Culpa
1. consciência mais ou menos penosa de ter descumprido uma norma social e/ou um compromisso (afetivo, moral, institucional) assumido livremente.
2. responsabilidade por dano, mal, desastre causado a outrem.
Assim, a culpa existe antes da atitude que torna o sujeito culpado e influência em sua realização. A culpa, portanto, é da ordem do “super eu” que se manifesta como crítica e que é percebido no eu que, por sua vez, é chamado a dar uma resposta. A questão é na grande maioria das vezes a culpa não é real, é uma mentira. Algo que é imputado, pais que usam a culpa para adestrar filhos, que quando tem seus filhos seguem o padrão que aprenderam. As maiores especialistas em utilizar a culpa são as instituições religiosas, aquelas que atribuem Adão e Eva a culpa de todos os males da humanidade.
A culpa é utilizada fortemente como instrumento de dominação, lembrem-se que sou especialista no assunto. Eu ganho a vida impondo a minha vontade para dezenas de pessoas. Ela está presente em todas as relações humana e todas as relações humanas possuem líderes e liderados. A humanidade escravocrata implantou um sistema hierárquico dominador. Você não acredita no que estou dizendo faça análise crítica da sua relação os seus pais, com o seu pastor, com o seu chefe, com a sua parceira ou seu parceiro. Se existir uma destas relações sem dominação por favor aponte aqui nos comentários.
O mundo, BDSM (Bondage, Disciplina, Sadismo, Masoquismo) é o único onde a submissão e a escravidão são escolhas, opções livres. Entra quem quer. Tudo é combinado antes. A dor é controlada, a submissão é temporária, o medo é passageiro, o castigo é implorado. Tudo em busca de um prazer, mesmo assim tem que ser tudo feito em clubes praticamente clandestinos, tudo muito escondido, um muito marginal.
Sim, para alguns existem alguns prazeres que podem considerados estranhos, alguns confesso que não praticaria, principalmente porque o meu método não hardcore, é suave. Entre eles cito: Spanking, Inversão de Papéis, Switcher, Face-Sitting (esse eu vivi esta semana, mesmo sendo DOM, kkkk), Privação de Sentidos, Escarificação, Medical Play, Scat, Golden Shower, Pissing, Need Play, Içamento. O cardápio é bem amplo. Dá para escolher de tudo neste mundo de fantasias.
Para entrar neste mundo você precisa saber onde está pisando, caso contrário vai acabar caminhando sobre cacos de vidro, o máximo que consegui foi andar sobre brasa. E cacos de vidros ferem de verdade. Prazer é algo muito sério, deve ser dado e recebido com muito responsabilidade. Adoro comer uma putinha de quatro, mordendo a nuca, puxando o cabelo e metendo com força. Já tive pacientes que praticam zoofilia e incesto, nunca os julguei ou procurei tratá-los com doentes. Mostrei os riscos e as possibilidades, busquei junto com eles caminhos. Muitos estão relatados em alguns contos.
Entendo que prazer deve ser livre, principalmente de culpa. Uma mulher tem o dever de buscar sentir prazer, um casal mais ainda. Um homem deve buscar gozar, mas tem o dever de dar prazer a sua parceira ou seu parceiro. Devido a culpa as mulheres sempre foram tratadas como objetos. Elas podem sim ser tratadas assim, se optarem por isso. No meu mundo eles são putinhas, cadelinhas, safadinhas, gostosinhas. Para isso elas precisam de liberta de todas as culpas que são delas, as chamadas culpas sociais. Precisam aceitar o que querem, como querem e onde querem. Adoro ver mulheres lindas bem-vestidas, de biquini e nuas. Não sou eu quem tem que tem de adorar, elas devem adorar. Ivan Lins escreveu este manifesto e faço destas palavras as minhas: Quero sua alegria escandalosa
Vitoriosa por não ter; Vergonha de aprender como se goza; quero toda sua pouca castidade; quero toda sua louca liberdade; quero toda essa vontade; de passar dos seus limites; E ir além, e ir além... É isso e com isso, podemos chupar e ser chupados, gozar e fazer gozar, comer bucetas e cus, abraçar, beijar e até trepar na rua e ambientes públicos se esta for a nossa fantasia. Livre e sem culpa, vitoriosas e vitoriosos como diz a clássica canção.
'Posso não concordar com quem ou como você trepa, mas defenderei até a morte o seu direito de trepar' , parafraseando a frase atribuída a Voltaire. Comente isso, quero saber a sua opinião, escreva ai.