A garota sem braços 3

Um conto erótico de ~
Categoria: Grupal
Contém 992 palavras
Data: 07/07/2024 20:09:57
Última revisão: 18/07/2024 21:23:08

3

Betisse nunca sentiu falta dos braços até aquele momento. Ela cansava de ter que ficar com a boca aberta e respirando descontroladamente para que os homens enfiassem o seu "caaa-raa-lhoo" nela.

Aquela palavra ela estava aprendendo. Talvez se tivesse braços poderia impedi-los porque ela sentia muita dor na boca e na garganta.

Quando Betisse sentia sede tentava dizer:

- Caraa-lho... - e as vezes saía igualzinho ao que os homens diziam quando enfiavam a coisa deles dentro de sua boca. Eles pareciam dizer:

- Goleamustacaaaraalhooo - e o que de fato diziam: "Engole meu caralho sua puta!"

Os homens continuavam conversando enquanto Betisse ficava em seu canto a maior parte do tempo de olhos fechados. Ela não queria ter que se forçar a entender nada pois nunca precisou disso na vida. Aprendeu sim, desde cedo, a temer a curiosidade, a rechaçá-la.

Às vezes quando fazia frio ou calor demais, choramingava e quando tinha fome. Mas o problema da fome o "caraaalhooo" resolvia. Era apenas ela virar para eles e pedir. Eles tiravam o tronco deles de dentro das calças e a faziam beber e comer.

Apesar disse vivia com fome.

Seu coração batia mais depressa ao ver o homem magro porque era o único que dava água boa para beber, pão e carne. Ela ficava atenta quando ele aparecia lá no alto na ponta onde um homem de chapelão também ficava.

Enquanto Betisse continuava metida em seus pensamentos confusos.

Os homens no convés sonhavam com o dia em que o capitão traçaria a menina e a liberaria para o restante da tripulação.

Haviam apostas de quanto tempo ela aguentaria.

- Esse povo dos Arquipélagos são fortes - dizia Barti Alonzo, um marujo com uns quarenta e tantos anos de vida no mar - ela vai aguentar por muito mais tempo do que imaginam. Imaginem o que é ter os dois braços decepados ainda na idade em que a maioria de nós estava mamando as lindas tetas de nossas mamães.

O marujo gargalhava coçando os colhões.

- Fale por você Barti - disse um desdentado que escovava o chão do convés - eu vim do Arquipélago. Não conheço os pais da menina. Mas também escapei de Yvetot. Eu tive meu pau arrancado. Sou um homem e meio! Foi o preço que tive que...

Um marujo mais jovem coçando as frieiras dos pés com a ponta de um punhal bradou em represália:

- Mas todos os escravizados de Tot são capados - disse o jovem - pelo menos é o que dizem.

O desdentado que se chamava Galeão Zum virou para ele, o conhecia muito bem, era o marujo mais jovem do navio, Naftan, por pouco não se tornava a mocinha da tripulação. Zum armou seu olhar mais inquiridor e disse em sua voz cavernosa:

- Seu burro não sabe nada sobre a Ilha de onde eu e essa coitada viemos - suspirou - aquilo lá é dividido em quatro partes, sendo três de tração escrava e a outra pura rocha, onde os órfãos, os filhos dos escravizados que os pais se recusam a dar aos seus senhores, pois esse é o único direito que ainda têm sobre suas vidas, morrem famélicos, ou ficam zanzando pela ilha a procura de algum socorro. Lá existe o grupo de Falco o mais temido dos três senhores da ilha. Existe o senhor Yvetot e o velho Augustus o magnânimo cada vez mais velho e decrepito, cavando a procura de algum minerio precioso que a sua loucura inventou para suportar aquele inferno. Todo mundo sabe que a ilha é um dos cativeiros em que os criminosos de todos os reinos são enviados. Todo mundo sabe que as ilhas dos arquipélagos são isso há muitos séculos e ninguém liga. Ser condenado para uma das ilhas é praticamente como ser condenado para a morte e para falar a verdade talvez a morte fosse melhor.

Alonzo suspirou e virou-se para a menina que mamava o grandão Urso como uma bezerra sedenta. Ele conhecia a história da ilha aquela e outras tantas mas cada um tem sua sina. E não tinha pena dos que estavam na ilha.

- O mundo todo é uma grande merda - disse - o continente pesar de rico, pomposo e poderoso, também está cheio dessas atrocidades de que todos nos somos herdeiros e vítimas.

- Porque então esses escravizados e esses senhores não se juntam - disse Nfthan saltando da lombada do navio e erguendo o punhal a frente do corpo como se enfrentasse um inimigo - o arquipélago é enorme e tem muitas ilhas se todos se unissem...

- Mas a juventude é muito burra - disse Galeão Zum e com um giro do cabo do escovão derrubou o punhal de Nafthn - contra a frota imperial, contra o exercito de sua majestade, nenhum poder na terra pode enfrentar, garoto estupido.

- Vou arrancar sua língua velho!

Urso estava mandando ver na boca de Berisse que mamava cada vez com mais desenvoltura quando brandiu uma mãozada no rosto da menina que bateu com o corpo na madeira e caiu.

A briga de Nafthan e Galeão Zum foi interrompida pelo estampido do golpe de Urso contra a puta do convés.

Betisse ficou tonta e apagou por uns minutos. Urso tinha uns dois metros de altura e para fazê-la chupar seu falo tinha de agachar um pouco as pernas. Era um homem de rosto quadrado e formas firmes.

Com um banho talvez passasse por um homem bonito. Mas era tão cruel e impassível quanto a fome ou a morte.

- Ela me mordeu! - acusou. - A escrava me mordeu!

Foi a primeira vez que o capitão apareceu e Betisse entendeu que era ela porque todos começaram a se afastar quando ele e o homem magro se aproximaram.

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É uma história de horror, terror, erotismo apelativo e pornografia perturbadora.

Ou seja, qualidades que talvez sejam defeitos para muitos leitores, compreensível!

Mas estou avisando para que ninguém seja pego desprevenido.

Os personagens são maiores de idade.

Não tem zoofilia. Não tem coprofilia.

Apesar de conter cenas explicitas de urofilia (ingestão de urina) e gokkun (ingestão de semem).

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