Cuidados paliativos
Com o agravamento das batalhas, cada vez menos homens ficavam naquele local usado como alojamento e posto de socorro. Inclusive as noites eram aterrorizantes para aquelas mulheres, que ouviam as bombas explodindo cada vez mais perto, e não podiam ir para um lugar seguro, aliás, não podiam sequer ir para a sala ao lado. Elas ficaram presas, algemadas e amordaçadas por vários dias, sem que um homem sequer fosse até aquela sala. Elas tinham fome, sede, frio e medo, e sentiam que estavam sós naquele maldito lugar.
A única companhia no breu daquela sala sem janelas, coberta por tábuas, na forma de barricada, foi o velho balde de porra largado pelos soldados junto delas. Elas olhavam para aquilo com nojo, pois estava ficando esverdeado e o cheiro ficava cada dia pior, mesmo com o frio, estava estragando e apodrecendo. Só que depois de cinco dias, a fome maltratava demais as meninas, e Olga mesmo que não demonstrasse, estava faminta também. Então ela, de forma insegura e triste, tomou a atitude, e como todas estavam amordaçadas, mas as mordaças eram ocas, argolas com finas e cortantes pernas de metal no canto das bocas, como uma aranha, tinham a boca aberta, e a língua podia ser movimentada à vontade. Olga foi a primeira, e teve a atitude de ir rastejando até o velho balde sujo, enfiando a cara nele, e sugando com a língua uma generosa porção de porra velha. O gosto era horrível, mas ela sabia que era proteína, e iria matar a fome delas.
Suas filhas, de forma inconsciente seguiram os passos da mãe, e uma a uma enfiaram a cara naquela gosma, matando a fome que lhes torturava tanto. Elas tinham enjoos, mas não tinham como evitar aquele banquete deixado para elas. A fome era muito mais dolorosa que qualquer ânsia ou sentimento de nojo. E naquele balde, elas sabiam que tinham comida para pelo menos uns três dias. E para a sorte delas, se tivessem chance, os soldados voltariam para levá-las, ou usá-las.
A sede foi mais fácil, pois todas as quatro tinham uma fonte de água natural, e bastava que uma colocasse a boca na buceta da outra, para receber uma porção suficiente de urina, que impediria elas de morrerem desidratadas. Era humilhante, sim era, mas impediria a morte que viria de forma demorada e dolorosa se não se humilhassem.
Mas a sorte delas iria mudar em breve.
Mais prazer, menos dor.
Após aproximadamente uma semana sozinhas, largadas a própria sorte, os pelotões começaram a voltar, e as bombas pararam de cair todas as noites. Agora as quatro vadias teriam companhia.
Nesse novo cenário, com a guerra s distanciando daquele local, esse virou um posto de retaguarda das forças terrestres russas. E receberia muitos feridos, e novos soldados que estariam sendo aclimatados com a guerra. E junto desse cenário, a necessidade de aliviar o sofrimento desses jovens se tornou uma necessidade. Dessa forma, aquelas quatro mulheres seriam cruciais para dar prazer a aqueles homens que mesmo machucados, ainda tinham tesão.
Dessa forma, elas teriam uma jornada bem definida de trabalho escravo, e todas as noites, do momento que escurecia, até o momento em que o Sol nascesse, elas ficariam dentro das enfermarias, onde a única função delas é passar de maca em maca, acordando o pau do soldado que estava nela, e chupando seu órgão até que ele despejasse seu leite, que poderia ser engolido, ou capturado na boca e jogado em uma vasilha, mas nunca poderia ser desperdiçado no chão. Não existia descanso, e assim que um dos rapazes gozava, elas iam para o próximo, recomeçando o trabalho, repetidos dezenas de vezes durante a noite.
Era uma jornada cansativa, a boca ficava seca, e ao final do expediente estava dolorida de tanto repetir o movimento de sucção, porém nenhum soldado tinha autorização para bater, sufocar, sujar ou machucar aquelas prisioneiras. E mesmo cansadas, elas agradeciam a nova vida, pois era muito menos sofrida que os dias iniciais naquele lugar, entre aqueles jovens tarados.
O contraturno, desde o amanhecer, até o anoitecer, todas as quatro mulheres erma levadas para o corredor da antiga escola, que agora era um posto militar, e todos os dias, três delas eram deixadas amarradas em buracos feitos na parede de alvenaria, e cobertos por madeira velha, onde elas ficavam com os pés levemente tocando o chão, com apenas os dedos conseguindo tocar o piso, e debruçadas nas velhas tábuas, onde poderiam descansar. Cabeça, seios, barriga e grande parte das costas ficavam escondidas atrás da parede. Todavia as coxas, bunda, e por consequência as bucetas e o cuzinho, estavam expostos, e caso algum soldado quisesse, poderia penetrá-las, desde que sem machucar, nem marcar com ferro, para estragar as mercadorias, como elas eram tratadas.
Essas três mulheres mesclavam momentos de sono, descanso, com curtas estocadas e fodas rápidas, feitas sem nenhuma preparação, e que causavam mais desconforto que prazer. Mesmo assim, eram manhãs e tardes muito melhores que presas sozinhas na sala escura comendo porra velha, ou torturadas ao extremo. Então elas estavam relativamente conformadas com a nova vida, e com suas novas obrigações.
Enquanto todo dia três ficavam emparedadas, como acabamos de ver, todos os dias tinha um rodízio, onde uma delas, passaria todo o dia sentada numa cadeira, cadeira comum, de escola, que tinha sido adaptada com um furo bem no meio do assento, onde os militares tinham colocado de forma bem firme, um massageador da marca Hitachi, que quando ligado, era capaz de vibrar forte, com uma frequência constante e muito rápida, e que por ter a base bem arejada, poderia ficar ligado por dias seguidos, enquanto tivesse energia elétrica, e seu topo, no formato de um cogumelo, estando bem no meio da cadeira, ao ter uma mulher sentada ali, acorrentada para não se levantar, ele vira uma saliência de uns cinco centímetros, que força a vagina da prisioneira, deixando-a bem aberta, mas sem dor, e é capaz de tocar desde a borda traseira, do períneo, até o clitóris, como se abraçando toda a buceta da vítima. E era impossível afastar aquela parte sensível daquela máquina, pelo menos enquanto presa na corrente, mexer e escapar da vibração não era uma opção.
Depois de sentada e presa, a mulher que estaria a disposição do vibrador gigante, só teria dois ou três minutos antes de sentir o primeiro orgasmo, que seria seguido de outro, de mais um, e assim por diante, sendo que a cada orgasmo, o próximo demoraria menos até ocorrer. E uma jornada de oito, nove ou dez horas naquilo, pareciam uma eternidade, um castigo diabólico, onde não causaria esfolamento, nem mutilação, mas tornaria o dia interminável, e não seria possível contar cada orgasmo, já que seriam muitos, e alguns tão perto um do outro, que seriam confundidos com um orgasmo interminável.
Desmaiar de esgotamento não era uma opção voluntária, mas ocorreria algumas vezes durante o dia, porém seriam desmaios curtos, já que o próximo orgasmo acordaria a vítima.
Agora elas teriam uma vida, mesmo que naquele momento, sem espancamentos, sem estupros brutais, mas repletas de prazer, orgasmos forçados e medo.