(...) do berro que a gata deu! - Parte 13

Um conto erótico de Mark e Nanda
Categoria: Heterossexual
Contém 3889 palavras
Data: 27/11/2023 16:54:54
Última revisão: 27/11/2023 17:04:21

Pegaram um táxi e se dirigiram ao endereço da suposta casa de Francisco. Vivian não falava, nem olhava no rosto de Leonardo. Ela já demonstrava uma certa indiferença, talvez querendo entrar no mesmo personagem das vezes anteriores, e ao mesmo tempo aparentava um certo receio. Em questão de meia hora chegaram ao endereço. Era uma casa um pouco distante, com vários comércios próximos que, pelo horário, já estavam fechados, à exceção de um bar que mais aparentava ser um pardieiro de quinta categoria. Certamente, Francisco não deveria morar ali e isso causou estranheza para ambos. A noite estava apenas começando.

(CONTINUANDO)

Leonardo tocou um interfone e uma pessoa, cuja voz não reconheceu, o atendeu. Ele se identificou e a sua esposa como convidados para um jantar com Francisco. Ouviu uma risada do outro lado da chamada e uma frase desconectada: “Jantar!? Sei…”. A seguir o som da fechadura eletrônica foi ouvida. Eles foram orientados a seguir pelo jardim até a entrada principal, o que fizeram, lado a lado, porém sem estarem juntos. Como Leonardo já imaginara, eles estava desconectados e não havia razão para intimidades.

Chegaram até uma porta onde um negro alto, forte, com uns dois metros de altura, ou mais os recebeu, vestido socialmente com calça, colete e sapato, todos vermelhos. Assim que entraram e a porta foi fechada, um grito feminino de dor ecoou ao longe, melhor seria dizer um berro, gelando as espinhas de ambos. Nesse momento, Vivian olhou para Leonardo e agarrou sua mão, angustiada, tremendo com a situação. O negro então se identificou como sendo aprendiz de Francisco e dizendo se chamar Antônio. Pediu que ele o acompanhasse até uma sala lateral. Enquanto andavam os sons se tornavam mais fortes e já era possível ouvir tapas, mais gritos e até alguns xingamentos:

- Antônio, onde é que nós estamos? - Perguntou Leonardo, relativamente apreensivo.

Antônio o encarou como que não acreditando naquela pergunta, não ali naquele lugar. Preferiu então ser protocolar:

- Logo, o mestre virá e dará todas as respostas que ele julgar que vocês mereçam. Até lá, ele me orientou a trocar suas roupas por estas. - Disse e entregou dois pacotes, um para Leonardo e outro para Vivian: - Assim que tiverem trocado, coloquem suas roupas naquele armário e tranquem. A chave deverá ficar com a putinha do mestre.

- Por que com ela? - Perguntou Leonardo enquanto olhava o pacote.

- Porque você aqui é nada, cara! - Disse e riu brevemente, contendo sua excitação e explicando: - Entenda de uma vez: na cadeia alimentar vem o mestre no topo, depois seus amigos, auxiliares, a putinha, a faxineira, a enfermeira, e você… bem, você fica bem lá no fundo… bem debaixo do capacho.

Leonardo não gostou do que ouviu e quis protestar, mas Vivian o encarou apreensiva e curiosa. Sim, aquele olhar ele conhecia bem e indicava que ela não estava exatamente excitada, mas curiosa com toda a situação. Confiando em Francisco, Leonardo decidiu deixar rolar, pelo menos por enquanto. Antônio, agora empoderada na condição de aprendiz de Francisco, ordenou que trocassem rapidamente suas roupas. Vivian o atendeu, despindo-se até ficar apenas com seus sapatos de salto. Passou então a vestir um espartilho preto e brilhante de um material sintético, parecido com plástico, cobrindo-se após com um robe de cetim também preto. Leonardo, mesmo incomodado fez o mesmo, ficando nu em pelo, colocando apenas uma espécie de sunga extremamente cavada na bunda e que quase não cobria seu pau, feito do mesmo material e da mesma cor que o de Vivian:

- Você vai ficar descalço. - Avisou Antônio a Leonardo.

- Mas por que?

- Oras… Para que possa ficar em contato com os mesmos de sua espécie, cara. Você sabe, né, bactérias, etc... - Riu um pouco: - Agora, veste o robe e me sigam.

Leonardo fez o que ele mandou e Antônio, certificando que haviam colocado todos os seus pertences no armário, o trancou na presença deles e colocou a chave que já estava numa correntinha, no pescoço de Vivian:

- Ah, já ia me esquecendo… - Disse Antônio e se voltou para uma mesa lateral, abrindo uma gaveta de onde tirou duas coleiras de couro e duas correntinhas brilhantes: - Vou colocar isso aqui em vocês também!

Vivian não se incomodou e levantou a cabeça para facilitar. Já Leonardo invocou e quis recusar. Antônio insistiu duas vezes amigavelmente e na terceira, lhe deu um forte tapa na parte de trás da cabeça que chegou a empurrá-lo para a frente, agora dando uma ordem. Leonardo o olhou com ódio e Vivian tentou interceder pelo marido:

- Cala a boca, sua puta! - Disse Antônio, voltando-se para Leonardo: - Coloca essa merda ou eu vou te dar uma surra antes mesmo do mestre chegar. Eu posso até ser punido, mas amanso você antes.

Vendo que ele não estava para brincadeira e ainda a pedido da própria Vivian que aparentou ter ficado realmente preocupada, Leonardo cedeu e o deixou afivelar aquela coleira em seu pescoço. Só então reparou que sua coleira era idêntica à de Vivian e também usada por Antônio, todas feitas de um material aparentando ser couro, as deles pretas e a de Antônio vermelha, mas todas com uma plaquinha de identificação preta, impressa com a letra “F” dentro de um emblema, ambos dourados, possivelmente o símbolo de propriedade de Francisco naquele meio. Feito, Antônio deu uma última orientação:

- Eu irei na frente, puxando a puta que deverá estar sempre de cabeça erguida, imponente, mostrando para qualquer um que a ver que é uma puta consciente de seu dever para com o mestre e você… bem, você vai no fim da fila, de cabeça baixa e calado, entendeu? - Disse e pegou um chicote na gaveta: - Se eu ouvir um pio seu, vou te corrigir com vontade, entendeu?

Leonardo apenas balançou a cabeça, confirmando. Eles saíram daquela sala e seguiram por um corredor longo, escuro e iluminado apenas por poucas e fracas luzes vermelhas. Cruzaram com algumas pessoas nas mesmas condições, outras sem seus robes e algumas até parcial ou totalmente nuas, acompanhadas de seus mestres ou aprendizes. Era tudo muito surreal.

Foram até uma outra sala, onde Antônio bateu duas vezes na porta, sendo autorizado a entrar. Assim que entraram, Leonardo e Vivian viram Francisco, vestido em um fino robe de cetim vermelho, com o mesmo emblema e a letra de seu nome estampados do lado esquerdo da vestimenta, sentado numa poltrona e conversando com dois outros senhores, vestidos da mesma forma que ele, mas com emblemas, letras e cores diferentes. Francisco sorriu maliciosamente e decretou:

- Antônio, tire as correntes, mas pode deixar as coleiras. Eles ficaram bem assim… - E assim que foi obedecido, continuou: - Agora, corninho, pega na mão da sua esposinha e traga a prenda para mim, caminhando juntos como um bom casal que vocês são!

Francisco sabia como envolver e dominar somente com o tom de sua voz, pois fazíamos tudo que ele mandava sem pestanejar. Vivian estendeu sua mão, Leonardo entrelaçou seus dedos entre os dela e como um casal de namorados, dirigiram-se lado a lado até Francisco. Leonardo estava literalmente levando sua esposa para entregá-la a outro homem, confiando que Francisco soubesse o que estava fazendo. Aliás, nesse momento Francisco se levantou e a tomou da mão de Leonardo, mandando que ele se sentasse numa almofada ali próximo, como que mostrando o lugar para um cachorro ficar. Depois, passou a exibir sua mais nova putinha a seus amigos que se desmanchavam em falsos elogios:

- Vai partilhar o pão com os amigos hoje, não vai, Francisco? - Perguntou um deles enquanto dava uma leve alisada na coxa de Vivian, próximo a polpa de sua bunda.

- Ainda não, Alcides! Esta franguinha ainda precisa ser melhor temperada e preparada antes de eu servi-la para os amigos. - Ele respondeu, rindo, sendo acompanhado pelos demais.

Depois disso, Francisco se despediu deles, pediu uma corrente para Antônio, prendendo na coleira de Vivian, e, puxando-a porta afora, saiu, deixando um Leonardo que não sabia o que esperar ou como proceder. Pouco depois, os amigos de Francisco terminaram suas bebidas e também se foram, sem sequer olhar para Leonardo que ainda se mantinha no mesmo lugar. Só após a saída deles é que Antônio se aproximou de Leonardo, colocando sua corrente novamente em seu pescoço e falou:

- Estou ciente de tudo, Leonardo. Desculpe se fui grosso com você, mas eu precisava passar credibilidade para o plano do mestre dar certo.

- Mas essa história de mestre, então…

- Sim, isso é verdade! Sou mesmo aprendiz de Dom Francisco.

- Dom Francisco!? Onde estamos, afinal? Com certeza, essa não é a casa do Francisco, acredito eu…

- Claro que não! Este é um clube fechado para a prática de BDSM. Dom Francisco é um dos mestres mais graduados na prática.

- O que ele vai fazer com a Vivian?

- Isso ele não me adiantou. Ele apenas pediu que eu te avisasse que ele continua do seu lado e dará uma lição que ficará gravada na memória daquela puta.

- É… Ele te contou então o que… - Leonardo suspirou, envergonhado: - Não contou?

- Da traição, sim; dos detalhes, não. Continue fingindo sua submissão e me acompanhe.

Leonardo se levantou e eles saíram daquele aposento. Leonardo ia atrás de Antônio, com a cabeça baixa, e assim seguiram por um corredor até uma sala bem pequena, com uma janela espelhada. Ao olhar, para dentro, viu Vivian prostrada aos pés de Francisco, literalmente beijando e lambendo seus pés, num quarto bem maior, com vários outros espelhos ou janelas também e com uma imensa cama de dossel ao centro, onde, ao invés de uma cortina, haviam vários apetrechos de BDSM pendurados. Havia desde chicotes, palmatórias, cordas, algemas, a uma variedade de outros itens que Leonardo não fazia a menor ideia dos nomes ou para que serviam. Também havia algumas poltronas em volta de uma mesinha num canto onde já estava dispensada uma garrafa de uísque e um balde de gelo, além de uma espécie de “X” de madeira com presilhas num outro lado. Os pensamentos de Leonardo foram interrompidos por Antônio:

- Vou até lá ver se Dom Francisco precisa de meu auxílio. Você fica aqui, em silêncio. Não saia sem um mestre ou auxiliar, entendeu? Se fizer isso, corre o risco de ser apreendido por outro mestre e, nesse caso, nem mesmo Dom Francisco poderá ajudá-lo.

Leonardo se surpreendeu com o aviso e ficou curioso:

- Mas… Tá, supondo que eu fizesse isso e eu fosse “apreendido”, o que me aconteceria?

- Você não quer saber! Não quer mesmo! Não… saia… daqui, ok? - Ele insistiu, olhando de uma forma séria para Leonardo.

- Tá... Tá bom!

Antônio saiu daquela sala, deixando Leonardo sozinho e, pouco depois, entrou na sala onde Francisco estava. Ambos se olharam de uma forma cúmplice e um leve meneio de cabeça de Antônio na direção da minha janela, foi o suficiente para Francisco entender que seu plano corria dentro do planejado. Ele olhou para Vivian por um momento e lhe deu um tapa no rosto:

- Chega, piranha! - Disse Francisco, afastando o pé da boca de Vivian: - Vai lavar essa boca antes de chupar o meu pau. Leve-a até o banheiro, Antônio.

- Sim, mestre. - Ele falou e pegou Vivian pela corrente, saindo por uma porta lateral.

Francisco então se aproximou da janela em que eu estava e fez um sinal de “joinha”. Depois foi até sua poltrona e se sentou como o Rei do reino de Esbórnia ou seria de Hedônica, com seu robe agora aberto, já exibindo seu pau bastante ereto e um desleixo na posição, para mostrar que pouco se importava com a impressão que causaria. Logo, Antônio retornou com Vivian, trazendo-a até a frente de Francisco que não titubeou:

- Doutora putinha, mudei de ideia! Quero que você chupe o pau de Antônio.

- Oi!?

- Antônio, ele, meu aprendiz, Vivian. Quero que você chupe o pau dele. - Ele falava calma e pausadamente, concluindo após: - Não se esqueça, aqui eu mando e você obedece, entendeu?

- Mas… Mas…

Com um simples olhar de Francisco, Antônio começou a se despir, exibindo o corpo de um típico atleta de musculação, forte, definido, realmente fora da curva do homem normal. Viviam se calou ao vê-lo e se surpreendeu quando ele finalmente ficou nu e exibiu um pau que, quase meia bomba, era maior do que o meu e até mesmo do que o de Francisco duros. Ela se calou, ficando de olhos arregalados enquanto o olhava:

- Vai, puta, está esperando o quê, um convite? - Disse Antônio.

- Muito bem, meu caro aprendiz, é assim mesmo que devemos tratar essas biscatinhas casadas. - Corroborou Francisco, agora insistindo com Vivian: - Anda logo, doutora putinha, se ajoelha e capricha no oral.

Vivian tomada por um arrepio gostoso oriundo da voz sedosa mas máscula daquele homem, obedeceu, sem pestanejar. Ao se ajoelhar e ficar na altura do pau de Antônio, Vivian se viu diante de seu maior desafio: ele era imenso, grosso e já começava a ficar meia bomba só com a aproximação dos lábios daquela loira belíssima. Ela iniciou, ainda que timidamente, com um beijo bem na cabeçorra dele, mas logo se encheu de coragem e começou a lambê-lo, alterando com os beijos e carícias manuais. Quando aquela garrafa já parecia se encher, ela endoidou de vez e tentou engoli-lo, mas, por uma impossibilidade física, haja vista que o volume era muito maior que o receptáculo, não conseguiu. Talvez tenha dado conta de um quinto, um quarto no máximo de seu comprimento, mas não mais que isso.

A cena era excitante tanto para Antônio, como para Francisco e possivelmente até para Leonardo que assistia a tudo atenciosamente, mas a uma certa distância, protegido pelo anonimato daquela janela espelhada. Aliás, nesse momento Francisco se lembrou dele:

- Antônio, você poderá aproveitar mais tarde. Agora, quero que busque o corno do marido. Ele não pode perder o que está por vir.

- Mas…

Francisco não precisou dizer mais nada, pois calou Antônio com apenas um olhar. A desobediência era inaceitável naquele meio. Francisco o aceitou como aprendiz e, como tal, ele lhe devia obediência cega e irrestrita a todas as suas vontades, por mais mirabolantes que pudessem parecer. Lembrando-se de com quem falava, Antônio deu um tapa de leve na bochecha de Vivian e saiu, com o pau em riste, parecendo um mourão de cerca e pouco depois entrou na salinha onde Leonardo estava:

- Está pronto? O mestre mandou eu te buscar.

Leonardo respirou fundo, decepcionado com Vivian e talvez até consigo mesmo, mas espontaneamente entregou sua corrente para Antônio que sorriu feliz com a lição aprendida. Logo, eles saíam daquela salinha, passando em frente a dois outros prováveis aprendizes e uma putinha, entrando então na sala principal. Vivian agora estava de joelhos e mamava carinhosamente a pica de Francisco, acariciando suas bolas, babando em sua rola de uma forma que Leonardo nunca havia visto antes:

- Receba seu marido com um gostoso beijo, Vivian. - Disse Francisco.

Ela se levantou e foi até Leonardo, olhando-o com uma serenidade e talvez até mesmo amor. Aproximou-se e o abraço, beijando sua boca com intensidade, partilhando aquela seiva que não era mais só dela, pois ali não havia apenas a saliva de Vivian, mas também o pré gozo de Francisco, talvez até mesmo de Antônio. Leonardo quis refugar e recusar o beijo, mas Vivian, antes mesmo do beijo já havia pedido desculpas e o segurava com firmeza, de modo que não teria para onde fugir. O beijo só parou quando Francisco deu nova ordem:

- Acorrente o cachorrinho no canil, Antônio, e, Vivian, volte até aqui. Meu pau já está sentindo falta da sua língua.

Vivian largou o marido e, obediente, voltou até Francisco. Antônio levou Leonardo para um canto e algemou suas mãos para trás. Depois, prendeu a corrente de sua coleira numa argola chumbada na parede daquela sala e retornou para perto de Francisco, aguardando novas ordens. Francisco pegou Vivian pelos cabelos e a arrastou até a cama, jogando-a sobre ela, mas deixando sua bunda e pernas para fora. Sem qualquer cuidado ou carinho, cuspiu em seu pau e o enfiou em sua buceta, de uma vez, até o fundo, fazendo ela gemer algo e ranger os dentes. Deu algumas poucas, mas boas e ritmadas bombadas nela, arrancando gemidos de prazer de Vivian, mas não era isso que ele buscava e deixou bem claro ao tirar o seu pau e lhe dar um violento tapa em sua bunda. Depois, olhou para Antônio e disse:

- Continue você, Antônio. Não tenha pena dessa biscate.

Antônio colocou-se atrás de Vivian e enfiou seu pau também sem piedade, arrancando um grito estridente de dor dela que também começou a se debater, tentando fugir daquilo que mais parecia um empalamento medieval. Mas ele a segurou firme e quanto mais ela se debatia, mas ele pressionava seu pau para dentro dela. De onde Leonardo estava, tinha uma visão clara e imaginava a dor que ela devia estar enfrentando, afinal, Antônio havia colocado pouco mais da metade e forçava o restante para um espaço que não parecia comportá-lo. Vivian, tomada pela dor, gritava sem parar e segurou nas mãos de Antônio, passando a arquear seu corpo para trás, suplicando por piedade entre os seus gritos de dor, mas não teve nenhuma, não de Antônio, porque apenas Francisco poderia salvá-la. Este, sádico, começou uma sessão de tortura psicológica:

- Vamos lá, doutora, você já deve ter aguentado paus maiores que o de Antônio. Fala a verdade para mim, fala.

- Aiiiiii… Não! Nunca! Para, por favor.

Antônio e Francisco se olharam e um singelo meneio de cabeça foi o suficiente para Antônio entender o que devia fazer. Ele aliviou a pressão e praticamente tirou o pau de dentro de Vivian que relaxou o corpo, largando-se sobre a cama, enquanto respirava aliviada:

- Obrigada! Ah, ah… Obrigada, meu mestre, senhor… Obrigada!

Sem que ela esperasse, Antônio voltou à carga, agora ainda mais intenso e impiedoso do que antes, colhendo um novo grito de terror, ainda mais agudos que o primeiro. Antônio se sentiu no direito e deu um tapa na bunda de Vivian que ecoou pelos quatro cantos, enquanto ela voltava a se debater, sem sucesso novamente:

- Fala, putinha, eu sei que você já deve ter dado muito para outros. Fala pra mim, fala. - Insistia Francisco.

- Não, nunca! - Ela insistia, gemendo alto: - Aiiiiiiii… Para, por favor.

- Parar!? Nós nem começamos ainda. - Disse Francisco, sorrido e fez um movimento de cabeça para Antônio.

A partir desse momento, o que se seguiu foi um verdadeiro massacre, no qual Antônio começou a foder Vivian como se fosse um bate estaca, jogando seus quadris com toda força e violência para cima dela que somado ao peso de seu corpanzil, fazia que a penetração fosse extremamente profunda e dolorosa. Vivian gritava alto e sem parar como se estivesse sendo dilacerada por um animal selvagem. Isso não deve ter durado mais que cinco minutos, mas foi o suficiente para que ela confessasse até seu mais íntimo e inconfessável segredo para o marido:

- Eu traí, desculpa, eu traí! - Gritou Vivian, desvariada pela pressão da trepada: - Eu traí. Ai, Léo...

A surpresa foi geral e Francisco levantou uma mão que fez Antônio parar imediatamente, mas ficando na posição de ataque, com a cabeça do pau encaixada na buceta de Vivian que, a essa altura já estava vermelha e bastante inchada, estufada mesmo. Francisco, por um momento, ficou sem ação, ele não imaginava que Vivian se entregaria tão rapidamente assim e só havia dois motivos para tal: ou a sessão fora mais intensa do que ele imaginava; ou ela ainda imaginava conseguir convencer o marido a perdoá-la. Francisco não gostava de nenhuma das ideias, como uma “dom” profissional de tendência sádica explícita, o sofrimento alheio, seja físico ou psicológico, era o combustível de seu prazer. Nesse momento, ele deu uma olhada com um semblante surpreso para Leonardo e prosseguiu:

- Eu não entendi bem, putinha. Fale mais alto quando for responder minhas perguntas, ok? - Disse Francisco, segurando os cabelos de Vivian, enquanto virava sua face para si: - Você traiu seu marido? Foi isso mesmo o que eu ouvi?

Parece que apenas nesse momento, ela se deu conta da profundidade que aquela confissão teria em sua vida a partir dali e, mesmo numa péssima posição, tentou olhar para Leonardo que olhava em sua direção com um semblante surpreso e decepcionado:

- Responde, biscate! - Mandou Antônio antes de lhe dar um violento tapa na outra banda de sua bunda, colhendo um novo grito de dor.

- Ai, Léo, eu… - Vivian resmungou e depois se calou, olhando agora para Francisco, como que pedindo clemência.

Francisco, ao contrário, fez um leve sinal para Antônio, que voltou a penetrar Vivian, mas antes que ela voltasse a ser empalada de verdade, agora choramingando, preferiu a dor da decepção que dilacera a alma àquela que estava dilacerando sua carne:

- Perdão, Léo, eu te traí. - Disse aos gritos e lágrimas.

Os olhos de Leonardo se injetaram de sangue e ele não viu mais nada. Tomado por uma ira, um ódio sem igual, começou a se debater, tentando soltar a corrente da argola que o prendia à parede. Sua decepção não era pela traição confessada, isso ele já sabia, mas pela sordidez da forma que ela escolheu para ser minimamente honesta com ele. Francisco foi até Leonardo e se ajoelhou a sua frente, colocando-se entre ele e a visão de Vivian. Então, o encarou e cochichou:

- Calma, calma… Ainda não consegui toda a confissão. Aguente mais um pouco.

- Não, eu não consigo. Quero matar essa miserável.

- Isso não! Aguente somente mais um pouco, Leonardo. Apenas para que eu possa preparar a próxima e derradeira parte da punição. Ela merece, Leonardo, você sabe disso. Colabore.

Leonardo parou de se debater, mas olhar para Vivian, algo que já não vinha sendo fácil, tornou-se impossível, inadmissível. Ele se recostou na parede enquanto Vivian cobria o rosto com as mãos e agora se debulhava em lágrimas. Francisco, mestre na arte dos jogos mentais e da manipulação, agora fingiria ser amigo do casal:

- Vivian, todos erram, mas se há alguma chance de vocês consertarem o que se quebrou, você precisa ser honesta com o seu marido, totalmente honesta, entende?

Ela não respondeu, pois não parava de chorar, aliás, sequer ousava olhar para Leonardo, tomada por uma vergonha que não cabia dentro de si. Ouvir aquelas palavras de Francisco, ainda mais naquele tom conciliador, amigável, era tudo o que ela precisava e a fez balançar sua cabeça, concordando com sua proposição. Se ela tivesse olhado em seu rosto nesse momento, teria visto o mais assustador sorriso de sua vida, pois uma malignidade havia tomado conta da face de Francisco por ver que seu plano seguia todo o seu planejamento:

- Vou ajudá-los, mas preciso que você confie totalmente em mim. Antônio irá levá-la para uma merecida ducha revitalizante, enquanto isso conversarei com Leonardo novamente e vou acalmá-lo. Então, negociarei com ele os termos de uma conversa amigável, ok?

Ela concordou novamente com um movimento de cabeça. Ele prosseguiu:

- Ele vai impor condições. Você está pronta para analisá-las e…

- Faço qualquer coisa! Concordo com tudo! - Vivian interrompeu Francisco, afoita, sem imaginar as consequências de suas palavras e ainda insistiu: - O que ele pedir, eu farei, Francisco. Só preciso do perdão do meu marido. Eu o amo…

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO TOTALMENTE FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL É MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DOS AUTORES, SOB AS PENAS DA LEI.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 265Seguidores: 629Seguindo: 21Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Uau Mark a coisa só tá esquentando cadave, mais nota mil amigo

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Como já falei em um comentário anterior. Na vida de um corno manso, tudo é diferente, até a vingança.

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Comentar agora é bobagem, já que parou no ápice do momento ... Tenho uma teoria, mas vou ficar na minha. No aguardo.

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fala ai Lukinha sua teoria.

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😂😂😂😂

Eu também sou como todo mundo e antes de escrever, era leitor. As teorias loucas também fervilham na minha cabeça. Difícil ler qualquer história sem tentar adivinhar o que vem pela frente.

Como criador, a gente aprende a ler as entrelinhas, mas confesso que essa é uma das poucas histórias que eu não tenho certeza do que vêm pela frente, só imagino, e por isso, mantenho minha teoria só para mim, para não atrapalhar o desenvolvimento do amigo Mark.

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eu quero q ele se vinge dela não sendo um corno mano.

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🪓🩸☠️ 🪓🩸☠️ 🪓🩸☠️

😈😈😈😈😈😈😈😈😈😈

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Parece que o negócio ainda vai piorar! Parabéns Mark, excelente!

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Gente, eu acho que aí vocês querem ditar o final da história. "Ah que é nojento" "ah que incomoda" "ah que ele é trouxa".

Pode até ser, mas isso é a nossa concepção, e estando de fora é claro que podemos ser extremamente mais racionais que aqueles envolvidos diretamente.

O personagem claramente demonstrou ter desejos cuckold, a única questão é as traições da esposa que agora estão sendo postas na mesa e que vai haver um "acordo" (na minha opinião esse acordo vai só beneficiar o Francisco) e se ele perdoar? Aí é problema do personagem e ele que seja feliz ou não com suas escolhas.

Vocês sempre querem a revolta do personagem, a volta por cima, o traído saído das cinzas como uma fênix e o traidor mais que morto. Só que as vezes (muitas) o derrotado segue sendo derrotado, ISSO SE ele não achar que o resultado da equação não foi uma vitória.

Relaxem, deixem o casal nota 10 do site dar o desfecho deles. Mark e Nanda já deram provas de sobra que eles procuram ser justos e transparentes (ou agora eles podem ferrar, mas ainda seria divertido).

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Ele sempre disse que amava ela... inclusive na conversa com o Francisco...

Ao meu ver, ela já está pedindo perdão ali... não vai querer largar o marido...

E sinceramente? Acho que nem ele vai querer largar ela...

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Ptz, vou te dizer, mesmo que estivesse tudo combinado, se uma cara dá um tapa na nuca de outro HOMEM, a merda tava feita ali mesmo, batendo ou apanhando... mas enfim, é esperar esse suplício acabar. Esse tipo de conto não

é pramim... kkkk. Que saudade do conto da Annemarye... falando nisso, pretende terminar aquele conto Mark?

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Esse final ficou completamente sem sentido...

Ela trair o marido é errado, mas o que ela fez e deixou acontecer NA FRENTE do marido com o Francisco é pior que a traição

Depois de toda essa humilhação e constrangimento que ela viveu junto com o Marido e o Francisco a traição dela no hospital é o de menos... Ela viu o marido ser agredido, ser zoado, ser chingado diversas vezes, beijou ele logo depois de chupar outro, depois de tudo isso ela ama esse cara em que planeta ? Ela liga para os sentimentos do marido em qual dimensão ? Esse marido dela seria um"Homem" em que sentido na vida dela ? O que faz ela ter tanto medo depois de tudo isso, dele deixar ela ? Ela tem todas as vantagens pra ela...

O marido dela é um merda...

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Eita porra que tortura kkkkk vian ta ferrada mais vamos aguardar esse desfecho kkkkk

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Não foi tão pesado assim , vamos ver o próximo

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Então, foi dito que ela cedeu antes do esperado, pelo visto eles planejavam tortura-la bastante. Mas também a vingança ainda não acabou, mas ainda fica a duvida se o Francisco realmente ta do lado do Leo

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Francisco tá do lado dele, ele tá manipulando ambos em proveito próprio.

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no conto anterior o Mark disse para colocarmos um balde do lado , vamos aguardar o casal sempre nos surpreende

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AHHHHHHH PRONTO

Agora o Francisco vai ensinar o Leonardo a virar um dominador, a esposa vira submissa e ambos viram submissos ao Francisco, numa espécie de maçonaria BDSM kkkkkkkkkkkkkk

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Em uma briga entre esse Leonardo e o tal do Dagoberto, quem é o mais fracassado ?

Kkkkkkkkkkkkk

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Vixi minina tu que mate a mulher calma e pra da uma lição não cometer um crime ou ate mesmo gerar um processo contra eles existe corpo delito esquecer não kkkkkk

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