Olá, me chamo Dom Gab, sou dominador sádico, firma em sessão e estudante do BDSM há mais de 20 anos, moro atualmente no Paraná, sou solteiro, 1m80, barba por fazer, gosto de doutrinar, introduzir ou mesmo adestrar cadelas, putas, ou mesmo quem quer viver como escrava 24/7 de um dono, muitas que entram em contato comigo tem posição de liderança, casamentos perfeitos (nas redes sociais) mas são pessoas frustradas, o marido não elogia, nao da atenção, troca a mulher pelo bar ou até por vídeo game (sim, já recebi mensagens assim) o sexo é chato, o cara dorme e deixa a mulher com tesão.
Sim, é normal se assustar após descobrir a definição da sigla. Entretanto, respira, pois essa prática é responsável por fazer muitas pessoas chegarem ao orgasmo, principalmente as apaixonadas em se aventurar e aumentar o repertório sexual.
Se esse é o seu caso ou está curioso sobre o assunto, saiba que também é necessário ter alguns conceitos em mente antes de iniciar essa missão, uma vez que BDSM não é bagunça, hein! Confira abaixo.
Consentimento
Aqui estamos falando sobre um fetiche que explora diversas ações que provoquem dor e prazer em sua companhia, certo? Portanto, o consentimento é um fator indispensável para qualquer um que queira ingressar nessa jornada.
Isso significa que as duas partes desse quebra-cabeça devem estar 100% confortáveis com a ideia de realizar essa prática, deixando claro com antecedência os limites e anseios de ambos, para evitar que aconteça uma experiência negativa.
Palavra de segurança
Estabelecer uma palavra de segurança ou safeword é uma etapa obrigatória na prática de BDSM. Ela é uma forma de assegurar que a sua companhia não ultrapasse os limites durante o rala e rola.
Por exemplo, digamos que esteja sentindo muita dor durante a penetração enquanto está toda amarrada com cordas e queira parar, é só falar em voz alta o termo que a outra pessoa entenderá que você não está se sentindo mais confortável com a encenação e irá encerrá-la.
No momento de escolha, opte por alternativas simples que sejam fáceis de lembrar durante o sexo, como, “vermelho”, “morango”, “pêssego”, entre outros.
Autoconhecimento
Assim como na masturbação ou qualquer cenário sexual, o autoconhecimento é uma das peças-chave para sentir muito prazer.
Se você sabe o que te agrada e quais são os seus limites, fica mais fácil para fazer os acordos referente a esse fetiche.
Então, reserve um tempinho para testar alguns acessórios, como chicote e algemas e entenda como se sente em relação aos papéis de submissão e dominação. Após essas experiências solos, escolha somente as opções que te excitam mais.
Respeito
Não queremos ninguém fazendo esse ato só para agradar terceiros, viu? Além do respeito mútuo, você também precisa respeitar os sinais do seu corpo.
Sim, a dor pode ser prazerosa, mas tudo tem um limite. Se ela persiste e causa reações adversas, use a palavra-chave e pare imediatamente.
Termos da prática BDSM para você conhecer
Por fim, antes das dicas de bdsm para iniciantes, trouxemos o dicionário dessa prática para facilitar sua compreensão desse universo dos prazeres.
Baunilha
Baunilha é a palavra utilizada para se referir ao público que quer fazer BDSM de forma mais leve, ou seja, sexo mais tranquilo e básico.
Dom (Top)
Este é o termo para definir o dominador da relação. Isto é, será a pessoa responsável por comandar toda a cena da prática.
Role play
Para quem ama um teatrinho, precisa saber o que é role play. Basicamente é o ato de fingir ser outra pessoa, como, por exemplo, uma médica/paciente, uma professora/um aluno, entre outras possibilidades que podem ser exploradas no BDSM para iniciantes.
Switcher
Ah, eu gosto de ser dominador e submisso, existe um lugar para mim aqui? Claro! Inclusive, o termo para definir pessoas que gostam de desempenhar os dois papéis é “switcher.”
Brat
A tradução de brat é pirralho, ou seja, alguém que gosta de contrariar ou desobedecer ao dominador.
Sub (Bottom)
Outra palavra frequentemente usada na prática BDSM é sub ou bottom. Enquanto o dom é quem dita as regras e comanda as ações, os submissos são os indivíduos que se sujeitam a todas essas punições.
Rigger
Existe um termo também para quem gosta de utilizar cordas como um meio de dominação, sendo ele: “rigger”.
SSC
A sigla SSC diz respeito a “são, seguro e consensual”. Isto é, esse é o cerne do BDSM, uma vez que todas as práticas devem respeitar a segurança de todos os envolvidos.
6 dicas do BDSM para iniciantes
Agora que você já sabe as informações básicas sobre BDSM para iniciantes, daremos algumas dicas para te introduzir nesse mundo com segurança!
1. Conheça os acessórios
Lembra que comentamos sobre a importância do autoconhecimento? Então, conhecer os acessórios é uma das etapas presentes nesse processo.
Existem desde produtos de BDSM tradicionais perfeitos para iniciantes, como, algemas, chicotes, vendas e coleiras, até opções usados pelos experientes, no caso, a mordaça, kit bondagem, grampos para mamilos e cinto de castidade. Seja qual for a escolha, teste para saber se gosta ou não da sensação!
2. Confie na sua companhia
De nada adianta saber todos os conceitos que norteiam esse assunto se você não confia na sua companhia. Logo, se é seu desejo iniciar a prática BDSM, escolha alguém que te respeite e leve o ato a sério.
3. Não ultrapasse os seus limites
Tenha em mente que o sadomasoquismo existe para te tirar da sua zona de conforto, o que significa que todas as ações irão provocar um desconforto de início, principalmente por ser algo novo.
No entanto, só você sabe quais são os seus limites, portanto, se não estiver sendo prazeroso e tenha ultrapassado a linha do que é aceitável, diga não para seu dominador e pare!
4. Inicie a prática gradativamente
Assim como o sexo anal, não recomendamos que você já inicie sua experiência com tudo. Vá com calma!
Comece pedindo uns tapas para sua companhia, depois insira os chicotes na brincadeira, faça sexting ou fale sacanagens durante a transa casual. Teste as vendas e amarrações simples para em seguida investir em algemas e kits de bondagem.
Isso serve também para ações que envolvem sufocamento ou até mesmo o “impedimento” do orgasmo. Independente do que escolher para iniciar, comece aos poucos e analise como seu corpo reage para cada punição e restrição!
5. Tenha uma palavra de segurança
Às vezes, o óbvio deve ser dito, certo? Esse é o caso da palavra de segurança. Já explicamos lá em cima sobre esse conceito, mas vamos reforçar aqui.
Um dos maiores erros dos iniciantes em relação à prática de BDSM é simplesmente ignorar essa etapa, pois acredita que seja forte e aguenta qualquer coisa.
Mesmo que você se considere o próprio He-Man ou She-Ra, escolha uma safe word, uma vez que pode surgir uma situação em que te deixe completamente desconfortável e ultrapasse seus limites.
Ninguém é igual, então, o que às vezes pode ser aceitável para uns, pode ser inadmissível para outros. Tudo isso pode ser acordado antes de iniciar sua relação sexual!
6. Finalize com o aftercare
Quer fechar essa experiência com chave de ouro? Não se esqueça do aftercare! Esse é um ato de responsabilidade afetiva, física e psicológica que o dominador deve ter com a pessoa submissa, visto que elas estão passando literalmente por uma situação de estresse.
Algumas práticas podem machucar partes do corpo, deixar marcas ou até mesmo envolver os fetiches que envolvem a humilhação, que são responsáveis por afetar diretamente a mentalidade de quem está sendo punido. Então, tenha carinho com essa pessoa, principalmente se está planejando continuar neste universo! Esperamos que tenha gostado do nosso guia completo da prática BDSM. Aproveite e confira os fetiches mais comuns entre os homens brasileiros. Até a próxima!
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