O carro de Erika deslizava suavemente pelas ruas escuras, enquanto Gabriel mergulhava em pensamentos. A noite era um misto de emoções: excitação, curiosidade e um toque de nervosismo. Ele tentava processar tudo, desde o primeiro dia na creche até aquele momento. Erika o fascinava com sua inteligência, confiança e beleza. Lembrou-se da primeira vez que a viu, de sua presença imponente e do sorriso que o deixou sem fôlego. Recordou as conversas, as risadas e os momentos de conexão. Tudo parecia natural, mas agora sentia uma tensão sensual no ar. "O que estou fazendo?", pensou. "E se for um erro?" Gabriel sentia-se jovem demais para entender os desejos de Erika. Seria apenas uma noite ou algo mais? Seus olhos encontraram os de Erika, que dirigia calmamente, lançando olhares discretos.O coração de Gabriel batia forte. Ele sentia-se puxado entre a curiosidade e o medo. "Estou pronto?", perguntou a si mesmo. O coração respondia que sim, mas a mente ainda duvidava.O carro parou em frente à casa de Erika. As luzes suaves da fachada criavam um ambiente acolhedor. Erika sorriu, abrindo a porta. "Bem-vindo à minha casa, Gabriel."Ele respirou fundo e seguiu Erika para dentro. A casa era elegante e acolhedora, com detalhes que refletiam o gosto refinado de Erika. Gabriel sentiu-se envolvido pelo ambiente íntimo.Erika ofereceu um copo de vinho. "Sente-se, Gabriel. Estou feliz em compartilhar essa noite com você." Gabriel aceitou o vinho, sentindo-se cada vez mais envolvido. O que aconteceria em seguida?Erika abriu a porta, revelando uma casa antiga, cheia de charme e personalidade. O interior era aconchegante, com móveis vintage e plantas em todos os cantos. Gabriel sentiu-se envolvido pelo aroma de madeira e jasmim."Por favor, sente-se", convidou Erika, apontando para a sala. "Vou buscar um vinho especial."Gabriel obedeceu, sentando-se no sofá de veludo. Seus olhos percorreram a sala, notando as fotos nas paredes. Uma, em particular, chamou sua atenção: Erika ao lado de uma jovem, ambos com sorrisos radiantes."Quem é?", Gabriel perguntou, quando Erika retornou com dois copos de vinho.
Erika sorriu. "Minha filha, Luana. Ela está na faculdade agora."Gabriel assentiu. "Vocês duas são muito parecidas."Erika agradeceu, oferecendo o vinho. Alguns minutos depois, ela se levantou. "Vou buscar algo."Gabriel ficou sozinho, observando a casa. Quando Erika retornou, cheirava a rosas e usava uma camisola de seda que realçava seu corpo voluptuoso. Gabriel notou a tatuagem de leão em sua coxa esquerda e outras de plantas e animais místicos."O que achou da casa?", Erika perguntou, sentando-se ao lado dele. "É linda", Gabriel respondeu. "Cheia de personalidade."Erika sorriu. "Gostei de decorá-la. Cada objeto tem história.""Eu notei", Gabriel disse, apontando para as tatuagens. "São incríveis. O leão..."Erika riu. "Sim, é meu símbolo de força. E as outras... são lembranças de momentos especiais.""Você tem um gosto incrível", Gabriel elogiou.Erika agradeceu, inclinando-se para ele. "E você tem um olhar curioso. Gosto disso."Seus olhos se encontraram, e Gabriel sentiu um arrepio. O ambiente estava carregado de tensão sensual.O silêncio que se seguiu foi preenchido apenas pelo som do relógio antigo na parede. Gabriel sentia-se envolvido pelo charme de Erika e pela atmosfera íntima da casa.Erika quebrou o silêncio: "Gabriel, estou feliz em compartilhar essa noite contigo."Gabriel sorriu, sentindo-se cada vez mais conectado. "Eu também, Erika."Erika inclinou-se um pouco mais, o tecido delicado da camisola deslizando suavemente sobre a pele, criando um leve frisson no ar. Seus olhos eram como um desafio, intensos e fixos em Gabriel, que mal conseguia conter a pulsação acelerada."Você parece tenso, Gabriel", ela disse com a voz baixa, quase um sussurro, mas carregada de intenção. "Precisa relaxar."Gabriel engoliu em seco, tentando se concentrar na conversa, mas os olhos de Erika, as curvas delineadas pela seda, e o perfume que ela emanava estavam começando a dominá-lo. "Estou bem... É só que você tem uma... presença forte", admitiu, tentando manter o tom casual.Erika sorriu, satisfeita. "Presença forte? Gosto disso." Ela estendeu uma mão, tocando de leve o ombro de Gabriel. Sua proximidade fazia o ambiente parecer menor, mais íntimo. "Então me diga, Gabriel, o que você faria se tivesse controle dessa situação?"Ele hesitou, surpreso com a pergunta e o tom de provocação. "Eu... Não sei. Acho que não penso muito nisso."Ela riu, um som baixo e rouco que parecia vibrar diretamente em seu peito. "Isso porque não é o tipo de homem que está acostumado a tomar controle. Mas aqui..." Erika deslizou para mais perto, seus lábios apenas a centímetros dos dele. "Aqui, Gabriel, você não precisa. Eu gosto de liderar."
O calor entre eles era palpável, cada movimento milimetricamente calculado por ela. Erika levantou-se devagar, os olhos ainda cravados nos dele. "Siga-me", ordenou, estendendo a mão. Não era um pedido, mas um comando sedutor que Gabriel não conseguia ignorar.Ele se levantou, segurando sua mão, sentindo a textura suave e quente de sua pele. Erika o conduziu pelo corredor até um quarto iluminado por luzes tênues. O ambiente era envolvente, com tons de dourado e vinho, o cheiro de jasmim ainda presente, mas misturado com algo mais intenso, como âmbar.Erika soltou sua mão e virou-se de frente para ele. "Agora, Gabriel", começou ela, com um brilho de diversão nos olhos, "vamos ver o quanto você aguenta seguir meu ritmo."Erika cruzou os braços, inclinando ligeiramente a cabeça para o lado, como quem avalia algo com calma. "Antes de começarmos, quero que você tire tudo. Fique apenas de cueca."A voz dela não era ríspida, mas o tom de comando não deixava espaço para questionamentos. Gabriel hesitou por um segundo, mas o olhar firme de Erika o desafiava. Ele sabia que ela estava no controle, e ceder fazia parte do jogo. Com mãos ligeiramente trêmulas, ele começou a desabotoar a camisa, sentindo o olhar atento dela percorrendo cada movimento. Assim que ficou apenas de cueca, Erika sorriu, satisfeita. "Muito bem. Agora, venha até aqui."Ela caminhou até o tapete de veludo no centro do quarto e se deitou de bruços com uma graça que parecia quase felina. Sua camisola subiu levemente, revelando parte das coxas e a tatuagem de leão que Gabriel já havia notado antes. Sem levantar os olhos para ele, Erika pegou um pequeno frasco de creme de pele que estava ao lado e estendeu a mão."Quero que você me massageie. Comece pelos ombros. Seja gentil, mas firme. Quero sentir suas mãos percorrendo cada centímetro do meu corpo."Gabriel pegou o frasco, despejando um pouco do creme na palma das mãos. O aroma era doce e amadeirado, e o calor que irradiava de Erika parecia intensificar o ambiente. Ele se ajoelhou ao lado dela, hesitando apenas por um momento antes de pousar as mãos em seus ombros.A pele dela era macia, quente, e Gabriel sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao tocá-la. Movendo os dedos com cuidado, começou a pressionar levemente os músculos dela, sentindo-a relaxar sob seu toque."Mais forte", murmurou Erika, a voz baixa e carregada de satisfação. Gabriel obedeceu, apertando um pouco mais enquanto deslizava as mãos ao longo de suas escápulas.A cada movimento, ele sentia uma mistura crescente de desejo e nervosismo. O contato com o corpo dela, os pequenos suspiros de aprovação que escapavam de seus lábios, e a maneira como ela parecia completamente no controle, mesmo enquanto se entregava ao toque dele, o deixavam em um estado de excitação quase insuportável."Continue", ordenou Erika, virando a cabeça para olhá-lo de lado, um sorriso malicioso brincando nos lábios. "Quero que você explore cada parte de mim com essas mãos curiosas."Gabriel respirou fundo, tentando manter o foco enquanto suas mãos desciam pelas costas dela, percorrendo a curva suave até alcançar sua cintura. O calor de sua pele, combinado com o cheiro do creme e o som suave de sua respiração, fazia o desejo dele crescer ainda mais.Quando alcançou suas coxas, Erika se mexeu levemente, ajustando-se para dar a ele mais acesso. "Você está indo bem", disse ela, o tom quase como um prêmio, mas também carregado de provocação.Gabriel não conseguiu evitar — seu corpo estava respondendo ao dela de maneira intensa, a excitação agora evidente. Erika, percebendo a tensão dele, apenas riu baixinho. "Ah, Gabriel... Parece que você está gostando disso mais do que imaginava. Vamos ver até onde você aguenta."
Gabriel sentiu o sorriso de Erika pairando sobre ele, mesmo sem precisar olhar diretamente em seus olhos. Havia algo no jeito como ela o conduzia, suave mas inegavelmente dominadora, que o fazia querer agradá-la, explorar cada detalhe dela.
Suas mãos desceram com delicadeza pelas coxas de Erika, sentindo os contornos fortes e ao mesmo tempo femininos de sua pele. O creme aquecido pelas mãos de Gabriel deixava um brilho sutil onde ele passava, e cada toque parecia arrancar dela um suspiro ou um leve arquear. "Você tem mãos habilidosas", murmurou Erika, a voz tão baixa que quase se misturava ao som da respiração deles. "Mas ainda há muito o que descobrir." Gabriel deixou os dedos deslizar até os joelhos dela, pausando por um momento antes de seguir para as panturrilhas. A pele ali era igualmente macia, e ele usou os polegares para aplicar uma pressão gentil, mas firme, sentindo os músculos relaxarem sob seu toque. Ele estava completamente absorto, cada movimento feito com cuidado e atenção, como se massajar Erika fosse uma espécie de arte.
Quando chegou aos tornozelos, ele olhou para ela pela primeira vez em alguns minutos. Erika virou levemente a cabeça, encontrando os olhos dele. Havia um brilho nítido e intenso em seu olhar, uma mistura de confiança e expectativa. "Não pare agora", disse ela, o tom ao mesmo tempo uma ordem e um incentivo. Gabriel obedeceu, pegando um dos pés dela com delicadeza. Ele começou pelo calcanhar, pressionando suavemente e trabalhando até a planta do pé. O calor da pele dela parecia se intensificar contra seus dedos, e ele notou pequenos detalhes: o arco elegante, a curva dos dedos, como ela se movia sutilmente em resposta ao toque.
Erika suspirou profundamente, um som que era quase um gemido, mas tão controlado quanto ela mesma. "Você está me surpreendendo, Gabriel", disse, a voz carregada de algo que beirava o carinho. "Não sabia que poderia ser tão atencioso." Gabriel sorriu, sentindo-se encorajado. Ele massageou cada dedo com delicadeza, aproveitando o momento para sentir mais dela, para compreender mais sobre aquela mulher que o desafiava e intrigava. O clima no quarto estava carregado de algo além do desejo; havia uma conexão silenciosa crescendo entre eles, uma troca de vulnerabilidades e intenções.
"Eu só quero que você aproveite", disse Gabriel, a voz baixa e rouca, quase um sussurro. Ele deslizou os dedos ao longo do arco do pé dela novamente, notando como Erika relaxava completamente contra o tapete de veludo."Estou aproveitando", respondeu Erika, um Sorriso suave curvando os lábios. Ela puxou o pé da mão dele devag ar, apenas o suficiente para virar-se de frente, deixando a camisola deslizar e revelar mais de seu corpo escultural sob a luz suave do quarto. Seus olhos encontraram os dele
novamente, e agora havia algo mais
profundo ali, algo que misturava domínio e um toque de ternura. "Você está me agradando, Gabriel", disse ela, estendendo a mão para tocaro rosto dele. "E isso é raro. Não pare." Gabriel sentiu o coração disparar, mas também uma calma estranha, como se naquele momento tudo o que importasse fosse continuar atendendo ao comando dela, sentindo o calor crescente entre eles e deixando o desejo guiar cada movimento. Gabriel estava perdido no momento, concentrado nos movimentos precisos de suas mãos sobre os pés de Erika. Ela, deitada confortavelmente no tapete aveludado, parecia relaxar cada vez mais, os olhos meio fechados, um sorriso enigmático nos lábios. Quando ele deslizou os dedos pela planta do pé dela novamente, Erika suspirou profundamente, quebrando o silêncio com uma voz suave, mas carregada de intenção."Você sabia, Gabriel, que os pés são uma das áreas mais sensíveis do corpo? Têm milhares de terminações nervosas. São como mapas do prazer, conectados ao resto do corpo de maneiras que muitas pessoas nem imaginam."Ele ouviu atentamente, sentindo o peso de cada palavra enquanto continuava a massagear. "Algumas pessoas os ignoram completamente, mas quem entende o poder do toque sabe que os pés podem ser incrivelmente eróticos. Um simples toque no lugar certo pode enviar ondas de prazer por todo o corpo."Gabriel engoliu em seco, sentindo seu próprio corpo reagir ao tom da voz dela, ao calor das palavras e à intensidade da situação. Ele não pôde evitar que sua mente voltasse para aquele momento no escritório, semanas atrás, quando Erika, com o mesmo controle absoluto, havia colocado a sola de seus pés contra sua boca. O gosto, o peso, a textura — tudo aquilo havia despertado sensações que ele nunca tinha experimentado antes, algo que desafiava qualquer descrição lógica. Ele parou de massagear por um momento, olhando para Erika com um misto de desejo e hesitação. "Erika..." começou ele, a voz baixa e trêmula. "Naquela vez, no escritório... Eu nunca senti nada como aquilo. Quando você..." Ele respirou fundo, tentando organizar as palavras. "Quando você usou os pés daquela forma, foi... indescritível. Eu quero entender. Quero aprender. Você poderia me mostrar? Quero fazer isso direito."Erika abriu os olhos, avaliando-o por um instante. Um sorriso lento e satisfeito surgiu em seus lábios. "Quer aprender?" perguntou ela, com uma provocação que era ao mesmo tempo um desafio e um convite.Gabriel assentiu, a respiração pesada. "Quero. Quero explorar isso."Erika sentou-se lentamente, puxando os pés para si e ajustando-se no tapete de maneira que ficasse de frente para ele. "Muito bem, Gabriel. Primeiro, é preciso entender que não se trata apenas de tocar ou usar força. É um equilíbrio entre veneração e controle. Você precisa apreciar cada detalhe, cada curva, como se estivesse descobrindo algo precioso."
Ela estendeu um dos pés, posicionando-o diante dele. "Comece devagar", orientou. "Use os lábios, a língua. Não se apresse. Quero sentir que você entende o que está fazendo."
Gabriel segurou o pé dela com cuidado, sentindo o calor contra suas mãos. Ele começou depositando beijos suaves na parte superior, subindo até o tornozelo com uma reverência que ele próprio não sabia que era capaz de demonstrar. Cada beijo era lento, estudado, como se quisesse memorizar cada detalhe da pele dela."Isso...", sussurrou Erika, a voz baixa e carregada de satisfação. "Continue assim, mas agora explore as solas." Ele obedeceu, virando o pé delicadamente e correndo os lábios ao longo da planta, sentindo a textura macia e ao mesmo tempo firme. A língua deslizou suavemente em movimentos lentos, e ele percebeu como Erika reagia, inclinando levemente o corpo e soltando um suspiro mais profundo."Está aprendendo rápido", disse ela, entre risos leves que carregavam um tom de prazer. "Agora, experimente mais pressão. Quero sentir sua boca, Gabriel."Sem hesitar, ele pressionou os lábios com mais intensidade contra a sola, envolvendo-a com a língua e até mesmo mordiscando de leve. A resposta de Erika foi imediata — um gemido baixo e rouco que ecoou pelo quarto. Gabriel sentiu o desejo explodir em seu corpo, o calor crescendo a cada segundo."Isso é o que eu gosto", murmurou Erika, puxando o pé por um momento para acariciar o rosto dele com os dedos. "Entregue-se, mas lembre-se de quem está no controle."Gabriel apenas assentiu, totalmente imerso na experiência, o desejo e a submissão se misturando em um prazer que parecia consumi-lo por completo.Gabriel sentiu seu corpo tensificar, cada toque em Erika o levando ao limite. Ele respirou fundo, lutando contra a onda de prazer que o consumia. Erika percebeu sua tensão e sorriu, seus olhos brilhando com desejo. Sem dizer uma palavra, Erika o puxou para o sofá, onde se sentou sobre ele. Gabriel sentiu-se envolvido por sua presença, seu corpo ardendo de desejo. Erika começou a se mover lentamente, seus olhos nunca deixando os de Gabriel. Ele se sentia perdido em uma maré de emoções, incapaz de controlar sua respiração.O tempo parecia ter parado. Gabriel sentia apenas o calor de Erika, seu toque, sua presença. Ele se deixou levar, abandonando-se ao momento.Quando finalmente se recuperou, Gabriel encontrou-se deitado no chão, Erika ao seu lado. Ambos estavam nus, envoltos em uma atmosfera de intimidade.Erika beijou suavemente seus lábios. "Você é meu não é?"