Galera,
Como estamos meio ocupados, a Nanda foi convidada a gerenciar um novo desafio e eu assessorando uma coligação, portanto, sem tempo para dar continuidade ao "Jornada...", vou postar um conto rápido que escrevi há algum tempo. Não será diário, mas também não demorará tanto quanto o outro.
Espero que curtam.
Forte abraço,
Mark
ACONTECEU, FODEU, MAS VALEU!
Acordei como se estivesse no fundo de um liquidificador, tudo rodava, tudo... Eu estava deitado numa cama em um quarto escuro e isso só dificultava a minha localização. Após alguns segundos, notei uma tênue luz entrando por baixo de uma porta e fui naquela direção, mas ela estava trancada pelo lado de fora:
- ANDRESSAAAA!? Tem alguém aí? GENTE! A porta está trancada... - Falei, em vão.
Eu conseguia ouvir sons de música vindo do lado de fora, certamente da área de lazer da casa e temia que o pior tivesse acontecido. Meus olhos já haviam se acostumado à escuridão daquele ambiente e consegui localizar a janela do quarto que, por sorte, estava destrancada. Apesar de ser uma casa de dois andares, ficando os quartos na parte superior, havia uma espécie de telhado de queda leve a partir de meio metro abaixo da linha da janela. Então, fui me arrastando pelo telhado na intenção de chegar até a beirada e pular para o gramado em frente.
Quando estava chegando à beirada, mudei de ideia e segui por sobre o telhado até onde eu pudesse enxergar o rancho da churrasqueira, provável local de onde vinha o som. Após algumas boas passadas titubeantes, afinal andar sobre o telhado já não é fácil e bêbado fica muito mais difícil, cheguei até o limite do telhado, mas não precisei me esforçar para encontrá-la, pois bem a minha frente, dançando no quintal, praticamente nua, estava a minha esposa, Andressa, ensanduichada por aqueles dois. O fato deles estarem pelados, eu até esperava, mas ela estar só com uma meia calça 7/8 e uma minúscula calcinha, rendada e transparente, ambas vermelhas, me surpreendeu. A surpresa virou irritação quando notei que ela estava sendo bolinada pelas mãos e bocas deles, deixando-se levar de olhos fechados, num balançar hipnótico, sendo que o tal Celão manipulava sua buceta, certamente tendo colocado aquele minúsculo paninho de lado. Por um instante, fiquei tão perdido que minha voz sumiu, mas quando retornou veio potente, travestida num grito de inconformismo:
- ANDRESSA!
Imediatamente eles pararam e começaram a olhar para todas as direções, enquanto ela tampava os seios com um braço e tentava ajeitar a calcinha com a outra, como se isso fosse esconder alguma coisa. De repente, o Valentim me encarou em cima do telhado e apontou com uma mão, chamando a atenção dos demais. Quando o olhar da Andressa cruzou com o meu, ela deve ter se dado conta da situação, pois ficou branca, pálida e baixou o rosto, levando a mão que tampava a frente da sua calcinha à boca. De olhos arregalados ainda, ela olhou para dentro do ranchinho e logo surgiram a Adriana e o Alvarenga, igualmente surpresos. Ele, aliás, foi o primeiro a dizer algo sobre tomar cuidado que eu ignorei sumariamente, insistindo:
- MAS QUE… QUE PORRA É ESSA!? A GENTE JÁ NÃO TINHA CONVERSADO? VOCÊ… VOCÊ…
Eu gritava, gaguejava, e irado, levantei-me sem saber para onde ir. De repente, senti o telhado ceder e o meu chão sumiu. Só me lembro de cair no vazio e de um estampido seco, mais nada. Quando acordei, estava deitado numa maca de hospital com a cabeça e o braço direito enfaixados e uma perna engessada, sem contar uma dor horrível pelo corpo todo. Não havia ninguém ali comigo e isso era bom, afinal, eu não sabia ainda como reagiria quando encontrasse qualquer uma das pessoas daquele dia sinistro. As ideias ainda estavam turvas, mas as lembranças estavam claras como a luz do dia. Eu só precisava entender e decidir, mas isso eu só faria após ter uma boa conversa com a minha esposa, uma boa e definitiva conversa, talvez a última...
Não estão entendendo nada, não é? Não os culpo, eu também não entenderia! Então, vamos rebobinar a fita e apresentar melhor os personagens dessa tragicomédia. Vou contar tudo para vocês, sem proteger ninguém. Espero que compreendam com isso, a decisão que tomei e que mudou a minha vida completamente.
Primeiramente, muito prazer, eu sou o Túlio. Tenho 40 anos e sou engenheiro de software. Sou um cara até que bastante apresentável, moreno de cabelo bem preto, barba rala, relativamente alto, com quase 1,80m e quase 80kg. Não sou gordo, mas também não sou magro e o meu dote, bem... a minha esposa nunca reclamou.
Aliás, ela, Andressa, essa sim é digna de nota. Estávamos casados há 15 anos quando tudo aconteceu. Ela já contava as suas 35 primaveras, mas continuava a mesma linda, jovial e sapeca moça que conheci nos meus tempo de faculdade. Realmente, a natureza estava de bom humor quando decidiu criar a Andressa, uma linda morena com seus quase 1,65m bem distribuídos em 65 kg, mas sem uma sobra de gordurinha sequer. Tudo era perfeito nela, seios grandes e naturais, valorosos combatentes contra a gravidade que parecia inexistir para eles. A bunda então era a oitava maravilha do mundo, grande, empinada e sem uma estria ou celulite sequer. Para não dizer que ela era cem por cento perfeita, ficou com poucas estrias após a gravidez do nosso filho, mas era quase imperceptível e eu pessoalmente considerava como uma gostosa e permanente lembrança de um dos mais importantes momentos da nossa vida, o nascimento do Juninho, nosso filho que, àquela época, já contava seus 13 anos de idade.
Graças a pandemia do COVID, meu ramo de atuação bombou e ganhei uma bela grana, principalmente porque consegui criar um aplicativo para reuniões empresariais virtualmente “in-hackeável”, aliás, esse era o seu nome “in-HACK”. Várias empresas se interessaram e logo uma gigante do ramo da informática comprou 51% da minha empresa, naturalmente com o aplicativo por uma bagatela de alguns vários zeros depois de um solitário “1”... Ah! E em dólares...
Sim, eu fiquei rico e sim, eu não podia usar o meu dinheiro, afinal, o mundo todo estava em “stand-by”. A minha situação só não ficaria mais chata porque, como parte da negociação, eu deveria continuar gerindo a empresa, mas agora com recursos quase ilimitados para transformar aquele aplicativo no fenômeno global.
A primeira coisa que fiz foi montar uma equipe multidisciplinar de ponta, com cinco pessoas a quem deleguei funções: a primeira foi a própria Andressa, que, contadora, ficaria a cargo das contas e finanças da empresa; a segunda foi Adriana, formada em propaganda e marketing que seria imprescindível para a implementação do produto em escala global; o terceiro veio de surpresa, Alvarenga, casado com a Adriana, era formado em Comércio Exterior, “quadrilíngue”, falando a língua espanhola, a inglesa, francesa e russa, isso sem contar a nossa, e que trabalharia diretamente vinculado à minha esposa; o quarto foi o Vinicius, outro engenheiro de software, um nerd fora da curva da inteligência e que poderia colaborar imensamente no aprimoramento do meu produto; e a quinta era a Victory, advogada especializada em marcas e patentes que morava nos Estados Unidos e nos auxiliaria de lá para a proteção do produto durante a implementação da estratégia global, esta uma indicação da empresa americana.
Cada um deles pode montar a sua própria equipe e assim demos andamento aos trabalhos. Durante a pandemia, todos nós trabalhamos dos nossos respectivos lares, o que não nos impedia de interagirmos com certa habitualidade e até mesmo de criarmos laços de amizade. E foi assim, nesse ambiente de colaboração à distância, que o primeiro grande evento aconteceu... Certo dia, após uma reunião normal de trabalho em que resolvemos questões profissionais apenas, ficamos de bate papo por um bom tempo. Após umas duas horas de conversa fiada em que cada um aproveitou como pode a companhia dos demais, uns só conversando, rindo, outros além disso bebericando alguma bebida, nos despedimos. Entretanto, depois de um tempo notei que a câmera da Adriana e do Alvarenga não foi fechada e pior, eles começaram a se agarrar ali a minha frente. Ativei o mudo e desativei a tela da minha unidade e saí atrás da minha esposa:
- Tá de brincadeira, né, Túlio!? Só pode...
Ela desdenhava, mas ao olhar para a tela já viu a amiga de quatro levando madeirada e não era do esposo, porque ele surgiu pouco tempo depois e se sentou confortavelmente numa cadeira assistindo a cena de sexo:
- Caralho! Por essa, eu não esperava. - Falei a constatar o mesmo que ela.
- Gente!... O que é isso!?
- Sexo do bom, amor!
- Sexo!? Isso é um pornozão dos mais sujos... Ah, desliga isso aí, amor.
- Sério que você não está curtindo, nem um pouquinho?
- Eu não, mas você pelo jeito está, né, safado? - Disse olhando para a região do meu pau que já estufava a calça.
- Ahhhhh... Você não vai ficar com ciúme de mim por isso, vai?
- Hã! - Resmungou e saiu, pisando alto e eu desliguei no ato a chamada de vídeo.
Pois é... Ficou! Uma semana inteira me olhou torto e não trocamos mais que meia dúzia de palavras e isso porque estávamos presos na mesma casa durante o “Lock down”.
O tempo passou, a epidemia regrediu e voltamos a trabalhar presencialmente, com exceção da Vitória que seguia morando e trabalhando dos “States”. A amizade entre todos que já era grande só cresceu daí por diante. A Andressa não desgrudava mais da Adriana, pouco por conta de ela trabalhar diretamente com o seu marido, Alvarenga. Eu seguia trabalhando diretamente com o Vinicius, mas geria todos, então mantinha contato permanente com eles.
Com o término das regras de distanciamento, passamos a sair para os bares, restaurantes e até em passeios rápidos juntos, afinal, todos precisavam respirar novos ares, era uma necessidade humana mesmo. Rapidamente, Vinicius se enamorou de uma moça, mas por ser o mais novo e ela bastante tímida, raramente saía conosco. Num feriado prolongado, emendado com final de semana, fomos na praia de Maresias, curtir uma praia. O nosso filho preferiu ficar com os avós, o que nos daria uma liberdade que há tempos não tínhamos.
Alugamos uma casa à beira mar e num dia qualquer, enquanto as duas torravam no sol, eu e o Alvarenga preferimos ficar debaixo de uma tenda no quintal da casa, bebendo e jogando conversa fora, mas bem de frente aonde elas estava. Após várias caipirinhas, ele começou a falar:
- Eu sei que você deve me achar maluco, mas não sou!
- O que é isso, Alvarenga!? De onde você tirou essa ideia, homem?
- Do dia em que você flagrou eu, a Riana e o Valentim na câmera...
Fiquei branco, constrangido e sem saber o que dizer, mas ele parecia querer desabafar:
- A Andressa confessou para a Riana, Túlio... Fica tranquilo que não estamos bravos com vocês, afinal, o erro foi nosso de deixar a câmera ativada.
- Eu não sei o que dizer...
- Eu só queria explicar para você... sei lá... tentar apagar essa imagem que você deve ter da gente.
- Alvarenga, fica em paz! Tanto aquilo não significou nada para a gente que continuamos trabalhando, saindo e até convivendo juntos. Isso está só na sua cabeça!
Ele começou a rir, claramente bêbado e complementou:
- Isso! É como o chifre pro corno, só fica na minha cabeça...
Ri também, mas apenas para não deixa-lo mais constrangido e falei:
- Acho o seguinte, na intimidade, a vida de vocês é de vocês. Se vocês curtem uns negócios assim mais... é... picantes, quem somos nós para criticar.
- Obrigado. Eu... realmente agradeço a sua compreensão e amizade.
Voltamos a beber e após alguns segundos em silêncio foi a minha vez de começar a rir sozinho, chamando a sua atenção. Então, expliquei que aquela situação me custou quase uma semana dormindo fora do meu quarto e quando ele quis saber o porquê, eu expliquei:
- Ué, eu... sei lá... estava curtindo assistir aquilo, mas a Andressa... Ah, cara! Deu uma crise de ciúme nela e aí já viu, né? Mulher é complicado...
- Então você curte assistir os outros?
- Assim, ao vivo, foi a primeira vez. Eu já assisti, às vezes ainda assisto a filmes pornôs, mas daquele jeito, com pessoas que eu conhecia, foi a primeira vez.
- E curtiu? A Riana manda bem demais, não manda?
- Olha, Alvarenga, com todo o respeito, a sua mulher é linda e ela estava à toda naquele dia. Cara, o rapaz parecia estar suando para dar conta do recado.
Ele deu uma gargalhada e explicou:
- E tava mesmo! Fazia um tempão que os dois não se encontravam, então ela estava acumulada. Cara, ela esfolou o coitado do Valentim naquele dia.
- Tá, mas... Bom, já que a gente está conversando sobre isso, me conta como funciona? É só ela, você também, como vocês fazem com o rapaz lá?
- Hein!? Nãããão! Tá me estranhando, rapá!? - Gargalhou gostoso e voltou a se explicar: - É só ela! Eu só assisto. Normalmente, pego ela depois que eles terminam. Só uma vez transei com os dois e não foi muito legal, não.
- Ué, mas por que não?
- Ah, cara... Não dá para competir com eles. O cara é grandão, forte, cheio de gás e ela uma tarada... então eu passei vergonha, a verdade é essa.
- E o ciúme, cara? O que você faz com o ciúme?
- Sempre tenho, mas eu controlo porque eu sei que ela curte demais dar essas escapadas. Além do mais, depois que ela se satisfaz com ele, ela faz de tudo para me agradar, mas de tudo mesmo! Imagina uma coisa, qualquer coisa, ela já fez pra mim: cuzinho, oral, gozar na boca, no rosto... Vixi! Já fiz de tudo. Até limpar o pau na cortina, eu fiz... Apanhei depois, mas fiz. - Caiu numa gargalhada gostosa.
Comecei a rir também imaginando a cena e assim que nos controlamos, falei:
- Ah, eu não teria essa coragem. Não consigo me imaginar nessa situação.
- Cara, só quem já passou pela experiência, pode dizer o quanto é excitante assistir a sua mulher nas mãos de outro homem. - Falou, dando-me um toque no joelho: - E olha, o casamento só melhora, viu?
- Não vejo como...
- Opa! Melhora sim, senhor! Quer exemplo? A esposa fica muito mais carinhosa com o marido; ela sempre aprende umas coisas novas com o comedor e vem praticar com o marido no dia a dia; ela realiza todas as suas vontades por gratidão... - Como eu o encarei sem acreditar, ele explicou: - Gratidão sim, senhor! Um homem que libera a sua esposa, não é menos homem. Ao contrário, é um macho muito mais seguro de si e que não vê barreiras para realizar todos os desejos da sua esposa, e quando você faz isso, meu amigo... ela se desdobra para te agradecer. Vai por mim, libera a Andressa um dia e depois você me conta...
- Eu!? Ah não... - Olhei na direção da Andressa que conversa animadamente com a Adriana não muito longe da gente: - Nem que eu quisesse, Alvarenga. Ela não curte essas coisas, tanto é que no dia em que flagramos vocês, ela saiu rapidinho e ainda me deixou de castigo.
- Olha... Se você quiser, eu posso pedir para a Adriana dar uma sondada nela. O que acha?
- Melhor não... Em time que está ganhando, não se mexe.
- Cuidado, hein, cara! Às vezes, a gente tenta evitar algo que podemos controlar, mas a coisa acaba saindo do controle. Na minha opinião, é melhor ceder e aproveitar junto, do que descobrir depois que ela aproveitou sozinha.
- Cê tá querendo me dizer alguma coisa, Alvarenga? - Eu o encarei, curioso, meio invocado mesmo pela forma como ela falou.
- Da Andressa!? Mas nunca, cara! A Andressa é a mulher mais correta que eu já conheci. Ela até abaixa a visão quando alguém cruza com ela na rua. Como que ela te trairia?
- E como você sabe que ela abaixa a visão quando cruza com alguém?
- A Riana que me contou que há umas duas ou três semanas, elas estavam naquele shopping na zona sul e uns carinhas cruzaram com elas, encarando, paquerando mesmo, e a sua mulher abaixou a visão, constrangida.
- Ela não me falou nada...
- E por que falaria!? - Me interrompeu, continuando: - Para te estressar sem motivo? Ela agiu corretamente, resolveu a situação e pronto. Isso é o que importa!
- Verdade...
- O que é verdade? - Ouvi a voz da minha esposa se aproximando e quando me virei, vi que me encarava com um sorriso no rosto.
Contei a história do shopping que o Alvarenga havia me revelado e ela ficou roxa de imediato, olhando para a Adriana com um olhar invocado. Eu a tranquilizei e disse que não havia ficado bravo, afinal, ela não havia feito nada demais:
- Sério, amor!? Não se incomodou então?
- Mas por que eu ficaria incomodado? Você fez o que se espera de uma mulher direita: desviou o olhar e seguiu o seu caminho.
- Ah é... verdade... - Ela resmungou, ainda encarando a amiga, que sorria com um toque de malícia.
Dado o horário e em função do Sol estar queimando forte, decidimos dar uma entrada e relaxar no ar condicionado da sala. A bebida cobrou o seu preço e cochilei umas duas vezes até ser cutucado pela Andressa que me aconselhou a irmos para o quarto. Ali eu apaguei rapidamente com ela do meu lado. Quando acordei, o sol estava se pondo e ela já não estava na cama. Levantei-me de ouvi vozes da cozinha:
- Poxa, Alvarenga, para que isso? Quer me prejudicar?
- Falei nada demais! Só contei para ele do estilo de vida que eu e a Riana vivemos e acabei tocando no assunto daquele dia. Qual é o problema?
- O problema é que eu desviei o olhar sim, mas depois a Dri me apresentou os seus “amigos”... - Disse fazendo aspas com os dedos: - Imagina se o Túlio descobre que a gente foi beber um chope depois com os seus PA’s, Dri? Ia dar o maior problemão...
- É... Realmente eu não gosto que me escondam as coisas, Andressa! - Falei, já entrando no ambiente.
Houve um silêncio inicial que eu próprio quebrei:
- Se tem alguma coisa para me falar, fala logo! Você andou me traindo, é isso?
- Cla-Cla-Claro que não, amor! - Gaguejou, mas sua expressão não correspondia a de alguém que mentia: - Só aconteceu isso: a gente cruzou com eles, eu pensei que era um mané qualquer me paquerando, mas a Dri me disse que eram seus PA’s e me apresentou. Daí sentamos com os meninos e bebemos uns dois chopes. Peguei um Uber e fui para a nossa casa. Só isso!
- E por que me escondeu então?
- Desculpa! Eu errei, eu sei. Apesar de não ter feito nada, sei que deveria ter comentado com você, mas, eu juro... olha para mim, amor! Eu juro que não aconteceu nada além disso. Juro, juro, juro...
Balancei negativamente a minha cabeça e fui tomar um copo d’água, tentando esfriar a minha cabeça. Senti um toque no meu ombro e quando me virei imaginando ser a minha esposa querendo o meu perdão, dou de cara com a Adriana, me olhando com uma expressão invocada:
- Olha só, Túlio... Acho que você está exagerando. Qual o problema da sua esposa conversar com os meus amigos? Aliás, qual seria o problema dela eventualmente sair e se divertir sem você? Acho tão retrógrado esse negócio de homem machista... - Falou com um certo desdém e ainda insistiu: - Além disso, os meus PA’s não mordem, a não ser que ela queira.
- Mas que porra de PA é esse, caramba?
- Pau amigo, ué! - Ela explicou e já se virou para a Andressa: - Os meninos foram indelicados em algum momento com você, Dre, ou avançaram o sinal, tentaram alguma coisa?
Ela só balançou negativamente a cabeça e a Adriana continuou:
- Está vendo? Eles são gente boa, igual a gente mesmo, com a diferença de que a gente se diverte de uma forma um pouquinho diferente. Aliás, acho até que seria legal se todos aqui pudessem se conhecer e...
- Riana, vai com calma! O Túlio já recebeu informação demais hoje e deve estar querendo refletir. A única coisa que eu gostaria que ficasse resolvida aqui hoje, Túlio, é essa questão do shopping. Não quero, de forma alguma, que você fiquei chateado ou imaginando que a Andressa possa ter feito algo de errado. Você compreendeu tudo?
- Errado ela fez ao omitir de mim...
O Alvarenga levantou sua mão, pedindo a palavra e olhou para a Andressa:
- Andressa, tem algo mais para dizer? Não esconda nada do seu marido, porque a confiança é a base de qualquer relacionamento, seja ele liberal ou não. Enfim, aconteceu alguma outra coisa naquele dia ou em qualquer outro que ele tenha o direito de saber?
- Não! - Falou enfaticamente, mas depois baixou o olhar e tentou insistir sem passar confiança alguma: - Não...
Olhei para o Alvarenga e com um simples movimento de mão na direção da Andressa, ele entendeu o recado e disse:
- Andressa, se você tem alguma coisa para falar, a hora é essa! Não esconda nada do seu marido, minha querida.
- Amor, ela já está constrangida! - Disse a Adriana para o marido, tentando evitar a cobrança.
Ele a encarou de volta e antes que pudesse dizer algo para ela ou para a Andressa, esta começou a falar:
- Naquele dia... o Valentim... então... ele me elogiou, cantou, paquerou descaradamente mesmo, amor. - Então passou a falar pausadamente, dando ênfase em cada palavra: - Mas... eu... não... correspondi! Não mesmo, amor. Daí, ele passou a apenas me tratar de forma cordial, sem maldade, sem malícia e, no final, quando a gente estava se despedindo, ele me passou o seu telefone e a gente acabou trocando algumas mensagens.
Eu já estava prestes a explodir nesse momento quando ela se adiantou, pegando o celular e disse:
- Meu celular está aqui. Eu quero que você leia as mensagens.
Como eu não me movia, ela se levantou e veio com o celular em mãos me entregar:
- Leia, por favor.
- Nunca fiz isso! Nunca precisei olhar no seu celular.
- Eu sei e eu te agradeço pela confiança, mas agora eu quero compartilhar com você o que eu e ele conversamos. Eu sei que errei em omitir o dia no shopping de você, mas eu também sei que fiz certo em não dar trela para ele nas conversas do ZAP. Leia, eu quero, por favor...
Peguei o seu aparelho, mas me sentia mal em fazer aquilo. Ela sorriu para mim e insistiu:
- Você sabe a minha senha e o meu ZAP é destravado. É só procurar pela conversa com o Valentim, não escondi o nome dele.
Olhei em seus olhos, para o celular e novamente para os seus olhos. Então, levantei o seu aparelho de frente para ela e disse:
- Então, você me mostra.
Ela sorriu novamente e na minha presença, abriu o aplicativo e acessou a conversa com ele. Realmente não havia nada demais, além de alguns elogios dele para ela em três dias consecutivos, pelos quais eu notei que ele tentava uma aproximação, mas ela seguia podando. Na última conversa, há mais de uma semana, ela pedia para ele não entrar mais em contato ou ela seria obrigada a bloqueá-lo. Desde então não trocaram mais mensagens.
Notei que não haviam mensagens apagadas, nem envios de imagens ou coisas do tipo. Assim que terminei, ela me entregou novamente o seu aparelho e disse:
- Quero que você fique e olhe o meu celular com calma. Não há problema algum, não vou ficar chateada com você. Eu te conheço e sei que está constrangido em fazer isso agora. Olha depois, com calma, e se tiver alguma dúvida, pode me perguntar que eu explico, mas tenho certeza de que não encontrará mais nada além disso.
- Quer dizer que se eu procurar pela palavra “sexo” não encontrarei nada? - Perguntei, já digitando a palavra no campo de pesquisa do aplicativo.
Ela sorriu, depois riu baixinho e explicou:
- Vai, claro! Você vive me mandando umas figurinhas safadas, seu safado!
E era verdade, eu mandava mesmo! Apesar da tensão, eu também sorri para ela, lembrando de algumas coisinhas que havia enviado. Ela continuou:
- Tá vendo? Safado!
- Que figurinhas são essas? Agora fiquei curiosa. - Disse a Adriana.
- Depois te mostro, amiga. Tem umas bem... danadinhas mesmo! Mas preciso ver se o Túlio deixa eu mostrar, porque vou te falar... - Andressa começou a rir com certo nervosismo e me encarou: - Posso, amor?
- Melhor não, né? - Falei sabendo o conteúdo delas.
- Ah... - Resmungou bastante chateada a Adriana: - Qual é, Túlio? Deixa de ser corta prazeres, cara!
Alvarenga que observava tudo já há um bom tempo em silêncio, tomou a palavra:
- Aposto que tem figurinha de corno... - E me encarou, curioso: - Tô certo, não tô?
Não confirmei, nem neguei, mas errado ele não estava. A Andressa me encarou sorrindo e também não disse nada. Pouco tempo depois, perguntou novamente:
- Você me perdoa? Eu errei e peço desculpas novamente, e mais quantas vezes você quiser, mas eu acho que não foi nada tão sério a ponto da gente se desentender. Por favor, Túlio...
Respirei fundo e lhe dei um selinho:
- Tá bom. Vamos deixar isso para lá, ok? Só vou te pedir que nunca mais me esconda nada. Aconteceu alguma coisa que fuja da normalidade, mesmo que você tenha resolvido tranquilamente? Me fala! Eu não vou ficar bravo. Só não quero ser pego de surpresa como fui hoje.
- Obrigada, amor. Eu juro que, nunca mais, escondo algo de você. Juro... Juro... Juro! - Disse entrecortando selinhos em minha boca.
Dei por encerrada aquele assunto e decidimos tomar um banho para sairmos mais à noite. A Andressa fez questão de me acompanhar na ducha com uma disposição fora do comum e conseguir o meu “perdão”, coisa que ela já tinha conseguido. Pedi que ela se acalmasse, afinal, eu já havia perdoado, mas ela não queria parar e ainda explicou:
- Quero te agradecer agora.
Na mesma hora, ela se ajoelhou à minha frente e começou a me dar um boquete caprichadíssimo, cheio de tesão e vontade. Eu tentava me segurar, mas ela me chupava com tanta vontade que estava difícil. Não sabia quem gemia mais, se eu ou ela, mas devia estar alto porque logo ouvimos o Alvarenga “reclamar”:
- Ôu! Vamos gemer mais baixo aí? - Caiu numa gargalhada junto da esposa do outro lado da parede.
Não consegui fazer nada mais que dar uns tapinhas na parede, porque a Andressa não me dava margem para reclamar. Foram poucos os minutos, mas foi uma das gozadas mais gostosas que dei na minha vida, inundando a boca da minha esposa e acertando também em seu rosto e seios. No final, ela se levantou, esfregou a porra no seu rosto todo me encarando com cara de safada e ainda disse:
- Hummmm... Skincare natural. Delícia!
Caímos na risada e nos concentramos no banho. Eu quis retribuir, mas ela disse que poderia ser mais tarde. Saímos logo do banho, nos arrumamos e em coisa de meia hora, depois de vários gemidos da Adriana no quarto ao lado, saímos para comer uma pizza.
A noite transcorreu normalmente. Conversamos mais tranquilamente sobre vários assuntos e inclusive sobre alguns aspectos do que eu já havia conversado com o Alvarenga durante a tarde, mas o clima já era leve e sem cobranças ou desentendimentos. Retornamos novamente e antes de nos despedirmos para a merecida noite de sono, a Adriana insistiu:
- Quando você quiser, Túlio, te apresento os meus amigos. Você vai ver que eles são gente como a gente, mas com um “plus” a mais, né não, Dre?
A Andressa abaixou a cabeça encabulada e eu brinquei:
- É, Dre?
Ela me encarou sabendo que eu não falava com ela daquela forma e sorriu, brincando:
- Feios, eles não são! Acho que dá pro gasto...
- Safada! - Falei.
- E é mesmo! Eu ouvi, aliás, a gente, né, amor? - Falou a Adriana, perguntando e sendo confirmada pelo Alvarenga, às risadas.
Após uma gostosa sessão de sexo, mais selvagem que o costume e no qual a Andressa gozou pelo menos três vezes e eu mais uma, nós dormimos. Os dias seguintes foram normais, praia, churrasco, baladinhas, sexo e cama, não necessariamente nessa ordem. O assunto casamento liberal morreu nesses dias e nas próximas semanas.
A vida seguiu o seu curso com muito trabalho, rotina e obrigações familiares e profissionais. Eu já não me lembrava sequer que o Alvarenga curtia ser corno quando a Andressa me lembrou que no final de semana teríamos um churrasco para comemorar o casamento de um colaborador do núcleo da Adriana na próxima semana:
- Mas já!?
- É… O tempo passa, meu querido.
No dia e hora combinados, fomos ao tal churrasco. Não digo que tenha sido o melhor, mas também estava longe de ser o pior em que já fui: a carne estava boa, a cerveja gelada e as conversas pitorescas. Num certo momento, a sexagem fez o seu papel, formando três grupos: de homens, de mulheres e de crianças. O papo então passou a ser mais “setorizado” e na roda de homens os assuntos passaram a se restringir ao básico que dá certo: mulher e futebol! Decidimos excluir religião e política, pois havia dois amigos que eram políticos extremistas das duas vertentes e acabaria em discussão na certa. Não adiantou, logo tivemos que apartar uma briga causada pelo Cornélio, bolsonarista roxo que havia dito em alto e bom som que o Lula era ladrão. Vicentão, o esquerdista não deixou por menos:
- E o seu que além de ladrão é brocha!?
A confusão estava armada e se não fosse pela turminha do “deixa disso”, eles teriam se atracado. No final, tivemos que separar o nosso grupo em dois, para mantê-los longe um do outro.
Saí do meu grupo para buscar um chope e quando estou voltando, vejo a Andressa vindo em minha direção, ladeada por um cara que eu não conhecia. Assim que se aproximaram, ela me deu um selinho e se colocou ao meu lado, segurando no meu braço:
- Amor, esse aqui é o Valentim, o amigo da Adriana e do Alvarenga. - E então o encarou: - Valentim, este é o Túlio, meu marido e homem da minha vida.
Trocamos um aperto de mão e naturalmente fiquei meio aturdido, afinal, o talzinho era um baita de um moreno, com quase dois metros de altura e todo malhado de academia. Eles não brincaram quando disseram que o cara impressionava pelo porte, porque realmente ele chamava a atenção, afinal, chamou até a minha e olha que nunca fui de achar homem bonito. Na sequência, ele disse:
- Então, você é o sortudo marido da Andressinha? É um prazer! Espero que possamos ser bons amigos.
Eu o encarei e sem saber o que dizer, acabei balbuciando:
- Andressinha?
Acho que ele entendeu ter sido um pouco invasivo e se explicou:
- Ah não, não, desculpa! Foi só uma forma carinhosa de me referir a ela. Eu tenho essa mania de sempre falar o nome das mulheres no diminutivo. Acho que é para criar uma certa empatia, entende? E olha, é para qualquer uma, até se ela for um mulherão, grande, forte, falo no diminutivo. Não adiante, é algo que nem eu controlo.
- Sei… Bem, mas… é… eu não sabia que você conhecia os noivos?
- Ah, na verdade eu sou primo do Gilberto. Sou convidado por ser parente.
Trocamos mais algumas palavras e a Andressa a todo o momento grudada em mim, certamente para me dar a certeza de quem era a sua escolha. No final, despedimo-nos dele e fomos interagir com os demais presentes. Num certo momento, conversando com a Adriana e o Alvarenga, ela conversou mais próxima da minha esposa imaginando que talvez eu não estivesse prestando atenção:
- Viu quem tá aí?
- Não… Quem?
- Valentim. - Disse quase sussurrando.
- Ah… Ele, eu vi. Inclusive já o apresentei ao Túlio.
- Sério!? - Ela perguntou me olhando de soslaio: - Mas, e aí? Foi de boa?
- E por que não seria, Dri? Os dois são homens maduros e foi só uma apresentação formal, ué!
Notei que a partir daí a Adriana parecia estar sentada sobre um formigueiro, sempre se mexendo na cadeira e tentando participar ainda mais ativamente da conversa que eu travava com o Alvarenga, uma deliciosa discussão sobre o melhor chope. Num certo momento, ela não se aguentou e chamou a atenção dele:
- Amor, o Túlio conheceu o Valentim…
- Há! Sério!? E qual foi a impressão?
- Ué! Impressão nenhuma. Trocamos só meia dúzia de palavras e mais nada.
- Mas ele é bonitão, não é? - Perguntou a Adriana.
- Não faz o meu tipo… - Respondi.
- Deixa disso, Túlio! O Valentim é lindo de morrer, além de ser um gostoso e um baita de um safado. - Ela insistia, inconformada com meu desdém: - Quer ver? Andressa… o que você acha do Valentim?
- Ihhhh… Me inclua fora dessa, Dri.
- Cê também!? Por que é tão difícil dizer na frente do seu marido que o cara é um homem bonito e gostoso? Por acaso, você acha que o Túlio é tão troglodita que não vai respeitar a sua opinião?
- Não é nada disso! Eu só não acho cortês elogiar um homem na frente do meu marido. Só isso…
- Espera aí! - Falei, fingindo estar inconformado: - Quer dizer que, pelas minhas costas, você elogia outros homens?
Ela se surpreendeu com a invertida e ficou vermelha de imediato, mas se recompôs rapidamente e foi ousada na resposta:
- Amor… Mulheres conversam nos salões de beleza… nas manicures… na depilação… Então, é ób-vi-o que a gente elogia outros homens, ou você acha que eu nunca disse que o Cauã Reymond é um cara bonito. É ób-vi-o que eu acho ele um lindo de morrer.
- Mas… que safada… - Falei, tentando fingir alguma irresignação, mas caindo na gargalhada em seguida.
- Tá vendo? Ele não se incomoda, sua boba. - Insistiu a Adriana.
A Andressa me encarou e vendo que eu estava tranquilo, falou:
- Então, tá… O Valentim é sim um homem bonito, charmoso, forte, mas não é melhor que o meu Túlio. Está bom assim para você? - Perguntou para a Adriana.
- E você também não acha ele um gostoso, safado? - Adriana insistia, querendo colocar mais lenha no fogo.
- Ah, isso eu não sei! Você fala pela sua experiência pessoal. Não me comprometa, amiga. - Disse a Andressa, caindo numa risada.
- Mas poderia saber… Tenho certeza que o Túlio deixaria. - Disse a Adriana antes de ser contida com um cutucão pelo Alvarenga: - O quêêêê? Não falei nada demais, falei?
- Vai deixá-los constrangidos, Riana, para! - Ele explicou.
- Ah… Que constrangido, o quê… - Resmungou a Adriana e me encarou: - Túlio, deixa eu te perguntar uma coisa… Agora que você conheceu o Valentim, você se sente menos homem que ele?
- Não! Por que eu sentiria isso?
- Exatamente! Não tem motivo algum! Você é um homem lindo, charmoso, gostoso, bom de foda… Pelo menos, essa foi a impressão que nós ficamos, né, amor? - Disse, cutucando o marido e voltou a me encarar: - Então, por que a Andressa não poderia experimentar?
- Experimentar o Valentim?
- É! Por que não? Pelo tempo que a gente convive, já notei que você não é um compulsivo que se acha dono da esposa, então por que ela não poderia experimentar outro se quisesse?
Eu olhei para a Andressa que me retribuiu com um olhar arregalado e meio boquiaberta, certamente sem esperar aquela pergunta. Voltei a encarar a Adriana e disse:
- Eu não sou mesmo o dono dela, sou apenas o seu marido. Por isso, e só por isso, acho que ela não teria essa vontade de experimentar…
- Balela! - Adriana resmungou antes de tomar um grande gole de uma caipirinha.
- Como assim!? - Perguntei.
- Para, né! Nós somos animais antes de qualquer coisa, inclusive de sermos racionais, nos relacionarmos em núcleos familiares, comunidades, etc. e tal. Nossos instintos sobrevivem dentro da gente, podem até estar caladinhos, mas sempre estiveram e estarão ali! Ficarmos interessados, excitados e até mesmo desejar um outro parceiro ou parceira faz parte da nossa natureza, isso é natural, não é errado.
- Ah tá… - Desdenhei e bebi um gole da minha bebida: - Mesmo se já tivermos uma parceira fixa e uma família constituída?
- Sim! A sua parceira é sua sim, você está certo, mas os desejos dela podem não estar apenas em você. O fato dela te amar, querer passar todos os dias da vida dela com você, não a impede de eventualmente desejar um outro homem. Você é para a vida, todos os dias; esse outro, seria para algumas horas… - Começou a rir e completou, olhando para a Andressa: - Se ele aguentar algumas horas já estará no lucro, amiga, porque normalmente são alguns minutos e olha lá!
Minha esposa riu meio encabulada, mas não discordou. Eu fiquei em silêncio pensando e o Alvarenga, notando a minha condição, pediu para a esposa se controlar. Ela acabou se recostando e ficando em silêncio também, mas o dela era diferente do meu: no meu caso, estava introspectivo por pensar em todos os seus argumentos que, confesso, tinham a sua razão de ser; no dela, era pura invocação comigo mesmo, chateação até, tanto que ela pouco depois puxou o Alvarenga e foram dançar numa pista improvisada, onde outros casais já se arriscavam. E a noite estava só começando...
[CONTINUA]
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