As reprodutoras 2

Da série As vaquinhas
Um conto erótico de Kaik
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 882 palavras
Data: 08/09/2024 00:50:24
Última revisão: 08/09/2024 02:24:02

II

Coriolano entrou no avião feliz com a compra realizada.

- Você vai ver Barnabé o quanto aquela cadelinha vai nós render.

- Vou ter trabalho.

- Se anime homem - sorriu Coriolano - eu preciso passar em São Paulo, ficarem preso por lá uns dias mas mandei vir um peão novo, comece adestrando a nova vaca com esse homem, e veremos se ele encara bem a tarefa.

Barnabé tinha dúvidas em ambas as missões que recebia mas era um funcionário e a perspectiva de judiar de uma nova vaquinha sem experiência o excitava. Desceu do avião no ponto próximo a fazenda. Ela ficava encravada entre enormes muros naturais de vegetação e montanhas. A sua charrete com as quatro éguas que ele mesmo adestrara, desde que nasceram, o esperavam junto a Bernardo, um dos peões.

As éguas tinham belas tetas pontudas e se apoiavam nas pernas apaixonado as costas em um formato recurvo. Apoiava as amarras nas costas e os puxariam por quilômetros de estrada preparada para esse tipo de transito até a fazenda. Elas chegariam exauridas. Mas faziam o percurso cheias de felicidade.

Barnabé achava enfadonha adestrar as nascidas na fazenda porque elas não conheciam outro modo de vida além daqueles. Suas mães em geral eram éguas mais velhas também nascidas naquele lugar. Elas cediam a eles com facilidade. Eram submissas e obedientes. Em mais de vinte e cinco anos na fazenda Barnabé nunca enfrentara problemas com rebeldias. Mesmo com as éguas que vieram de fora da fazenda.

Essas ficavam separadas das éguas naturais, pelo menos até que estivessem totalmente acostumadas a sua nova posição.

- Como foram as coisas por aqui? - ele inquiriu.

- Do jeito de sempre seu Barnabé - disse sorrindo - chegou um sujeito novo aí, está esperando pro mode o senhor chegar.

Barnabé respirou pesado a nova égua já era para está ali também. Aécio devia ter levado a cadela para sua própria choupana no meio do mato. Ia abusar da égua até não poder mais depois ia entregar. Ele sacudiu os ombros. Não era de todo mal.

- O seu Coriolano comprou uma reprodutora - ele avisou - vamos ter trabalho.

Bernardo suspirou também:

- Vai ser no enxerto ou a gente vai mexer com os garanhões.

- Os dois.

Bernardo saltou da charrete antes de alcançar a sede, pelos campos, capinados, as vacas pastavam, respeitosamente abriam espaço para a passagem de Bernanrdo. Eram muitas cabeças para contar de todas as colorações e idades. Mas as mais velhas comandava as mais novas. Aquele pasto inteiro era das vacas nascidas ali. Eram chamadas de naturais. Barnabé foi encontrar o novo peão na porta da casa grande.

- Como vai? - perguntou.

- Disposto para o trabalho seu Barnabé, - e estendeu a mão - saí na semana passada, depois de cumprir dez anos.

Barnabé suspirou lembrando-se da própria história e da maior parte das histórias dos peões da fazenda. Eram homens de alguma forma quebrados. Vinham de presídios ou de situações pouco agradáveis na vida.

- E acha que aqui vai conseguir recomeçar a vida?

- Que vida seu Barnabé? - e fungou. - Eu preciso do emprego e paga bem. Estou ciente.

- Bom, bom, deixe eu tirar a água do joelho e tomar alguma coisa, e vamos fazer uma vistoria pela fazenda.

Kaik olhou para todo o verde que via, e para as mulheres pastando como bicho e sorriu. Era um loucura mas saiu da cadeia com duas opções ou voltava para o tráfico de drogas ou para aquele trabalho. Achava mais seguro ser peão de uma fazenda como aquela do que voltar para as bocas de fumo. Seu Barnabé retornou com um rádio na frente do rosto.

- Use o quanto quiser, - dizia - vou introduzir o novato aqui nas coisas da fazenda, e quando ele estiver pronto, mando trazer a égua nova.

Barnabé começou explicando que na fazenda as éguas e as vacas dividiram-se em duas classes as naturais que eram as que nasciam e se criavam na fazenda. Mas que só eram adestradas mesmo na idade adulta delas. E as mestiças que eram as que vinham de fora. Muitas das que nasciam na fazenda eram enxertadas ou cruzavam com um dos garanhões que a fazenda tinham.

- Ninguém me disse que teria de lidar com machos - Kaik falou revoltado.

- E não vai. Eles são como garanhões, ficam em um lugar especifico, a gente solta as vacas lá e eles se resolvem. São cegados. Mas sentem o cheiro delas e as domina. São adestrados fora daqui e já veem preparados.

- O que é feito das crias? - Kaik perguntou.

- Em geral são vendidos para o exterior - Barnabé disse - alguns ficam para virar criação. Mas o forte é a venda mesmo.

Aquela informação não assustou Kaik, embora tivesse ciente de que aquele era um crime ainda maior do que o de vender drogas. Conforme Barnabé falava, Kaik sentia-se ficar excitado. Eles passavam por um dos pastos quando Barnabé segurou uma das vaquinhas e a trouxe pelo cabelo até a cerca. Ela dócil o seguiu sem relinchar ou escoicear.

- Veja, - e puxou o queixo dela - tá vendo que ela não olha diretamente para a gente?

Barnabé fez algo nojento para Kaik abriu a boca da vaca e cuspiu dentro depois a chutou na bunda e ela correu pelo campo.

- São mansas. Não precisa violência com essas. Mas a que vou ter mostrar agora é uma mestiça que veio de fora. Tá prenha.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive for102 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários