Parte 3.
Finalmente, o domingo chegou. Geni e eu nos levantamos cedo, para ir às cachoeiras. Preparamos a churrasqueira portátil, o carvão, uma caixa de isopor com bebidas, carnes, mandioca, batata doce, pão, vinagrete que a Maraísa deixou preparado, farofa, talheres, facas, álcool-gel, três cadeiras de armar, e um guarda-sol, e mais toda a parafernália necessária para um dia de camping.
Eu achava que seria bom sair da cidade, passar um dia com meu primo, conversar bem à vontade, relembrar a adolescência, enquanto bebíamos.
Eu só tenho uma picape Strada, as tralhas iam na carroceria. É boa para andar nas trilhas ruins do mato. Por ter somente dois lugares, nos bastava, pois, como iríamos só eu e ele, não teria problema.
Vendo o nosso movimento na casa, Maraísa se levantou, com a mesma camisolinha, mas já usando a calcinha, com cara emburrada e visivelmente insatisfeita comigo. Apareceu na cozinha, de braços cruzados, tentando ocultar os seios. Ela não fazia mais questão de usar aqueles trajes. Eu agora sabia que ela queria me provocar e despertar o ciúme. Então, fingia que não me incomodava.
Ela ficou olhando a movimentação e disse:
— Já vão né?
— Vamos sim querida, voltamos no fim da tarde. – respondi.
— Hum! - murmurou ela visivelmente insatisfeita.
Geni insistiu:
— Você vem também, né prima?
— Já disse que não vou, não tenho biquíni, não tenho nada decente para usar. O seu primo careta não deixa. Então, já disse que não vou. – Maraísa estava mesmo emburrada.
Geni fez um gesto de atenção, erguendo um dedo:
— Se o problema é esse, eu tenho uma solução. Espera aí, prima!
Ele nos surpreendeu com aquela fala. E foi rapidamente subindo a escada para o quarto dele. Ficamos ali olhando e esperando o que ele ia fazer.
Não demorou nem um minuto, ele retornou com um embrulho de presente que entregou para a Maraísa. Ela admirada, sorria como uma criança empolgada:
— Puxa! É para mim?
— Sim prima, espero que você goste. E que o primo aprove.
Maraísa abriu o embrulho com grande curiosidade, rasgando o papel, e mal conteve a alegria quando verificou o conteúdo:
— Uauuu! Um biquíni! Nossa, é lindo!
Ela saltou na direção do Geni e lhe deu um abraço bem apertado:
— Ah, obrigada primo! Nossa, por isso eu adoro você. Pensou em mim!
Ao dizer estas palavras ela lhe deu um beijo bem colado na bochecha. Ao ficar na ponta dos pés para se pendurar no pescoço dele, a camisolinha subiu e deixou a bundinha aparecer coberta pela calcinha delicada. Vi que ela colou o corpo no dele. Mas ela logo se afastou:
— Vou subir para experimentar.
Eu fiquei sem ação. O safado tinha feito a lição de casa direitinho. Olhei para o primo e ele me encarava sorridente. Assim que Maraísa subiu, permaneci por um tempo olhando com uma expressão negativa para meu primo, procurando o que dizer. Por fim soltei:
— Por que isso agora, Geni?
— Uai, primo, é uma forma de eu agradecer a vocês. Me receberam aqui com todo o cuidado, Maraísa tem me tratado tão bem, eu só quis retribuir. Ela merece.
Eu não podia dizer que era uma forma de suborno. Mas tentei:
— Ah, você podia, sei lá, dar outra coisa, a Maraísa não gosta de biquínis.
Geni negava com a cabeça e falou firme:
— Sem essa Lúdio, nem vem. Quem não gosta de ver sua mulher de biquíni é você. Não acredito que continue sendo esse sujeito puritano e careta. Relaxa cara, a Maraísa é uma mulher jovem, bonita, ela pensa diferente, você deve ter orgulho dela...
Nossa conversa foi interrompida pelos passos da Maraísa se aproximando. Ela entrou na cozinha usando sandálias havaianas cor-de-rosa, um shortinho de tecido branco, não muito curto, uma camiseta regata igualmente branca, o cabelo preso num rabo de cavalo, uma viseira e óculos escuros. Por baixo daquele traje era possível ver o biquíni rosa, presente do Geni.
— Vamos? - disse a Maraísa
— Vai mesmo querida? é que pensei que...
— Pensou errado, amor. Eu não ia porque não tinha roupa decente.
O Geni interveio:
— Que bom, prima, fico muito feliz que gostou do presente, então vamos logo que temos que aproveitar o dia.
Não dei mais corda na conversa.
Como todas as coisas já haviam sido colocadas na carroceria da picape, decidimos que iríamos com o Geni dirigindo, enquanto eu ia no banco do passageiro com Maraísa em meu colo. E logo partimos. Eu fui explicando o caminho e ele dirigia, alegre e animado.
Sacolejamos pela estradinha que subia e contornava o morro por quase uma hora. Tinha que ir devagar, pois o terreno era muito irregular. Chegamos na cachoeira que eu gosto, já era por volta das 10h00 da manhã, e embora ainda fosse cedo, já estava muito calor.
Ali era bom porque a cachoeira caía de uns quatro metros de altura, num remanso do rio, formando uma espécie de piscina natural. Não era muito funda, mas muito bom para tomar banho. E tinha uma pequena clareira onde descarregávamos as coisas. Depois eu estacionei a picape debaixo da sombra das árvores, enquanto o Geni montava as cadeiras, a mesinha de armar e fincava o guarda-sol. Maraísa ajudou a arrumar as coisas que tínhamos levado para o churrasco. Assim que vimos que tudo estava arrumado, Geni e eu não hesitamos, nos despimos e fomos correndo para a água. Eu trajava uma bermuda tectel que usava para nadar. E uma camiseta velha. Geni por sua vez usava uma sunga branca meio justa demais, que deixava bem marcada toda a extensão de seu pênis e o saco. No meu ponto de vista, era um pouco indecente para ser usada em público. Mas ele sempre gostou de se exibir, com seu corpo atlético. E queria se mostrar para a minha mulher.
Embora fizesse muito calor, logo de início a Maraísa não quis nos acompanhar na água. Na faixa de areia na beira da água ela estendeu uma esteira que havíamos trazido, e lá ficou sentada com a mesma roupa que havia ido, nos observando nadar.
Maraísa aproveitava e olhava disfarçadamente para o Geni, ou melhor, para o corpo do Geni, e para o seu pênis. Ele percebeu o interesse dela e se exibia cada vez mais, saindo de quando em quando, com o corpo molhado, para falar com ela, buscar uma cerveja, servir algo, ou convidar para nadar. Eu fingia que não notava, e também interagia, saía, entrava na água, estávamos nos divertindo, mas eu acompanhava o jogo de provocação que ele fazia com ela. Maraísa estava contente e sempre mostrava interesse.
Nas vezes que ele ia falar com ela, ficava parado de pé em frente da minha esposa, que permanecia sentada na esteira, de modo que seus olhos ficavam em um nível um pouco abaixo da cintura do Geni. Para que falasse com ele era necessário que olhasse para cima, tendo uma visão, de baixo para cima, privilegiada e próxima de seu pênis meio ereto e comprimido dentro da sunga branca, apertada. E ela já não disfarçava e olhava bastante. E dava atenção ao que ele falava.
Aproveitei para arrumar a churrasqueira e acender o carvão, adiantando para o churrasco. Eu era um bom churrasqueiro e gostava de assar as carnes.
Sob aquele sol forte, o calor se tornava insuportável. Como medida paliativa de alívio, Maraísa retirou a camiseta, e só então pude ver a parte de cima do biquíni que ela havia ganhado do meu primo. Era um biquíni na cor rosa choque, extremamente chamativo e extravagante, contrastando com a pele clara da minha esposa. Era um daqueles modelos chamados “biquíni cortininha” que permite regular o tamanho da largura das partes. Mesmo em seu tamanho máximo a peça era pequena para os seios de Maraísa, deixando parte do volume descoberto, tanto pelas laterais, quanto na parte superior da peça. Visto de baixo, era até mesmo possível ver o contorno dos seus seios, já que a parte inferior do bojo do biquíni não era larga o suficiente para cobrir a base dos seios junto ao corpo.
Eu já havia pegado as carnes que trouxemos temperadas e estava enfiando nos espetos e colocando fatias de picanha na grelha. O braseiro estava aquecendo bem rápido e já havia um cheiro gostoso de carne assando.
Maraísa, permaneceu ali, sem a camiseta, sentada sobre a esteira. Para descansar um pouco, recostou o corpo inclinando-o levemente para trás, apoiando-se nos braços esticados e colocados atrás do corpo como forma de apoio. Aquela posição fazia com que seus seios se erguessem ainda mais, se destacando do resto do corpo. Daquele jeito, o sutiã cobria menos ainda, dando uma ampla visão. E o Geni agora olhava fixamente para os seios de Maraísa, sem disfarce ou pudor. Eu tentava manter a aparência de que não havia nada de anormal. Mas ela estava adorando se exibir para ele e com a minha presença. Parecia que era de propósito. E eu já queria ver até onde iria aquele jogo.
Maraísa estava realmente linda e sexy sentada ali, reclinada, o short curto, uma perna dobrada e outra esticada, o corpo apoiado sobre o braço, os seios empinados e mal contidos no biquíni nitidamente desproporcional. Uma viseira branca, e óculos escuros. Parecia pose de modelo. E uma modelo realmente muito bonita e sensual.
A aproximação do meio dia tornava o calor ainda mais forte. O suor que começava a brotar do corpo de Maraísa tornava sua pele levemente reluzente à luz do sol. Era uma imagem realmente bela. Uma cena que merecia uma foto. Pensei em pegar o celular mas estava com a mão suja de mexer nas carnes. E o Geni teve a mesma ideia. Apressadamente, ele saiu da água, apanhou seu celular apontando para Maraísa:
— Isso, fica assim! Está linda, prima, deixa eu tirar uma foto?
Maraísa apenas sorriu e posou para a câmara.
Depois pediu:
— Deixa eu ver como ficou?
Geni mostrou.
— Não gostei, estou feia, apaga!
— Feia? Está linda. Apago nada! Vou guardar essa foto com todo carinho. Para matar a saudade da prima quando eu estiver longe. - ele falou e deu uma gargalhada sacana como ele gostava de zoar.
Maraísa apenas chamou-o de bobo. Depois deu um tapa amistoso na parte de trás da coxa do Geni, como se quisesse acertar a bunda.
— Vem para a água, aproveita. – insistiu ele.
Maraísa até naquele momento, estava relutante, mas após a insistência dele ela concordou. Se levantou e foi caminhando em direção à agua, ainda vestindo o shortinho.
— Vai nadar de roupa, prima?
Maraísa não sabia o que responder, buscou as palavras:
— Não leve a mal Geni, não sei como dizer, acho que o biquíni não ficou bem em mim.
— Que nada, tira o short para a gente ver!
— Não, não! – Maraísa estava relutante.
Ele que já havia tomada algumas das cervejas começou a algazarra:
— Tira, tira, tira! Não tem essa! Tira mesmo!
Eu estava só assistindo aquilo, preparando o churrasco, e me enfurecendo um pouco com a situação, mas resolvi não falar nada e não criar novo problema. Mas o Geni me perguntou:
— E você não diz nada Lúdio? Tira ou não tira?
Eu estava curioso para ver a Maraísa de biquíni, era verdade, mas também não queria dar corda naquele jogo de provocações do Geni. Então fui o mais cuidadoso:
— Não me comprometa primo. A “Ma” sabe bem o que ela faz, e é dona do próprio nariz. Ela decide o que tiver vontade.
Acho que aquilo funcionou ao contrário. O Geni aproveitou para dizer:
— Aí, prima, o seu marido deu carta branca. É com você agora. Deixa de ser careta como ele, e aproveita para estrear o biquíni novo.
Com aquela insistência do Geni, ou por causa do meu pronunciamento, ela foi vencida. Ou então, fez para me contrariar. Ainda meio relutante e constrangida, Maraísa de pé na esteira, abaixou lentamente o short, se inclinando um pouco para a frente para despi-lo. Pronto, ela estava só de biquíni. A parte inferior era do mesmo modelo de biquíni cortininha da parte superior. Sendo que a tira fina que fazia as vezes de cordão lateral nos quadris, era constituída de uma peça única de tecido elástico, da largura de um dedo. A parte frontal da tanguinha estava presa em cima na tira elástica, mas podia ser movimentada, e parecia estar na sua largura máxima, formando um triângulo grande, cobrindo integral e decentemente a virilha e a vagina. Na parte de trás, porém, era menor e mesmo na sua largura máxima, o triângulo de fato se embolava no bumbum, não cobria as nádegas formando um desenho estranho.
— Viu? Eu falei que não ficou bem. - disse Maraísa fazendo um giro e virando de bunda para ele.
Geni respondeu:
— Claro, você está usando isso errado.
Ele saiu da água, se aproximou de Maraísa, pegou na parte de trás e juntou as beiradas de cima do triângulo o máximo que pode, reduzindo o tamanho da largura de cima da parte traseira do biquíni ao mínimo possível. Em seguida, deu um leve puxão para cima, enterrando-o quase todo no vão entre as nádegas, expondo bem a bunda de Maraísa. A bunda exposta era uma tentação.
— Vira – ordenou ele.
Era incrível como ela obedecia a ele sem questionar. Maraísa se virou de frente, e ele pegou na parte da frente da tanguinha e fez o mesmo, juntando mais e diminuindo um pouco, o que revelou toda a virilha. Com a puxada que ele dera atrás, a parte da frente desceu um centímetro ou dois e ficou mais baixa, cobrindo apenas a xoxotinha. Ficou muito sexy.
— Ponto! Está perfeita prima.
— Ce está doido Geni? Não posso... – Maraísa olhava assustada.
— Pode sim. É assim que usa. Você é jovem e linda, assuma seu corpo. Todas as meninas estão usando assim. É um modelo novo e ficou perfeito.
Maraísa, mesmo ainda tímida, estava quase aceitando. Olhou para ver a minha reação e perguntou:
— E você, amor, o que acha?
Eu me odiava por ser verdadeiro, mas tive que assumir:
— Está bonita. Super sexy.
Ela deu-se por vencida. Sorriu, olhou novamente para mim como se quisesse conferir a minha reação. Na hora eu estava tentando conter uma ereção, diante da imagem tão sexy dela naquele biquíni fio dental. E tive uma reação que até eu me surpreendi:
— Entrego os pontos! Ficou mesmo muito bonita.
Mesmo parecendo um pouco constrangida, ela deixou o biquíni da forma colocada pelo meu primo. Então, deu-se nela uma mudança. Maraísa tirou os óculos escuros e a viseira. Levantou ambos os braços para prender adequadamente o cabelo. Enquanto fazia isso seu copo se inclinava para trás, o ventre se contraia e tínhamos uma ampla visão de todo o desenho perfeito do seu corpo. Ao levantar o braço, o pequeno biquíni se erguia revelando considerável parcela da parte inferior de seus seios. Eu vi que o Geni tirava fotos discretamente.
Tudo ajeitado, Maraísa deixou as coisas na esteira e partiu em direção à água. Como a lama molhada da beira da margem estava escorregadia, ela seguiu com passos vacilantes, tentando não derrapar, de mãos dadas com o Geni, que também já revelava uma ereção nítida e indecente sob a sunga.
Enfim, Maraísa entrou na água, se refrescou um pouco. Como a água da cachoeira é gelada, ela logo saiu, sendo mais uma vez auxiliada por Geni que lhe deu a mão e pegou em sua cintura. Em razão da água fria, toda sua pele estava arrepiada e era possível ver seus mamilos intumescidos marcando a malha fina da parte superior do biquíni, que constatei naquele momento, não possuía qualquer forro. O mesma acontecia com a parte inferior do biquíni que ao se molhar, aderiu ao contorno da vagina, revelando escandalosamente sua forma. Maraísa parecia não perceber aquele detalhe. Muito provavelmente o sacana do Geni havia escolhido aquela peça propositalmente. Vi o Geni tirando mais fotos da Maraísa molhada, recém saída da água. Aquilo que me enfurecia um pouco, mas, me excitava também ao vê-la tão sensual. Eu não entendia direito o que me acontecia, mas mesmo um pouco contrariado, no fundo, eu sentia que estava começando a gostar de ver aquele jogo de provocações entre minha esposa e meu primo.
Eles estavam ficando cada vez mais ousados, excitados de se provocarem na minha presença, e por extensão, me provocarem também. E eu começava a ficar muito interessado naquilo. Procurei esconder minha ereção sob a bermuda, me ocupando com o churrasco, fingindo não ver o que eles faziam. Aos poucos a carne já estava sendo assada e o cheiro era muito gostoso.
Enquanto eu cuidava da carne na churrasqueira, Maraísa sentou-se na esteira e o Geni sentou numa cadeira de armar ao seu lado. Ambos já tinham consumido muita cerveja e notei que ela estava ficando levemente alterada e mais descontraída que o normal. Ela sentada no chão, já não fechava mais as pernas, o que deixava bem visível a xoxotinha marcada pela tanguinha. A visão era deliciosa, mas o Geni conferiu de pertinho.
Geni também acusava já um leve sinal de embriaguez, porém não me preocupei já que ele sempre foi forte para a bebida.
Maraísa olhou para as próprias pernas e constatou:
— Nossa, eu estou branca demais.
Geni concordou:
— Está mesmo, prima, também quase não sai de casa.
Ela riu:
— Se isso é a cor da minha perna, imagina o meu bumbum?
— Não sei, vira para eu ver. - Pediu o Geni com olhar safado.
Maraísa ficou de pé na frente dele e se virou ao mesmo tempo em que tentava ver seu próprio bumbum. Geni complementou:
— Está transparente, então, aproveita o sol, uai.
Eu estava percebendo o jogo daquele maldito. De fato, Maraísa estava realmente muito branca nas coxas e no bumbum, já que, nas raras ocasiões em que saímos, ela nunca usava biquíni. Maraísa falou:
— Eu até trouxe um bronzeador, mas não sei. Pode amor?
Maraísa então, veio para o meu lado, eu disse:
— Bem, o sol não está muito quente?
— Eu aguento. – Disse ela, dando uma conferida no volume formado na frente da minha bermuda.
Eu respondi:
— Então, você quem sabe, querida.
Maraísa correu empolgada para buscar o bronzeador na bolsa.
Geni ali sentado na cadeira, bebia feliz da vida. Eu já estava virando as carnes dos espeto, algumas quase prontas para a gente começar a comer. Havia um clima mais descontraído entre nós. Claro que a bebida ajudava.
Maraísa voltou de posse do bronzeador, espalhou aquele óleo na parte posterior da coxa, espalhando com a mão. Passou na barriga, nos seios, nos ombros e braços, logo toda sua pele já tinha um brilho sensual, reluzindo ao sol.
Depois, ela se deitou novamente sobre a esteira, de bunda para cima. Permaneceu assim por alguns vários minutos enquanto Geni e eu bebíamos e falávamos sobre aquele momento tão descontraído e gostoso. Maraísa de quando em vez, se virava na esteira, e com a viseira na cabeça e uma camiseta cobrindo o rosto do sol, participava da conversa. Ela havia definitivamente se acostumado com o biquíni e eu também estava admirado. Ela falou:
— Puxa, Geni, tenho que agradecer muito o seu presente. Desde o meu tempo de solteira eu não usava mais biquíni. Estou super feliz. E pelo visto o meu marido ciumento também aprovou.
Eu tive que concordar.
— De fato, eu tinha saudade de ver você assim tão sexy. Nessa eu entrego os pontos. E é ponto para o Geni.
Geni, já meio alegre pela cerveja, e cheio de confiança, falou:
— Ter uma mulher gostosa dessa e não compartilhar a beleza dela com os outros é egoísmo feio!
Acabamos achando graça naquela conversa. Eu já estava também mais alegre e descontraído.
Sentindo o corpo suficientemente quente, Maraísa conferiu que estava pegando uma cor, afastou um pouco a tanguinha e olhou a marca que se formava deixada pelo biquíni, contrastando com o vermelho de sua pele que começava a tostar. Satisfeita, rolou na esteira, deitando-se novamente de bruços, revelando seu bumbum com o pequeno biquíni cortina enterrado no meio das nádegas. Geni nem sequer disfarçava o olhar.
Mas, a safada estava já de caso pensado para provocar.
— Quem pode me passar bronzeador? - indagou Maraísa.
Eu me prontifiquei, mas, ela rejeitou:
— Ah, Lúdio, sua mão tá cheirando alho e cebola dessa carne, e engordurada.
Sentindo a oportunidade o Geni se ofereceu:
— Pode deixar. Eu passo em você, prima.
Pegou o óleo de sua mão e abriu a tampa. Meu coração disparou, era palpitação de nervosismo. Ele se ajoelhou ao lado dela, ela afastou o cabelo das suas costas. Geni derramou uma boa quantidade bem na região da coluna naquele sulco que se formava bem no meio das omoplatas, seguindo uma linha até onde as costas terminam no bumbum. Colocou sua mão forte e escura nas costas de minha esposa, e começou a esparramar o óleo em movimentos circulares e firmes. O corpo de Maraísa ia sendo lambuzado, reluzindo com a luz do sol. Ela mantinha uma expressão relaxada, como se curtisse cada toque. Geni repetiu o mesmo ritual espalhando bronzeador sobre a parte de trás das coxas, massageando com movimentos lentos e firmes, subia da panturrilha até a coxa, ia mais acima, até próximo à maçã da bunda, demorando-se ali, alisando. Seus dedos se esbarravam nas curvas da bunda de Maraísa, mas não ousava tocá-la em cheio. Eu observava enquanto cuidava das carnes. Não sabia porque, mas ver aquilo me deixava bem excitado, pensando na excitação que ele estava sentindo, e também na dela, provocando o primo.
— Tá bom prima? - perguntou Geni.
— Tá sim, obrigada. Bem no bumbum você pode só jogar o óleo que eu mesma espalho. Respondeu.
Geni fez o que foi pedido, porém, propositalmente derramou uma quantidade excessiva de óleo na bunda de Maraísa. Ela desajeitadamente e inutilmente tentava espalhar o produto, lambuzando toda sua bunda, que brilhava mais do que o resto do corpo, emplastada de óleo. Se desculpando, Geni “tentava ajudar”, raspando o excesso de óleo com a palma da mão, espalhando, levando-o até a coxa. Maraísa não reclamou, deixando que ele acariciasse as suas nádegas por mais de um minuto. Quando estava terminando, ele colocou em cheio a mão sobre a bunda de Maraísa e deu um tapa. Ela não teve tempo nem de permitir ou de censurar.
Eu observava aquilo e fiquei com uma ereção nunca sentida antes. Não tinha controle e de fato havia ficado com muito tesão ao perceber que tanto o meu primo como minha esposa estavam gostando daquelas intimidades, na minha frente. Eles testavam a minha capacidade de suportar. Eu estava de pé ao lado da churrasqueira. A minha ereção era perceptível até mesmo com a bermuda que eu usava. Quando vi, o Geni e a Maraísa olhavam curiosos em minha direção e se entreolharam em silêncio.
Ao notar que eles repararam no meu estado de excitação, me afastei da churrasqueira e constrangido fui para dentro da água.
Maraísa permaneceu estirada na esteira, de bunda para cima, se bronzeando ao sol. Ela já não tinha mais vergonha ou timidez. Geni se levantou, chegou na churrasqueira, olhou a carne assando, pegou mais uma cerveja, e voltou a se sentar ao lado dela.
A vermelhidão da pele de Maraísa começou a mudar e atingir uma tonalidade amorenada. De quando em vez ela conferia a marca formada puxando a tira lateral dos quadris. E assim as horas foram passando. Comemos, bebemos, conversamos. Conforme a cerveja fez efeito, ficamos mais descontraídos e o papo fluía mais naturalmente.
Geni procurando me testar, falou:
— Viu, primo, deixar a sua esposa exibir a sua beleza não arranca pedaço! Aposto que você gostou de ver a Maraísa toda gostosa nesse biquíni.
Eu não podia negar, mas arranjei um jeito de me explicar:
— Eu gostei. Aqui entre nós, não vejo problema algum. Eu não tenho nada contra. Apenas evito que em público a Maraísa possa sofrer assédios de outras pessoas.
Maraísa contestou:
— Um pouco de assédio é bom também. Faz a autoestima da gente ficar no alto.
Geni estava sem censura:
— Também, um avião desses. Tem mais é que assediar. Você devia só dar roupas sexy para ela usar. Exibir essa gostosura o tempo todo. Você ia ser o maior beneficiado.
Eu aproveitei para dar uma elogiada:
— Mas a Maraísa, qualquer roupa que ela usa fica sexy. Nisso eu posso garantir.
Maraísa riu e aproveitou:
— Então, se posso, eu que vou escolher roupa com o Geni, e você não tem mais motivo para reclamar.
Ele não perdeu a vez:
— Pode deixar primo, vou fazer sua mulher ficar uma gata, muito gostosa, deixar todo mundo de pau duro.
Estávamos meio bêbados e demos risada daquelas provocações.
Geni aproveitou a onda e foi mais fundo. Mostrou o volume na sua sunga:
— Aí, olha só, fico assim, sempre arretado!
Maraísa deu risada:
— Hahaha, nossa! Primo, você também é descarado! Provocando a mulher do seu primo!
Eu cobrei dela uma explicação:
— Como é isso?
Ela respondeu rindo, indicando que estava bem alegre da cerveja:
— Ah, é que eu fiquei na seca muito tempo. Culpa sua. E ele com esse circo armado na minha frente!
Eu olhava aquilo sem saber o que dizer, se censurava ou se fingia que não era nada. O Geni, sempre safado:
— Aí, primo, eu já disse. Não pode deixar essa delícia sem dar um trato. Mas se precisar é só me chamar.
Ele caiu na gargalhada, e a Maraísa riu junto. Eu falei:
— Queria, né, malandro? Sai pra lá safado. Quer tomar a mulher do primo? Ser corno não é o que eu pretendo. Seu fura olho!
Parecia que era um papo de zoação mas estavam ali todas as verdades. Nós rimos e ele falou:
— Não, tomar não! Não quero tomar mulher de ninguém. Só estou tentando ajudar. Se precisar estou aí viu prima?
Novamente ele riu, e Maraísa disse:
— Quer fazer meu marido de corno é?
Ouvir aquilo me arrepiou. Já era demais. Tratei de ser mais ríspido e cortei:
— Sei, para com esse papo, que não tem graça não.
Maraísa interveio:
— Calma, amor, é brincadeira. Não estressa.
Ficamos um tempo em silêncio e o Geni foi tomar outro banho. Com ele mais distante eu cobrei a Maraísa:
— Que papo mais estranho, amor. Quer me deixar tenso?
Maraísa, sem se afetar disse com muita calma:
— Amor, relaxa. Já falamos sobre isso. É brincadeira. Mas você estava querendo ser corno, me deixando no vazio tanto tempo.
Nem respondi. A conversa era delicada e eu não queria desandar naquele dia.
Depois disso não teve mais brincadeiras. A tarde passou, e já eram pouco mais de 16h00. Resolvemos que era hora de ir embora. Demos um último mergulho, ficamos na água um pouco, mas estava fria, e saímos.
Pouco depois, enquanto guardávamos as coisas, o Geni mostrou-se repentinamente mais bêbado do que eu esperava. Eu estava arrumando as coisas do churrasco, e ele ficou zonzo e se sentou na cadeira dizendo que estava com dificuldade de me mexer. Que tudo girava em volta. Aquilo me surpreendeu, já que ele sempre foi forte para suportar bebida. Mostrava dificuldade até mesmo para carregar as coisas na picape.
Geni cambaleou, acabou de juntar sua roupa e se sentou de novo. Com isso, sobrou tudo para eu guardar na picape. Maraísa começou a se vestir, colocou a camiseta, mas logo retirou.
— O que foi Maraísa? Perguntei.
— Este biquíni, solta tinta, e eu não trouxe outra roupa, vou ter que ir só com ele.
— Tem certeza, Maraísa?
— Sim, não tem problema, eu vou no seu colo.
Foi quando caiu a minha ficha:
— Não, Maraísa não vai no meu colo. O Geni está bêbado demais para dirigir.
Eu não sabia se ele estava mesmo bêbado, ou se fingia de bêbado. De qualquer forma eu não poderia arriscar. Ela respondeu:
— Eu não vou pelada, né Lúdio? Estou de biquíni, e vou enrolar a toalha.
Assim, terminamos de arrumar as coisas na picape e partimos. Lá fui eu dirigindo. Geni, bêbado, ia no banco do passageiro. Ele nem sequer se vestiu, estava apenas com a sunga branca, e colocou a roupa sobre o assento para não molhar o banco do carro. E no seu colo, sentou a Maraísa, trajando seu biquíni rosa, pequeno demais para seu corpo e suas curvas. Uma fina toalha que ela enrolou na cintura era a única barreira entre sua bunda seminua e o pênis do meu primo dentro da sunga. Aquilo era para me exasperar muito, mas eu já estava começando a tacar um foda-se, e a dar corda naquela loucura. Por incrível que pareça, eu havia notado que aquelas situações de intimidade entre o meu primo e a minha esposa, me deixavam num estado de grande excitação. E eles também tinham percebido aquilo Mesmo sem entender direito o que se passava, resolvi deixar e seguir.
Maraísa ia sentada ao colo, levemente inclinada para frente, o corpo curvado, as duas mãos apoiadas no painel para manter o equilíbrio. A estrada de terra era cheia de buracos e solavancos, a picape sacolejava, e o corpo dela pulava no colo de Geni a cada buraco, obrigando que eles se agarrassem. Ele encoxava sem pudor. Os seios da Maraísa, tremiam no biquíni pequenino, acompanhando o trepidar da picape. Às vezes um bico saía do sutiã e ela arrumava de volta. Não havia dúvida de que o Geni, sob aquela toalha, mantinha uma ereção firme, e eu não sabia que minha esposa podia senti-la. Mas ela seguia tranquila, não esboçando qualquer gesto ou questionamento. Eu achei que ela estava gostando. A cada curva Maraísa vacilava, ameaçava cair do colo. O Geni para impedir a agarrou mais firme pela cintura e exclamou:
— Cuidado prima, assim você cai.
Ela apenas dizia:
— Segura! Me ajuda!
E assim foi pelo caminho, ele agarrado na cintura da minha esposa que parecia até confortável com aquilo, agindo como se fosse natural.
Com os movimentos, as trepidações, as mexidas, e o roçar de corpo, a toalha que Maraísa trazia em volta da cintura se abriu. Mas ela não tirou a mão do painel pois precisava se apoiar. O seu corpo todo estava exposto com o biquíni pequenino, sentada sobre o colo do meu primo. Eu não podia descuidar do volante e dos pedais, porque dirigir naquela trilha acidentada, exigia muito.
Pelo menos, vi que a toalha se mantinha sob a bunda da Maraísa, evitando o contato direto de pele com pele naquela região, e sentia certo alívio. Mas, o Geni, vendo que ela estava sem a toalha enrolada, liberado pela bebida, não se conteve, e ficou ainda mais atrevido. Começou puxando os elásticos da calcinha do biquíni da Maraísa, e soltando repentinamente, de modo que se estalavam na lateral de seu corpo. Maraísa reclamava:
— Ah, Geni! Pode parar.
Era apenas o que ela dizia, dando-lhe tapas de leve nas mãos, numa censura fingida. Depois sorriam. Não satisfeito, ele foi mais além. Aproveitando um solavanco da estrada, com ambas as mãos ele segurou a lateral da calcinha de Maraísa e puxou repentinamente para cima, com força, rindo enquanto fazia aquilo.
— Aiiii! Filho da Puta, doeu, Geni! – Ela exclamou rindo.
No clima da brincadeira, eles continuavam as provocações. Eu não falava nada, mas tinha que me esforçar para não ficar bravo. Todo biquíni dela se enterrou dentro do rego da bunda de Maraísa, e as tiras laterais subiram ficando bem acima da cintura dela. Na frente a tanguinha se arrochou desconfortavelmente na sua xoxota, deixando escapar dos lados, parte dos lábios da vagina. Maraísa se ajeitou do jeito que pode, com uma das mãos. O espaço do carro não permitia mais.
Repreendi o Geni dizendo que tinha que maneirar nas brincadeiras. E seguimos a viagem. Mas, não demorou ele voltou a provocar. A ousadia maior veio em seguida. Sutilmente ele soltou o laço da parte das costas do biquíni, sem que a Maraísa ou eu mesmo percebêssemos. Mas, logo no primeiro solavanco da estrada, os seios dela logo saltaram do biquíni que se soltou, ficando livres e balançando. No reflexo, Maraísa levou as duas mãos aos seios, se desequilibrando e quase caindo do colo do Geni. Ele a agarrou e aproveitou para pegar nos peitos. Maraísa corou aparentemente constrangida.
Naquela hora, fiquei meio puto, parei o carro e dei um soco no ombro do Geni, que provavelmente, em razão de seus músculos, não lhe causou dor alguma. Exclamei:
— Que porra Geni, já mandei parar com essas gracinhas. Vai tomar no cu cara!
Geni respondeu:
— Foi mal, só estou brincando, primo.
— Brincando nada, caralho! Assim vou perder a paciência. - Eu cortei.
Maraísa interveio:
— Não precisa ficar violento Lúdio, é brincadeira sim, isso é jeito de tratar seu primo? Ele está bêbado. Releva!
Eu respondi:
— Tudo bem. Pronto, já passou.
Maraísa se virou para o Geni e mandou que ele amarrasse o biquíni novamente.
Ele tentou, não conseguiu ou fingiu não conseguir. Ela mesma colocou as mãos para trás e amarrou, se contorcendo com certa dificuldade, e acabou deixando o biquíni frouxo. Continuamos assim, por todo o caminho. Maraísa sentada no colo de Geni, que insistia em agarrá-la pela cintura. O corpo dela continuava a pular e trepidar nos baques da estrada. Os seios dela se movimentavam ainda mais dentro do biquíni agora frouxo. De vez em quando os seios escapavam ou apenas parte do bico, ela arrumava desajeitadamente, mas logo eles escapavam de novo. Por fim ela até desistiu de prender e deixou como estava, com os seios fora do biquíni. Eu assistia excitado aquela cena. Imaginava como o sacana do Geni devia estar com o pau duro sob a bunda da minha esposa. Só de imaginar aquilo eu também ficava muito excitado.
Enfim, uma hora e meia depois, chegamos em casa. Estacionei na área dos fundos, Maraísa desceu da picape com a toalha no ombro. Os seios livres dentro da parte superior frouxa do biquíni, e a calcinha ainda enterrada na sua bunda. Ela parecia toda corada pelo bronzeamento da tarde. Era possível ver as marcas formadas pelo biquíni, já que o elástico dos quadris ficara mais elevado pelo puxão dado por Geni. Maraísa parecia se esquecer ou não ligar mais, já que não se preocupou em ajeitar nada.
Geni desceu logo atrás, fingindo um leve desequilíbrio. Ia apenas de sunga, o pênis extremamente duro elevava o tecido meio de lado, e ele não se preocupou em disfarçar. Maraísa dirigiu-se diretamente para uma ducha que havia no canto do nosso pequeno quintal, queria tirar a areia do corpo. Geni a seguiu com o pretexto de que a água fria ajudaria a curar a bebida. Eu sabia que teria que assumir sozinho a função de descarregar a picape.
Quando fui levar a caixa térmica para a varanda dos fundos, ao passar pelo quintal, vi a Maraísa que estava sob a ducha, passando a mão pelo seu corpo. O entardecer deixava a água fria, toda a pele dela se arrepiava, sendo ainda possível ver os mamilos intumescidos sob o biquíni. Geni estava ali ao lado e se aproximou dela querendo também tomar uma ducha. Ela deu espaço para ele se molhar, mas ficou ali junto. Por vezes ele se agarrava a ela, para não se desequilibrar, encoxando, ou passando as mãos no corpo. Maraísa parecia não se importar mais com aquilo.
Eu estava retirando coisas da picape e levando para a varandinha dos fundos. Ia e voltava. Quando eu passava, eles disfarçavam, Maraísa ignorava o Geni, este se afastava um pouco, porém sua ereção se mantinha e era nítida sob a sunga molhada. Notei que minha esposa não tinha mais nenhum tipo de rejeição ou censura com ele.
Logo depois, Maraísa se enrolou em uma toalha e foi para dentro de casa. Geni permaneceu sob a ducha, supostamente curando a bebedeira. Eu acabara de descarregar as coisas e subi imediatamente atrás de Maraísa. Ao chegar lá em cima, ela havia retirado o biquíni molhado e espalhava em seu corpo um creme hidratante. Completamente nua, era possível ver claramente as marquinhas que o pequeno biquíni havia deixado em seu corpo bronzeado. A pele, que agora ganhava uma tonalidade morena, reluzia lambuzada com a loção que Maraísa espalhava pelo corpo. Estava linda e deliciosa. Fiquei imediatamente ereto, tentei me aproximar, queria agarrá-la, desejava transar naquele momento. Ela disse:
— Hoje não querido, estou exausta, e ardida.
Fui para o banho frustrado e excitado. E quando saí do banheiro, a Maraísa já cochilava sob o lençol fino da nossa cama. Vesti um short e desci para a sala. Geni já havia ido para o seu quarto e deve ter apagado, pois não mais saiu
Os acontecimentos daquela tarde não me saíam da cabeça. Estava cada vez mais convencido que havia algo acontecendo entre minha esposa e o primo, e eles davam sinais como se fosse para eu entender. Eu desconfiava que a traição já se instalara sob o meu teto. Não queria criar caso, mas me sentia muito inseguro. Porém, decidi que em breve, aquilo teria um fim. Imaginei que no dia seguinte, segunda-feira, seria o momento que eu tanto adiei, de dar um flagrante, talvez com medo do resultado. Mas chegara a hora.
Dormi também direto, naquela noite. Estava esgotado.
No dia seguinte levantei cedo, Maraísa, porém não estava na cama.
Desci para a cozinha, e ela preparava torradas com manteiga e ovos mexidos, usando um baby-doll muito delicado, de malha branca rendada, bastante transparente e colado ao corpo.
Era muito sexy, e eu nem sabia que ela tinha aquela roupa. Eu dei bom dia, um beijinho, e perguntei:
— Nossa, baby-doll novo, amor?
— É sim, comprei com o Geni outro dia. Gostou?
— Caramba “Ma”, é lindo, mas acho ousado demais para usar assim com o primo aqui.
Ela deu de ombros:
— Amor, vai começar? Ontem o Geni me trouxe no colo, me segurando, brincando, pegando nos meus peitos, e você viu. Não foi nada escondido. Eu não acho que isso mudou nada entre nós. Ele continua sendo o seu primo provocador, e eu sou a sua esposa. Não entra nessa de ciúme de novo. Você já tinha entendido que eu e o Geni temos muito mais intimidade. Não é crime, nem tira pedaço. Continuo sendo a sua esposa. Em vez de você se descontrair e se soltar, fica brigando com essa sua insegurança. Para por favor. Estou com uma roupa que me faz muito bem, me dá a sensação de ser atraente. Em vez de você me aplaudir e me animar, vem censurar.
Vi que ela não ia ceder sua posição. Queria evitar briga e falei:
— Tudo bem, amor, não estresse também. Está tudo ótimo.
No fundo, ela estava demonstrando que já não tinha mais nenhum pudor em andar pela casa naqueles trajes íntimos. De fato, seus seios com as marquinhas de pele mais clara eram visíveis sob o tecido delicado, assim como o V da sua virilha com a bocetinha de pele mais clara.
Saí da cozinha para vestir um calção, pois eu estava de pijama. Quando eu voltei o Geni já havia descido e estava sentado à mesa do café, apenas com seu short de dormir, sem camiseta, enquanto tomava um café forte, aguardando as torradas que Maraísa preparava.
Enquanto eu tomava meu café, para ir trabalhar, fui informado de que naquela manhã eles não correriam. Geni disse que estava com dor de cabeça, resultado da bebedeira da tarde anterior.
Eu falei:
— Quem mandou abusar? Agora vem a conta.
Era a oportunidade que eu esperava. Me arrumei como de costume e fingir sair para o trabalho. Liguei para o escritório avisando que tive um imprevisto e que iria me atrasar. Dei umas voltas com a picape pela cidade fazendo hora, tomei outro café em uma padaria que frequento. Quase uma hora depois, voltei para casa. Já tinha planejado. Parei o carro uma quadra antes e segui a pé. Entrei destrancando silenciosamente a porta. Na sala, silêncio total, nenhum sinal de Maraísa ou de Geni. Pensei que poderiam ter decidido ir correr. Tirei os sapatos e subi silenciosamente as escadas. Olhei primeiro no quarto do Geni, e estava vazio. A cada passo meu coração disparava. Contornei o banheiro para ir ao nosso quarto, a porta estava entreaberta. Sentia o coração batendo em minha garganta, a respiração forte, buscando coragem para avançar. Enfim empurrei vagarosamente a porta, e me deparei com a cama vazia. Estava ainda toda desarrumada. Respirei aliviado. Mas, ouvi um barulho no banheiro, e saquei que o chuveiro estava ligado. Vi no quarto as roupas de Maraísa no chão. Entendi que ela estava no banho. O som do meu coração em disparada soava nos ouvidos e abafava o próprio barulho da água. Avancei. Eu temia pelo pior. Vacilei em frente da porta do banheiro, indeciso. Confesso que quase desisti. Mas, ouvi um gemido da Maraísa e tomei coragem. Segurei o trinco e girei com a cautela de quem desarma uma bomba. A porta moveu-se centímetro a centímetro, sem barulho. O movimento pareceu levar horas. De repente, a cena que me deparei deixou-me em choque:
Maraísa e Geni, ambos completamente nus, sob o chuveiro, se banhavam, dentro do box de vidro temperado. Maraísa com a mão direita usava um sabonete para ensaboar o corpo dele, e sua mão esquerda segurava e acariciava sutilmente seu pênis completamente ereto, apontado em direção ao seu umbigo. De olhos fechados, Maraísa lambia e mordia os próprios lábios, com uma expressão de satisfação de quem devorava um doce saboroso. Foi quando vi que o Geni mantinha a mão esquerda no seio direito de Maraísa, ensaboando, e apertando com volúpia. E com a mão direita ele tocava a vagina da minha esposa, estimulando-a também, o que explicava a expressão dela de prazer, e seus gemidos.
Foram apenas segundos de estupidificação. Logo explodi:
— Que porra é essa? - bradei enquanto me precipitei enfurecido, tentando entrar no box do chuveiro para atacar o casal. Geni, nu e molhado se adiantou, protegendo a Maraísa e me conteve, exclamando:
— Calma Lúdio. Calma!
Ele segurou em meus punhos e me arrastou para fora do banheiro. Maraísa assustada se trancou no banheiro, nos deixando para fora.
— Espera primo, a gente... bem, vou explicar, não perca a calma, nós só..., sei lá....
Geni, gaguejando tentava explicar o inexplicável.
— Filho da puta!
Foi só o que eu disse enquanto lhe dava um soco bem forte tentando acertar o queixo, mas ele se esquivou e pegou no peito. Ele não pareceu nem sequer sentir dor. Cerrou o punho pronto para revidar. Me preparei para defender e ergui os punhos levando ambas as mãos na frente do rosto. Mas Geni desistiu do ataque.
Enfurecido e revoltado, me virei, saí dali, desci a escada, abri a porta e deixei a casa. Andei pela calçada meio atordoado. Peguei a picape e dirigi pelas ruas sem rumo, por uma meia hora. Não sabia o que fazer. Quando a revolta deu lugar a um sentimento de tremenda angústia e frustração, eu comecei a raciocinar melhor. Não podia ficar na rua. Fui pra um hotel da beira da estrada, na saída da cidade. Liguei para o meu trabalho e informei que tive uma indisposição e precisava ir ao médico. Não trabalharia naquele dia. Resolvido isso, fiquei ali pensando em tudo. No quarto, me deitei e fiquei como um sonâbulo, pensando, pensando, milhões de ideias passavam pela minha cabeça. Muitas peças começavam a se encaixar e fazer sentido. Mas eu não tinha vontade fazer nada. Estava arrasado, e nem chorar eu conseguia. Já bem tarde da noite eu liguei para a Maraísa, mas o celular estava desligado. Liguei para o celular do Geni. Após muito chamar ele atendeu. Eu disse:
— Seu desgraçado, cadê a puta da minha mulher?
Devia ter colocado no viva-voz, pois ouvi Maraísa sussurrando para ele:
— Não, agora não, não tenho coragem de falar com ele, diga que não sabe.
Ele respondeu:
— Olha Lúdio, ela se trancou no quarto dela, depois do que aconteceu.
Xinguei ele de traíra, mau caráter, e de filho da puta, mais uma vez. Ele ouviu tudo, depois disse:
— Primo, vamos conversar?
Eu desliguei. Só então me dei conta de que fui ainda mais idiota saindo de casa e deixando a casa e a noite livre para os dois. Devia ter expulsado o safado da minha casa. Me odiei por aquele fato, e naquela noite eu não dormi mais.
Naquela manhã no motel meu telefone celular tocou bem cedo. Eram 7h30, e era a Maraísa. Atendi contrariado:
— O que é que você quer, porra? - disse rispidamente.
— Lúdio, amor, por favor, volta para casa. Vem, vamos conversar, você sabe que eu o amo.
Percebi que ela estava chorando. Eu não tinha a menor vontade de voltar para casa, mas ela insistiu:
— Vem, por favor, temos que esclarecer muitas coisas. Vamos aproveitar que o Geni saiu e vai demorar, poderemos falar sossegados.
Eu não queria ir lá, estava muito chateado e com raiva. Eu ainda a amava, o que aumentava a minha revolta, mas naquela manhã, depois do que eu presenciara na véspera, eu estava decido a terminar o nosso casamento. Só que a Maraísa estava chorando, e aquilo me deixava ainda mais revoltado. Chorar por quê se foi ela que provocou aquilo? Eu não entendia direito o que estava acontecendo.
Depois de algum tempo de ouvi-la pedir, pensando melhor, resolvi aceitar. No fundo, sabia que mais cedo ou mais tarde, teria mesmo que ter aquela conversa. Estava resolvido. Era aquilo mesmo, eu ia terminar o nosso casamento. Era aquela a minha intenção enquanto seguia no meu carro, dirigindo de volta à nossa casa ....
Continua ....
Meu e-mail: leonmedrado@gmail.com
A CÓPIA E A REPRODUÇÃO DESTE CONTO EM OUTROS SITES OU BLOGS ESTÁ PROIBIDA. É EXCLUSIVIDADE DO SITE CASA DOS CONTOS ERÓTICOS.