ENTRE O AMOR E A PAIXÃO! - PARTE 12 - PISANDO EM OVOS

Um conto erótico de Nanda do Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 2713 palavras
Data: 16/08/2023 16:55:57
Última revisão: 16/08/2023 17:11:46

Aproximei-me dele, colocando as mãos em seus ombros e me encostando para alcançá-lo. Pode ter sido impressão minha, mas a respiração dele também mudou, também porque a minha disparou que cheguei a ter uma vertigem. Ele notou e me amparou, olhando preocupado. Quando nossos olhos se cruzaram a centímetros de distância, parecia que eu estava de volta ao meu lugar seguro e estava realmente: era ele, ali, o meu homem, o meu Mark. Claro que me aproximei um pouco mais, intencionada em me entregar de corpo e alma, mas ele desviou o olhar e abriu a porta:

- Tentarei mandar ainda hoje a documentação para a Denise, Fernanda. Tenha um bom dia.

- Ah! É. É… - Suspirei e lhe desejei o mesmo, porém sem olhar em seus olhos para não começar a chorar um arrependimento que parecia não parar de crescer dentro de mim.

PARTE 12 - PISANDO EM OVOS

Fui para a empresa e a notícia de que eu viajaria já corria à boca pequena. Todos sabiam! Do “boy” ao “boi”, todos, sem exceção, já sabiam da minha viagem. Boi, só para constar, era o apelido maldoso que deram ao seu Toninho, vigia da portaria dois que, diziam as más línguas, tinha uma verdadeira coleção de galhadas oriundas do fogo da sua esposa, dona Ivonete, uma mulata que, perdoem-me tinha mesmo uma cara de safada.

Quando cheguei na minha sala havia um buquê sobre a minha mesa. Imaginando que fosse do Rick, peguei e o joguei no lixo. Depois uma secretaria do RH entrou na minha sala para eu assinar alguns documentos e perguntou se eu havia gostado do presente do seu Paulo:

- Presente!? - Perguntei.

- É, uai. O buquê.

- Era do seu Paulo? - Perguntei novamente, já me levantando e indo em direção ao lixo buscar o agrado.

Ela me olhou espantada, mas talvez não tenha ficado tanto quanto eu quando li o bilhetinho:

“Para a minha funcionária favorita, grande e querida amiga, e mulher dos meus sonhos. Que este seja o início de grandes realizações em sua vida, sozinha ou comigo. Meus mais sinceros votos de elevada estima e distinta consideração. Do seu Paulo.”

Como arregalei meus olhos e devo ter ficado vermelha, a Alice, a tal mocinha do RH, esticou seu pescoço tentando ler os escritos que eu havia ganhado. Claro que não deixe! Assinei os documentos e delicadamente a enxotei da minha sala. Depois liguei para o seu Paulo e, também delicadamente, “comi o seu toco”:

- Cê tá louco, Paulo!? E se alguém me lê esse bilhetinho? Já imaginou a merda que iria dar? A minha vida já tá uma bagunça e ocê vem querendo fazer farra no meu quintal!

- Calma, Fernanda. Pedi para o Gertrudes ficar de butuca. Ele não tava aí?

- Tava até a hora que eu cheguei…

- Isso aí! Mandei que ele ficasse de olho e não deixasse ninguém chegar perto do buquê além de você.

Conversamos mais algumas amenidades e desliguei, afinal, eu precisava trabalhar, colocar em dia todos os meus afazeres e deixar preparado para quem me substituísse enquanto eu estivesse fora. As horas passaram voando. Na hora do almoço, diferentemente do que antes eu fazia, decidi almoçar no refeitório da empresa, apenas eu e Deus, porque todos ficaram com medo de se sentar comigo. Parece que eu já havia me tornado um dos “intocáveis”, nomes dados aos diretores da alta administração.

À tarde, o trabalho também prosseguiu sem nenhuma novidade relevante. Aliás, teve uma sim: o Mark me ligou e disse que a Maryeva estava disposta a conversar comigo ainda naquele dia. Portanto, eu já deveria estar com a história na ponta da língua, porque ela iria me questionar:

- Mas o que eu falo?

- Para mim você disse “Vamos jantar, Rick.”. Para ela, eu não faço ideia do que irá dizer, mas é bom que seja uma história muito convincente, porque ela é esperta pra caramba…

- Igual você, né? - O interrompi.

- Se for leal como eu, já estará de bom tamanho.

- Ai, Mark, poxa!

- Quer que eu fale o quê?

- A Mi também vai estar com vocês?

- Vai. Ela disse que quer saber porque você saiu de casa…

- Ai, “Jesuis”!

- Presta atenção: seis e meia já estaremos lá na lanchonete. É melhor você não atrasar; faltar então, nem pensar!

Meu dia acabou! Eu não sabia o que falar para as minhas filhas. Para ajudar, o relógio resolveu trabalhar dobrado, aliás, triplicado, comendo três segundos a cada batida. Meu rendimento caiu a praticamente zero e pouco depois meu celular já indicava o fim do expediente. Levantei e sentei na minha cadeira várias vezes, sem saber o que falar para minhas filhas, mas eu precisava recuperar alguma dignidade, então, talvez uma verdade arranjada viesse bem a calhar.

Saí da empresa e fui direto para a região dos lagos. Eles ainda não haviam chegado na lanchonete, então decidi esperá-los. Alguns minutos depois das seis e meia, eles chegavam, animados, conversando, pareciam felizes, uma verdadeira família, uma que aparentemente já não era mais a minha.

Quando eles me viram sentada sozinha na mesa, a Miryan veio correndo e me abraçou, mas já não era o mesmo de antes. Apesar da impetuosidade de minha caçula, não havia a mesma energia que nos unia antigamente:

- Como você está, meu anjo? - Perguntei.

- Tô bem, mãe. Fiz uma prova de matemática hoje e acho que acertei tudo! O pai estudou comigo ontem.

- Que ótimo! Eu sei que você é muito inteligente; é certeza de acertou.

Mark e Mary se aproximaram também e me levantei para cumprimentá-los. Ele me esticou a mão e manteve distância. Ainda fiz um movimento de corpo para me aproximar mais dele, mas seu semblante passava uma mensagem simples e direta para mim: Não! Olhei então para a Maryeva que estava com um semblante carregado, triste, melancólico, não sei bem, mas não estava feliz, não mais, não agora na minha presença:

- Posso te dar um abraço, Mary?

Ela pareceu surpresa e olhou para o pai, como se pedisse ajuda ou permissão para aquilo. O Mark foi direto:

- Faça o que seu coração mandar.

Ela voltou a me encarar e balançou timidamente sua cabeça de forma afirmativa. Não perdi mais tempo e a abracei, saudosa da minha pequena altinha. Foi uma das piores experiências da minha vida, porque ela não reagia e só depois de algum tempo colocou sua mão direita nas minhas costas e deu quatro tapinhas. Isso quatro! Somente quatro tapinhas. Sua frieza comigo doeu de uma forma como eu nunca imaginei que doeria. Não aguentei mais e chorei abraçada a ela e só aí aconteceu algo que eu não imaginava: ela me abraçou forte, apertou e chorou junto. Ficamos as duas ali não sei por quanto tempo. Quando, enfim, nos soltamos, olhamos nos olhos uma das outras e vi uma tristeza imensa nos dela, certamente ela viu o mesmo nos meus.

Procurei o Mark que já estava sentando à mesa com a Mi em seu colo. Ela tinha os olhos marejados e um bico de dar dó. Também não aguentei e fui pegá-la, colocando-a no meu e chorei mais um pouco, aliás, choramos nós duas. Quando nos controlamos vi que Mary já havia se sentado ao lado do pai. Ele, aliás, também tinha um semblante carregado, mas, mais que tristeza, eu sentia o tamanho de sua decepção comigo. Sentei-me com a Mi no meu colo, mas ela logo trocou-me por uma cadeira do outro lado do Mark:

- Vocês… Vocês querem beber alguma coisa ou comer, sei lá? - Perguntei, sem saber como começar aquela conversa.

- Bom, eu acho que uma…

- Não! - Maryeva interrompeu o Mark, sem tirar os olhos de mim: - Talvez depois, agora não!

- Mary…

- Você queria conversar. - Interrompeu-me agora, séria e concentrada: - Estamos aqui. Pode falar.

- Calma… - Mark falou para ela baixinho, chamando sua atenção, e ela respirou fundo, voltando a me encarar.

- Mary é difícil. Eu nem sei por onde começar…

- Começa pelo começo, oxi! - Falou novamente séria: - E capricha: pode ser que você não tenha outra chance.

Olhei para o Mark e ele estava igualmente sério, não aparentando que me ajudaria em nada naquele momento. Dizem que quando estamos à beira da morte, um filme dos mais marcantes momentos passa na nossa mente; eu não estava nessa situação, mas nem por isso a minha era melhor, e vi várias passagens de nossas vida em família e da minha com o Mark em nossa outra vida. Pensei em contar toda a verdade para ela sobre nosso relacionamento liberal, porque talvez isso pudesse aliviar um pouco a carga que estava sobre os meus ombros, mas a que custo? Matando um pouco de sua inocência e fazendo com que pudesse deixar de olhar para o pai com o mesmo orgulho de antes? Decidi ser sincera, mas nem tanto:

- Mary, gente… Eu… Eu… Vocês se lembram que eu fiz um curso que tinha algumas provas presenciais em São Paulo, não se lembram? Ah, gente… Eu… Eu acabei conhecendo uma pessoa lá e ele mexeu comigo, demais mesmo, e daí… Bom, o… O Rick acabou me envolvendo e ele é muito legal, educado, charmoso… Não é igual ao seu pai, nunca vai ser, porque o Mark é o melhor homem que eu já conheci, mas… - Acabei me calando sem coragem de continuar.

Todos eles me olhavam curiosos e aguardando uma confissão que já não parecia mais necessária. Mary jogou a pá de cal:

- Você nos trocou por um homem. Por um estranho que você conheceu em poucos dias. Vocês estão casados há quanto tempo? Quinze, vinte anos, sei lá! Como você pode ter deixado de gostar do meu pai em tão pouco tempo? E a gente!? Você não pensou na gente!

Pela primeira vez vi o Mark ficar com os olhos levemente marejados. Acho que ele entendeu naquela hora que a raiva dela daquele dia havia sido uma explosão dos hormônios da adolescência, mas que agora quem falava era a decepção de uma mulher que estava sendo obrigada a amadurecer mais rápido que o necessário. O pior é que ele não tinha saída a não ser se controlar: se olhasse de um lado, denunciaria sua tristeza para a Mary; do outro, a Mi o veria triste. Ele respirou fundo, enquanto eu tentava novamente me justificar:

- Nunca deixei de gostar do seu pai, aliás, de amá-lo! O que eu sinto pelo Mark é amor. Não tenho dúvida alguma disso! Mas acabei, sei lá, me apaixonando pelo Rick, mas, sinceramente, eu já nem sei se gosto dele mais. Eu… Eu também estou confusa.

- Rick, Rick, Rick… Que bosta de nome é esse? - Começou a repetir seu nome enquanto balançava a cabeça negativamente e se virou para o Mark: - Pai, a gente pode ir embora? Eu acho que não tem mais nada para a gente conversar…

- Poxa, Mary, eu nem estou com o Rick mais. Eu sei que errei e feio com vocês, mas eu quero consertar. Só não sei como…

- Não tem nada o que consertar. Você escolheu. Ponto! - E voltou a encarar o Mark, já ficando de pé: - Pai, eu tenho prova amanhã, preciso estudar.

- Poxa, Mary…

- Mary, senta. - O Mark pediu, educadamente, mas vendo resistência do lado dela, foi mais incisivo: - Maryeva, senta!

Ela se sentou, encarando-o com aquele narizinho empinado e só então ele começou a falar:

- Você está começando a entrar na vida adulta e há coisas que você ainda não entende. Sinceramente, há coisas que nem mesmo nós entendemos. Uma dessas coisas é a paixão. Eu não duvido que sua mãe goste muito de mim, não sei se é amor, mas gostar bastante eu acredito. Só que ela se encantou por esse tal Rick, se apaixonou e aconteceu o que aconteceu. A sua mãe não é culpada. Se fôssemos procurar um culpado, eu diria que foram as circunstâncias…

- Tô entendendo nada… - Miryan resmungou e ele lhe fez um afago.

- Você não precisa entender, morzico, só precisa saber que a mamãe te ama muito e isso não vai mudar nunca. - Disse e se virou para a Maryeva: - As duas! Ama muito as duas.

Maryeva o encarava e não se convencia. Ele insistiu:

- Quando eu disse as circunstâncias, eu quis dizer que estar lá, sozinha, encontrar um cara bacana, que se interessou por ela, mexeu com ela, etc., tudo isso levou a sua mãe a criar esse sentimento por ele. Infelizmente, foi mais forte do que ela pode controlar.

Ela o encarava e agora balançava negativamente a cabeça:

- Uai, você não gosta de rock!? Renato Russo uma vez disse: “e quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração, e quem irá dizer que não existe razão.” - Falou e colocou sua mão sobre a dela: - Não fique brigada com sua mãe. Isso só faz mal para vocês duas. Eu sei que você a ama e ela ama você. A gente vai continuar sendo amigos, só não vamos mais ser marido e mulher. Só isso.

Ela baixou a cabeça como que raciocinando sobre tudo o que ele havia falado e soltou toda a sua sinceridade:

- Eu te conheço o suficiente para saber que não pensa assim, pai. Tudo bem que o senhor não queira brigar e tal, mas sei que não está feliz.

- Não, não estou, mas vocês ficarem brigadas não irá trazer nada de bom para ninguém, certo?

Ela o encarou um pouco mais e perguntou:

- Eu vou ter que aceitar esse tal Rick lá em casa?

- Claro que não! Nossa casa é nossa e ele não é bem-vindo.

- Eu vou ter que conviver com ele na casa dela? - Insistiu.

- Não. Nenhuma de vocês será obrigada a nada. Se quiserem conhecê-lo… - Fez uma cara que deixou claro seu desconforto: - Vocês que sabem, mas eu não vou obrigá-las a nada.

- Eu não quero. Nunca! - Virou-se para a mim e insistiu: - Entendeu?

- Nem eu! - Miryan retrucou, sei lá se entendendo o que estava sendo conversado ou não.

Balancei afirmativamente a cabeça e expliquei:

- Fiquem tranquilas. Eu… Eu nem sei se vou ficar com ele. Até acho que não. Sei lá, parece que o encanto se quebrou. - Falei e, pela primeira vez, com uma sinceridade tirada sei lá de onde, vi que o próprio Mark me olhou estranhando, continuei: - E se eu tiver que escolher entre ele e vocês, ele já perdeu. Tá bom?

- Aham, sei… - Resmungou, Maryeva.

- Você não acredita em mim, né?

- Você trocou meu pai por ele e abandonou a gente. Ainda quer que eu acredite em você!? Vai me desculpar, mas você não tá bem fita não!

O que eu poderia dizer? Ela estava certa. Eu havia causado tudo aquilo com base naquela decisão idiota que tomei naquele maldito jantar em São Paulo. Preferi não confrontá-la porque não teria como justificar o injustificável e me calei, cabisbaixa. Após um breve tempo em silêncio em que eu dava por terminada quaisquer chances minhas de reconquistá-la, ela própria me surpreendeu:

- Eu não sei como vai ser daqui por diante, mas não quero conhecer esse tal Rock…

- Rick, morzinho. - A interrompi e me censurei em seguida por ter feito aquilo.

- Que seja! Não quero conhecê-lo, não quero ir na casa de vocês, não quero ele na minha, não quero nada com ele, entendeu, mãe?

- Entendi, Mary, mas fica tranquila a gente não está junto e, como eu disse, não sei se a gente irá ficar.

- Tô nem aí! Ele ficando longe de mim, a gente pode até se entender. Ainda não sei como vai ser, mas vamos deixar a coisa acontecer.

- Obrigada, amor. - Disse e olhei para o Mark: - Ela está se mostrando mais madura que eu, mor.

Depois que disse aquilo, vi que o havia chamado de mor novamente, mas já nem me corrigi, afinal, ele mesmo parecia estar desistindo daquilo:

- Ah, outra coisa, vou morar com meu pai, não quero ficar na sua casa também. - Continuou sem me dar chance de respirar.

- Poxa, Mary…

- Não! - Interrompeu-me: - Não quero! A gente pode até conviver, mas não sei se quero ser sua amiga. Vai me desculpar, mas eu… eu só acho que não confio mais em você.

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO, EM PARTE, FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL NÃO É MERA COINCIDÊNCIA, PELO MENOS PARA NÓS.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DA AUTORA, SOB AS PENAS DA LEI.

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Comentários

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Isso tá mexendo com meu emocional! ⭐⭐⭐💯

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Caraca mesmo sendo ficção está cap foi barra, Mark até que ajudou,mas o coração de maryeva está machucado,pois o encanto e confiança foi quebrado, agora e reunir os cacos não será como antes, mas tudo será conquistado com o tempo

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É engraçado que só damos conta das merdas que fazemos com nossas família depois que os perdemos né.

Não sei se sou só eu e pelo fato de não ter filhos mas esse negócio de minimizar ou até não contar pra filhos o real motivo de uma separação pra manter o relacionamento entre a pessoa que fez besteira e as crianças acho errado.

Pra mim se tiverem mais de 13 anos já entendem muito da vida ainda mais hoje em dia. Se a pessoa que fez bobagem não pensou na família paciência.

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Entendo o teu ponto de vista Marcelo, mas discordo em parte dele... (sem neura o agressividade, apenas meu ponto de vista). Ache que a Nanda errou sim, mas com o Mark, com as filhas não. Sou pai e penso que os filhos não tem o direito de decidirem com quem os pais devem viver, namorar ou casar... claro que um rompimento familiar é traumático, mas não se pode delimitar os sentimentos entre marido e mulher nas vontades dos filhos. Até porque, quando crescerem e constituírem família, irão escolher os seus parceiros e irão para as suas respectivas casas. Aí fica um casal que não tem mais sentimento nenhum um pelo outro, além da amizade... seria triste isso... Não estou dizendo que a Nanda não ame Mark, até porquê somente ela pode dizer o que sente. Estou apenas dizendo que ela não merece ser julgada como uma mãe ruim... É apenas meu ponto de vista. Apenas uma troca de ideia com vc Marcelo, sem ofensa. 👍

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Interessante e coerente o seu comentário. Só acho que, na frente dos filhos, um relacionamento tem que ser encerrado para que outro se inicie. E não foi o que aconteceu. Para a filha ficou uma situação em que a mãe está traindo a confiança e o amor da família.

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Tem isso tb Ida. Talvez se o casal explicar a vida liberal que os dois levavam, emenize a situação... o que seria mais danoso para a criança? Explicar a vida liberal ou deixar a filha com esse ódio da mãe...? Não estou dizendo que a Nanda não errou com o Mark (mesmo que tivesse a intenção...), mas os beijos que a filha viu, não seria uma traição por si só... ou seja, a traição foi pelo sentimento de "paixão" pelo Rick e não pelos beijos... não sei se me fiz entender, não tento entender o lado dos pais e fazer uma conexão entre sentimento de unidade familiar e vida liberal. Volto a dizer, admiro os casais que tem a coragem e a capacidade de viver assim, mas confesso que sou cagão para tentar, justamente pelos motivos que quase levaram o casal a um rompimento (estou falando da parte do conto que foi narrado como verídico). Mudando de saco pra mala, sabe Ida, algumas pessoas aqui do site, eu gostaria de sentar e trocar uma ideia, tomando um bom vinho, vc é uma delas.🌹

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Alexandre, tenho certeza de que seria uma ótima conversa !!!

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Gostaria de participar desta conversa...rsrsrsrs

Brincadeira ...

Mas podemos fazer uma live ,para podermos falar da estória da dona Fernanda e família.

Oque vcs acham?

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Quando perde a confiança fica difícil.

Pode acabar o amor,mas jamais a confiança.

Confiança vc conquista, depois que se perde nada não tem como conquistar de novo.

A Nanda não só perdeu o amor do marido, perdeu a confiança que era base de sustentação do relacionamento deles.

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Isso mesmo Alexandre, troca de ideias com respeito não faz mal a ninguém, como eu disse pode ser pelo fato de eu não ter filhos mas acho que ficar protegendo a pessoa que fez coisa errada, não pensou na família e etc deve ser poupado. Se fosse eu e se meus filhos tivessem idade suficiente para entender eu abriria o jogo mas nunca tentaria forçar algo para que meus filhos não falassem com a mãe, isso seria decisão só deles.

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Tinha esquecido do Paulo.

Ficou interessante , essa versão.

Uma possibilidade que me vem a cabeça é:

Longe do olho do furacão, com apoio de um cara mais velho e experiente, as feridas cicatrizam, as ideias entram nos eixos.

Mais cedo ou mais tarde a Mary vai descobrir que o pai teve tanta culpa quanto a mãe, afinal ele incentivou e iniciou o princípio da relação liberal deles, e não soube ter jogo de cintura e administrar uma paixonite da parceira, a Mary vai descobrir a força de uma paixão e como pode ser volatil esse sentimento.

Por outro lado, a relação com o Paulo, construída em fogo lento pode se tornar muito poderosa.

E aí vida o entendimento e aceitação, e no fim quem perde eo Mark.

Mas o Mark tem a Bia, tem a ex que eu esqueci o nome, e tem mais outras mulheres, mas nenhuma igual a Nanda.

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Há um ditado, muito antigo, que eu ouvia minha mãe dizer, quando uma das minhas irmãs queria dar um passo além do permitido, restringindo a ação com a sentença: "Formiga quando quer se perder cria asa." (fazendo alusão ao voo nupcial das saúvas). E que vôo que a Nanda vai dar indo para os EEUU...

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Engraçado, mas essa versão está sendo mais a cara da Nanda, apesar de gostar muito da Nanda, acompanho desde o início essa história e Dona Fernanda Mariana já pisou várias vezes na bola, apesar de achar que a culpa disso tudo vem do Mark também, pois tudo se deu porque o próprio Mark aceitou o lance de se encontrarem com seus amantes na ausência um do outro! Sempre achei errado relaxar as regras rígidas que o casal criou no começo da vida liberal! Engraçado como são as coisas, mesmo um casal se amando tanto, ainda assim pode acontecer uma paixão fora da relação! Esse lance de casal liberal tem que ter cumplicidade muito grande, muita confiança, muito amor e mesmo assim tem que haver limites! Uma relação liberal nunca deveria colocar em risco a felicidade de uma família!

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O que é um peido pra quem tá cagada Nanda!!!??? Como disse o Mark, a merda já aconteceu. Então vai pra tua viagem, leva o "Rock" (como disse a primogênita), vive isso pra tirar essa neura da cabeça, porque senão vai ficar sempre a sensação do que "poderia ter sido". Não que eu ache o Rick grande coisa, acho um bosta, seja nessa ficção ou na parte real, mas tb acho que se vc viver isso com ele, pode cair na real.que ele não é essa coca cola toda. E digo mais, talvez o Mark tb se deixe viver algum romance com uma das duas que são apaixonadas nele e isso vai te colocar no ligar dele... enfim, várias possibilidades inclusive de que o Rick seja descartado e vc fique com seu chefe... kkkkk. Sou noveleiro e estou ansioso. Mas tb não me conformo de Vc estar mal com suas filhas...

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A quantidade de divergentes opiniões e teorias apresentadas aqui nesses comentários e que são completamente mutuamente exclusivas, me fez pensar em comparar a verve literária da Nanda nessa história, em especial, a dois expoentes da literatura mundial os suspenses criados em relação a noite passada no apartamento do Rick, quem a acompanhará em sua ida para os Estados Unidos e a sua relação com o Mark e as filhas são semelhantes aos contos da Agatha Christie. O andamento dos acontecimentos por ela narrados me lembraram do famoso romance de Luigi Pirandello: Assim é (se lhe parece) que é uma inteligente investigação sobre a natureza da verdade. A quantidade de "verdades" criadas na mente dos leitores é impressionante.

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Porra! Que barra! Só fico aliviado que mesmo que algo assim possa ter acontecido vocês continuam juntos! Parabéns Nanda!

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Quando li o título: "Pisando em ovos", pensei: não sendo nos meus, mas, depois que li o texto, senti como tivesse sido. Como dói ver uma pessoa, que a gente aprendeu a estimar, numa situação tão conturbada... Ainda que, como vem sendo constantemente aludido, seja apenas ficção.

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Eu acho que a Nanda tá igual uma mariposa.🦋🦋.

Tá saindo do casulo e se transformado numa bela borboleta 🦋.

Nanda vai sair pro mundo ,vai ser uma metamorfose...

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Nanda está excelente mesmo!! Tantas possibilidades, tantas variáveis... A siso pela continuação... Manda ver Nanda!!!

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Sem muito o que comentar. Era esperado que a conversa fosse tensa mesmo. E apesar de que no final a dimensão da mágoa da Mary ter se mostrada profunda, a ida para os Estados Unidos no momento parece sim ser uma boa solução.

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Mas, a Nanda ainda tem dois assuntos para serem resolvidos, e ambos relacionados com o exame de sangue (ou outro):

1 saber se foi drogada; e,

2 saber se não está grávida.

E os resultados poderão trazer o caos ao Nandaverso !!!

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Ah, também tem DSTs, mas está eu acredito que não.

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Eu acho desde o momento que ela ficou no jantar ,ela já seguindo outro caminho pra vida dela .

Marck e filhas ,foi bom mas acabou .

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Eu acho que a Fernanda vai perdoar se foi drogada ,ela ama o Rick.

Eu acho que o Mark e as filhas já estão ficando no passado .

Essa Nanda quer outra vida.

Ela precisa pra se encontrar .

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tricolor41... Só dois pontos a ser considerado, primeiro: dizer que as filhas já estão no passado é loucura!! Filhos nunca serão passado. Segundo: é fato que ela foi drogada. Descobrirá que se apaixonou por um canalha. Se depois disso querer continuar com ele, não seria demonstração de amor e sim de doença. O que não deu para entender, foi ela dizer as filhas que não sabia se continuaria com Rick. Não deu para entender, pois a mesma praticamente já sabe que foi drogada, ao ponto de pedir ajuda a Mark para pegar a filmagem.

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Boa noite.

Vai ter muita água pra passar debaixo desta ponte chamada Fernanda kkkkk

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Esperar os próximos capítulos,mas espero que o amor vença,

Amar e ser amado é tudo de bom.

Eu torço pra Nanda com Rick,Mark,Paulo com qualquer uma ...mas q seja feliz.

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Caramba Nanda, vc ainda está na dúvida? Fala para suas filhas que elas quiserem conhecer o Rick... Depois fala e repete para suas filhas, na frente do Mark, que não sabe se vai ficar com ele? Pra quem pensava em reconquistar o Mark e as meninas, vc tá indo muito mal... Será que é só paixão? Será que vc desistiu de tudo? Será que é psicologia reversa? Mas se for, fazer na frente das crianças? Desculpe, mas essas atitudes não vão te ajudar mesmo

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Capítulo angustiante. E para piorar tenho a sensação de que essa Nanda não está amando o Mark como antes, parece que o carinho dela se tornou áspero, desleixado... mas pode ser apenas impressão.

3 estrelas

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Muito emocionante troço para que tudo acabe bem. A confiança, o amor e cumplicidade foram abandonado mas, tudo pode ser superado. Abraços para vcs.

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O mais importante que eu tiro desse multiverso, é uma lição de que toda açao tem uma reaçao. Nossa escolhas se não forem baseadas na empatia, com certeza irão impactar na vida de outras pessoas.

Temos um péssimo defeito de achar que a vida é nossa e ninguem tem nada com isso. Só que na grande maioria das vezes, nossas ações são cegas e impensadas.

Grande liçao para todos que tem relacionamento. Usem sempre a empatia.

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