Parte 11.
O trajeto da casa da Suzy no centro da cidade para a minha casa, num bairro, durava normalmente meia hora. Mas eu dirigia com calma, sem pressa, seguia pensativo e um pouco tenso. As luzes dos postes estavam se acendendo. Sabia que ao chegar em casa iria encontrar a Maraísa.
Eu havia me adiantado um pouco, ainda estava começando a anoitecer. E queria refletir se eu deveria pensar antes alguma coisa, caso ela resolvesse criar caso por eu não ter ido quando ela pediu. Durante o trajeto, imaginei que a Maraísa ia começar me ofendendo, chateada por eu não ter atendido o seu pedido e ido antes. Ela tinha a hipótese de estar muito revoltada e tentar cumprir a promessa, e me ameaçar com a separação definitiva. E também, tinha a hipótese de reclamar, mas pedir a reconciliação, e teríamos a oportunidade de ter uma boa conversa, cada um assumindo os seus próprios erros. Claro que eu preferia a segunda hipótese, para não ter crise, já que eu gostava mesmo dela. E queria voltar a ter uma boa vida conjugal com a mulher que eu adorava. Mas, tinha que me preparar para a primeira hipótese, e nesse caso, eu ainda não sabia o que deveria fazer. Pensei que o melhor seria aceitar a postura dela, embora não fosse o que eu desejava. Pois acreditava que ela teria tempo de refletir e depois voltar atrás. E com essa ideia, fui para casa.
Decidi não entrar logo, embora eu tivesse chave, ia estacionar na rua e avisar que eu havia chegado. E assim fiz. Parei a Strada na rua, duas casas antes da nossa, atrás de um outro veículo estacionado. Fui descer da picape, pensando em seguir a pé para a entrada de casa, e antes de abrir a porta, mandei mensagem a ela de que havia chegado. Naquele instante, vi que a posta da nossa casa se abriu e o Geni saiu, sem olhar para os lados, seguiu meio apressado, para pegar um carro que estava estacionado mais adiante. Ele não me viu, e eu fiquei ali estático, diante daquele fato. Logo a seguir, disparei a mensagem e a Maraísa respondeu: “Pode entrar, amor, a porta da frente está aberta. Mas você não tem a chave? ”
Saí da picape intrigado com o fato do Geni estar ali. Era um dado que eu não esperava e deduzi que ele havia saído, justamente porque sabia que eu iria chegar.
Raciocinei que os poucos minutos que eu me adiantara, foram exatos para permitir que eu testemunhasse sua saída.
Caminhei para a porta, abri e entrei. Maraísa estava na sala, vestida com um baby-doll muito lindo, delicado, de renda cor de salmão, que permitia ver através do tecido semitransparente o seu lindo corpo, os seios, a virilha e xoxota depilada. Ela tinha os cabelos molhados e presos com uma tiara no alto da cabeça. Um cheiro de sabonete perfumado impregnava o ambiente. Ela havia acabado de tomar banho. Estava linda e sabia que eu me excitava muito com aquele aroma de banho.
Na mesma hora senti uma forte emoção, meu coração disparou. Ela, talvez, ou muito provavelmente, havia feito sexo com o meu primo, tomara banho com ele, e ele saiu para deixar a área livre para a minha chegada. As emoções naquele instante me confundiam. Ao mesmo tempo em que me sentia muito atraído e excitado pela minha esposa, sentia novamente uma sensação de ciúme e incômodo. Ouvi a voz dela se aproximando, e me saudando:
— Chegou mais cedo, amor. Quem bom!
Ela veio me abraçar e me dar um beijo e eu me controlei para não a rejeitar. Aceitei o abraço e o beijo pois desejava harmonia na nossa conversa. Tratei de reforçar o aperto do meu abraço, sentindo os peitos dela contra o meu. Seu calor e aroma eram deliciosos. Maraísa parecia de bom-humor. Talvez estivesse contente por eu ter voltado. Eu desfiz o abraço e me afastei um passo, observando-a. E disse:
— Preparada para matar? Gostei de ver! Está fulminante!
Maraísa sorriu, e respondeu:
— Matar não! Mas preparada para ser o que eu gosto de ser. Uma mulher bonita, atraente, sedutora e mais assumida do que antes. E quero despertar seu desejo. Você gosta assim?
A experiência de advogado, de entrar em processos onde muitas vezes existem armadilhas disfarçadas, me fez desconfiar que ela estava confiante demais, e segura demais, e isso indicava que ela ainda iria se revelar. Fui cauteloso e diplomata:
— Eu sempre gostei, e vou continuar gostando. Só não gosto de ser manipulado ou enganado, ou induzido a aceitar coisas que posso não gostar.
Percebi que Maraísa ficou ligeiramente mais tensa. Ela ficou alguns segundos em silêncio, me analisando, e depois relaxou. Me pegou pela mão, e me levou para o sofá, dizendo:
— Amor, vamos, venha se sentar comigo aqui e vamos acertar as coisas.
Eu fui com ela, me sentei, ela se sentou ao meu lado, segurando ainda em minha mão, e esperou por alguma fala minha. Eu devolvi:
— Pode começar. O que você tem para me dizer?
Maraísa esperava que eu falasse, então, teve que rearticular o que pensava dizer. Ela começou mais prospectiva:
— Eu ia falar que fiquei muito chateada com suas atitudes nos últimos dias, me rejeitando, ficando com aquela quenga, se recusando a vir me ver, e tentando me fazer de culpada de um processo que nós dois sabemos que fomos nós os principais culpados, cada um com sua parte. Mas, isso é passado para mim. Eu resolvi passar uma régua nisso. Juro. Ambos nos estranhamos, nos magoamos, nos afastou. Mas eu tenho absoluta certeza de que amo você, e sei que também me ama. Acho que devemos encontrar uma forma de voltar a sermos como antes.
Eu ouvi atentamente, sem interromper. Conhecia a minha mulher, sabia que ela não ia fazer aquilo se não fosse mesmo o que ela desejava. Maraísa, não era uma mulher falsa e de mentiras. Ela era mesmo direta e verdadeira. Então, parecia que não havia nada que não fosse o que ela desejava. Mas, eu não podia decidir nada, sem ouvir exatamente o que ela pretendia. Perguntei:
— Tudo bem, eu posso até concordar com você. As coisas foram o que foram, e tivemos nossa dose de responsabilidade, cada um a seu modo. Mas é o nosso casamento que está em jogo. Então, me explica, acha mesmo que poderemos voltar a ser como antes?
Maraísa não esperava a minha pergunta daquela forma. Tentou argumentar:
— Eu acho. Afinal, acho que é o que desejamos. Ou não?
Eu estava conduzindo a conversa e não perdi a oportunidade:
— Não somos mais os mesmos. Caia na real. Nem eu, e nem você. Passamos por um processo que mudou muita coisa em cada um de nós, e também mudou muita coisa na nossa relação. Acho que não dá para ser como antes.
Senti que ela ficou abalada, meio tensa com a minha colocação. Temia por um rompimento. Mas, não perdeu a sua postura. E concordando com a cabeça, respondeu:
— Bem, isso é, é verdade. Mas eu o amo do mesmo jeito do que antes, e estes dias que ficamos afastados, senti muito a sua falta. Quero novamente ter o nosso amor de volta.
Eu tivera bastante tempo para refletir em tudo, analisara detalhadamente os fatos ocorridos, e nossas atitudes. E o aprendizado com a Suzy, me ajudando a adquirir mais autoestima e autoconfiança, me permitia tratar tudo com muito mais equilíbrio.
Eu sabia que amava perdidamente a minha esposa, que a queria de volta. Mas sabia também que o processo de reconciliação deveria ser muito bem conduzido, para não ter mais enganos. Eu concordei com ela e falei:
— Sim tem razão, eu também quero ter o nosso amor de volta. Mas, em que base? Seremos transparentes, sinceros e verdadeiros um com o outro sempre? Ou haverá um jogo emocional e afetivo que confronta vontades, mágoas e aspirações pessoais? Eu não quero mais confrontos com você, eu quero harmonia, parceria, honestidade e muita franqueza.
Maraísa sentiu o impacto da minha colocação. Ficou séria. Pensou no que falar e o que responder, e começou perguntando:
— Você ainda tem alguma questão do passado mal resolvida? Teme que eu não seja mais a mulher que você amou? O que está querendo dizer?
Maraísa parecia meio insegura. Eu fui claro:
— Quero apenas saber o que eu perguntei. Maraísa, com sinceridade, me conta, como você vê a nossa relação daqui para a frente? Somente nós dois, ou vai admitir uma relação mais aberta e liberal? O que você deseja para nós?
Maraísa respirou fundo. Pensou, tomou novo fôlego, e começou a falar:
— Amor, não acho que somos os mesmos de antes. Nenhum dos dois, mas nos amamos. Eu fiz sexo com o seu primo, como nunca havia feito antes, o Geni me ensinou muito, e me ajudou, nos ajudou, me fez ter novamente orgulho e confiança em ser o que eu sou. Já disse que fiz tudo, sabendo que você estava permitindo, embora fingisse que não sabia, e confesso também que eu adorei tudo que fizemos. Mas, mesmo querendo bem o seu primo, nosso envolvimento foi apenas sexo, sexo bom, maravilhoso, mas fica apenas nisso. Eu amo você e é com você que eu quero viver. Mas, agora, sou uma mulher que ganhou uma visão muito diferente, aprendi que amor e sexo também podem não estar sempre misturados. Se não entendesse isso, e não aceitasse como verdade, eu não admitiria o que você fez com aquela quenga. Mas eu sei que foi apenas sexo. Sei que você me ama!
Eu ouvi sem interromper, porque sentia que ela teria que concluir o raciocínio, então, não cortei e nem respondi. Fiquei esperando. Maraísa, em vez de continuar, perguntou:
— Tem alguma coisa a falar sobre isso? Concorda comigo?
Eu fiz que sim, apenas abanando a cabeça, mas depois ponderei:
— Maraísa, eu concordo com quase tudo. Mas não quero discutir isso agora. O que eu não concordo são apenas detalhes de modos de ver e sentir diferentes.
— Como assim, amor?
Fui colocando os pontos que eu queria discutir:
— Não somos iguais, e por isso, essas pequenas diferenças. Mas, me exclareça algumas coisas. Primeiro, explique por que você mandou me espionar e seguir? E por que envolveu o Geni nisso? Também quero que me explique como ficou a sua relação com o Geni desde aquele dia que eu saí daqui.
Maraísa não estava esperando que eu perguntasse daquela forma tão direta, mas concordou com a cabeça. E, pegando em minha mão, para dar ênfase, respondeu logo:
— Eu estava muito angustiada, sua reação comigo me abalou, e o Geni me disse por telefone que você tinha discutido com ele de noite num bar, e estava ainda revoltado. Então eu liguei ao seu chefe que me disse que você estava abalado e ia tirar uns dias de folga. Eu pedi ao Geni que vigiasse você. Foi mais medo de que você fizesse algo prejudicial a você mesmo. Estava apavorada. Ele o acompanhou de longe e viu quando pegou uma puta na rua e levou ao hotel. Depois, no dia seguinte, no trajeto do hotel para o seu escritório, e depois você foi buscar essa mulher. E viu até onde tinham ido. O tal resort na praia. Foi isso. E o Geni era a única pessoa que eu podia contar. Não ia envolver mais ninguém. Ele gosta de nós.
Ela parou, esperou para ver se eu assimilava e acreditava nela. Eu não duvidei, apenas queria que ela me contasse. Fiz que sim, e esperei. Maraísa contou:
— O Geni veio me contar o que estava acontecendo naquela praia, você com uma mulher da vida, cheio de amores, e eu fiquei muito revoltada. Aí, comecei a chorar, me senti muito mal, desamparada, nossa vida sendo desagregada, e fiquei muito mal. O Geni não me deixou sozinha, me fez companhia, e cuidou de mim. Foi bom, e ele me explicou que você estava apenas descarregando seus fantasmas.
Eu fui direto e perguntei:
— Você transou com ele de novo?
Maraísa também foi direta:
— Não, eu estava muito abalada, deprimida desde que você saiu daqui, e não tinha clima mais para sexo. Naquela noite ele me deu algum chá com um relaxante e eu acabei apagando. Ele ficou apenas vigiando. No dia seguinte eu acordei e tomamos café. Foi quando eu telefonei a você e finalmente me atendeu. Nos falamos e você me ouviu.
Ela respirou fundo, como se entregasse os pontos e prosseguiu:
— A sua recusa de vir naquele dia me deixou novamente muito chateada, e chorei quase todo o dia. O Geni veio me ver de noite e eu estava precisando de muito dengo e atenção. Então, ele foi carinhoso, eu precisava, a gente voltou a transar. E foi muito bom novamente.
Maraísa deu uma parada na narrativa, e observou minha reação. Eu esperava aquilo, só queria que ela fosse verdadeira. Fiquei ouvindo sem reagir e ela continuou:
— Essa transa, ajudou a me fazer entender que mesmo que eu goste muito do sexo com ele, não é o mesmo que estar com você. É você o homem que eu quero. Por isso resolvi receber você novamente hoje e disposta a reatar tudo, e passar uma borracha...
— Não dá mais para passar a borracha, Maraísa! – Fui duro e seco.
Ela sabia que quando eu a chamo pelo nome completo, estou tenso e invocado. Me olhava um pouco assustada, com o meu tom brusco. Eu disse:
— Se quer reatar mesmo, tem que ser muito verdadeira e transparente comigo. Conte tudo.
Minha mulher tinha as mãos trêmulas, e os lábios também tremiam. Ela disse:
— Amor, eu amo você. Quero você, por favor, me deixe contar, acredite.
Eu fiquei calado, esperando e Maraísa contou:
— Desde essa noite que ele veio, eu e o Geni ficamos juntos aqui. Eu estava querendo aprender muito mais, e me entregar inteira, fazer sexo como se fosse a última vez. Ele não é traíra, ele gosta de você e de mim. Mas é um macho que nasceu para isso, fazer sexo e deixar as mulheres loucas de prazer. Não apenas eu, mas todas que ele pega. Você sabe. E eu quero muito bem a ele, também. Adorei fazer sexo com ele, e confesso que se puder, e você permitir, eu vou gostar de fazer de novo, de vez em quando. Acho que você sabe disso, não preciso lhe dizer. O Geni é gostoso demais. Mas se você disser que não, que não quer, eu nunca mais deixo ele encostar em mim. Risco seu primo da minha vida, da nossa vida. Eu quero é você. Isso que me importa.
Eu perguntei seco:
— Esteve com ele hoje?
Maraísa engoliu a saliva com dificuldade, mastigou o vazio de sua boca, e fez que sim. Depois contou:
— Sim, estivemos juntos desde ontem. Fizemos muito sexo. Ele tomou banho, nós tomamos juntos, pouco antes de você chegar e eu pedi que ele fosse. Ele queria estar aqui para conversar, mas eu pedi que ele fosse embora. Esta conversa é somente nossa. Você pediu sinceridade, verdade, e eu estou sendo totalmente verdadeira.
Maraísa parecia mesmo totalmente sincera. Falava me olhando nos olhos:
— Gosto muito, adoro trepar com o Geni, mas sou capaz de abandonar isso para ter você de volta. Eu amo e quero você. Por favor.
Fiquei em silêncio por mais de um minuto. Calado, olhava para ela, com os pensamentos em ebulição. Maraísa estava emocionada, mas se segurava, tentando não chorar. Eu não sabia o que dizer.
Chegara no momento crucial da nossa discussão. E eu não sabia que decisão tomar. Na minha garganta havia um nó de emoção, a boca seca, e o coração batendo acelerado. Eu sentia um desejo enorme de abraçá-la, de beijar, de tentar refazer tudo, como se fosse possível apagar o que havia acontecido. Mas, por outro lado, eu precisava testar se o que a Maraísa havia dito era verdadeiro. Na minha mente começou a surgir uma ideia que talvez fosse uma nova alternativa. Eu pigarrei e fui buscar voz firme onde não tinha nem voz, para falar:
— Maraísa, vou lhe confessar uma coisa. O que você descobriu com o Geni, eu descobri também com a Suzy, a garota de programa que estava comigo. Eu não a conhecia e abordei na rua, pois precisava apenas alguém para conversar, desabafar. Eu paguei o programa apenas para poder falar com ela. Não pensava em sexo. Mas depois de falar com ela, acabou que ela me despertou o desejo, é muito sensual e safada, e fizemos sexo de uma forma maravilhosa. Também me ensinou coisas incríveis, fez coisas que eu nunca havia feito, e do mesmo jeito que o Geni deve ter ensinado você, eu aprendi com ela. Foi ótimo.
Maraísa, mais conformada, mas ainda assustada, e meio irônica, na defensiva, disse:
— Nossa! Ainda bem. Bom para você...
Eu continuei:
— Foi por isso que resolvi propor uma coisa. Estava de férias. Decidi levá-la para o resort, e aproveitar esses dias para aprender mais, e descobrir que posso ser um amante muito melhor, e dar muito prazer para uma mulher. Descobri numa garota de programa, uma mulher sofrida, sedenta por atenção, carinho, respeito e amor, e vi que se eu continuasse a nossa relação, eu poderia fazê-la sofrer muito. Ela estava se envolvendo afetivamente, por carência ou por encanto mesmo. Mas foi ela mesma que, caiu na real, me aconselhou a voltar, e vir logo reatar o nosso casamento. Ela foi uma pessoa muito digna. Muito honesta comigo. Por isso, eu acho que você está certa, e tem razão. Eu tenho a mesma ligação com a Suzy, como você diz ter com o Geni. Com ela foi que eu compreendi o que você sente com o meu primo. E até o que ele talvez sinta, como a Suzy. Ela me olhava admirada com o que ouvia:
— O Geni adoraria ter você para ele, mas ele sabe que você quer ficar comigo, como ela sabe que eu quero ficar com você.
Notei que as feições da minha esposa iam se descontraindo, ela já parecia mais contente, menos tensa. Ali, percebi que era o momento de jogar minhas últimas cartas:
— Preste atenção. Ainda tenho alguns dias de férias e o chalé está à minha disposição. Minha proposta é a seguinte: Vamos juntos para lá. Você e eu, e ficamos uns dias relaxando, nos reaproximando, desfrutando esses dias juntos, como se fossem nossos últimos. Pode ser que sejam. Ou não...
Maraísa estava admirada, quase sem acreditar. Eu terminei:
— Poderemos conversar, nos entender. Quando terminar esse período de férias, a gente analisa tudo novamente, e somente assim, depois, tomaremos uma decisão definitiva. Se eu pude ter dias muito bons com uma garota de programa muito incrível que eu conheci numa noite, posso ter dias ainda muito melhores junto de quem eu amo. Acho que o mesmo se aplica a você. O que me diz?
Maraísa me abraçou de um salto, e me beijou forte:
— Ah, meu amor! Que maravilha! Claro que eu quero! Vamos sim.
Eu retribuí o beijo e senti como nossos corpos estavam sedentos de saudade. Ficamos alguns minutos nos beijando. Até que eu pedi:
— Vai, faça uma mala rápida, ou mesmo uma mochila, e vamos logo.
Maraísa correu escada acima para ir se arrumar, e eu fiquei ali na sala, pensando em tudo aquilo. Estava emocionado, e muito ansioso.... Talvez fosse uma solução ou o final de uma situação incontrolável.
Continua...
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