ACONTECEU, FODEU, MAS VALEU! - Parte 14

Um conto erótico de Mark e Nanda
Categoria: Heterossexual
Contém 5645 palavras
Data: 13/09/2024 07:42:22
Última revisão: 13/09/2024 08:32:45

Eu encarei a Andressa que parecia estar dopada, tomada por uma indignação que não parecia ter tamanho com aquela proposta bizarra. Após alguns segundos em que a Adriana começou a organizar o formato da brincadeira, ela falou:

- Cê tá louca, Adriana!? Que porra de ideia de merda é essa de me leiloar, cara? Esquece disso ou a gente vai se desentender, e feio!

[CONTINUA]

- Mas… Mas…

- Não vou ser leiloada e ponto final! Esquece isso! Que palhaçada, pô! - Disse, agora me encarando.

- É só uma brincadeira, Dre, nem precisa dar o dinheiro para o bebê, fica para você. Só achei que seria divertido ver o interesse deles em você e saber quem pagaria mais.

- Dinheiro!? Você acha que eu estou preocupada com o dinheiro!? Eu tenho certeza que o Tulio me arremataria fácil. Não é essa a questão e... e... Ah, quer saber? Você me respeita! Sou sua amiga; não seu brinquedo!

- Credo, mas você não topa nada mesmo, hein!?

- Você só pode ter perdido o juízo, Adriana… Nem eu, nem o Túlio... Escuta bem! Nem eu, nem o meu marido, decidimos se queremos entrar de cabeça nesse... no meio liberal! Se eu soubesse que seria obrigada a decidir, juro que não teria vindo! Pensei que tivéssemos sido convidados apenas para nos divertir, conhecer as pessoas, as histórias, enfim, o seu estilo de vida. E olha que antes de virmos, nós dois, eu e ele… - Fez questão de frisar com o dedo em riste: - Nós estipulamos algumas regras para podermos brincar com um pouco mais de liberdade. Agora... ser leiloada!? Ah, faça um favor, né!? Isso é o cúmulo do absurdo! Não... aceito... mesmo!

A Adriana até então surpresa, talvez inconformada, fechou a cara de vez, encarando a Andressa com sangue nos olhos. Depois de algum tempo em silêncio, acabou falando:

- Numa boa!? Eu já não sei quem é mais travado, se você ou se o Túlio? Aliás, eu até acho que sei: VOCÊ! - Apontou o dedo para a Andressa: - Ele já até te liberou antes, tem participado de tudo numa boa, é um cara de um coração imenso, super generoso... e mesmo assim você fica aí emperrada! E agora ainda me vem com essa, pagando de boa moça... Acho que a louca aqui é você, Andressa, isso sim!

Pela primeira vez na nossa vida em comum, vi a minha esposa ficar realmente irada com alguém. A Andressa sempre foi uma pessoa cordial e nas situações que mais lhe desagradaram, pedia que eu resolvesse, preferindo se poupar a enfrentar de frente a situação, mas ali, naquele momento, não sei se movida pela bebida, pela raiva de ter sido subjulgada ou pelo medo de estragar o nosso relacionamento, ela demonstrava estar disposta a partir para a briga com a Adriana:

- NÃO CONCORDO E PONTO! Não sou um objeto para ser vendido! Se um dia eu decidir dar para alguém, eu darei, mas nunca vou desrespeitar o meu marido, nem a minha própria vontade! Nunca… eu disse NUNCA… você ou qualquer outro irá decidir por mim. NUNCA! - Virou-se então na minha direção e pegou a minha mão: - Vem, amor, essa festa para mim acabou. Tinha tudo para ser muito legal, inesquecível, mas acabou virando um fiasco.

- Andressa, calma… - Pedi.

- Quero ir embora, amor, agora! Por favor… - Falou, apertando a minha mão e me arrastando porta adentro da casa.

Nem sei como chegamos ao nosso quarto. Eu apenas fui rebocado por ela através de portas e corredores até entrarmos nele. Lá dentro, ela nos trancou e começou a juntar todas as nossas coisas, jogando-as de qualquer jeito dentro das malas, irada e bufando igual um bicho por tudo o que havia acontecido. Preferi me calar e ajudá-la a organizar minimamente as nossas coisas, pois ela estava com os nervos à flor da pele e qualquer coisa que eu dissesse poderia ser mal interpretada. Depois de alguns minutos, ouvimos alguém bater na porta e a voz do Alvarenga chamando o nosso nome. Abri e ele pediu para entrar, o que foi permitido pela Andressa após eu a encará-la:

- Por favor, gente… Andressa, querida, perdoe a Riana. Ela só está meio altinha pela bebida.

- E nem deveria estar bebendo, né, Alvarenga!? Ela não está grávida? É muita irresponsabilidade… - Bufou a Andressa, sem parar de fazer o que fazia.

- Eu sei, querida, eu sei... Hoje, seria a sua despedida dos bacanais. Sei que não é certo, mas… é a última, né?

- Isso não justifica nada! Mas é ela quem decide, afinal, o filho é de vocês. - Bufou a Andressa antes de encará-lo pela primeira vez: - Você viu o que ela fez lá fora comigo? Me leiloar!? Qual é? Quem ela pensa que é, aliás, quem ela pensa que eu sou?

- Querida, calma… escuta! - Pediu, colocando uma mão sobre a dela: - Você está coberta de razão. Não vim te convencer do contrário. Só estou aqui para tentar evitar que uma amizade tão linda como a nossa termine por causa de uma brincadeira sem graça da Riana, aliás, nem foi ela que sugeriu, mas… Tudo bem! Ela errou ao ter aceitado. Olha… Ela está lá fora agora chorando desesperada por achar que perdeu a sua amizade. Por favor, respira fundo e tenta relevar mais essa cagada que a Riana fez.

A Andressa espalmou as mãos sobre as roupas que vinha amarrotando e encarou a parede em silêncio, respirando fundo, várias vezes. Depois me encarou com uma cara triste e olhou novamente para o Alvarenga que aguardava assim como eu ela tomar uma decisão:

- Quero conversar com o Túlio a sós, amigo. Depois, eu desço lá e aviso o que decidimos. De qualquer forma, mesmo que a gente vá embora, a gente irá passar lá para se despedir de todos, até mesmo daquela maluca.

Ele agradeceu e insistiu nos seus argumentos mais uma vez, saindo em seguida. Assim que fechou a porta, ela me encarou:

- Eu queria ir embora…

- Tá bom. Então, faremos como você disse. Arrumamos as nossas coisas, nos arrumamos e descemos lá para nos despedirmos.

- Vai ficar muito feito para a gente, não vai?

- Você não fez nada de errado, Andressa. A ideia do leilão foi péssima! Mesmo que fosse uma brincadeira, deveria ter sido combinada bem antes com você justamente para não causar nenhum mal estar como acabou causando.

- Eu sei, mas aquela idiota é… é bem o estilo dela mesmo. Como pode ser tão… tão burra desse jeito?

- Vamos arrumar as nossas coisas? Depois descemos lá e nos despedimos, mas com calma e respeito a todos. Pode ser?

Voltei a ajudá-la, mas assim que dobramos mais algumas peças em silêncio, ela falou:

- Vamos ficar?...

- Você está me perguntando se eu quero ficar ou você está decidindo?

- Quero a sua opinião, amor! O que você acha que devemos fazer?

- Se quiser ficar, desde que não se sinta mal, nós ficamos.

- Acho que acabei com a noite de todo mundo…

- Vou falar novamente: você não fez nada! Se ela tivesse nos avisado discretamente, você teria recusado discretamente e nada disso teria acontecido. O erro foi de quem deu a ideia e dela depois, não seu.

Ela ficou alguns segundos acariciando o tecido de sua camisola e disse:

- Vamos ficar. Não posso ser responsável por aquela cabeça oca passar mal, ainda mais agora, grávida…

Descemos para o quintal de mãos dadas, mas já na saída da porta da cozinha, embaixo da área em frente, encontramos a uma roda vida de pessoas que tentavam acalmar a Adriana que agora estava aos prantos, lamentando a merda que tinha feito. A Andressa foi pedindo passagem até chegar na Adriana que sequer a viu chegar e lhe acarinhar o ombro:

- Para de chorar, Adriana, a sua maquiagem está horrível! - Disse a Andressa.

Nesse momento, a Adriana a encarou, surpresa e a abraçou forte. Ficaram as duas grudadas ali por sei lá quanto tempo, mas o suficiente para que a Adriana se acalmasse. Elas acabaram fazendo as pazes e a Andressa a levou para dentro, com a desculpa de retocar sua maquiagem. Demoraram bons minutos e quando voltaram, apesar de um sorriso triste no rosto, a Adriana parecia mais tranquila. A festa prosseguiu, apesar de algum tempo necessário para derrubar um constrangimento que ficou no ar. Todos voltaram às boas com muita conversa, dança e bebida. Apesar de eu ter diminuído o volume das bebidas, de uma hora para a outra, após ter tomado um copo oferecido por um dos solteiros, fiquei meio grogue. Foi a partir daí que as coisas começaram a desandar.

Apesar de eu não estar muito bem, fiz-me de forte e permaneci no ambiente, sentado numa mesa lateral. Logo, um dos solteiros, o próprio Valderrama veio convidar a Andressa para dançar. Ela me encarou com uma raiva no olhar e disse:

- Queria mesmo conversar com você. Vamos dançar sim!

Eles foram para a beirada da pista e pela forma como a Andressa falava, notei que devia estar dando uma dura nele, principalmente porque ele não só não retrucava como concordava com tudo o que ela dizia, balançando a cabeça afirmativamente mas com um semblante conformado. Logo, os parceiros começaram a se alternar e vi que ela voltou a beber, mesmo que pouco, nos copos que lhe eram oferecidos pelos parceiros. Pode ser impressão minha, mas notei que a Andressa estava ficando mais ousada na forma como se esfregava nos homens conforme trocava de parceiros na pista. Teve um momento em que juro ter tido a impressão dela ter alisado a jiboia do Celão, mas como estavam dançando no meio de vários, poderia ter sido apenas impressão minha.

Olhei para o meu relógio de pulso e já passava da meia noite quando uma sonolência violenta me atingiu. Bebi um pouco de água, mas ao invés de ajudar, piorou a minha situação. Não sei quando, como ou de onde a Andressa surgiu, perguntando se eu estava bem e eu disse que achava que a minha pressão tinha caído, pois estava com um pouco de sono. Ela chamou o Riva que passava próximo que, após uma rápida olhadela, deu o seu diagnóstico técnico em latim: “ebrius somnus” ou o bom e velho “sono de pileque”!

Logo, surgiu o Celão querendo saber se eu estava bem e ao ver o meu estado, primeiro gargalhou e me chacoalhou, depois se ofereceu para me carregar, mas eu lembro de ter recusado, dizendo que tinha medo de ser mordido por sua cobra de estimação. Não sei quem ou como, mas me levaram para dentro da casa e me colocaram deitado em algum lugar, apagando a luz em seguida. Por fim, uma voz masculina disse: “Durma bem! Cuidarei muito bem da Andressa.”

Daí por diante apenas sonhos confusos, entrecortados, de corpos nus dançando, outros fazendo sexo, tudo envolvido em muita música e gemidos tornaram o meu descanso um tormento sem igual. Eu tentava acordar, mas simplesmente não conseguia. Tentava levantar, mas o meu corpo não respondia. Eu parecia entorpecido e o máximo que consegui fazer foi balbuciar, ou pelo menos eu achava isso, chamando a Andressa, quando ouvia risadas em resposta. Assim, após algum tempo lutando em vão, adormeci.

Acordei como se estivesse no fundo de um liquidificador, tudo rodava, tudo... Eu estava deitado numa cama em um quarto escuro e isso só dificultava a minha localização. Após alguns segundos, notei uma tênue luz entrando por baixo de uma porta e fui naquela direção, mas ela estava trancada pelo lado de fora:

- ANDRESSAAAA!? Tem alguém aí? GENTE! A porta está trancada... - Falei, em vão.

Eu conseguia ouvir sons de música vindo do lado de fora, certamente da área de lazer da casa e temia que o pior tivesse acontecido. Meus olhos já haviam se acostumado à escuridão daquele ambiente e consegui localizar a janela do quarto que, por sorte, estava destrancada. Apesar de ser uma casa de dois andares, ficando os quartos na parte superior, havia uma espécie de telhado de queda leve a partir de meio metro abaixo da linha da janela. Então, fui me arrastando pelo telhado na intenção de chegar até a beirada e pular para o gramado em frente.

Quando estava chegando à beirada, mudei de ideia e segui por sobre o telhado até onde eu pudesse enxergar o rancho da churrasqueira, provável local de onde vinha o som. Após algumas boas passadas titubeantes, afinal andar sobre o telhado já não é fácil e bêbado fica muito mais difícil, cheguei até o limite do telhado, mas não precisei me esforçar para encontrá-la, pois bem a minha frente, dançando no quintal, praticamente nua, estava a minha esposa, Andressa, ensanduichada por aqueles dois. O fato deles estarem pelados, eu até esperava, mas ela estar só com uma meia calça sete oitavos e uma minúscula calcinha, rendada e transparente, ambas vermelhas, me surpreendeu. A surpresa virou irritação quando notei que ela estava sendo bolinada pelas mãos e bocas deles, deixando-se levar de olhos fechados, num balançar hipnótico, sendo que o tal Celão manipulava sua buceta, certamente tendo colocado aquele minúsculo paninho de lado. Por um instante, fiquei tão perdido que minha voz sumiu, mas quando retornou veio potente, travestida num grito de inconformismo:

- ANDRESSA!

Imediatamente eles pararam e começaram a olhar para todas as direções, enquanto ela tampava os seios com um braço e tentava ajeitar a calcinha com a outra, como se isso fosse esconder alguma coisa. De repente, o Valentim me encarou em cima do telhado e apontou com uma mão, chamando a atenção dos demais. Quando o olhar da Andressa cruzou com o meu, ela deve ter se dado conta da situação, pois ficou branca, pálida e baixou o rosto, levando a mão que tampava a frente da sua calcinha à boca. De olhos arregalados ainda, ela olhou para dentro do ranchinho e logo surgiram a Adriana e o Alvarenga, igualmente surpresos. Ele, aliás, foi o primeiro a dizer algo sobre tomar cuidado que eu ignorei sumariamente, insistindo:

- MAS QUE… QUE PORRA É ESSA!? A GENTE JÁ NÃO TINHA CONVERSADO? TINHA, NÃO TINHA? VOCÊ… VOCÊ…

Eu gritava e gaguejava, e irado, levantei-me sem saber para onde ir. De repente, senti o telhado ceder e o meu chão sumiu. Só me lembro de cair no vazio e de um estampido seco, mais nada. Quando acordei, estava deitado numa maca de hospital com a cabeça e o braço direito enfaixados e uma perna engessada, sem contar uma dor horrível pelo corpo todo. Não havia ninguém ali comigo e isso era bom, afinal, eu não sabia ainda como reagiria quando encontrasse qualquer uma das pessoas daquele dia sinistro. As ideias ainda estavam turvas, mas as lembranças estavam claras como a luz do dia. Eu só precisava entender e decidir, mas isso eu só faria após ter uma boa conversa com a minha esposa, uma boa e definitiva conversa, talvez a última...

De repente, a porta se abriu e uma voz já conhecida começou a rir vendo que eu olhava perdido, tentando me localizar naquele ambiente. Era a Mara, a médica com quem havíamos feito amizade no sítio do Alvarenga. Ela se aproximou e mirou uma espécie de lanterna em meus olhos, ofuscando-me a visão. Sem que eu conseguisse enxergá-la direito, perguntou:

- Como está o meu cachaceirinho preferido, hein? Já está melhor, mocinho?

- Sem brincadeiras, por favor, Mara! - Falei, atordoado e ainda sem conseguir focalizá-la direito: - Onde estou?

- Nossa! A cachaçada foi boa mesmo, hein?

- Cadê aquela puta da Andressa?

- Ih! Acho que não foi tão boa assim…

- Onde está aquela covarde, Mara!?

Ouvi uma gargalhada de uma voz bem conhecida e a partir daí, irado, ainda meio cego, berrei:

- CADÊ AQUELA FILHA DA PUTA DA MINHA MULHER, MARA!? ANDRESSAAAA!

- Tô aqui, amor, calma! - Ouvi pela primeira vez a sua voz.

- Aqui!? Aqui onde, sua piranha?

- Credo… Calma, Túlio! Como assim onde? Eu tô aqui, com você. Abre os olhos, seu pinguço.

- O quê!?

- Abre os olhos, Túlio. Acorda!

Comecei a sentir o meu corpo balançar e passei a esfregar os meus olhos, tentando melhor a minha visão. As imagens ficaram ainda mais ofuscadas e agora confusas também. Primeiro, notei que que o quarto estava diferente, na verdade parecendo bastante com a sala da casa do Alvarenga. Segundo, vi que a Andressa estava embaixo de mim, sob a minha cabeça, vestida com o seu robe preto, enquanto que a Mara me encarava com uma expressão meio invocada do outro lado. Voltei a olhar na direção dos seios da Andressa e puxei a beirada do seu robe, apenas o suficiente para ver que ela ainda estava vestida com aquele espartilho. Tomei um tapa na mão dela, seguida de uma risada:

- Para safadeza, cê já tá bom, né? Só que não está merecendo, porque a puta, piranha e não sei mais o quê, ao invés de estar curtindo a festa, ficou aqui cuidando do maridinho pé de cana!

Eu a encarava totalmente confuso e tive a ideia de olhar para as minhas pernas, braços, enfim, para todos os lados. Vi que estava bem, sem nenhuma atadura ou gesso. Então, perguntei:

- Você não estava dançando com o Celão e o Valentim?

- Nossa, Túlio! Que pergunta é essa!? É claro que dancei… com os dois e vários outros! Por que isso?

A Mara disse alguma coisa que eu não entendi e saiu rindo em direção à cozinha. Eu continuei:

- Nua? - Balbuciei mais perdido que cego em tiroteio.

- Nua!? Caramba... Claro que não, amor! O que foi que você bebeu? De onde você tirou isso? - Começou a gargalhar e depois de um tempo assim, acariciou a minha cabeça: - Ôôô meu homem bobo… Eu já te falei que você não precisa se preocupar. Nós só faremos alguma coisa quando e se você estiver pronto. Eu nunca trairia a sua confiança, amor, nunca!

Ainda atordoado e duvidando de tudo e todos, olhei para o meu relógio que marcava pouco mais de 1:00 da madrugada, ou seja, pelo pouco tempo decorrido, tudo certamente não havia passado de um terrível pesadelo. Comecei a rir feito um bobo, constrangido de mim mesmo e a Andressa quis saber o que havia acontecido. Contei do meu pesadelo e ela fez uma carinha inconformada:

- Caramba! Você não confia mesmo em mim, né? Ainda acha que eu vou te sacanear… - Ficou um tempinho em silêncio, olhando para uma estante a sua frente e depois desdenhou: - Quer saber? Acho que tá merecendo… Isso aí! Já que eu sou a puta, a piranha, vou lá fora te dar uma bela chifrada. Tem um punhado querendo me pegar mesmo…

- Desculpa, amor, mas foi um sonho, eu não controlo! Bobeira minha. Desculpa mesmo.

- Depois desses anos todos juntos, ainda parece que você não me conhece, Túlio. Desde que você passou mal lá na mesa, eu fiquei aqui com você e olha que fui mesmo convidada, várias vezes, para ir lá fora curtir. Chegaram até a se oferecer para revezar comigo, mas eu não aceitei: do meu marido sou eu quem cuido! - Então deu uma suspirada profunda e continuou: - E olha que vontade não me falta, aliás, eu tô com uma coceirinha na xereca que vou te contar, viu? Uma vontade de dar…

- Safada!

- Sou e hoje estou mais ainda! Não sei bem o que é, mas com o fogo que estou, topo pegar até o Celão. - Ela inclinou o corpo, olhando na direção do corredor e continuou: - Que ele não me ouça, senão estou fodida, literalmente…

- Quer voltar lá? - Perguntei.

- Ou para lá ou para o nosso quarto porque estou precisando demais dar uma aliviada.

- Credo agora digo eu! Que fogo é esse, amor?

- Não sei, mas eu preciso muito dar uma trepadinha. Olha o jeito que eu estou molhada! - Separou as bandas de seu robe e me mostrou a calcinha toda encharcada para então propor: - Vamos lá na beira do laguinho? Só eu e você, vamos?

- Preciso de uma água para dar uma…

- Café! Tem café na cozinha. Vem! E você… você… dá o seu jeito aí, Túlio, ou vou arrumar outro para me aliviar. Não estou brincando!

Fomos até a cozinha e tomei duas belas xícaras de café morno e sem açúcar: a primeira porque eu quis; a segunda porque ela me obrigou. Ela começou a se abanar, dizendo estar com calor e retirou o robe, deixando-o sobre a mesa. Acabei melhorando um pouco e saímos para o quintal, sendo ovacionados por todos, principalmente pelos casais mais próximos que vieram saber como eu estava. A Andressa já foi se adiantando:

- Ele agora vai ficar ocupado por uns bons minutos porque a esposa está necessitada!

- Ui, que delícia! - Comemorou a Belinha, pedindo meio encabulada: - Posso ir junto, só para assistir? Sou… sou… meio voyeur…

- Ai, gente, eu não sei o que está me dando, mas estou muito… muito sensível. O fio da calcinha está me deixando louca. Não sei o que está acontecendo… - Falou a Andressa, dando uma risada nervosa.

Notei que a Mara olhou para o Riva por um instante e veio na direção dela, colocando a mão em sua testa, olhando em seus olhos e perguntando:

- Você andou tomando alguma coisa, Andressa?

- Não! Só bebida. - Ela respondeu, ainda sendo examinada pela colega.

O Riva também se aproximou e praticamente repetiu todo o exame da esposa, complementando com um formal:

- Com licença, Andressa…

Assim que ele tocou na ponta do mamilo dela, por cima dos tecidos do robe e da lingerie, a Andressa estremeceu inteira, reclamando de estar muito sensível. Ele apenas deu uma inclinada em sua cabeça, olhando na direção da púbis dela e ela própria escancarou, tirando o tecido da calcinha, enquanto reclamava:

- Eu não estou aguentando…

Seria hilário se não fosse estranho aqueles dois se abaixarem à frente da minha esposa para olharem a sua buceta mais de perto. A Mara a tocou suavemente e ela gemeu alto, apoiando-se nos ombros deles enquanto inclinava o corpo para frente. Eles então se levantaram e a Mara me encarou, perguntando curiosa:

- Vocês estavam tomando a mesma bebida, Túlio? Digo, no mesmo copo?

- Não. Como estávamos dançando com outros parceiros, ficou difícil compartilhar. Eu bebi um pouco com vocês, com o Celão, o Alvarenga e ela, eu não sei. - Respondi.

Mara a encarou, esperando uma resposta e a Andressa disse:

- Valentim dividiu bebida comigo. Devo ter bebido com outros… Não! Bebi sim. Tenho certeza! Por quê?

- Não… é que… acho que não é nada... - Disse a Mara sem a menor convicção.

- Ai! Amor, vamos lá no laguinho? Pelo amor de Deus… - Pediu a Andressa, mexendo na calcinha de um lado para o outro, enquanto esfregava as pernas.

- Pode ir, Túlio, vá lá com ela e se divirtam. - Disse o Riva, mas complementou: - Só não a deixe sozinha mais. Esse tesão todo está meio estranho e se ela piorar me procure ou a Mara.

- O que está acontecendo? - Perguntei.

- Acho que nada! Aproveite o fogo da sua mulher. Qualquer coisa, estamos por aqui.

Pegamos o rumo do laguinho e acabamos esquecendo da Belinha. Só quando chegamos lá e a Andressa me jogou deitado sobre o banquinho, sentando a buceta no meu rosto, foi que ela notou a nova amiga assistindo de longe:

- A Belinha tá… tá… ali… Tú-úlio!

- Quer parar? - Perguntei.

- Nããão! Me chupa. - Falou e chamou a Belinha: - Vem! Fica aqui! Pode ficar…

A Belinha veio rapidinho e se abaixou, ficando de cócoras, assistindo a tudo a centímetros de distância, curiosíssima. A Andressa me olhou de cima para baixo e disse:

- Desculpa, amor, mas eu preciso… muito!

Ela então puxou a calcinha de lado, mas o seu desespero era tamanho que o paninho se partiu. Ela então rasgou o restante, jogou no meio do lago e abriu os lábios vaginais com os dedos, encaixando o seu clítoris na minha boca. Ela estava realmente muito excitada, inclusive, o seu clítoris parecia maior que o normal e muito mais duro. Ao primeiro contato da minha língua, ela gemeu alto e se inclinou para a frente, quase caindo do banco, não fosse a ajuda providencial da Belinha que ajudou a segurá-la, mas foi somente eu dar mais umas duas ou três linguadas que ela gozou pela primeira vez, tremendo desesperadamente. Continuei lambendo e sugando da forma como sei que gosta e o seu desespero só aumentava. Ela começou a choramingar pouco depois:

- O que tá acontecendo comigo, Tú-úúúúúú-li-AHHHHHHHH!!!

Não era normal aquilo, isso eu tinha certeza, mas eu tinha que pelo menos tentar acalmá-la, mas quanto mais eu a chupava, mais desesperada ela ficava. Já sem saber mais o que fazer para saciá-la, foi da Belinha a ideia:

- Come ela, Túlio! Mete o pau nessa gostosa!

A Andressa ainda tremendo saiu de cima de mim e praticamente me jogou para fora do banquinho, colocando uma perna de cada lado e empinando a bunda na minha direção. Nem pensei direito, mas tomado por uma excitação gostosa, tirei o meu pau duro e simplesmente enfiei nela que estava transbordando de tesão. Foi uma foda rápida para ela, pois tive a impressão de emendar um orgasmo no outro, desesperada para gozar mais e mais. A Belinha, notando que eu precisava de uma ajuda, deu um jeito de tocá-la por baixo, siriricando a minha esposa. Não sei quantas vezes ela gozou, mas quando o gozo a inundou, ela ainda me olhou por cima do ombro e falou:

- Já!?

Perplexo, eu a encarei e perguntei:

- Andressa, o que está acontecendo?

- Não, eu… eu… NÃO SEI! Eu… Eu… preciso de mais. Amor, deixa eu ficar com o Valentim, por favor? - Pediu quase choramingando.

Não só não a deixei ficar com ele como fui procurar o Riva. Acabei encontrando a Mara antes que, ao ver a Andressa praticamente transtornada de tesão, foi taxativa:

- Alguém deve ter drogado ela. Vem comigo. Tenho algo no meu carro que poderá ajudá-la.

A seguimos até o seu carro e lá ela pegou um frasco e o enfiou no nariz da Andressa, administrando uma dose. Perguntei do que se tratava e ela me disse:

- Acredito que devem ter dado Ecstasy ou alguma outra droga estimulante para ela e o melhor tratamento seria isolá-la num ambiente silencioso, com bastante ingestão de líquido e descanso, mas como isso é impossível por aqui, administrei uma dose desse medicamento americano à base Nalmefeno. Não é específico para o caso dela, mas deve aliviar os sintomas. Eu poderia injetar Naloxona nela, mas teria que ser via intravenosa e… Bem, se um não resolver, tenho o outro, mas acho que esse dará conta.

Sinceramente, de tudo o que ela falou a única palavra que gravei foi Ecstasy:

- Por que você tomou Ecstasy, Andressa? - Perguntei.

Ela me olhou surpresa e a própria Mara se adiantou:

- Eu não disse que ela tomou. Eu falei que “devem ter dado”. Acredito que alguém possa ter misturado numa bebida e ela tomou sem ver. A Andressa não tem o perfil de quem se droga, Túlio.

- Sim, claro que não. Eu tenho certeza disso!

A Andressa ainda tremia levemente, mas agora já não parecia ser da excitação, mas sim de preocupação que ficou ainda mais claro quando perguntou:

- Vou morrer?

- Claro que não, Andressa! Fica tranquila. Só quero que você fique na sala e descanse um pouco e... Farei diferente: vou lá ficar com vocês! Também quero dar uma relaxada. Você agora só precisa de um ambiente mais tranquilo, entende?

Entramos pela porta da sala e agora foi a Andressa que se deitou no meu colo, tentando relaxar. Após algum tempo o remédio pareceu surtir efeito e ela ficou mais calma, livre da tremedeira e daquela excitação exacerbada. Vendo que ela já estava mais tranquila, nós pedimos que a Mara voltasse para a festa que, se houvesse necessidade, nós a chamaríamos. Assim que ela deu uma última olhada na Andressa e saiu, ela falou:

- Tentaram sacanear a gente, amor.

- Eu estava pensando a mesma coisa…

- Eu tenho certeza! Primeiro, tentaram apagar você; depois, tentaram me dopar… Não sei quem, mas alguém tentou sacanear a gente.

- O Valentim?

- Não quero acusar ninguém, mas alguém tentou. Isso eu tenho certeza! - Ela insistiu.

Fomos interrompidos pelo Riva que, após conversar com a esposa, veio ver como a Andressa estava. Após examiná-la por alguns minutos, sorriu, dizendo que ela estava bem. Acabei me abrindo e compartilhando com ele as nossas suspeitas. Para o nosso espanto, ele disse já desconfiar disso:

- Eu não quis dizer nada antes, mas já desconfiava. Achei muita coincidência você ficar mal de uma hora para a outra e depois ela ficar hipersensibilizada. Tudo indicava um meio artificial para ativar essas condições.

- Quem teria conhecimento para fazer isso com a gente, Riva? - Perguntei.

- Quem!? Túlio, depois que inventaram a internet, qualquer um com capacidade intelectual e poucos escrúpulos poderia fazer isso. Acho que você está fazendo a pergunta errada. A questão aqui não é “quem”, mas sim “por que”.

- Por que alguém faria isso? - Resmungou a Andressa, interrompendo-o.

- Exatamente! Ninguém faria isso só pelo sexo. Pelo menos, eu acredito que não. Há várias mulheres dispostas ali fora e fazer isso, correndo o risco de ser pego ou de prejudicar a saúde de vocês, seria uma canalhice, para não dizer criminoso.

Acabamos conversando mais sobre as possibilidades e no final, pouco antes de sair, o Riva nos falou:

- Não quero induzi-los, mas se quiserem tomar alguma providência mais a fundo, poderiam pedir conselhos para o Osvaldo. Não sei se sabem, mas ele é investigador da Polícia Civil.

- Quem é Osvaldo? - Perguntou a Andressa, curiosa.

- Ah! O Marmita! Osvaldo é o seu nome real. - Falou o Riva, dando uma risada.

Agradecemos o toque e ele saiu. Ficamos conversando, tentando compreender e decidir como agir, quando o Valentim surgiu, parando surpreso enquanto olhava para o corpo praticamente nu da Andressa. Só então me dei conta de que ela, apesar de vestida com o espartilho, já não tinha mais calcinha alguma escondendo a sua vagina. Vendo como ele a devorava com o olhar, coloquei a minha mão sobre a púbis dela e o encarei. Ele então nos perguntou como estávamos e após dizermos que estávamos bem, nos convidou para voltarmos para a festa. A Andressa foi categórica:

- Obrigada, mas não. Por hoje, a festa já deu.

Ele retornou para o quintal, sem maiores insistências e pouco depois, a Adriana surgiu com o Alvarenga. A Andressa fez menção de querer contar sobre as nossas desconfianças, mas eu a cortei antes dela começar. Acho que ela deve ter entendido que eles também poderiam ser suspeitos e se calou. Após uma breve insistência para retornarmos, a Andressa recusou também, dizendo estar cansada e querendo dormir. Eles retornaram meio chateados para a festa e nós nos recolhemos ao nosso quarto. Ainda demoramos um pouco para dormir, afinal, a festa bombava e o som alto não ajudava, mas ali, enfim, nos sentimos seguros.

Acordei por volta das 9:30 do dia seguinte e sem a Andressa do meu lado. Temendo pelo pior, dada a condição dela, levantei-me rapidamente e vesti uma bermuda, abrindo a porta para sair, mas dando uma trombada nela que retornava:

- Você está… bem? - Perguntei, acariciando a sua testa que ela também coçava pela pancada.

- Ai! Bom dia para você também, amor…

- Desculpa, é que eu… acordei e você… bem… você não estava. - Gaguejei.

- Eu estava fazendo xixi! Saí da cama só para isso e já estava voltando.

Descemos e apenas o Alvarenga, o Riva e a Mara estavam acordados, todos no rancho, arrumando a mesa e tomando café. Nos juntamos a eles, ajudando-os e nos sentando para tomar o café. A Andressa não parava de coçar a testa e a Mara foi ver o que acontecia. Explicada a situação, ela sorriu e perguntou:

- E a… coceirinha… passou?

- Ah sim! Já estou bem mais tranquila. Ela só está um pouquinho inchada, mas acho que é porque alguém abusou de mim ontem à noite, sabe? - Disse, olhando para mim.

Eu sorri, sem ter o que fazer e falei:

- Em minha defesa, eu fui atacado e tive que me defender. Inclusive, eu tenho testemunha: a Belinha estava lá, assistindo a gente.

- Só assistindo não, né!? - Falou a Andressa, escondendo um sorriso atrás de uma xícara de café.

- Isso é só você quem pode dizer… - Retruquei, sorrindo maliciosamente.

Ela deu uma gargalhada, mas não revelou os detalhes do que havia acontecido. O Alvarenga nos pediu licença e disse que iria buscar mais alguns produtos na cozinha, deixando-nos a sós com eles. A Mara foi direta:

- O Riva me falou da suspeita de vocês… Acho que procede! Vocês já decidiram o que vão fazer?

- Nada! Não quero arrumar problemas para ninguém. Só vou, aliás, vamos tocar a nossa vida, né, amor? Serviu de lição para a gente. Infelizmente não podemos confiar em ninguém além da gente. - Falou a Andressa, mas se corrigiu quase que imediatamente: - Na gente e em vocês, né!? Eu ainda nem agradeci a ajuda de ontem. Obrigada, viu?

- Não foi nada. Ficamos felizes em ter ajudado. - Falou o Riva, com um sorriso malicioso.

- O Riva ontem disse que ficou morrendo de vontade de tocar você lá. No sininho… - Falou a Mara, dando uma gargalhada.

Nós o encaramos com um sorriso no rosto e ele falou:

- Tudo tecnicamente! - Mas uma gargalhada o entregou: - Mas que fiquei com vontade, fiquei!

- Ainda bem que você não fez, senão a minha primeira gozada da noite teria sido nas mãos de outro homem. - Resmungou a Andressa e me encarou com um sorriso envergonhado: - Desculpa, mas é a verdade, amor!

Algum tempo depois, o Alvarenga retornou, acompanhado da Adriana e passamos a conversar sobre vários assuntos. A Andressa a avisou que iríamos embora logo após o café, mas ela insistiu que ficássemos, pelo menos para um último churrasco que seria feito na hora do almoço. Acabamos ficando, mas, a partir dali, a postura da Andressa mudaria completamente com todos.

[CONTINUA]

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO SÃO FICTÍCIOS, MAS OS FATOS MENCIONADOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL PODEM NÃO SER MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DOS AUTORES, SOB AS PENAS DA LEI.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 243Seguidores: 618Seguindo: 19Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Tenho que me desculpar com a personagem, fiz um pré julgamento errado da Andressa 🥺 influenciado pelo início da estória. Nesse capítulo ela mostrou mais decisão do que o frouxo do Túlio..

É. Égua do macho frouxo...quer agir como o Mark, mas porra uma das lições é ser decidido. Se minha mulher diz que está com um mal pressentimento sobre algo e pode ser evitado eu logo cancelo tudo e fico com ela, se não pode ser evitado, fico mais atento, se tiver bebida envolvida, não bebo.

Se forçaram uma situação desagradável para minha esposa, não tinha nem conversa tiro minha esposa na hora e aí daquele que se meter...

Cara já passou da hora do Túlio falar pra Andressa cortar qualquer contato com o ValenRick e na frente de todos chamar ele e falar pra ela bloquear o número dele e que qualquer coisa relacionada a ela, o Valenrick deveria falar primeiro com o Túlio. E ainda avisava Andressa que ela mantivesse esse contato, ele saberia o quanto vale esse casamento.

O cara é tão fraco, que a suspeita de que ele foi dopado, a mulher também foi drogada, botando em risco a saúde dela e da família deles e o cara não vai mandar investigar?😡. Está num lugar onde os donos trabalham pra eles, estam forçando situações contra as suas vontades, como confiar em pessoas assim.

Posso estar enganado,as o celão, mesmo mas livre, parece respeitar mais as decisões do casal...

Aguardando o próximo capítulo...

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E esse conto rápido se transformou num best seller, né Mark! Cara, quantos comentários pertinentes de grandes autores aqui do CDC! Dessa vez não vou opinar, prefiro esperar e me encantar com o que a tua imaginação está preparando para o Gran final e que esse best seller merece! Parabéns! Abraços

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Concordo com o comentário do Forrest_Gump, realmente as personagens do sexo feminino já entram nas histórias sendo de alguma maneira responsabilizadas por toda e qualquer desventura vivida pelo casal.

Obviamente tal leitura tem relação com o machismo que estrutura nossa sociedade. Se na história que o Mark está contando o personagem decidido a entrar no mundo liberal, mas se contendo por conta da indecisão da esposa, fosse Túlio ele seria admirado como exemplo de macho, aquele que não se deixa dominar pela cabeça de baixo, espera o tempo da esposa e, principalmente, quer liberdade para ter outras mulheres mas não admite que ela tenha outros homens. Da mesma maneira os adjetivos que ele vem recebendo não seriam usados para esposa. Ela seria considerada uma "mulher séria", que apesar de se excitar com a ideia do marido fodendo outras teme pelos desdobramentos disso no casamento. Com certeza não seria chamada de frouxa...

Outra coisa que me incomoda é a falta de percepção por boa parte dos comentaristas da lógica interna da história. Um conto, mesmo os baseados em fatos reais, é um mundo imaginário onde a realidade é, em menor ou maior grau, manipulada pelo autor para tornar a história interessante. Por conta disso vemos comedores com rolas de 25 cm enfiando até o talo em quase todo conto, algo improvável (quem tem pau grande sabe do que estou falando...), ruivas, menos de 1% da população mundial, aparecendo como personagens com mais frequência que mulheres pretas...

Os autores trabalham com clichês que permeiam o imaginário coletivo. O corno tem pau pequeno e é precoce, a bunduda tem tesão em tomar no cu, e por aí vai.

Por fim, o clichê da mulher casada que manipula o marido para dar para outros faz muito sucesso na CDC. Inevitável quando aparece uma personagem feminina forte, que sexualmente sabe o que quer, ser enquadrada como possível vilã, uma predadora como Renata, por exemplo, mulheres infiéis nos encantaram. Afinal, mesmo sendo um clichê, acompanhamos com prazer suas desventuras.

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Perfeito. Normalmente, quando o "assunto" do conto não me agrada, paro de ler, não porque o conto é ruim, mas por uma questão de "gosto" mesmo. Abro exceção por conta do autor, mas se enveredar para um tema que não curto, para de ler sem crítica. Assuntos são o que não faltam na CDC, só procurar o que lhe agrade. Mas vc tocou em um ponto que me deixa sem vontade de ler um conto... é quando o personagem desenvolvido sai "muito" da realidade. Já vi em várias contos, homens com mais de 60 anos, com uma rolo de 25 cm, passar a noite fodendo sem amolecer o pau ou levando apenas 10 min para se recuperar e seguir trepando. Fica difícil levar a séria, mas há quem goste. Eu gosto de contos onde o tema liberal está presente, principalmente quando há o conflito de sentimentos entre ir em frente ou não. Mas essa é uma preferência minha...

P.S. Gosto muito dos seus comentários, muito pertinentes.

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lado bom foi que tudo não passou de um sonho o que foi surpreendente e do resto o Tulio continua sendo um banana que não toma as rédeas da situação. É um maridinho bem comportado.

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Mas o conto me dá raiva de tão bom e envolvente.

Hahaha

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Túlio ainda bunda mole, sem se impor como homem. E ainda esse papo da Andressa estar sempre ao lado em situações suspeitas e que a primeira frase é a se sempre estar ao lado dele, mas sumindo na 1° oportunidade e sempre estando ou no colo, passadas de mão, beijinhos sem em nenhuma vez ter avisado o corno e ainda se declarando louca pra dar pro Valentin ou pra quem ela tiver oportunidade. Desculpa mas as atitudes mostram o caráter, e não é por preconceito dela ser mulher na história, é pela história desde o começo. Ela apenas se dá conta das merdas que faz quando outra pessoa fora do círculo Adriana/Alvarenga/Valentin/Celão falam. Aí ela chora e pede desculpas. Lágrimas de crocodilo.

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Caraca... Por essa ninguém esperava, que virada kkk... Parabéns mais uma vez Mark

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Muito bom adorei os capítulo e os comentários mentarios seu e do Forrest são certeiros e perfeitos

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Como eu já suspeitava, a manobra corriqueira do Mark era só para nos distrair de sua verdadeira intenção. 😂😂😂😂

⭐⭐⭐

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Pqp, que reviravolta kkkkk

Agora é saber o pq foram dopados e oq a pessoa irá ganhar com isso.

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Só avisando, o conto deve ter mais um ou dois capítulos, tudo em virtude do tamanho que está ficando. Não decidi ainda.

Não prometo, mas tentarei postá-los ainda neste domingo.

Forte abraço,

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Excelente história, como todas do casal de autores. A reviravolta ocorrida neste capítulo foi sensacional! Totalmente inesperada. Mark sempre se superando. Ficarei, na verdade ficaremos todos, esperando ansiosamente. Abração ao casal

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Maravilhoso,,,,

Adalberto.lucas@hotmail.com

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Que baita olé foi esse, especialmente sobre as teorias da Andressa kkkkkkkkkkkkkk

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Comecei a ler a história ontem e achei muito interessante, coisa rara aqui ultimamente. (no meu ponto de vista claro)

Até agora os personagem estão sendo bem coerentes com o que cada um deles mostrou na história, então na minha humilde opinião a não ser ter sido um pesadelo no início, não vi essa reviravolta que foi comentada por alguns. Até aqui não houve nenhuma surpresa também na minha opinião.

Andressa sempre demonstrou estar muito interessada nesse mundo liberal, ela deixou isso claro logo nos primeiros capítulos, mas sempre deixou claro também que só faria isso com a aprovação do marido. Até aqui ela não fez nada que prove que ela mentiu ao dizer isso. Pelo contrário, ela se segurou algumas vezes mesmo com o marido liberando ela.

Se ela foi perfeita? Não foi mesmo, cometeu alguns pequenos erros, como sair da cama e deixar o marido sozinho e ir sentar no colo do Valentim. Mas nada que justifique imaginar que ela traiu ou está tentando manipular o marido.

Túlio está indeciso e isso é um fato. Às vezes deixa de tomar algumas decisões corretas e às vezes toma umas erradas, mas nada fora do comum para alguém na situação dele.

Outra coisa que eu acho, é que se mesmo que fosse verdade o que aconteceu no pesadelo, não significaria que alguém tinha topado o Túlio e muito menos que Andressa tinha o traído. Tinha muitos caminhos que o autor poderia ter seguido para levar aquele acontecimento sem nada disso ter acontecido.

Outra coisa que percebi é que minha esposa tem razão em dizer que personagem feminina já entra em qualquer história aqui na casa sendo culpada. Estava lendo os comentários e é bem verdade, Andressa não fez nada de errado, nada grave pelo menos, os pequenos erros dela são totalmente justificáveis, mesmo assim era a mais julgada da história.

Até aqui pelo que li, o casal cometeu alguns erros ao tentar entrar nesse mundo, erros normais e justificáveis. Outra coisa que a história mostrou até aqui é que eles são um casal com muito amor, cumplicidade e respeito entre eles.

Agora que tem alguém que está querendo fuder com eles tem, e não é no bom sentido da palavra. Valentim que parece ser o principal suspeito? Seria muito óbvio, Adriana também. Mas podem ser eles. Mas se eu fosse apostar em alguém a cegas, talvez seria o Alvarenga. É só um palpite, talvez por achar que se fosse ele o mentor de tudo, seria bem interessante.

Bom, as qualidades do texto e da narrativa para mim estão perfeitas. Muito boa a história, parabéns!

Obs: Tudo o que eu disse aqui pode ser jogado por terra no próximo capítulo, mas até aqui foi o que a história me mostrou.

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Seria surpreendente e de certa forma até engraçado se tudo fosse um plano do Alvarenga pra dar um mega golpe do tulio e sumir do mapa deixando a Adriana grávida e sem nada kkkkkkkk

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Acho que isso sim seria uma baita surpresa para a história, o que todos consideram um capacho na verdade ser a mente por trás de tudo, mas de toda forma acho que a história vai ter um belo desfecho. O autor é expert nisso.

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"Outra coisa que percebi é que minha esposa tem razão em dizer que personagem feminina já entra em qualquer história aqui na casa sendo culpada. Estava lendo os comentários e é bem verdade, Andressa não fez nada de errado, nada grave pelo menos, os pequenos erros dela são totalmente justificáveis, mesmo assim era a mais julgada da história."

Infelizmente, essa é uma tendência que já notei, não apenas em meus contos, mas no CDC de uma forma geral. Curiosamente, as mulheres são tachadas desde o início como a fonte de todo o mal, a traidora possível, enfim, "a culpa é delas!", enquanto que os homens, mesmo quando traidores, costumam ter a sua conduta relevada com as mais variadas justificativas.

Traição não é erro, é uma escolha, consciente e muito dolorosa para o traído quando a descobre.

Não posso falar muito sobre a Andressa ainda, mas até aqui, concordo que a conduta dela tenha sido muito condizente com uma pessoa que quer, mas não sabe como por medo de magoar. Erros fazem parte da nossa jornada e os dela, por si só, não foram suficientes para que sofresse a execração pública que sofreu.

É só a minha opinião!

Forte abraço,

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Eu não leio muitos contos aqui, geralmente leio de autores que minha esposa indica, que geralmente são de ótimos autores. Não sou de ler muito comentários, mas depois que minha esposa falou isso eu comecei a prestar atenção e realmente faz todo o sentido.

Concordo plenamente com o que você disse sobre a Andressa.

É a mesma opinião que tenho.

Abraços.

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Mark a mulher vem sendo errada desde o início da sua existência,.porque seria diferente nos dias de hoje, quem fudeu com a vida de Adão e todo o restante da humanidade foi a Eva kkkkkkkkk

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Andressa é a estrela soberana do conto. Ela é honesta, cúmplice, dedicada e ainda lida com a pressão que o Túlio joga sobre ela o tempo todo.

Quem crítica a personagem está apenas projetando preconceito e ignorância. Digo desde as primeiras partes que ela vem lidando bem com tudo que é jogado sobre ela. Como também já disse que tem homem aqui que se força a gostar de mulher. A misoginia na casa não é novidade. Nos seus contos principalmente, amigo. Desde o seu início como autor essa misoginia está latente nos comentários de sua obra. Na minha não mais, pois bloqueei todo o grupinho, impedindo sua infecção de se propagar por minhas histórias.

Contra preconceito e misoginia não existe liberdade de expressão. Pelo menos, não no meu perfil. O aconselho a fazer o mesmo e você verá como o prazer de escrever e interagir com os leitores se multiplica.

Beijocas. 😘😘😘

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Concordo que tem comentários bem idiotas e preconceituosos. Realmente alguns não contribuem, apenas ofendem, mas estão sempre comentando as mesmas coisas nos mesmos tipos de contos...acho que precisam procurar ajuda.

Mas no caso desses contos especificamente...eu não consigo concordar com seu comentário...e uma discordância não nada mais do que uma discordância, inclusive acho vocês super talentosas...mas, neste caso específico não consigo enxergar o mesmo que você, ou vocês (acho que nem sempre vocês escrevem sempre de maneira unânime, certo?)

1)o Túlio sempre se mostrou desconfortável sobre o assunto, não dá para falar que ele joga tudo para ela o tempo todo. Se fosse por eles, nem teria a história toda.

2)ela já deixou claro o seu desejo...e você concorda que é, no mínimo, falta de maturidade (sendo bem bonzinho), ela querer o marido junto dessa história mas ficar com ciúmes dele com outras? Para quem ler isso e vê o modo como a Adriana, que vive grudada com ela o tempo todo, faz com o marido, você espera que todos pensem o que?

O auto nos levou a essas conclusões. Vocês escrevem, sabem muito bem, o personagem pertence a mente do autor e um bom autor mostra o que quer, quando quer. Não dá negar o que nos foi mostrado.

Meu primeiro comentário aqui desse conto, o terceiro entre todos, eu falei...não dá para continuar colocando a Andressa do mesmo lado dos "vilões" da história...mas mesmo assim há red fags sobre ela o Valentim que não dá p negar. Se rolou ou não nada tem como, mas com o que nos foi contato, fica difícil não considerar isso.

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Eu entendo seu ponto de vista e até concordo com algumas colocações.

Mas vamos lá, quando envolve tesão, desejo, o pensamento racional acaba ficando em segundo plano. É louvável a atitude da Andressa em sempre estar se controlando, mesmo que tenha "acordos" estabelecidos com o marido e poderia estar usufruindo dessa "liberdade". Ela consegue, mesmo com muito esforço, manter aquilo que foi combinado e se portar como uma verdadeira companheira, merecedora do respeito do Túlio.

Túlio fica nesse "chove, não molha" sem fim, indeciso e cauteloso. Se não quer, hora de recuar e acabar com o que está lhe fazendo mal. Se quer, hora de dar um salto de fé e lidar com as consequências depois.

A jogada do vilão, de qualquer forma, acabou com as chances desse grupinho de ter Andressa e Túlio entre eles. (Assim eu acredito.) Não era só o Valentim que queria desesperadamente a Andressa, a Adriana também tentava manipular a situação para poder estar com o Túlio.

Com a confiança quebrada, não só a intimidade com o grupinho deve ser extinta, como também, eu jamais confiaria em funcionários que tentaram esse tipo de armação. Se fosse eu, os tiraria da minha vida completamente e em definitivo.

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eu concordo com vcs.

Para mim o Tulio é um frouxo, fica no chove não molha, parece que não quer se comprometer negativamente com nenhum dos lados, desde o começo ele teria que ter tido uma atitude mais firme, ela esta no direito de querer se aventurar de sentir vontade, ainda mais sendo manipulada para falsa amiga, mas ele não, fica em um lenga lenga, que só fala quando ele resolve confrontá-lo, onde já se viu aceitar o cara que quer transar com sua mulher ter as atitudes que o Valentin teve e em nenhum momento mostrar que ele é o dono da situação e não o futuro amante,

em relação ao casal de "amigos" e funcionários ,sempre ficou evidente a tentativa de manipulação, só resta saber o motivo de tudo isso. eu também tiraria os dois definitivamente da vida do casal

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Concordo com vc que o Túlio é frouxo, não com relação à Andressa, mas com relação aos outros personagens que botam pressão no casal, deixa tudo nas mãos da Andressa para resolver os conflitos...

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Acho que concordamos mais do que discordamos. Kkk bjo

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Concordo com muito do que foi dito, até eu achei que a Andressa já havia aprontado, mas em minha defesa Doutor Mark o senhor nos induziu logo no 1° capitulo. Primeiro com o sono lisérgico do Túlio, depois com o fato da Andressa ter omitido ter se bebido chopps com o Valentim e o Celão, ter trocado telefones e mensagens. Aliás, esse encontro num shopping é coincidência demais (segunda armação da Adriana, já que a primeira foi a história de deixarem a cam aberta durante a transação), segundo que ela sendo casada, trocar telefone com outro homem, após ele abertamente te-la paquerado e ficar conversando com ele, escondendo tudo do marido, não é uma atitude que se espera da sua esposa.

Mas, com o desenrolar da história, ela assumiu seus desejos e seu tesão pelo Valentim e por você também, mas colocou o relacionamento do casal como prioridade, inclusive defendendo o marido todas as vezes que o Valentim passava dos limites (esperava-se que o marido tivesse esta atitude...). Além de por diversas vezes dizer que algo só aconteceria caso houvesse plena concordância do casal.

Mas que nossa sociedade é machista, que nossos pais (que receberam educação de nossos avós e assim por diante) nos ensinaram que o homem pode tudo e deve ser o "comedor", enquanto a mulher deve ser "comportada e do lar". Desconstruir séculos de pensamento machista e misógino não é tão fácil assim.

Grande abraço Doutor Mark

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Vc disse tudo amigo, o autor criou toda uma atimosfera pra q a esposa fosse dia já desde o início do conto, vários fatos se desenharam de forma a mostra q Andressa não é uma mulher confiável, tudo foi sim desenhado pelo autor pra q os leitores a vissem como a errada, desde o início a personagem vem dando motivos pra ser sim vista como a vilã da história, a omissão do encontro no shopping, a omissão da troca de telefone e pior ainda a troca de mensagem com o p.a da amiga, agora me responda isso seria a reação de uma mulher séria e digna q vive um relacionamento monogâmico?, tais atitudes não seriam aceitas bem mesmo por um liberal, agora eu pergunto, será q não foi proposital esse desenvolver sobre Andressa pra despertar a irá masculina sobre o personagens femininos? Pois todas as atitudes da Andressa depois do conhecimento desses fatos passaram sim a ser totalmente suspeitas e poderiam sim ter tomando outro rumo no conto

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Correção, q a esposa fosse odiada desde o início do conto

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Discordo parcialmente, pois a Andressa depois disso mudou radicalmente, passou a colocar o casal como prioridade, assumiu suas vontades, mas só quando OS DOIS tivessem certos e confortáveis em dar o passo definitivo. Até escorregou na noite com o Mark, mas priorizou seu casamento. Até defendeu seu marido das posturas ridículas do Valentim, se achando com direitos que não tem.

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Boa tarde, bem agitada por aqui...kkk

Eu não precisaria mas estou me coçando para responder e me defender. Principalmente com o aparecimento do autor para abrilhantar o fórum...

1)todas as opiniões anteriores partiram de um lugar comum que foi o início do primeiro conto. Só aí já teria uma argumentação fácil para apresentar para os que viram "machismo" nos comentários que culpavam TB a Andressa.

2)como eu mesmo falei, mesmo sem aquele começo, a história do jeito que foi apresentada sempre mostrou uma desproporção na vontade dos dois membros do casal em relação a se relacionar com outras pessoas, conhecer o mundo liberal e etc. E não dá para negar que, a Andressa participando ou não, já uma pressão e uma forcazao de barra que todo mundo percebeu, inclusive os próprios Mark? Nanda.

3)como eu falei TB em comentários, até esse último capítulo parecia que a Andressa estava sendo mantida sob o manto da exclusividade dos pa da Adriana, principalmente o Valentim. O próprio Túlio perguntou por que necessariamente precisaria ser com ele. E nunca houve uma resposta satisfatória. E como foi conduzida a festa, até o último episódio, antes desse, estava sendo passado exatamente isso. Eu até questionei os "liberais" do site, por que numa festa liberal uma esposa parece sair de perto do marido apenas com um único homem. Não faz sentido certo? Vc não ficaria puto com isso, dr Mark??

5)por fim...há diversas red fags nesta relação Valentim/Andressa desde o início...isso não é culpa dos "machistas". Pergunto ao nosso amigo Forrest, que ele realmente lendo todos os episódios, tirando este último, não estava com um mínimo de suspeita sobre a Andressa?

Boa tarde a todos. Que a discussão saudável e com respeito continue.

Ps: Mark a Nanda concorda com você? Vc apresentou os textos um de cada vez igual fez com a gente? Ela nunca achou essa história muito errada? Kkk

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Primeiro que eu não vi machismo em todos os comentários. Não disse isso, eu disse que tem uma grande tendência a culpar uma personagem feminina em contos do site. Algo que eu não tinha notado ainda porque não sou de ler comentários, mas foi observado pela minha esposa.

Comecei a ler e prestar atenção nisso, e isso ficou bem claro para mim. Não é só aqui e sim em vários contos que li na casa.

Falando de Andressa, no primeiro episódio ela me pareceu sim ser suspeita, mas isso foi caindo por terra a cada episódio que eu lia. Claro que ela cometeu erros sim, mas nada que não fosse justificável, segundo que ela teve a chance de ficar com o Valentim liberada pelo marido, mas não ficou. Mesmo se o que aconteceu no início não fosse um pesadelo ela não teria feito nada de “errado" porque estava tudo dentro das regras já estabelecidas.

Se eu ainda suspeito dela, sim eu suspeito, na verdade todos são suspeitos, até o próprio Túlio pode ser o culpado. Basta o autor querer.

Agora tem uma grande diferença entre suspeitar e culpar uma personagem sem provas, e a partir disso você começar a ofender a personagem.

Outra coisa é como são as reações de quando é uma personagem feminina que trai e quando é um homem. Vi isso em duas histórias da minha esposa, a ração e totalmente desproporcional.

Mais uma vez eu ressalto que não são todos, nem que ela não possa ser culpada. Agora se você não enxerga o que eu enxergo, tudo bem, se você não concorda comigo, tudo bem, não sou dono da verdade nem estou aqui para fazer ninguém concordar comigo.

É a minha opinião, se a sua é diferente, tudo bem também.

E o que eu comecei a prestar atenção aqui não é muito diferente do que vejo acontecer na vida real não, vivemos em uma sociedade machista, isso é cultural infelizmente. Mas nem vou discutir isso porque minha intenção era somente dar minha opinião e ponto.

Abraço. Sem mais da minha parte 🤝🏻

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Concordo com você. É impressionante que sao sempre as mesmas pessoas nos mesmos tipos de contos.

Primeiro, não gosta do tema não leia.

Segundo, se ler respeite e comente algo para agregar e não para criar intrigas.

Me desculpa se, de alguma maneira, meu comentário ou indagação te incomodou...

Ótima noite!

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Foto de perfil de Forrest_gump

Concordo com você plenamente 🤝🏻

Você não tem do que se desculpar, em nenhum momento você foi desrespeitoso ou mal educado em nenhum dos seus comentários. Respondi seu comentário e sua indagação exatamente por isso, se fosse ao contrário nem perderia meu tempo.

Ter opinião diferentes e debater o assunto civilizadamente é algo que só acrescenta na minha humilde opinião.

Uma ótima noite para você também.

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Foto de perfil de Hades123

Nessa parte o conto já foge do aceitável, quem em sã consciência ficaria em um ambiente sabendo que foram drogados? Pessoas normais já teriam explodido e feito um inferno nessa festa, ou no mínimo iriam embora na mesma hora, agora aceitar ficar pra outro churrasco é forçar a barra e a boa vontade do leitor rsrs, se bem que se os protagonistas agissem normal o conto já teria acabado faz tempo, sigamos em frente e vamos acompanhar o desenrola do conto.

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Que sacanagem heim. Deram boa noite cinderela pro marido e tesão de vaca louca pra esposa. Que belos amigos heim.

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Os contos do Mark e da Nanda são sempre com viradas e reviravolta e alguns mistérios entre linhas ,mas sempre exitante deixa a uma ponta para ser desvendada.Muito bom 3 estrelas

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Agora eu entendi o ponto de interrogação na tag "traição". Mark, você está se saindo um noveleiro de primeira! Com esse capítulo jogou no lixo nossas teorias e mudou o foco da história. Não me atrevo a tentar "prever" os possíveis cenários, ou, quem sabe, para não perder o hábito, posso recorrer a uma situação clássica nas novelas: imagino que Adriana é irmã de Andressa, separadas na maternidade. Ao descobrir que é irmã de sua "patroa" passa a tentar, por inveja, tirar o marido da irmã.

O filho que ela carrega foi fruto de inseminação artificial feita com material recolhido de Túlio quando ele transou com Andressa em público. Tá bom! rsrs

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