-Ainda acho que deveríamos ter ido na delegacia. - Falou ele quando eles já haviam - chegado no apartamento.
- Quebramos os dedos dele, o senhor certamente seria deportado e ninguém acreditaria em uma prostituta. - Disse ela que estava com os seus cabelos loiros mais escuros de estarem molhados depois de um longo banho.
- Eu não me importo com isso, gosto de Genebra. - Falou Sebastian tentando soar bem humorado. - E eu te arrumaria um bom advogado.
- Ele também tem dinheiro para pagar bons advogados e ainda assim ele é sobrinho dos seus chefes, mesmo que isso funcionasse juridicamente, te complicaria bastante no trabalho. - Disse Lucy. - E a surra que demos nele valeu a pena, não acho que ele tentaria me tocar tão cedo.
- Não acho que aquele merdinha tem esse poder todo, mas tudo bem, não vou mais ficar te fazendo pensar nisso. Só me responde uma coisa, ele não conseguiu fazer aquilo com você? - Ele estava realmente preocupado, não achava certo ela não denunciá-lo, mas sabia como esse processo poderia ser doloroso para Lucy e não queria ser mais alguém a ir contra a escolha dela.
Também se sentia culpado e negligente por ter cogitado que aquele beijo era consentimental e quase ter ido embora, não sabia nem como se desculpar por aquilo.
-Não, ele não me estuprou, felizmente assim que eu consegui reagir o senhor havia acabado de chegar lá para me ajudar, mas ele viu a gente no beco outro dia e por isso tinha certeza do que eu sou, tenho medo dele usar isso para ferrar com o senhor.
- Sabe como gosto desse seu jeitinho submisso mais do que ninguém? - Falou Sebastian percorrendo os dedos da mão no rosto de Lucy, ele estava sentado e ela em pé olhando para baixo, dessa forma parecia ainda mais submissa. - Mas pare de pensar em mim por um segundo, pense em você por hoje, não precisa ficar no meu apartamento pelos próximos três dias se quiser, posso te pagar uma hospedagem em outro lugar ou pode ficar onde bem tiver vontade, o que quer fazer?
Lucy escolheu abstrair boa parte frase, como se seu cérebro tivesse grifado somente a partes mais importantes e Sebastian tivesse dito o seguinte “Gosto do seu jeitinho submisso mais do que ninguém, o que quer fazer comigo hoje?”, então ela se sentou no colo dele com suas pernas ao redor do quadril dele.
Sebastian só a encarou confuso, ao mesmo tempo em que a mão macia dela tocava a mão dele o guiando por baixo do roupão que ela usava.
Ele já estava duro com aquilo, mas se conteve segurando a mão dela e a fazendo parar.
-Não precisa trepar comigo, de verdade, não vou ficar magoado, descanse, você passou por muita coisa hoje. - Como foi difícil para ele dizer aquelas palavras, que por mais sinceras que fossem sinceras era difícil rejeitar uma mulher gostosa daquelas.
- Eu sei que passei por muita coisa, por isso mesmo que preciso relaxar. - Disse ela manhosa, fazendo questão de roçar sua parte íntima na dele.- Mas claro, se não quiser tudo bem, vou me divertir sozinha.
- Não é sobre eu querer ou não, mas ainda está traumatizada, não é uma boa hora para gente, não precisa me agradar por hoje.
- Eu estou traumatizada com o Henry e não com o senhor. - Lucy sabia que nesse último mês sua relação com sexo tinha mudado, principalmente depois de ter experimentado e mesmo com a tentativa de estupro ainda conseguia assosiá-lo a coisas boas.
Ele a mordiscou na orelha delicadamente e distribuiu beijos e chupões pelo pescoço e ombro de Lucy, que já estava arrepiada antes mesmo dele tocá-la.
Levou uma das mãos para desatar o roupão dela e a despiu, já ela percorreu as mãos pela camisa dele rapidamente a levantando e deixando em evidência o peitoral definido que ela tanto gostava.
Já Sebastian aproveitou a pele dela a mostra, a beijou várias vezes no pescoço deixando chupões molhados mas sem morder, até alcançá-la nos seios em que ficou trabalhando dessa mesma forma por um bom tempo.
Lucy estava completamente arrepiada e quente, gemia e suspirava, arqueava as costas dela e arranhava as dele levemente, bagunçava os cabelos dele e o segurava co
firme, mostrando claramente como queria continuar.
Ela rebolou contra o colo dele, o desabotoou a calça e fez menção de masturba-lo, mas Sebastian a impediu, somente a deitou na cama e colocou as pernas dela sobre seu ombro, a deixando “de ponta cabeça”
Viu que a buceta dela não estava em seu tom rosado habitual, mas sim um pouco avermelhada pela surra que levou mais cedo então a deu uma lambida leve, Lucy sentiu uma aflição por já estar bem sensível bem onde estava sendo estimulada, porém como ela estava a dias passando vontade de sentir o toque dele em sua buceta, estava encargada e achava deliciosa aquela dorzinha com Sebastian a chupando de forma cuidadosa.
Embora a posição fosse um pouco desconfortável para Lucy rapidamente ela gozou, e Sebastian que estava bem confortável com a posição e com o gosto dela em sua boca não deixou de suga-la, queria fazer Lucy gozar até esquecer o próprio nome.
Ela ainda ofegante, praticamente emendando o primeiro orgasmo com o segundo enlouqueceu quando ele começou a fazer movimentos de vai e vem dentro da buceta dela, Sebastian não ia rápido demais mas também não era lento, porém muito preciso e ainda abocanhava o grelo dela o sugando como se estivesse provando o pêssego mais suculento de sua vida.
Lucy apertou os lençóis e gritou, enquanto escorria feito uma cachoeira na boca de Sebastian e ele continuou com a boca na buceta dela, mas mesmo assim ela se molhou até os tornozelos e ainda estava revirando os olhos quando Sebastian a deitou na cama.
Duro como aço ficou por cima dela, mas foi paciente na hora em que ficou por cima dela, entrou devagar apreciando cada segundo da expressão facial de prazer que ela fazia.
Ele gostava de fodê-la como uma vadia e a dar bons tapas na cara, mas naquele momento trepar de forma carinhosa com ela estava sendo gostoso e suave como um sorvete de baunilha em uma tarde de verão.
Lucy estranhou a falta de chicotes, algemas, xingamentos e chibatas, mas gostava daquilo ainda se sentia submissa dele pelo simples fato de que a intensidade e as posições escolhidas aconteciam graças ao controle dele, e com as pernas ao redor do pescoço de Sebastian os dois gozaram juntos.
-Está tudo bem Lucy? - Questionou ele com ela deitada em seu peito.
- Claro que sim, mas e o senhor?
- Melhor que nunca, por que não estaria? - Disse Sebastian intrigado.
- Não quis me comer violento como das outras vezes, não está com pena de mim não?
- Querida, não se lembra de como eu tirei sua virgindade? Pareci ter pena de te foder naquele dia? - Falou ele. - Só fiz diferente hoje, eu sinto muito carinho por você e eu quis expressar ele dessa forma hoje, mesmo não sendo meu meio favorito de me expressar. Apenas me responda, prefere do outro jeito?
- Na verdade dessa vez o senhor fez da forma que eu imaginava que seria minha primeira vez, então sim foi bom e podemos repetir mais vezes, mas gosto de ser sua putinha e não sei se teria graça para mim passar uma vida sem trepar com força.
- Bom saber, podemos ter um segundo round com muito BDSM no banheiro depois. - Disse com a voz safada já se animando novamente.
Tinha certeza que Lucy era dele, só não sabia se estava preparado para ter ela para ele por isso prometeu a si mesmo que se esforçaria para ter digno de ter uma mulher como aquela aos seus pés, sabia que ela tinha muitas outras preocupações mas cuidaria de tudo para que ele fosse a sua única.
