Feminista a escrava: minha transformação (parte 8)

Um conto erótico de Lara
Categoria: Heterossexual
Contém 916 palavras
Data: 19/10/2024 21:54:52

Ele mal tirou o pau para fora, e como a boa cadela que ele esperava que eu fosse, eu o engoli sem hesitar. Não sei se era o trauma de ter visto meu pai naquele quarto, se era o efeito da coleira apertada ao redor do meu pescoço, ou se eu havia finalmente perdido qualquer resquício de sanidade, mas meu corpo agia por puro instinto. Eu sabia exatamente o que era esperado de mim, e, de alguma forma, isso me trazia um tipo distorcido de alívio.

No entanto, Jorge sempre encontrava uma forma de me surpreender, de me empurrar ainda mais para o abismo. Ele segurou a guia da coleira com firmeza, puxando-a com força, e enfiou o pênis em minha boca até o fundo. Sem me dar espaço para respirar, ele começou a recuar, forçando-me a segui-lo de joelhos pelo quarto.

Ele caminhou ao redor da cama, observando-me enquanto me arrastava, testando minha submissão, como um dono treinando seu pet. Meus joelhos doíam, arranhados pelo chão áspero, e era difícil de manter o equilíbrio com a pressão constante da coleira puxando meu pescoço. Mas, aos poucos, meu corpo se adaptou, e eu encontrei um ritmo, um estranho tipo de resistência a aquela humilhação.

Quando Jorge sentiu que eu já havia me acostumado àquela nova posição, ele decidiu ir mais além. Com uma risada baixa, ele começou a caminhar em direção à porta do quarto, ainda segurando a guia. "Vamos dar um passeio. Vamos ver se o seu pai já foi embora."

Meu coração disparou. A ideia de ser vista naquele estado era aterrorizante. Quando ele abriu a porta, tentei desesperadamente resistir, minhas mãos se agarrando ao batente para impedir nosso progresso. Mas Jorge apenas riu, um som frio e sem compaixão. Com um puxão forte na coleira, ele me fez perder o equilíbrio, e eu caí para frente, não mais protegida pelas paredes do quarto.

Eu não tinha escolha, não tinha o direito de resistir. Cada fibra do meu ser queria fugir, desaparecer, mas ali estava eu, sendo arrastada pelo chão frio do corredor, completamente vulnerável, enquanto Jorge continuava nossa marcha, determinado a me levar ainda mais fundo na humilhação.

Enquanto Jorge me arrastava pelo corredor, cada passo reverberando no silêncio sufocante do hotel, eu sentia uma mistura de medo, vergonha e um tipo de aceitação resignada que me deixava anestesiada.

Mas, ao dobrarmos a esquina do corredor, o que vi fez meu coração parar. Meu pai estava ali, sentado no chão, com as costas contra a parede, os olhos marejados e as mãos cobrindo o rosto. O homem que eu sempre conheci como alguém forte, orgulhoso, agora estava despedaçado, chorando como uma criança. A imagem dele naquela posição era como uma punhalada.

Ele ergueu o olhar quando ouviu nossos passos, seus olhos inchados encontraram os meus por um breve momento. O choque e a tristeza se misturaram à confusão e, por um instante, ele pareceu congelado, sem saber como reagir ao que estava vendo.

"Pai..." minha voz saiu como um sussurro rouco, mal audível, carregada de um desespero que eu não conseguia esconder. Mas antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, Jorge puxou a guia com um estalo, me forçando a continuar em frente.

"Não temos tempo para sentimentalismos, Lara," Jorge disse. E começou a gargalhar olhando diretamente nos olhos do meu pai. Eles sempre foram grandes amigos, eu não conseguia imaginar qual doença afetava esse velho para ele ter um prazer tão imenso numa situação dessa.

Eu não conseguia desviar o olhar do meu pai, que parecia lutar contra a dor que o consumia. O rosto dele estava marcado pela incredulidade e pelo desgosto, e, naquele momento. Eu tinha causado uma ferida nele que talvez nunca cicatrizasse, e o peso desse fardo caía sobre mim como uma âncora.

Vendo a cena comovente entre pai e filha, Jorge segurou atrás da minha cabeça, e fodeu a minha boca ali mesmo. Meu pai balançou a cabeça lentamente, e seus olhos, tão cheios de decepção, fizeram uma lágrima escapar dos meus. Ele tentou dizer algo, mas as palavras morreram em sua garganta. Finalmente, ele apenas se levantou, sem tirar os olhos de mim, e virou-se, caminhando lentamente pelo corredor em direção à saída, sabendo que aquela ali seria nosso adeus.

Eu queria correr atrás dele, implorar por perdão, explicar tudo o que estava acontecendo dentro de mim. Mas Jorge me segurava firmemente, mantendo-me ajoelhada, presa à coleira, enquanto eu observava meu pai se afastar, levando consigo a última fagulha de esperança que eu ainda tinha.

No fundo do meu ser, uma parte de mim gritava em agonia Eu estava ali, no chão, de joelhos, diante do homem que tinha me quebrado e do pai que eu havia destruído. A dor, a vergonha e a submissão se misturavam em um turbilhão de emoções que eu mal conseguia processar. Eu estava perdida, presa em um labirinto de escolhas erradas, sem saber se havia alguma saída possível.

Jorge olhou para mim com um sorriso de triunfo. "Viu só, sua cachorra? Agora ele sabe exatamente o que você é." Ele me puxou de volta para o quarto, fechando novamente a porta atrás de nós.

<Continua>

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