A garota sem braços - 1

Um conto erótico de ~
Categoria: Grupal
Contém 1384 palavras
Data: 07/07/2024 18:25:42
Última revisão: 16/07/2024 23:47:53

Prólogo

Betisse não tinha os braços. Ela completara suas dezoito luas e tinha de escolher entre, viver como prostituta no harém do senhor para quem os pais escravizados serviam, ou seguir para uma embarcação, sem rumo certo.

Esguia e de ombros encolhidos onde dos braços haviam apenas um sinal. Era liso na altura onde seriam as axilas de Betisse não havia nada apenas o alongamento dos seios fatos duros para frente. Betisse foi obrigada a dar adeus aos pais e com os olhos rasos, foi despida da cabeça aos pés. Descalça foi empurrada para fora.

A porta de babums atras se fecharam. Ela correu para o meio do mato tremendo de frio e com os olhos cheios de lagrimas não sabia como cobrir os seus peitos despidos, balançando. Ela correu até sentir o suor descendo frio como gelo. Tropeçou e caiu.

Ao abrir os olhos estava no meio da escuridão encolheu-se para um carvalho desejando voltar para casa. O lugar onde passara toda a vida. Lá haviam outras pessoas como ela, sem braços pernas, olhos, e narizes.

Não seus pais porque eram escravizados vindos do continente mas o senhor da fortificação exigia dos casais de escravizados um pagamento pelo nascimento dos filhos. O pagamento de Betisse fora os braços.

"Sem os braços não a obrigarão ao trabalho braçal", a mãe, uma condenada àquela prisão eterna na ilha, por traição ao marido, conhecera o pai de Betisse, outro condenado por um roubo e acompanhou o pensamento da companheira "é, talvez sem eles, ela não seja obrigada..."

A mãe não podia falar com Betisse, era terminantemente proibido ensinar os filhos dos condenados a falarem e se fosse fêmea ainda pior, deviam ser mudas. Mas eles cuidavam de Betisse e a ensinaram a viver sem a necessidade dos braços.

Betisse sentiu o cheiro de sal do mar e começou a andar seguindo esse cheiro.

Betisse sabia apenas urrar como um animal e odiava não conseguir expressar seus pensamentos com a boca como as outras pessoas de chicote na mão faziam e o pai e a mãe ao falarem um com o outro.

Em cima das água com o dia nascendo no céu Betisse avistou os barcos. Eram grandes armações de madeira como troncos, para ela assustadores, isso a impediu de avançar mais na praia. Mas a fome falou mais alto.

Betisse correu para o cheiro de sal das águas e cuspiu a água fora quando sentiu o excesso. Ela sentou na areia com o incomodo dos grãos em suas fendas. Lá longe vinha vindo um pedaço de madeira menor em que havia alguns homens.

Ela os via mas não se movimentou de onde estava e quando eles saltaram traziam correntes nas mãos. Eles se separaram abrindo um circulo em direção a Betisse.

- Ei! - disse um.

Ela levantou para ouvir a voz que não reconheceu, menos ainda o que dizia.

- Eis mais uma das aleijadas do Yvetot - disse um dos homens. - Será que tá prenha? Pelos deuses! Olha para essas tetas!

Um latido faria mais sentido aos ouvidos de Betisse que correu e caiu ao sentir uma rasteira em sua perna. Uma mãozona grande a ergueu enfiando os dedos em seu orifício traseiro de onde saíam suas sujeiras.

- Que cheiro de virgem! - disse o homem que a levantara. - São como tetas de uma prenha!

O homem mordeu Betisse que gritou querendo correr.

Outro passou uma coleira de ferro em seu pescoço.

- Deixa eu morder pra ver se sai leite! - disse outro colocando a boca em Betisse.

O homem magro que a segurava pelo pescoço a pressionava para o chão. Ela sacodia-se mas parou quando sentiu o cheiro de comida vindo da roupa do homem.

- Fogosa ham? - disse o homem mais gordo. - Está cheirando o macho ham...

Ela olhava para o cheiro de farinha de pão, Betisse queria, Betisse queria muito! Mas não sabia pedir. O pai e a mãe sabiam quando ela estava com fome.

Betisse apenas precisava estar lá para receber o alimento ou apontar para ele.

- Acendam o fogo, - disse o magro - vamos selar essa coleira.

- Yvetot dessa vez se superou - disse um banguelo - que coisinha mais gostosa!

- Tira a mão que é para o navio todo - disse o magro.

- O que impede de nós traçarmos ela primeiro?

- Eu impeço - disse o magro - ordens são ordens.

Os outros homens foram em direção as pedras próximas as árvores e vieram de lá com lenha. Eram as lenhas do senhor Yvetot! Mas como tinha certeza se só eram pedaços de paus?

Ela conhecia bem os pedaços de paus e os cheiros. Aqueles pedaços de paus eram do senhor Yvertot, Betisse sabia que eram!

Ela sacodiu-se mais.

- Você quer isso - o homem disse retirando um pão de dentro da roupa Betisse avançou para mordê-lo - "Quieta! Quieta!"

Ele disse na linguagem que os homens de chicote na mão que mandavam em seus pais falavam e resignou-se. Os homens acenderam o fogo e a levaram para perto dele. Os dois homens pressionaram os pés em suas coxas e Betisse de barriga na areia.

O homem colocou o pão na própria boca molhando-o com a própria saliva e o enfiou na boca de Betisse que mastigou com sofreguidão. Betisse sentiu o calor do fogo mas a fome era tanta que nem prestou atenção no que faziam a ela. O aparecimento de uma dor nova quando forte faz desaparecer a dor antiga. Os homens selaram a coleira de ferro com fogo. E com uma dor excruciante a marcaram na altura de sua bochecha.

Ela gritava como um animal! Eles a seguravam firme mas teve medo de vomitar a comida e aguentou a tortura.

O homem magro então a soltou e ela tentou correr mas a coleira de ferro com a corrente enorme enrolada no braço do homem a impediu de ir longe.

- Sem braços é melhor, - disse o homem gordo - assim não pode recusar nada.

- Sem os dentes também, - disse o magro que a segurava - assim não nos mordem.

Eles se calaram e começaram a puxá-la pela corrente. Ela tropeçava porque as pernas estavam dormentes e o rosto queimava. Sentiu a água fria nas canelas e foi erguida para dentro do bote. O homem passou a mão na rachadura entre suas pernas.

- Que cheiro bom! - disse e passou a mão por dentro das calças onde se erguia um tronco - Já estou doído para fodê-la.

Betisse apenas compreendia a linguagem que os homens de chicotes falavam.

Os outros ao dizerem soavam como murmúrios de um bicho. Ela pensou que morreria quando a levantaram pelo pescoço puxando a corrente e a lançando no chão de madeira do convés.

Eram tantos homens que ela não conseguia distinguir os rostos. Alguns muito feios como peixes e tão fedidos quanto carcaça apodrecendo.

- "Ouça" - disse o magro na língua que ela entendia embora não falasse - "essa é sua nova vida, seu senhor Yvetot nós vendeu você, sacode a cabeça se entendeu. Assim..." - o magro que possuía a corrente de Betisse a ensinou a sacodir a cabeça para confirmar se havia entendido.

Betisse sacodiu ainda tossindo de cócoras nas pontas dos pés com os homens em circulo a sua volta olhando para ela como um alimento.

- "Aqui dentro somos todos seus senhores" - ele mostrou os homens - "mas quem manda em você é o capitão, e seu destino aqui dentro estará nas mãos dele, se tentar morder alguém vamos arrancar todos os seus dentes, se olhar feio para alguém arrancamos seus olhos, entendeu, ela assentiu"

Ele pegou um balde de ferro com água e o colocou diante dela. Betisse tomou a água que era tão ruim quando a do mar.

Havia uma base de ferro que serpenteava por todo o convés e eles ataram a sua corrente naquele ferro e o travaram enrolando toda a corrente. Dessa forma, Betisse precisou ficar de joelhos vulnerável as mãos!

Os homens faziam questão de passar perto para tocá-la. Uma tora de pau enorme como uma árvore se erguia no meio do convés segurando um panos como lençóis. Atados por cordas em voltas. O coração de Betisse batia mais rápido.

Ela tremia de frio e sentiu que o mundo a sua volta sacodia.

Os homens falavam entre si mas ela não conseguia entender nada!

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A personagem tem dezoito anos!

É um conto de ficção!

O começo é confuso porque também a personagem principal está confusa.

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Comentários

Foto de perfil de Samas

A história parece que vai ser boa,porém em alguns determinados trecho do texto ficaram confusos: Não seus pais porque eram escravizados vindos do continente mas o senhor da fortificação ..2 Fogosa ham? - disse o homem mais gordo. E uma sugestão: coloque um nome no Título que acima do início do conto ,na parte que tem escrito: Um conto de : Coloque o nome da Personagem principal

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