Escravas sexuais do sistema 19: Metas batidas

Um conto erótico de Anão Jedi Manco
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1096 palavras
Data: 25/07/2023 10:31:43

Passados os intermináveis trinta dias de trabalho forçado da família rebelde, que para todas aquelas condenadas parecia um tempo estático, de uma rotina enfadonha, um cansaço descomunal e de longos dias que pareciam demorar uma semana cada um para terminar. O tempo é um instrumento cruel, coberto de intolerância com aquelas que são consideradas inferiores. O tempo é um castigo, um instrumento de grande utilidade para aqueles homens que passavam horas desenvolvendo maneiras de tornar a vidas das internas da fazenda em um inferno.

Quando o mês te trabalho forçado termina, as rebeldes nem se dão conta, pois não possuem nenhuma maneira de contabilizar os dias, e a rotina de trabalho e humilhação impede qualquer tentativa de contagem mental. Tanto é que o que deveria ser um mês para aquelas pobres familiares, durou quase sessenta dias, pois os guardas e funcionários da fazenda fizeram questão de ignorar as datas de seus castigos.

Mas enfim, chegou o dia de mudança de ares para todas elas. Ares fétidos e terrificantes, mas que iriam trazer mudanças.

Carregando mudanças.

O grupo de Mariângela, que tinha a incumbência de transportar os pesados galões de esperma de cavalo, pela trilha acidentada, presas em pequenas charretes de roda de metal, que vazias deveriam pesar mais de sessenta quilos, e que cheias com dois galões de esperma, passavam de duzentos quilos. Cada charrete dessas tinham duas mulheres presas a ela. Descalças, nuas, com um ferro prendendo suas pernas para que não pudessem caminhar direito, e objetos enfiados em seus corpos, elas demoravam mais de duas horas para chegar à cozinha, e mais uma parcela de tempo próxima para retornar. Com jornadas de mais de treze horas por dia, pois se estivessem na cozinha quando terminava a jornada, só seriam desatreladas das celas quando estivessem de volta no celeiro. Elas faziam pelo menos três viagens por dia, as quatro.

Trabalhando todos os dias, sob Sol ou chuva, sem parar nem para comer, já que ganhavam uma mamadeira do intragável creme delas, pendurada na charrete, e tinham que engolir aquilo enquanto andavam, de forma desumana como um animal de carga. Isso era feito com a água que recebiam. Suas pernas estavam torneadas pelos excessivos e contínuos esforços, ficando mais belas que antes. Porém suas costas, coluna e ombros estavam machucados, doloridos e seus rostos traziam grandes marcas de expressão da dor e cansaço. Elas estavam muito bronzeadas, e com listras no corpo, brancas pela proteção do Sol que as faixa da charrete causavam.

Todas estavam exaustas, esgotadas, e com a crueldade que eram tratadas, seus olhos refletiam uma tristeza descomunal. Essas mulheres já não se reconheciam como pessoas, e estavam dispostas a se entregar totalmente a submissão de quem quisesse ser seus donos, imaginando que isso impediria elas de passarem por mais tempo nessa condição degradante de éguas puxadoras de carroça.

Quando foram retiradas das charretes, elas sabiam que o martírio não tinha acabado, mas se sentiram aliviadas de sair do esforço brutal de carregar aqueles tambores morro acima e morro abaixo. Elas não tinham mais ideia de horários, dias da semana, nem quanto tempo estavam ali, mas foi um grande alívio, mesmo não sabendo se o futuro seria pior que isso ou não.

Na manhã, quando o Sol estava nascendo, funcionários chegaram ao celeiro, principalmente onde as mulheres dormiam, e ao invés de prepará-las para a jornada de transporte, colocou nelas as coleiras, presas por correntes, e acorrentaram as suas mãos e ligaram uma mulher na outra, o mesmo acontecendo com os pés. E em seguida, elas foram levadas para fora do celeiro, onde foram colocadas de joelhos, presas pelos pescoços ao chão, e tiveram as cabeças puxadas por uma grande cordoalha, que as obrigou a enfiar a cabeça dentro de um cocho, que começou a se encher de uma gosma verde, com cheiro e sabor indescritível de tão ruim. Era a última refeição no celeiro, e em poucos minutos elas estavam tão colocadas dentro da estrutura e da gosma, que ou comiam, ou morriam sufocadas por aquilo, e sem opção, acabaram engolindo aquela coisa. Por pouco mais de meia hora, elas foram alimentadas, e forçadas a comer suas intragáveis gosmas, ao ponto de estarem com as barrigas estufadas ao final do processo. Era isso ou uma morte engasgada, que seus corpos rejeitavam.

Após essa refeição ingrata, elas foram retiradas da estrutura de alimentação das sugadoras de sêmen de cabalo, onde tinham sido colocadas, e ainda sujas, pingando restos de gosma, atraindo moscas, foram levadas pelas trilhas, caminhando com dificuldade, até chegarem ao grande bosque de velhas árvores, onde o funcionário que puxava elas, prendeu a ponta da corrente em um tronco, e foi preparar suas novas moradas.

Os funcionários diziam a elas que como elas tinham caminhado bastante durante o trabalho, agora elas tinham que ficar um pouco paradas, para descansar as pernas. E elas sabiam que estavam prestes a ficarem presas juntas das mulheres que estavam amarradas aos troncos de árvores daquele bosque. E elas não tinham certeza se aquele era um destino tão ruim, comparado com o que tinham passado nos últimos tempos. Elas viam as mulheres enroladas em cordas ou cintas de couro, e isso era cruel, mas muito menos que o trabalho forçado que tinham passado. Mas elas não sabiam que o que prenderia elas nas árvores era algo muito pior que cordas ou tiras de couro, e isso é o que dava a crueldade da condição delas.

Mariângela foi a primeira a ser retirada da corrente e levada para um tronco. Escolheram para ela um tronco de paineira, com diversos espinhos, e ela foi colocada de frente para as suas sobrinhas. Em seguida os funcionários começaram a enrolar desenrolar entorno dela um rolo de arame farpado, velho, enferrujado, mas coberto de espinhos. Passaram pelos pés, panturrilha, coxa, virilha, barriga, por baixo, no meio e por cima dos seios, no pescoço, na boca, abaixo do nariz, na testa e cruzado sobre seu corpo sendo amarrado nos tornozelos. Ela não conseguia mexer um músculo sequer sem ser arranhada pelos espinhos do arame, e sua boca ficava entreaberta com o arame cruzando-a. Em seguida suas sobrinhas, todas elas, também seriam amarradas com arame farpado, e sempre tomando cuidado para que elas pudessem se enxergar. Lucy, Jennifer e Jéssica estavam em árvores lisas, um tipo de eucalipto, e em pé. Já Letícia, que foi a última, foi colocada acima do chão, e além de amarrada, ficou pendurada pelas voltas de arame.

Então os funcionários disseram a elas que depois de uma semana, elas sairiam dali, e que até lá, era para elas descansarem.

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