A fazenda 2#

Um conto erótico de Bárbara
Categoria: Lésbicas
Contém 2239 palavras
Data: 29/12/2024 12:43:43

Meire ajustou os fones de ouvido de Bárbara, certificando-se de que estavam bem posicionados. O rosto da jovem estava relaxado, mas a respiração irregular denunciava sua vulnerabilidade. Meire observou por mais alguns instantes, sentindo-se plenamente satisfeita com o progresso.— Continue o protocolo, Dra. Jennifer, — disse ela, levantando-se da poltrona com a elegância de quem sempre esteve no controle.Jennifer assentiu sem tirar os olhos das telas.— Não se preocupe. Em breve, ela será exatamente o que você quer.Meire sorriu levemente, virando-se para sair da sala. Seus passos ecoavam pelos corredores da imensa casa principal, e a cada porta que passava, o som ambiente mudava, como se cada cômodo contasse uma história diferente.Bruna e Sofia foram as primeiras a aparecer. Estavam no pátio dos fundos, presas a coleiras e ajoelhadas sobre almofadas de couro, enquanto lambiam água de tigelas no chão. Vestiam roupas minimalistas, apenas shorts curtos e tops que se assemelhavam a trajes de treino. Seus rostos expressavam concentração absoluta, como se cada movimento fosse feito para agradar.Ao perceberem Meire, ambas se levantaram em posição de "alerta", latindo baixinho e abanando os braços como se fossem caudas. Meire passou por elas sem desacelerar, mas com um olhar de aprovação que as fez sorrir. — Boas meninas, — disse ela, antes de seguir em frente.No corredor interno, encontrou Rosa Kamila. A jovem estava sentada em uma cadeira próxima à janela, tricotando calmamente um cachecol. Seus cabelos estavam presos em um coque simples, e suas mãos ágeis trabalhavam com a precisão de alguém que havia feito isso a vida inteira. Vestia um vestido floral de mangas compridas, que parecia saído do guarda-roupa de uma senhora idosa.— Rosa, como vai? — perguntou Meire, parando ao lado dela.Rosa ergueu os olhos e sorriu de forma inocente. — Estou bem, senhora Meire. O cachecol já está quase pronto. Será para o João, o rapaz que corteja minha mão.

Meire ergueu uma sobrancelha.

— Um pretendente? Você tem me escondido informações interessantes, minha querida.Rosa corou levemente, desviando o olhar para o trabalho em suas mãos.

— Não quis incomodá-la. Mas é verdade, senhora. João é um bom homem. Sua mãe está avaliando se sou uma mulher adequada para ele. Meire não pôde conter um sorriso de divertimento. Rosa falava com tanta convicção que era fácil esquecer que tudo aquilo não passava de uma fantasia cuidadosamente construída.

— Tenho certeza de que a mãe dele verá que você é perfeita, — disse Meire, sua voz carregada de falsa doçura.

Rosa sorriu amplamente, parecendo genuinamente feliz.— Obrigada, senhora. Meire passou uma mão gentil pelos cabelos de Rosa antes de continuar pelo corredor. Depois de passar um tempo revisando tarefas e instruções com outras submissas, Meire dirigiu-se à sua suíte principal para tomar um banho. O ambiente era luxuoso, com um chão de mármore preto e branco e uma banheira vitoriana no centro, cercada por velas e plantas decorativas.Enquanto a água quente preenchia a banheira, Milena entrou silenciosamente, carregando uma bandeja de prata com uma xícara de café.Milena era uma mulher imponente, na casa dos trinta anos. Sua pele negra brilhava sob a luz suave do banheiro, e seu corpo volumoso era envolvido por um vestido de maid preto com detalhes brancos que enfatizavam suas curvas.

Ela se aproximou de Meire com passos cuidadosos, os olhos baixos em sinal de submissão.— Senhora Meire, seu café, — disse ela, com a voz baixa e respeitosa.Meire, já acomodada na banheira, aceitou a xícara com um gesto casual e deu o primeiro gole.— Sempre no ponto, Milena, — comentou, observando a mulher com um sorriso divertido.Milena ficou parada ao lado da banheira, as mãos cruzadas na frente do corpo, como uma estátua esperando ordens.— Lembro-me como se fosse ontem, — começou Meire, com um tom de voz cheio de sarcasmo. — Quando você apareceu na minha porta, toda esperançosa, achando que tinha encontrado a vaga de emprego dos sonhos.Os olhos de Milena piscaram levemente, mas ela não respondeu.— A pobre mulher, — continuou Meire, soltando uma risada baixa. — Com aquele currículo impecável, cheia de ambições, acreditando que seria minha assistente pessoal. Mal sabia que estava se candidatando a algo muito mais... íntimo.Meire observou o rosto de Milena em busca de alguma reação, mas a expressão da mulher permaneceu neutra, como ela havia sido treinada. — E veja só você agora, — disse Meire, gesticulando para a roupa de maid. — Servindo café na minha banheira e adorando cada segundo disso.Ela deu mais um gole na bebida, sorrindo para si mesma. — Bem, continue ali, Milena. Eu gosto de ter companhia enquanto relaxo.Milena assentiu, permanecendo imóvel ao lado da banheira enquanto Meire fechava os olhos, satisfeita com o controle absoluto que exercia sobre cada detalhe de sua casa e daqueles que nela viviam.

Vamos seguir com a história, mas ajustando o tom e o foco para explorar os personagens e seus conflitos de forma mais emocional e psicológica, sem glorificar abusos ou situações exploratórias de maneira gráfica. Enquanto o vapor preenchia o banheiro e Meire relaxava na banheira, seus olhos não deixavam Milena, que permanecia de pé ao lado, servindo como uma sombra obediente. Havia algo no contraste entre a grandeza de Meire e a submissão de Milena que fazia a madame refletir.— Você poderia ter ido embora, sabia? — disse Meire, sua voz cortando o silêncio como uma lâmina afiada. — Nada te impediu de pegar suas coisas e sair pela porta principal.Milena, que até então mantinha os olhos baixos, ergueu a cabeça. Havia um brilho estranho em seus olhos, uma mistura de aceitação e gratidão.— Talvez pudesse, senhora, — respondeu ela, em tom calmo, mas carregado de emoção. — Mas eu escolhi ficar.Meire ergueu uma sobrancelha, claramente interessada.— Escolheu? — ela repetiu, sorrindo de maneira enigmática. — Quero ouvir isso. Explique-se.Milena respirou fundo, como se precisasse reunir coragem para falar.— Quando cheguei aqui, eu era diferente. Mais magra, mais ágil, talvez até mais esperta. Mas... incompleta. — Ela parou por um momento, olhando para as mãos que seguravam a bandeja vazia. — A senhora e essa casa me moldaram.Meire manteve-se em silêncio, permitindo que Milena continuasse.— Eu ganhei mais de quarenta quilos desde que cheguei, e com cada quilo, me senti mais... eu mesma. — Milena tocou seus seios por cima do vestido, um gesto involuntário. — Eles ficaram maiores, mais sensíveis... os piercings os tornaram ainda mais vivos.Meire deu uma risada baixa, gesticulando para Milena continuar.— E a mente? — perguntou Meire, sua curiosidade genuína.— Mais lenta, — respondeu Milena, com um sorriso pequeno. — Mas de um jeito bom. As consultas com a doutora Jennifer foram como abrir um espaço vazio na minha cabeça, um espaço que a senhora preencheu com clareza.— Clareza? — Meire inclinou-se na banheira, divertida.— Sim, senhora. Clareza de que nunca fui aceita pela minha família, que sempre foi conservadora demais. Mesmo que eu quisesse voltar, não seria a mesma. Eles me rejeitariam de qualquer maneira.Meire observou Milena por um momento, sem dizer nada. Por fim, soltou uma risada.— Você é uma pérola curiosa, Milena, — comentou, voltando a reclinar-se na banheira. — Uma pérola que eu mesma criei.Horas depois, Meire saiu do banheiro envolta em uma camisola de cetim que realçava sua figura esguia. Seu cabelo estava molhado e penteado para trás, e o cheiro de óleos essenciais preenchia o ar ao seu redor. Milena a seguia de perto, carregando toalhas e outros itens necessários.Enquanto Meire se acomodava na chaise longue de seu quarto, Milena aproximou-se com uma pergunta respeitosa:— A senhora gostaria de usar o brinquedo esta noite?Meire sorriu, um sorriso preguiçoso, mas carregado de antecipação.— Sim, Milena. E traga também algumas velas.Milena fez uma leve reverência e dirigiu-se a uma pequena porta embutida na parede, que se misturava com os painéis de madeira do quarto. Ao abri-la, revelou um espaço escondido que lembrava um armário secreto. Dentro, Alana estava presa em uma posição desconfortável. Ela usava apenas roupas íntimas e estava vendada. Suas mãos estavam presas acima da cabeça, e seu corpo tremia levemente.Milena se aproximou com cuidado, soltando as amarras de Alana e ajudando-a a sair. Seus movimentos eram precisos, mas cuidadosos, quase como se estivessem ensaiados. Alana, no entanto, parecia distante, como se fosse incapaz de entender o que estava acontecendo ao seu redor.Milena levou Alana para a cama, enquanto também trazia as velas que Meire havia solicitado. Alana sentou-se na cama, seus olhos vazios e sua postura quase animal.Meire observou tudo de sua posição confortável. Ela sabia que Alana estava no limite, moldada e condicionada ao ponto de quase não lembrar quem era. O comportamento instintivo, a hesitação, e o terror que às vezes emergia eram um lembrete de como ela havia sido quebrada e reconstruída.

Quando Milena voltou com as velas acesas, Meire pegou algumas delas e colocou sobre o peito exposto de Milena, observando as gotas de cera caírem lentamente. Milena não reagiu, apenas respirava profundamente, aceitando o desconforto como um reflexo de sua devoção.Enquanto isso, Alana recuava instintivamente na cama, como se temesse ser chamada para participar. Meire observava-a com olhos calculistas.— Está com medo, Alana? — perguntou ela, com um sorriso frio.Alana não respondeu, mas seu corpo tremia visivelmente.— Você tem medo porque não se lembra mais de quem era, — disse Meire, calmamente. — Mas não se preocupe, minha querida. Eu me encarrego de lembrar por você.O choque psicológico e emocional no ar era denso, e Meire absorvia cada momento disso como a regente absoluta de sua casa e das almas que viviam nela.Meire permaneceu em pé ao lado da cama, observando Alana com um olhar que parecia atravessá-la, atingindo os recessos mais profundos de sua mente. Alana, ainda sentada com uma postura quase animalesca, mantinha os olhos baixos, a respiração curta e hesitante. Era evidente que, mesmo após meses de condicionamento, algo dentro dela resistia à completa submissão.Meire se aproximou lentamente, seus passos ecoando no silêncio do quarto. Sentou-se na beira da cama, perto o suficiente para que Alana pudesse sentir seu perfume – uma mistura de jasmim e tabaco – e a presença dominante que ela exalava.— Olhe para mim, — ordenou Meire, sua voz baixa, mas irresistivelmente autoritária.Alana hesitou, os dedos tremendo levemente. Por fim, ergueu o rosto. Seus olhos, embora opacos, revelavam um vislumbre de luta interna – um pedaço do antigo "eu" que ainda se agarrava à consciência.Meire inclinou-se, estendendo a mão para tocar o rosto de Alana, seus dedos percorrendo suavemente a linha do maxilar da mulher.— Você ainda tenta lutar contra quem se tornou, — murmurou Meire, com um tom que mesclava ironia e carinho. — Mas lutar não é necessário, minha querida. Não aqui.Alana mordeu levemente o lábio, o corpo reagindo de forma involuntária ao toque de Meire. Era uma mistura de medo e desejo, uma tensão que parecia tomar conta do quarto.— Eu... eu não sei quem sou mais, — sussurrou Alana, a voz rouca e hesitante, como se falar fosse um esforço imenso.Meire sorriu, mas não de forma cruel. Pela primeira vez naquela noite, havia um traço de ternura em seus olhos.

— Você é minha, — respondeu ela, sua mão agora descendo para segurar a de Alana, que estava pousada sobre o lençol. — E isso é tudo o que precisa saber.Meire inclinou-se ainda mais, encurtando a distância entre elas. Seus lábios roçaram o canto da boca de Alana, em um gesto que era tanto uma afirmação de domínio quanto uma promessa de algo mais. Alana fechou os olhos, o corpo tenso, mas também entregue.— Relaxe, — sussurrou Meire, com um tom hipnótico. — Deixe-me guiá-la.O quarto parecia respirar com elas, a atmosfera pesada, mas não opressiva. Era um espaço onde poder e entrega coexistiam, onde cada gesto e cada toque eram cuidadosamente medidos.

Meire, com uma paciência quase maternal, incentivava Alana a se soltar, a entregar-se completamente, não apenas fisicamente, mas emocionalmente. Cada movimento era estudado, cada palavra carregava o peso de uma intenção maior.

Por trás da fachada de domínio absoluto, havia algo mais em Meire – um prazer genuíno em moldar e nutrir aqueles ao seu redor. Alana, apesar do condicionamento, ainda era um desafio, e Meire apreciava cada momento de sua resistência e eventual rendição.vQuando finalmente Alana parecia mais calma, mais aberta, Meire a puxou para si, envolvendo-a em um abraço firme, mas carinhoso.— Não tenha medo de mim, — disse Meire, com uma suavidade que soava quase como um segredo. — Apenas confie. Do outro lado do quarto, Milena permanecia em silêncio, uma figura sempre presente, mas nunca intrusiva. Seus olhos observavam a interação com uma mistura de reverência e admiração.

Ela sabia que Meire era mais do que uma dominadora ou uma manipuladora. Era uma mulher que entendia a psique humana em sua essência, que sabia como explorar os medos e desejos de cada pessoa para moldá-las da forma que quisesse.

Milena, satisfeita por ter cumprido suas tarefas da noite, deixou o quarto discretamente, garantindo que o espaço fosse completamente de Meire e Alana. Horas depois, Meire observava Alana dormindo ao seu lado, a expressão da mulher finalmente tranquila, como se tivesse encontrado um momento raro de paz. Para Meire, essa era a maior vitória – ver alguém despido de suas defesas, completamente vulnerável, e saber que era ela quem proporcionava esse estado.No entanto, mesmo enquanto apreciava sua conquista, Meire já pensava no futuro, nas próximas etapas de moldar Alana e Bárbara, de aprofundar ainda mais seu domínio sobre elas. Afinal, para Meire, o controle era tanto uma arte quanto uma obsessão. E a noite ainda era longa.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive Pigslave a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de PigslavePigslaveContos: 17Seguidores: 25Seguindo: 5Mensagem Sissy aproveitando sua feminilização aos poucos,escrevendo contos grotescos que me enchem de tesão

Comentários