Enquanto nossas protagonistas passam por seus calvários particulares, a prisão segue sua vida cotidiana, com a chegada de novas prisioneiras, e a saída de outras, que por algum motivo são vendidas, morrem ou são doadas para as comunidades locais. AS prisioneiras sabem que todo caminhão que chega, ou helicóptero, trazem vidas perdidas, de pobres fêmeas que caíram nas armadilhas daquele infernal lugar. Elas se pegam imaginando que história tem essas novatas, porque chegaram ali, e como poderia ter sido as suas próprias vidas, se não tivessem ido parar ali.
Algumas chegadas são memoráveis, e algumas dessas vamos presenciar agora neste capítulo.
Uma italiana famosa.
Em uma dessas chegadas, uma italiana, que veio para a prisão por um motivo muito diferente das demais presas, acabava de chegar ao seu novo lar. Ela era famosa na Itália, e tinha se tornado inimiga da máfia, sendo capturada, vendida para traficantes de pessoas, que pelo risco que ela tinha se tornado, visto que todas as autoridades italianas estavam procurando por ela na Europa toda, acabaram por doa-la para a prisão feminina no centro da África, que oficialmente não existia, e que nunca seria procurada ali. Era uma forma de mata-la em vida, e ter certeza que ela nunca mais seria achada. Ela chegou coberta de cicatrizes, toda machucada, e com olhar vazio, marcas que trouxe do tormento que ela viveu na Europa nas mãos da máfia e do tráfico humano.
Seu nome era Martina, e ao ser recepcionada na entrada da prisão, ela foi recebida pelo diretor, que lhe disse o que ela nunca queria ouvir:
- Cara senhorita, vieste para minha prisão, um lugar isolado, rodeado de florestas inexpugnáveis, com uma alta muralha, e que não existe em nenhum mapa do mundo. Aqui é uma filial do inferno, e nosso objetivo neste lugar é fazer com que você, lixo humano, cadela estúpida e uma vadia incorrigível, sofra como nunca. Pedirá para morrer, mas não será atendida, pedirá perdão, e será ignorada, pedirá clemência e receberá ainda mais dor. Você não é mais dona de seu prazer, de sua fala, de sua voz, nem de seu destino. Seus movimentos precisam de permissão para existir, seu sono só vai acontecer quando quisermos, sua fome e sua sede nos pertence, e seu corpo é uma simples ferramenta de sofrimento. Sua vida é minha, e você não é e nunca mais será livre para nada. Vai acordar, andar, se movimentar, falar e sentir algum prazer somente quando quisermos. Nunca será pela sua própria vontade.
Ela apenas ouvia cabisbaixa, pois pelo que tinha passado no bordel sádico, sabia que aquele era seu fim, e estava conformada com seu destino cruel.
O diretor então continua:
- Agora você será levada para nosso andar principal, nossa suíte presidencial, e vai receber toda nossa hospitalidade, coberta de carinhos e mimos, como você merece. Levem ela para o quinto andar, e façam ela ter a melhor experiência possível daquele lugar.
Os guardas então, um senhor grisalho e uma jovem negra gordinha, pegam ela pelos braços, e forçam ela a irem direção as escadas. Martina caminha sem resistência, e não se opõe aos tapas que o velho dá em sua bunda branca e cheia de cicatrizes. Eles sobem degrau por degrau, e ela cabisbaixa, sem expressar nenhuma reação, segue ao seu cruel destino, como que conformada com aquilo, vítima de sua mente quebrada.
Ao chegar no quinto andar, o lugar de Martina estava preparado, uma barra de ferro enferrujada, com o diâmetro de duas polegadas, que entra lentamente em sua buceta, fazendo ela emitir o primeiro som desde que chegou ali. Um gemido abafado e longo, mostrando como aquilo estava doendo dentro dela. Em seguida ela ganha uma sandália de metal, com salto alto e fino, e que sob os dedos existiam dois parafusos de pressão, para apertar seu pé e espremer os dedos, causando dor e desconforto. Em sua boca é colocada uma mordaça com uma mangueira, que entra em sua boca, e fica bem presa, impedindo qualquer gás de escapar por ali. A outra ponta dessa mangueira é colocado no cu da prisioneira que está ao seu lado, forçando a a respirar os gases intestinais da sua colega de escravidão. Por fim uma prensa é colocada em seu seio esquerdo, que é apertada com uma chave, espremendo seu seio até ficar totalmente achatado e roxo. E para finalizar, fios são colocados na barra e no seu seio direito, para ela receber choques elétricos de tempos em tempos. Suas mãos são presas e seu cabelo é totalmente raspado, deixando ela exposta por completo para as outras escravas. Seu ânus não ganha nenhum artefato, mas nele é colocado um creme de gengibre, que fará arder por pelo menos vinte e quatro horas, sem descanso.
Agora ela estava realmente hospedada como a máfia queria. E ela ainda seria muito importante para o lucro daquele lugar nos próximos festivais que a prisão fazia para milionários sádicos da região.
Todas retornam.
Uma máxima que os guardas da prisão sempre falam é que toda prisioneira que saí dali um dia retorna. E com Laiza não foi diferente. Libertada daquele lugar, e vendida, ela não se adaptou a sua nova vida, e com saudades de sua mãe, acabou por desacatar seus novos donos, que perderam a paciência com ela, e enviaram-na novamente para a prisão, onde ela poderia ter um fim digno de uma cadela inútil.
Mais velha, com corpo deformado pelo uso, e com aparência envelhecida, aquela mulher voltava para a prisão, e vindo dentro de um caminhão do exército, ela fica em choque quando abrem a lona e ela vê onde está.
- Não, aqui nesse lugar outras vez, não. Eu faço o que vocês quiserem, mas não me coloquem aqui novamente. Eu faço tudo, tudo mesmo.
- Então faça o que eu mando, desça e fique quieta. Retrucou o soldado que tirava ela do caminhão. Que continuou:
- Vi que lembra bem desse lugar, pelo jeito viveu momentos inesquecíveis aqui, né cadelinha? Eu sabia que você ia gostar. É sua casa, nem sei porque te tiraram daqui.
- Esse lugar é o inferno! Esse lugar é desumano e cruel. Disse Laiza.
- Cruel é dar liberdade para uma cadelinha igual você. Respondeu o soldado.
- Olha só quem está de volta? Sabia que um dia ia te ver novamente. Disse a ela uma guarda feminina, a mesma que levou Laiza para várias atividades durante sua passagem pela prisão.
- Achei que tinha morrido por aí vadia imprestável. Nem pra isso você serve. Continuou a guarda, com um tom irônico e cheio de raiva.
- Acho que ela está com saudades do nosso pátio, e podemos fazer uma coisa nova com ela, o que acha? Disse uma jovem guarda, baixinha e de bunda grande, que tinha ideias cruéis para nossa convidada.
- Acho que podemos sim. No que você pensou? Perguntou a outra guarda.
- Acredito que ela já conhece tudo que temos por aqui, então podemos apenas relembrar ela dos seu passado. Ela pode ficar ali no entroncamento das trilhas, onde todas as prisioneiras passam. Que tal crucificada? Ou prefere na barra?
- Eu acho que nem um e nem outro. Que tal obrigarmos ela a cavar um buraco, e colocamos ela dentro, enterramos e deixamos somente a cabeça para fora? Prisioneiras e guardas podem mijar nela, e também os cães. Disse a jovem e sádica negra.
- Excelente ideia! Exclamou o soldado que trouxe ela.
Com a aprovação da crueldade, Laiza foi levada para esse local, uma espécie de encruzilhada de caminhos, onde a terra era dura e cheia de cascalho. E com uma pequena pá, ordenaram que ela começasse a cavar. Laiza chorava, mas sabia que pedir clemencia seria um erro. Então cavou em silêncio, e quando estava a quase um metro de profundidade, ordenaram que ela parasse e entrasse no buraco. Ela entrou e se sentou, mas logo veio a ordem para ela se agachar, e ela assim fez.
Cobriram a nova prisioneira de terra, socaram bem, e ela agora só tinha a cabeça e o pescoço para fora. O calor do mormaço era pavoroso, e suas pernas não demoraram a começar doer. Ela não sabia e não tinha ideia de quanto tempo iria ficar ali, mas sabia que seria suficiente para seu sofrimento ser insuportável. As duas guardas então mijaram em sua cara, e rindo disseram em coro:
- Bem-vinda de volta ao seu lar vadia. Vai enjoar de ficar aqui.
E assim aquela que um dia teve a esperança de retomar uma vida, voltou para o lugar que nunca deveria ter ido.
Mas enquanto isso, paralelo a toda normalidade daquele lugar, um grande evento para arrecadar dinheiro, usando as prisioneiras como mercadoria para uso de milionários e sádicos estava sendo preparado, mas nenhuma daquelas pobres mulheres sabiam o que lhes reservava o futuro cruel.