação profissional e o Paulo deixou bem clara sua intenção de me mandar para os Estados Unidos. Fiquei feliz, exultante, radiante, mas também temerosa, triste, enfim, confusa, pois a realização profissional estaria se colocando como uma barreira a minha realização como esposa e mãe. Eu sabia o que devia fazer e educadamente recusei a oferta. Mark e Paulo ficaram perplexos, talvez apenas o Paulo, pois o Mark sorriu feliz por saber que teria a esposa por perto, mas foram os olhinhos tristes da minha caçula e sua pergunta que me deram a certeza de que eu havia escolhido bem:

- Cê vai viajar de novo, mãe? Mas e a gente?

- Não saio de perto de vocês nunca mais! - Nanda respondeu, após se levantar para abraçá-las.

As meninas comemoraram, mas a Miriam tirou uma do bolso, personificando a seriedade da irmã, que fez com que todos nós caíssemos numa gostosa gargalhada:

- Minha mãe não vai, viu!?

Todos rimos de sua seriedade e ela própria, pouco depois, caiu na risada de si mesma. Mary também não perdeu a oportunidade e brincou com a irmã. Até aí, tudo bem, não fosse um “oxi” entoado pela minha filha mais velha. Pior foi sua explicação quando perguntei de onde ela havia tirado ele:

- Oxi, daquela moça bonita, amiga do papai. Eu gostei de ouvir e achei que “ornava” comigo.

- Ah, é! Amiga do papai, nééééé!?

Mark engasgou, tentou dar uma explicação, mas só se enrolou. Meu sangue ferveu e, antes que eu pudesse pensar em algo, já estava beliscando a costela dele, sob uma gostosa risada do Paulo que nos olhava admirado e de nossas próprias filhas que passaram a caçoar dele.

Seu Paulo, bem intencionado ou não, até se colocou à minha disposição, dizendo que me acompanharia na viagem para os Estados Unidos, mas, educadamente, recusei e deixei bem claro que não ficaria mais longe da minha família, talvez nunca mais. Meu marido, apesar de ainda surpreso, parecia feliz com minha decisão, pois sorrisos não lhe faltavam:

- Gente, dá pra ver que vocês se amam de verdade. Eu não entendo como vocês fazem isso! - Disse seu Paulo, gesticulando por não entender o que nos parecia bastante óbvio.

- Uai, Paulo, mas eu te expliquei, não tem nada a ver com gostar, amar. Eu amo a Nanda…

- E eu amo o Mark. Só que aprendemos que limitar nosso parceiro não é uma prova de amor. Ciúme, posse, tudo isso é uma ilusão. Eu sou dele e serei sempre, mesmo quando não estiver com ele, mesmo quando outro homem estiver com meu corpo, porque minha alma, meu amor, meu sentimento, sempre estão com ele e só com ele. E essa lição eu aprendi muito, muito, muiiiiito bem aqui em Manaus. - Disse e o encarei, envergonhada de mim mesma por ter me deixado envolver ao ponto de ter confundido um sentimento pelo Rick.

- Nem eu teria explicado melhor, Paulo. - Mark falou, olhando-me com um carinho tão grande que quase me fez chorar, pois eu não entendia como ele poderia me querer tão bem após eu ter sido tão canalha com ele.

Nesse momento, Miriam e Mary chegaram intimando o Mark a participar de uma brincadeira no área de recreação, já que outros pais haviam se aventurado. Ele acabou sendo convencido por elas, não que isso fosse difícil, e se deixou ser rebocado. Ainda trocamos alguns olhares enquanto pudemos, mas logo a distância e uma baita parede impossibilitou nossa paquera:

- Fico imaginando as histórias que vocês devem ter… - Paulo chamou minha atenção.

- Várias! Temos várias mesmo, mas nem todas boas.

- Seu marido já comentou por cima, mas sem entrar em detalhes. Acho que ele não se sentiu à vontade.

- Eu também não me sentiria e, me desculpe Paulo, mas também não vou falar sobre elas. São histórias nossas, nossas lembranças. Talvez um dia, num outro ambiente a gente possa contar uma ou outra, mas aqui e agora, não.

- Claro, querida, claro… - Ele concordou, balançando afirmativamente a cabeça e, depois de uma boa golada em sua bebida sem tirar os olhos de mim, continuou: - Eu me lembro de você, sabia?

- Oi!? De onde? Como assim? - Perguntei com uma baita pulga pulando atrás da orelha.

- Oras, da Inner, Fernanda. No início, eu não havia te reconhecido, mas depois eu suspeitei que te conhecia, mas fiquei na dúvida, e agora, depois de saber do seu estilo de vida, tenho quase certeza.

Eu o encarei por um momento sem saber o que falar. Ele estava certo e eu já desconfiava há tempos se tratar do mesmo “Paulo”:

- Ah! Inner, Inner… Então, você é o Paulo que ofereceu dinheiro para ficar comigo e minha amiga?

- É! Mas foi uma brincadeira, viu? Eu tinha bebido um tanto. Nunca quis ofender vocês. Pelo amor de Deus… - Ele respondeu claramente preocupado em ter causado uma má impressão.

Comecei a rir de sua cara e o desarmei, brincando:

- Fica tranquilo, Paulo. Se sua proposta fosse firme, talvez eu até tivesse aceitado.

- Sério!? - Perguntou surpreso e com um sorriso minimamente malicioso.

- Claro que não, né! - Gargalhei alto e lhe dei um tapinha na mão: - Estou brincando, sô. Ara…

Aquela conversa estava íntima demais para o meu gosto e passei a olhar com mais frequência em direção a área de recreação, ansiosa pelo retorno do meu marido. Paulo, maduro e experiente, sentiu que deveria mudar o rumo daquela prosa e passou a conversar comigo assuntos banais relacionados a sua própria vida. Acertou em cheio, pois conseguiu me desarmar. Passamos a conversar sobre suas viagens, experiências e ele próprio acabou me confidenciando que estava separado da esposa há algum tempo, mas sem ter formalizado o divórcio:

- Isso ainda vai te dar uma baita dor de cabeça, Paulo. Conversa com o Mark que ele te orienta.

- Na verdade, já praticamente combinamos a divisão do patrimônio. - Ele explicou, tomando um gole de sua bebida: - Ela nem discutiu muito porque quem errou foi ela…

- Fazer o quê, né!? - Respondi evasivamente, pois não achei apropriado me aprofundar naquele assunto.

Nesse momento, vi que ele olhou em direção a área de recreação e de lá vinham Mark e as meninas. Miriam vinha agarrada à perna do pai, igual uma macaquinha, enquanto Mary andava ao seu lado com um baita sorriso no rosto. Sentaram-se e pediram uma sobremesa. Minha caçula já dava sinais de cansaço e avisamos ao Paulo que precisávamos ir embora, porque eles viajariam no dia seguinte:

- Mas já!? A noite está tão agradável. - Ele protestou.

- Verdade, Paulo, mas as crianças precisam descansar. - Mark falou.

Depois das sobremesas e dos homens terem discutido quem pagaria o quê, vencendo o Paulo que havia feito o convite e pagou sozinho as despesas, voltamos para o hotel, onde nos despedimos dele em definitivo e voltamos para nosso quarto. As meninas chegaram praticamente dormindo e em minutos estavam apagadas definitivamente. Era minha chance de namorar e eu iria aproveitar intensamente.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 264Seguidores: 627Seguindo: 20Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Essa história é muito boa pelo simples fato de mostrar o cotidiano de um casal.

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Caríssimos,

Vejam bem, eu ia apagar alguns comentários feitos por alguns leitores rasos, sem qualquer substrato ou totalmente vexatórios (para eles, é claro!), mas outros leitores vieram gentilmente enfrenta-los e os colocaram em seus lugares, portanto, vou mantê-los por enquanto, justamente em consideração a estes leitores últimos.

Só queria fazer um aparte ao “cachorro saiyajins”: Amigo, aparentemente você não entende nada sobre o que é vida liberal. Seu comentário demonstra que você literalmente pegou o bonde andando e não está sabendo onde sentar. Uma mulher liberal de verdade curte a vida, mas sempre respeitando seu parceiro e sua família, então, é óbvio que usa métodos contraceptivos e de proteção a sua própria saúde e de seu parceiro fixo.

Outra coisa, se você leu a história realmente e tiver um mínimo de capacidade interpretativa, notará que ela não denunciou o estuprador naquele capítulo para preservar a si própria e a família. Somos de uma cidade do interior de Minas Gerais, se soubessem de nosso estilo de vida, certamente nos prejudicaria e muito mais às nossas filhas.

Igualmente ao “germany”: Amigo, você também parece ser outro que pula no bonde andando e sequer consegue ficar de pé ou sentado depois, praticando uma quase escalada de ponta cabeça, tamanho a rasura de seu comentário. Não existe esse negócio de corno em quem vive a vida liberal, porque simplesmente não existe traição. Ela transa com outros com minha permissão, assim como eu transo com outras com a permissão dela. Somos conscientes e, na maior parte das vezes, previamente cientificados de nossas aventuras recíprocas. Leia melhor a história, de preferência toda, do começo ao fim, e verá que tanto ela como eu temos nossos momentos com outros e outras.

Se ainda assim não conseguir compreender por qualquer incapacidade em seu desenvolvimento cognitivo, vou desenhar: SIM, EU SOU CORNO DA NANDA, ASSIM COMO NANDA É CORNA DO MARK. Simples assim, e gostamos muito!

Logo, suas proposições são absurdas e chegam a ser vexatória para você. Leia com cuidado, capriche na interpretação, conheça melhor o meio liberal e pense muito antes de comentar novamente. Ah, e se não conseguir comentar nada que seja bom ou relevante, fiquem em silêncio. Todos os leitores agradecem.

No mais, agradeço aos comentários e defesas feitas por todos os demais leitores. Grato ainda pelos desejos de recuperação, levará tempo, mas vamos nos reerguer.

Forte abraço.

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Perfeito Mark. Já estava sentido falta dos seus comentários.

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Me parace que esses caras são trolls e estão fazendo comentários em outros contos para desmerecer certos autores que eles querem ver fora daqui enquanto outros autores eles estão elogiando. Acredito que estão agindo de forma orquestrada para desestabilizar os bons autores. Fiquem ligados!

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Fiquei uns dias sem entrar no site e felizmente tive a surpresa de ter a volta (ou continuação) dessa história. Feliz pelo seu retorno e espero que tenham resolvido tudo por aí!

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Parabéns meu amigo como sempre o casal e show não sou do meio liberal mas aqui você expondo seu relato aprendo muito as vezes mi deixo levar pelo personagem aí uma avalanche de emoções amor,raiva,medo,confiança e show tudo de bom para o casal e agradecer por terem passado por tudo isso e hoje compartilhado esse aprendizado de vida

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Meus amigos... simplesmente the best.... show... pena que só tem 3 estrelas.

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Caramba, não tinha lido os comentários ainda. Que guerra. Tomara que o Mark não deixe de escrever esse conto. A Nanda já pediu pra ele parar...

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É uma pena, meu amigo! Acho que já deixou de ser apenas opiniões e comentários. Como alguns outros autores me disseram, todos que escrevem sobre vida liberal, isso parece uma ação bem organizada, premeditada até. Eu pergunto: por que se preocupar em produzir um bom texto, contar uma história legal, se temos que aturar esse tipo de atitude? Eu entendo quem desistiu, quem deixou de escrever, pois cada dia que leio esses tipos de comentários e ofensas, menos vejo sentido em continuar oferecendo o meu esforço de graça para essa gente. Infelizmente, os bons leitores é que perdem.

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Max, concordo 100% com você. Esta cada vez mais difícil acompanhar os contos e os comentários deste site. Só que perdem todos, os bons escritores que simplesmente abandonam os contos. Os leitores que perdem uma forma de diversão. E o site que acaba perdendo audiência. Só quem ganha (se e que ganha alguma coisa) sao os promotores do ódio e da hipocrisia. Estes não conseguem entender o mal que fazem pois são pessoas fracas de espirito.

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Minha querida amiga, eles entendem muito bem o que fazem. Entre nos contos hoje, um por um e veja, estão em todos, sempre com a mesma forma de agir. Isso não é uma atitude isolada de cada um, não é individual, apenas uma coincidência, é uma ação organizada, com propósito específico. Quem são os mandantes? A quem interessa? Repare bem o quanto eles elogiam determinados autores que escrevem o que eles querem ler. A intenção é clara.

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Neste caso, é bem pior do que eu imaginava.

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Max...

Umas poucas vezes comentaram nos meus contos , nesse mesmo estilo... Nem.mendei ao trabalho de ler o comentário todo, simplesmente apaguei.

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Bem isso Max e Ida... Eu não sou liberal, mas gosto de ler os contos que envolvem casais liberais. As vezes discordo de uma ou outra ação do personagem, pois gosto de interagir com os autores que admiro, não entendo as ofensas pessoais... basta não ler o conto... até tenho deixado de comentar, tá ficando chato até pra comentar, as ofensas se voltam até para os comentaristas (ainda não tive esse desprazer, mas acontece com outros).

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Você sabia que isso que você faz é crime cibernético e se Mark quiser ele te processa? Se o estilo de vida deles não te agrada é só deixar de ler e procurar o de outros. Espero que um dia algum escritor tome uma atitude pois critica ao conto é uma coisa ofensa é outra e você não é criança não sabe muito bem o que fala então pode sustentar o que fala na frente de um delegado e antes que você fale coisa hoje existem delegacia que cuida disso de crimes cibernéticos.

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Não me leve a mal, por favor, mas juro que não estou entendendo o motivo de tanta preocupação, afinal , ele é corno ou não é

Ela a personagem( acredito que seja) sempre fez oque queria com quem queria, isso é fato, leio todos os capítulos pois considero um dos melhores contos do site, mas genre, ele posta pq quer!!!!! Ele pode ter falado de maneiro escrota querendo desprestigiar mas de fato oque falou e vdd, ele é corno e sim, ele aceita todas as"erradas" considerados por eles como erro, desculpe novamente, mas o conto é sobre isso, tenha uma boa tarde.

Acho desnecessário os comentários podres mas também acho perda de tempo e sem sentido essa proteção a adultos.

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Não vou prolongar o assunto não mas vou falar pra encerrar os dois tem um estilo de vida que agrada a eles . Você falou que ele é "Corno" então ela também é visto que o Mark ficou com Denise e com a baiana. Se você realmente leu desde o começo deve ter percebido que ambos entraram juntos nisso quando eu critiquei o comentario do Germany é por ele ir nos contos e ofender os outros o CDC tem vários contos e o tags deixa bem claro do que o conto vai tratar se não me agrada eu não leio agora eu ler e depois ofender é de mais. Imagina tu escrever um conto e colocar que a tua esposa com tua permissão deu um beijo em outro homem dai você e ela são chamados de tudo que é nome como ficaria o psicológico de vocês? Quando nós defendemos eles estamos fazendo isso pela barra que ambos passaram e estão passando dai vem um ser desprezível como esse e fala merda ah me poupe como falei volto a falar criticar é uma coisa ofender é outra e em todos os contos ele ofende e deseja a morte da mulher isso é crime. Ataque cibernético é crime sim

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Obrigado pela explicação, de verdade sem mimimi, e oque você falou é perfeito.

TEM A PORRA DOS TAGS!!!!

quem não gosta é só não ler, mas como falei abaixo, *** as pessoas só podem dar oque tem dentro delas***. E quando chamei de corno não foi pejorativo( para ficar claro), e não citei a esposa por não estar na discussão do momento.

Tenha uma ótima tarde de sábado.

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É a tua mulher por acaso? Por que se dói tanto com a vida dos outros? Vai arrumar uma boceta e para de encher o saco de todo mundo.

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Que delicia, a retomada dessa jornada.

Vi o meu relacionamento com minha esposa na explicação do Mark como era o relacionamento liberal deles.

Espero que "a poeira" tenha assentado, e tudo esteja ótimo com vocês, assim a publicação das continuações fica mais frequente... risos

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Querido casal, sei que vocês já estão "vacinados" contra certos tipos de comentários, mas é lamentável o quanto algumas pessoas ainda conseguem ser desagradáveis. Agora virou um rodízio, revezamento desse tipo de comentário ofensivo e criminoso. Ainda mais quando vocês resolvem voltar a dividir sua história com a gente. Eu começo a acreditar que esse ódio gratuito vai além, pois parece uma ação orquestrada contra diversos autores e autoras. Só nesta semana, eu contei esse tipo de situação em pelo menos duas centenas de contos.

Pelo menos, vejo que outros autores começaram a se incomodar e estão tomando atitude, se levantando e combatendo. Não desanimem, a esmagadora maioria é fã e anseia por novas postagens.

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Então, acho certos comentários desnecessário, ao menos na teoria,qual o sentido de não poder fazer críticas à um conto postado, voluntariamente!!!!!!

Aqui pode tudo menos falar dos autores??? Ninguém recebe nada para postar nem para "criticar", não vejo sentido em reclamar de quem está comentado de forma escrota se quem posta sabe que estará aberto a comentários de qualquer "maluco" da Internet...esse tipo de site oque mais tem é gente problemática, tentar controlar isso seria impossível.

Postei oque acho, agora não sei se oque você escreveu aí é algo mais profundo do que isso. Boa noite.

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Não lembro de ter citado o seu nome. Talvez você não tenha reparado, mas no comentário abaixo, o mesmo que você respondeu, existe uma ofensa pessoal ao casal, bem direta, o que é completamente diferente do seu argumento. Críticas ao texto são uma coisa, já ofensas pessoais ao autor... Entendeu, né? Ou quer que desenhe? Acho que não é muito difícil, até crianças entenderiam.

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Desculpa aí, eu entendi.

Tenha uma boa noite.

Obs: sim!

reparei o comentário desnecessário, mas para mim, esse comentário tem apenas a finalidade de agredir por falta de alguma coisa,amor, sexo, ou inveja sei lá, **** as pessoas só podem dar oque tem dentro delas***

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Não precisa se desculpar, eu acabei sendo grosseira. É difícil ver pessoas que gostamos sendo agredidas sem motivos. Lhe desejo tudo de bom e desculpa qualquer coisa. Boa noite!

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O melhor conto daqu, todos os méritos mas de fato se ela engravida em um viagem não saberia de quem é de fato, apesar de "dizer" que se previne acho ko, mas são uma referência no site

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Esse negócio de patrão é fria, ou muito quente... 😂😂😂

Show de bola, amigo!

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Concordo com vc Max. Já tinha dito anteriormente e ratifico agora.

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Saudades desse excelente conto e desse magnífico casal! Sempre bem escrito. Parabéns! Nanda, ainda acho que esse Paulo é um baita dissimulado e aquela reunião que ele fez juntamente com a Verônica, tinha o propósito de você ter que se abrir com ele, falar da sua vida. Claro que ele lembrava de você lá da boate!

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Definitivamente o maior temporal de todos se aproxima.. e eu fico apreensivo junto

Faço das palavras dos demais as minhas: história perfeita que fez muita falta para disparar um pouco da minha ansiedade kkkkk

Que o casal siga firme e forte hoje e sempre, parabéns a ambos!

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Uauuu!!! Finalmente de volta!!! O casal mais legal!!! Muito bom esse conto falando da vida liberal de vcs!! É legal para a gente saber como as coisas realmente são!! Vou ser sincero, ainda acho que aquelas regras que vcs criaram no começo de tudo, teriam evitado todo sofrimento que vcs já tiveram nesse relacionamento liberal!! Acho legal a confiança, mas para tudo na vida, devem haver regras! O ser humano não está preparado para passar por situações novas e complicadas sem ter algumas regras a seguir! Os erros também nos ensinam, mas são bem dolorosos!!

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Na falta de algo mais apropriado, sublime!

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Foto de perfil de Omega Alfa

Nossa, fiquei realmente pensativo se alguma coisa mais forte tivesse acontecido com vocês. Lancei bons pensamentos e força para a família, espero que dê alguma forma tenham conseguido lidar com as dificuldades. Bom terem voltado. Um grande abraço!

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