Caríssimos/Caríssimas,
Vou postar um conto intermediário rápido que não deve passar de dez capítulos, os quais já estão prontos, apenas pendente de revisão.
Faço isso até a minha onça decidir se quer postar a continuação do “Jornada” na sua integralidade. Ela continua reticente.
Espero que curtam.
Forte abraço,
Do Mark.
Nada como um fim de semana daqueles para acabar com a nossa paz de espírito e aquele não seria diferente. Aquele seria mais um fim de semana daqueles. O Jurandir, autodenominado dono da minha esposa, viria passar mais um fim de semana em nossa casa. Nesses fins de semana, eu não tinha sossego e muita das vezes, para evitar um confronto, eu saía de casa, simplesmente deixando-a para os dois “pombinhos”. Isso quando eles não davam um jeito de me incluir, transformando-me quase numa espécie de mordomo para satisfazer todas as vontades dele e dela. E agora estava eu, quase às 19:00, parado em um Posto de Gasolina fora de nossa cidade, aguardando ele chegar. Naturalmente, eu estava apreensivo, chateado, com raiva mesmo, até que vejo um caminhão já conhecido entrar na área do posto e… Bem, para que o leitor possa situar, acho melhor narrar tudo desde o começo para que possam entender como chegamos até aqui.
Meu nome é Maurício. Sou um homem comum, de família de classe média alta. Sou branco de cabelo preto, tenho 28 anos e quase 1,80m, pele clara e olhos verdes. Atualmente estou um pouquinho acima do peso, mas nada demais, pois não sou dado a exercícios físicos. Trabalho desde pequeno numa empresa de materiais de construção criada pelo meu pai que atualmente já se aposentou e eu, por ser filho único, cuido praticamente de tudo.
Sou casado com Amanda, com quem namorei desde a adolescência. Amanda vem de uma família humilde, então quando começamos a namorar, não demorou mais que um ano e meio para casarmos. Na verdade esse não foi o único motivo. O pai de Amanda morreu cedo, vítima de um atropelamento quando ela ainda era branquinha moça. Sua mãe, uma loira bonita, não demorou nada para se juntar com o Juvenal, um pedreiro que vive de bicos pela cidade. Só que esse bastardo não se contentou apenas com a loirona e logo quis pegar também a loirinha. Amanda tentou contar a verdade para a mãe, mas esta se fez de cega e surda, mas não de muda, passando a discutir com a filha por qualquer coisa, às vezes até implicando com suas roupas, justificando que era ela quem chamava a atenção demasiadamente do “Jú”. Somamos tudo isso e como eu a amava demais, decidimos casar.
Juvenal era um animal, claro, chucro, grosso, rústico e de limitado vocabulário, mas não posso negar que tinha bom gosto, afinal, Amanda é linda. Ela possui um rosto único, meio redondinho e com bochechas rosadas. Ah, e o sorriso então!? Basta ela ficar feliz que nascem duas lindas covinhas nas laterais de sua boca. Sinceramente, ela era mais do que eu poderia esperar conseguir com a minha aparência. Também não é baixa não: quase 1,70m de altura. Hoje ela tem 24 anos, pele clara, cabelos loiros quase dourados, corpo magro e um abdômen definido, resultado de horas de academia. Embora se dedique a atividades físicas, ela mantém um perfil delicado que me encanta. Seus seios médios e um bumbum redondo, ambos firmes e empinados, fazem ela parecer muito mais jovem do que realmente é.
Amanda já não era virgem quando começamos e nunca me revelou quem foi o seu primeiro homem. É muito fogosa na cama, capaz de peripécias que deixaria muita messalina corada. A bem da verdade, acho que eu nunca fui homem suficientemente para ela, capaz de acompanhar seu ritmo. Sempre pensei que fosse por causa de suas atividades físicas, mas hoje, pensando melhor, consigo ver que não, afinal, eu não conseguia entender direito e atender algumas preferências dela, ou fetiches. Uma coisa que tenho que reconhecer é a honestidade da minha esposa. Ela nunca escondeu nada de mim, tanto é que, desde cedo, confessou a sua atração por homens mais “maduros” ou por homens negros. Se fosse maduro e negro então, seria, para ela, a combinação perfeita:
- Então, por que você tá comigo, caramba!? Eu sou branco, igual um copo de leite… - Resmunguei certa vez durante uma transa em que ela claramente fantasiava transar com um negro.
- Ah, amor, sério!? Vai ficar inseguro por causa de uma fantasia boba? Deixa disso, homem, eu te amo e só estou brincando.
- Tá sei! Só não sei até quando… - Insisti, ainda chateado.
- Ara! Deixa de besteira, homi!
Era comum eu surpreendê-la olhando para homens com este ou aquele perfil, seja na rua, no mercado, em shopping, ou mesmo para os funcionários da minha empresa, mas ela nunca me deu motivo para desconfiar de sua retidão, pois fora o expediente de cada um, eu na empresa e ela em casa ou na academia, fazíamos tudo junto, sem espaço para safadeza com qualquer um.
Amanda tinha um verdadeiro tesão por um certo ator global, Ailton Graça se não me engano o nome, que fez um tal de Feitosa numa novela qualquer. Sempre que ele aparecia na tela ela já corria dizer:
- Ahhhhhh! Eu com um coroão desses…
Num certo dia, apesar de ainda meio incomodado, comecei a dar corda, porque sabia que eu a comeria louca de tesão depois:
- Uai! Pega ele.
- Há! Quem me dera… Mas, olha, que se aparecesse um… Cê deixaria, amor?
- Deixo nada… - Ria de sua cara excitada.
- Uai! Mas cê falou…
- Tô brincando, né, mulher! Levo jeito pra corno não, sô!
- Nem se eu voltar cheinha de vontade de te compensar pela tua bondade em dividir o pão? - Falou, já vindo para cima de mim.
- Compensar é?...
- Aham!
- E de que jeito seria isso?
Nu! Para que fui perguntar… A mulher me deu uma surra de xereca selvagem nessa noite que, numa certa altura, eu tive que me trancar no banheiro para poder tomar um ar, tamanho o fogo que ela estava. Quando saí, ela nua em nossa cama, se tocava com furor:
- Acho que vou ter que deixar mesmo. Tá louco!!...
- Oi!?
- Com um fogo desse, dou conta não. Cê precisa ir mais devagar comigo, mulher.
Seus olhos brilharam e ela pulou em cima de mim, numa excitação absurda. Fui obrigado a dar mais uma com ela e só assim ela dormiu. Involuntariamente, embora eu não dissesse nada, com o tempo comecei a imaginar ela trepando com o tal ator e confesso, acabava gozando forte.
Certa ocasião, precisei me ausentar da empresa para ir numa consulta ao cardiologista, o que ocultei da Amanda para não preocupá-la desnecessariamente. Eu vinha de tempos, sentindo uma fraqueza aumentar e decidi procurar saber o que acontecia para me tratar. Havia uma entrega de um novo fornecedor que chegaria nesse dia e o meu encarregado estava de férias justamente nesse dia, então pedi que Amanda fosse receber as mercadorias. Hoje me arrependo, porque foi nesse dia que ela conheceu o Jurandir, o motorista do caminhão.
Jurandir é o típico homem rústico, de vocabulário limitado e perfil de valente. Nasceu na Bahia mas se mudou ainda jovem para o norte de Minas Gerais. Tinha cerca de 46 anos quando tudo começou. Era negro e vivia de cabeça raspada, mantendo apenas uma barba rala acinzentada. Tinha pouco menos de 1,90m, uma barriga levemente saliente, mas nada exagerado, entretanto era forte igual um touro, e robusto, certamente devido aos longos anos de exaustivo serviço braçal.
Ingenuamente não me dei conta de que, ao me encontrar com a Amanda no final daquele mesmo dia, ela se mostrava mais eufórica que o de costume e quando perguntei o motivo, tomada de uma honestidade que eu conhecia bem, ela confessou, dizendo ter ficado admirada com o Jurandir, o típico perfil que a encantava desde sempre, maduro e negro, e forte, e desligado…
- Desligado? - Perguntei, tentando entender.
- Ah, é! Ele lembra aqueles bregas de antigamente, com uma correntona no pescoço, sabe?
- Ah é?
- É! Sei porque vi o seu peito meio cabeludo…
- Cabeludo!? Mas como…
- Eu vi, ara! - Interrompeu-me tomada pelas lembranças: - Ele não abotoa a camisa direito. Além disso, usa umas pulseiras douradas e grossas, e anéis nas mãos. Do jeitinho daquele cantor caipira, o… é… o… Milionário! Isso! Ou será que era o José Rico?... Bem, enfim, brega daquele jeito.
- Entendi. O seu sonho de consumo, né? - Brinquei, sarcasticamente.
- Ahhhhh… - Desdenhou, mas sem conseguir esconder um sorriso levemente malicioso: - Nada a ver!
- Não mesmo?
- Lógico que não! Quem vai querer um homem assim, rústico, forte, fedendo a suor, pouco culto, que certamente nem raspa os pelos para agradar uma mulher…
Só muito tempo depois, quando eles já estavam juntos, que ela me contou que no quesito vestimentas, ela não conseguiu fazê-lo evoluir muito, pois ele vivia dizendo que “homem não tem essa viadagem!”, mas por insistência dela, até uma leve ameaça de não chupá-lo mais, passou apenas a aparar os pelos de baixo e até mesmo a raspar os testículos, mas nunca sem deixar de reclamar, fazendo apenas “para agradar a minha menininha…”, como dizia.
O assunto acabou morrendo aí, mas notei que minha esposa se tornou figurinha mais frequente na minha empresa, tanto que acabei contratando-a como secretária. A bem da verdade, isso me ajudava muito, pois eu precisava de tempo para cuidar de outros interesses também. Acabei não me dando conta, acho que não me liguei mesmo, nem conheço os detalhes de como se deu a aproximação entre minha esposa e Jurandir. Fato é que ela passou a receber as entregas de todos os produtos da empresa, mas com ele sempre era mais prestimosa, ao ponto de tomarem cafezinho juntos, justificando ser “coisa da cordialidade mineira”.
Só me dei conta do andar da carruagem quando, no dia 23 de fevereiro, nunca esquecerei essa data, me vi sentado sozinho à mesa do jantar, comendo um pão com mortadela porque não havia janta pronta. Ela havia me avisado que chegaria mais tarde, pois iria passar na casa de uma amiga que enfrentava um suposto problema em seu relacionamento, mas perdeu a hora e acabou chegando quase meia noite à nossa, claramente escondendo algo:
- A-Ainda acordado, amor? - Perguntou-me retraída e receosa.
Não aguentei sua desfaçatez e tivemos a nossa primeira, talvez a maior e mais longa discussão de todas. Ela tentava fugir do assunto, inventando justificativas, mas conforme falava, caía em contradições das mais variadas. Após muita insistência minha em saber a verdade, encurralada em nosso quarto, assustada, mais branca do que já era normalmente, ela me confessou que aquela era a segunda vez que saia com o Jurandir. Senti o baque e não quis acreditar:
- Como é que é!?
- Desculpa, mas… aconteceu! Eu não sei como, mas aconteceu.
A discussão evoluiu e virou uma briga das boas. Eu a ofendi com todo o vocabulário chulo que eu conhecia. Ela não retrucava, tentando me trazer a razão, fazendo promessas de que nunca mais iria encontrá-lo, mas eu estava transtornado. Só não bati nela porque sou homem e homem que é homem não bate em mulher, mas de resto, xinguei como nunca na minha vida. Nem um dedinho quebrado numa pelada em minha adolescência foi motivo para tanto palavrão. Teve uma hora que ela começou a retrucar, chegando a dizer que a culpa também era minha, porque eu não conseguia apagar o seu fogo e ela precisou procurar fora o que não tinha em casa. Daí eu pirei de vez. Quando tudo descambava para uma agressão, ela sentenciou:
- Eu vou embora! - Gritou, em meio a lágrimas.
- Embora!?
- Vou! Eu errei, mas você não tem o direito de falar tudo isso pra mim, não!
- Eu não tenho o direito!? Você me traiu com um… um… Porra, Amanda, é um pé rapado! Um bosta de um homem que não tem onde cair morto.
- Eu sei! Mas foi mais forte que eu e… eu… eu vou embora com ele!
- Você não vai sair de casa, não, sua filha da puta! Não sou homem de pôr mulher na rua, eu saio, mas amanhã mesmo vou atrás de um advogado e vou acabar com tudo, e vou falar pra todo mundo lá na igreja, e vou contar pra sua mãe também!
Saí irado sem saber para onde ir e acabei indo parar no “Forró do Zé Pequeno”, um lugarzinho de fama suspeita bem na saída da nossa cidade, mas o que menos me preocupava naquele momento era o meu bom nome: eu só queria beber e esquecer. Bem, beber eu bebi, mas esquecer, jamais! A noite avançava e eu já tinha recebido umas vinte ligações da miserável da Amanda, recusando todas. Pior é que cada vez que via sua foto surgir na tela do meu celular, o meu coração apertava, tomado por uma dor excruciante. Num certo momento, precisei sair para tomar um ar ou iria chorar no meio do salão, embalado por um forró adaptado da música “De quem é a culpa”, da Marília Mendonça:
“E que se dane a minha postura
Se eu mudei, você não viu
Eu só queria ter você por perto
Mas você sumiu
É tipo um vício que não tem mais cura
E agora, de quem é a culpa?
A culpa é sua por ter esse sorriso
Ou a culpa é minha por me apaixonar por ele?
Só isso
Não finja que eu não tô falando com você’
Eu tô parado no meio da rua
Eu tô entrando no meio dos carros
Sem você a vida não continua
Não finja que eu não tô falando com você
Ninguém entende o que eu tô passando
Quem é você, que eu não conheço mais?
Me apaixonei pelo que eu inventei de você
Mas você sumiu
É tipo um vício que não tem mais cura
E agora, de quem é a culpa?
A culpa é sua por ter esse sorriso
Ou a culpa é minha por me apaixonar por ele?”
Bem nesse momento, alguém toca o ombro e ouço uma voz rouca e potente que eu conhecia de tempos, o próprio dono do local, Zé Pequeno:
- “Seriema”!? É ocê memo? Ara, sô! - Disse e me deu um abraço apertado: - Quanto tempo faz, meu amigo? Dez, quinze anos?
Eu, por ser branco, alto e magro, parecia mesmo uma Seriema, tanto que tive que conviver com esse apelido por toda a minha infância e boa parte da adolescência. Olhei por sobre os meus ombros e cumprimentei o meu amigo:
- Bão, Zé? Como é que cê tá?
- Uai, tô bão dimais, sô! - Respondeu, sorrindo, mas logo fechou a cara: - Mas ocê tá com uma cara de que matou o bispo no meio da Missa do Galo. Que acontece, homem?
Fodido eu já estava e precisava falar com alguém, então decidi contar com a discrição daquele que era um dos meus amigos das antigas. E se ele contasse para alguém, foda-se, o que seria mais uma chaga para um leproso!? Abri o jogo e contei tudo. O Zé ficou claramente surpreso com a minha narrativa e não se aguentou:
- Nu! A Amandinha!? Tá de brincadeira… Ela é safada desse jeito?
Confirmei com um meneio de cabeça e sem querer acabei analisando o meu amigo de cima abaixo, chegando a conclusão de que ele seria também quase um homem dos sonhos da Amanda, preto igual a noite, forte igual um urso, mas não era tão maduro, pois tinha a minha idade, praticamente, talvez um ou dois anos mais velho. Fui acordado de minha análise por ele mesmo:
- E o que cê vai fazer?
- Já fiz! Saí de casa e amanhã procuro um advogado para enxotar aquela biscate de lá.
- Para, para, para! Cê tá louco, homem! Faz isso não.
- Como é que é? Acho que louco está você, Zé! Quer que eu faça o quê, então, finja que nada está acontecendo ou, sei lá, aceite ser corno manso?
- Porra, Seriema, para e pensa! Cê tá com a faca e o queijo na mão, homem. Termina nada, dá só um chega pra lá nela, talvez uns dias de gelo, mas volte e cobre dela postura de mulher séria, mas diga que você está com a honra manchada e que vai descontar as puladas de cerca que ela deu. Ah, se é comigo…
- Tá, mas e o chifre?
- Chifre!? Que chifre? - Disse e alisou a minha testa: - Viu!? Tem nada não! Isso é coisa que colocam na sua cabeça. Se ninguém viu, ninguém sabe e via que segue. A-pro-vei-ta!
Foi um conselho de merda para uma pessoa que naquele momento só tinha titica na cabeça. Acabou que ele me apresentou uma piranha lá do forró, amiga dele, e acabei traçando a safada com requintes de maldade, pois só fodi a boca e o cu da safada num hotelzinho beira de estrada. Ela acabou dormindo comigo e no dia seguinte veio com um papinho torto de “amor à primeira vista”, logo comigo:
- Dá não, Su, sou casado. Já te expliquei isso.
- Uai! Separa. Garanto que sou muito mais mulher que ela.
E ela estava certa. Suzana era realmente mais que a Amanda em quase tudo. Pelo menos, na largura, peso e profundidade, pois era mais baixinha. Suzana era a típica Raimunda, “feia de cara, mas boa de bunda”. Acabei tendo um trabalhão para fazer ela entender, durante o café da manhã em meu quarto, que aqui foi só uma trepadinha e nada mais. No final, fui xingado de veado para baixo, passando levemente por corno, o que me fez lembrar do meu problema: o que fazer com a Amanda? Alguma coisa eu tinha que fazer e decidi meter o pé, usando os “bons conselhos” do Zé Pequeno, apesar das chances de dar merda serem muito grandes.
Retornei para casa, mas só havia silêncio e me peguei pensando: “Será que foi embora? Uai! Menos mal.” Andei por tudo e nada dela, e no guarda roupas do nosso quarto, tudo estava igual, cheio de roupas dela. “Bosta! Ela não foi embora.”, conclui ainda em silêncio. Voltei até a cozinha e como já era quase hora do almoço, fiz um mexido de ovo para comer com pão e “requentei” um café de ontem. Assim que me alimentei, fui até o quarto e troquei de roupa, indo até minha empresa, pois a vida tinha que continuar. Aliás, enquanto me dirigia para lá, imaginei que ela pudesse estar trabalhando e já fui preparado para tudo, inclusive, enxotá-la, mas também não estava.
Nesse e nos dias seguintes, ninguém teve notícias da Amanda, ela simplesmente sumiu, desapareceu. Sua mãe já não era presente em nossa vida e não notou nada de diferente, mas eu notei e senti a falta da safada. Tanto que, no terceiro dia de sua ausência, comecei a mandar mensagem, perguntando onde ela estava. Ela recebia e lia, mas não respondia. Só no sexto dia, recebia a primeira e única:
Amanda - “Já estou voltando.”
Amanda - “Depois de amanhã, estarei em casa.”
Amanda - “Precisamos conversar.”
Amanda - “Eu te amo.”
OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO SÃO FICTÍCIOS, MAS OS FATOS MENCIONADOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL PODEM NAO SER MERA COINCIDÊNCIA.
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