Era uma noite de inverno, o vento uivava lá fora enquanto eu observava o relógio, cada segundo me aproximava da chegada de Lara. O apartamento estava à meia-luz, as velas cuidadosamente posicionadas para criar a atmosfera desejada. Cada detalhe meticulosamente planejado, nada fora deixado ao acaso.
Lara era uma submissa dedicada, ansiosa por agradar e provar sua devoção. Tínhamos um acordo claro, fundamentado no respeito mútuo e na confiança. Hoje, ela viria para uma sessão especial, algo que ambos esperávamos com antecipação.
O som do interfone quebrou o silêncio, sinalizando sua chegada. Levantei-me e abri a porta, encontrando-a ajoelhada, os olhos baixos, exatamente como eu havia instruído. Ela vestia um vestido simples, que logo seria removido.
"Entre", minha voz firme, mas suave, dando-lhe permissão para adentrar.
Ela obedeceu, levantando-se graciosamente e entrando no apartamento. Fechei a porta atrás dela e a guiei até o centro da sala.
"Despe-se," ordenei, e sem hesitação, ela começou a tirar a roupa. Cada movimento era um balé de obediência, seus olhos nunca encontrando os meus, mantendo a submissão até nos mínimos gestos.
Quando ela estava nua, aproximene e comecei a examinar seu corpo. Minhas mãos deslizaram por sua pele, testando sua resistência e observando suas reações. Lara se manteve imóvel, seus músculos tensos de expectativa.
"Hoje, vamos explorar seus limites," sussurrei em seu ouvido, notando o leve arrepio que minhas palavras provocaram.
Prendi suas mãos acima da cabeça, utilizando algemas de couro presas a uma corrente no teto. Seus pulsos eram delicados, mas eu sabia o quanto ela era forte.
"A palavra de segurança?" perguntei, como sempre fazia antes de começarmos.
"Vermelho," ela respondeu, a voz um pouco trêmula, mas firme.
Assenti e comecei a traçar linhas invisíveis em sua pele com um flogger. Cada impacto era calculado, aumentando gradualmente a intensidade. Lara gemia baixinho, um som que era música para meus ouvidos.
"Você é minha," declarei, observando as marcas vermelhas que surgiam em sua pele. "E eu sou a sua Dominadora."
Continuei a sessão, alternando entre prazer e dor, sempre atento a suas reações. Lara se entrega suspiro, uma prova de sua entregava completamente, cada gemido, cada confiança em mim.
Depois de um tempo, desacelerei o ritmo, percebendo que ela estava perto de seus limites. Desprendi suas mãos e a segurei enquanto ela caía de joelhos, exausta, mas com um brilho de satisfação nos olhos.
"Você se saiu muito bem," elogiei, acariciando seu rosto suavemente.
Ela sorriu, o cansaço visível, mas também a gratificação. Eu a levei até o sofá e a envolvi em um cobertor, proporcionando-lhe o conforto e a segurança que sempre seguia após nossas sessões.
"Obrigado, minha Senhora," ela murmurou, seus olhos fechando lentamente enquanto eu a segurava em meus braços.
E ali, no silêncio reconfortante do apartamento, ambas sabíamos que a conexão que compartilhávamos era mais profunda do que qualquer dor ou prazer físico. Era uma ligação de confiança, respeito e amor, o verdadeiro coração de nossa relação.