Atendendo a pedidos, escrevi a continuação do conto Daddy Issues (fraqueza do papai) (leia em meu nick) pra quem não sabe, conheci Kitten, que por um e mail me disse que tinha desejos proibidos, incestuosos, embora jamais o praticasse, queria alguém que fizesse o papel de pai, como sou um Daddy, assumi tal função no sexo e na vida... leia a parte um para uma compreensão maior.
Está ficando satisfeito, Daddy? Ela diz no intervalo entre o movimento de me chupar e me beijar, enquanto eu estava ali, estático, preso, vulnerável. Essa mulher havia me deixado fraco, ao mesmo tempo em que ela era meu ponto forte. Meus movimentos estavam desnorteados e descoordenados; era um turbilhão de querer mais e pedir arrego para que eu pudesse respirar por um breve momento. No entanto, a última coisa que eu queria era parar, a única coisa que eu queria que parasse era o tempo, a fim de viver aquele momento indefinidamente. Quando recobrei parte dos sentidos, percebi o suor em ambos; não era um dia quente nem abafado, mas nosso calor parecia maior que o de uma fornalha trabalhando. E isso não a impediu de continuar, a forma com a qual ela agia e se movia em cima de mim era diferente de tudo que eu presenciara. Kitten havia se transformado, uma espécie de segunda personalidade tomou conta de seu corpo; e então, tomaste conta do meu.
Mais rápido. Eu pedia, me segurando para não terminar tão rápido, enquanto ela me olhava com desejo de que era exatamente isso que queria. Ela me masturbava tão rápido que eu apenas me contorcia e procurava algo para me agarrar – sem sucesso - e conseguir alguma estabilidade. Ela, sendo mais bruta que eu, tinha certo medo de me machucar caso batesse forte demais, mas eu pedi, pedi até ela cumprir e eu, por fim, me sentir um ser completamente impensante. Quando meus movimentos estavam tão estáticos a ponto de não precisar me amarrar, ela subiu em cima de mim e começou a cavalgar divinamente. Precisei me segurar de novo e, num súbito momento ao recobrar os sentidos, comecei a movimentar-me com fúria; seu gemido só aumentava o tesão e a intensidade com a qual eu a penetrava. Ai, caralho. Ela deixou escapar bem baixinho enquanto mordia os lábios. Ao perceber, levantou rapidamente ficando de costas, deixando aquela magnífica bunda bem em cima de mim, aumentando - como se fosse possível - ainda mais o fervor de excitação no qual eu me encontrava. Rebola, porra, rebola! Eu consegui proferir. Quem é seu dono? – Você. Quem é minha putinha? – Eu. E ela me arranhava; ora na tentativa de me agarrar pra nunca mais deixar soltar, ora para simplesmente “marcar seu território”. Seu prazer em me deixar vermelho e com escoriações era algo inexplicavelmente revigorante, me dava cada vez mais vontade de parar o tempo naquele exato minuto e fugir para um planeta só nosso.
Enquanto eu devaneava sobre nossas futuras experiências, nem havia me dado conta de que estava prestes a gozar e, antes que eu pudesse reduzir a intensidade da penetração, ela telepaticamente percebeu tudo e me empurrou de forma a retirar completamente meu pênis dela. De certo tomei um susto momentâneo, mas não tive tempo para pensar no que acontecera. Ela voltou a me chupar e masturbar ao mesmo tempo, mas dessa vez tinha algo diferente. Por mais que eu estivesse alternando entre controlar e ser controlado, dessa vez não existia mais esse switch. Eu havia virado um boneco de testes, uma mera experiência; um verdadeiro escravo. Eu não tinha querer, não tinha voz, era apenas uma marionete sem as cordas me controlando. Ao invés disso, ela me controlava ao olhar por cima dos óculos, fazendo com que eu me sentisse numa superprodução pornográfica. Minhas pernas estavam bambas, meus braços pareciam nem existir, era tudo tão insano e bom e apaixonante. Parecia que, no final, tinha sido eu a me tornar a putinha. Os únicos sons que se ouviam naquele quarto eram meus gemidos, que, por sinal, eu tentava segurar ao máximo para não dar tanta superioridade a ela. Não adiantou muito, uma vez que mesmo com meu pênis na boca ela sorriu para mostrar que estava no domínio total. Palavras eram desnecessárias. Minhas tremedeiras e seus arranhões em minhas pernas já eram diálogo suficiente.
Vou gozar, vou gozar! Não aguento mais segurar! E ela apenas acenou com a cabeça, recebendo todo o sêmen em sua boca.
Ela levantou e sorriu mais uma vez para mim, um sorriso que só podia significar: meu trabalho está feito. E estava de fato. Minha vontade de retribuir era imensa, mas eu simplesmente não tinha forças para me mexer; fiquei na cama por alguns minutos, pensando se aquilo tudo foi real mesmo, pois parecia uma fantasia criada por meios tecnológicos (isso é tão Black Mirror). Quando ela voltou ao quarto eu ainda estava semi-desmaiado. Deitou ao meu lado, pressionando seus fartos seios contra mim e me fazendo carinho. Foi ali, naquele precioso momento que eu percebi: eu nunca quero ficar longe dessa mulher e dessa sensação que ela me proporciona.
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