A fazenda 3#

Um conto erótico de Bárbara
Categoria: Lésbicas
Contém 1585 palavras
Data: 29/12/2024 12:45:34

O corredor estava silencioso enquanto Meire caminhava em direção ao quarto de Rosa Kamila. A porta, como sempre, estava entreaberta, permitindo que a luz azulada da tela no interior do cômodo escapasse para o corredor. Meire entrou sem pressa, fechando a porta atrás de si e observando a cena.

Rosa estava sentada em uma cadeira simples, mas projetada para parecer um mobiliário antiquado. O ambiente era propositalmente desprovido de modernidade, com uma pequena mesa de centro à frente e um abajur antigo no canto, que mal iluminava o ambiente.A garota tinha os olhos fixos na tela de um monitor que reproduzia um vídeo hipnótico. Ondas de padrões visuais ondulavam na tela, acompanhadas por uma voz suave e repetitiva, que reforçava ideias de docilidade e envelhecimento.— "Uma boa senhora sabe esperar... sabe cuidar... sabe servir..." — a voz no vídeo repetia, enquanto Rosa balançava levemente a cabeça, absorta no transe. Meire aproximou-se, seu rosto iluminado pelo brilho da tela. Observou Rosa por alguns instantes, avaliando seu estado. A garota parecia completamente imersa, os olhos desfocados e a boca ligeiramente entreaberta.— Muito bom, minha querida, — murmurou Meire, com um tom de aprovação.Ela pegou o controle remoto sobre a mesa e pausou o vídeo por um momento. Rosa piscou lentamente, como se estivesse tentando retornar à realidade, mas não disse nada. Meire então navegou pelos arquivos do sistema até encontrar uma gravação mais avançada.— Ah, aqui está. — Meire selecionou um programa chamado "Reforço Total - Convicção Sênior".O vídeo começou, e a voz hipnótica retornou, desta vez com um tom mais intenso.— "Você é sábia, experiente. Seus anos de vida são sua maior conquista. Sessenta anos de bondade e dedicação..."A cadeira onde Rosa estava sentada começou a vibrar levemente, ajustando-se ao ritmo das sugestões hipnóticas. Era um sistema desenvolvido para estimular sensações físicas enquanto reforçava o transe mental.Meire sabia que o programa induziria Rosa a acreditar plenamente que tinha 60 anos, um estado que ela já começava a aceitar, mas que precisava ser aprofundado. Antes de sair, Meire pegou uma mordaça de tecido macio e a colocou gentilmente na boca de Rosa.

— Isso é apenas para garantir que você não se distraia, — disse ela, amarrando o tecido atrás da cabeça da jovem com firmeza, mas sem causar desconforto excessivo.Rosa murmurou algo incompreensível, mas seus olhos voltaram rapidamente para a tela, e ela relaxou na cadeira. As vibrações da cadeira intensificaram-se, sincronizando-se com as imagens do vídeo, enquanto Meire observava com satisfação.— Aproveite o reforço, minha doce senhora, — disse Meire, antes de sair do quarto e fechar a porta. Meire caminhou pelo corredor até o lado oposto da casa, onde a Dra. Jennifer trabalhava em seu espaço pessoal, que mais parecia um laboratório do que um quarto. O ambiente era frio e estéril, com luzes brancas brilhando sobre máquinas e equipamentos estranhos.Jennifer estava inclinada sobre uma mesa, ajustando uma máquina que parecia uma mistura de tecnologia médica e agrícola. Era uma espécie de ordenhador automatizado, equipado com ventosas e tubos conectados a um recipiente transparente.— Dra. Jennifer, — disse Meire, entrando no quarto com um sorriso satisfeito. — Espero que tenhamos boas notícias esta noite. Jennifer ergueu o olhar, ajustando os óculos com o dedo.— Perfeitas notícias, na verdade, — respondeu ela. — A espécime está pronta para a primeira indução.Meire aproximou-se da máquina, observando os detalhes com curiosidade.— E você tem certeza de que tudo está ajustado para o melhor resultado? — perguntou Meire, seus olhos avaliando cada detalhe do equipamento.Jennifer assentiu com confiança.— A preparação foi meticulosa. O condicionamento mental está alinhado, e o físico respondeu exatamente como esperado. Esta fase será essencial para solidificar a transição.Meire deu um sorriso de aprovação, cruzando os braços.— Excelente. Prepare tudo. Quero assistir pessoalmente quando iniciarmos o processo.Jennifer acenou com a cabeça, voltando sua atenção para os ajustes finais da máquina.— Não se preocupe, Meire, — disse ela, com um leve sorriso. — Este será um marco importante para o nosso trabalho.Meire observou a máquina por mais um instante, refletindo sobre como cada peça do plano estava se encaixando perfeitamente. Depois, virou-se e saiu do laboratório, satisfeita com o progresso daquela noite.Bárbara estava presa na ilusão, o transe hipnótico envolvendo sua mente em um turbilhão de imagens e sensações que pareciam tão reais quanto o mundo que ela conhecia. No início, ela se via em um campo vasto e verdejante, cercada por flores gigantes e árvores que tocavam o céu. O ar era puro, e o sol parecia acariciar sua pele.Uma voz suave, feminina e envolvente, sussurrava em seu ouvido:— Relaxe... você é parte da natureza. Simples. Pura. Um ciclo de doação e renovação.Ela sentiu uma estranha paz tomar conta de si, como se todo o peso de sua vida anterior tivesse desaparecido. Mas, conforme as horas passavam, o cenário começou a mudar. O campo deu lugar a um estábulo rústico, e a voz suave tornou-se mais firme, instrutiva. — Sua dádiva é compartilhar. Sua função é servir.Bárbara tentava reagir, mas era como se sua mente estivesse presa em correntes invisíveis. Sua respiração ficou pesada, e seu corpo, imóvel, apesar de seus esforços para se mexer. Quando abriu os olhos no transe, estava presa em uma cadeira, uma luz forte iluminando seu corpo. Ela sentia os pulsos livres, mas uma força misteriosa – algo que não podia explicar – a impedia de reagir. Olhou para baixo e viu ventosas sendo colocadas em seus seios inchados e sensíveis.— Não... — tentou dizer, mas a palavra não saiu.A primeira sucção veio como um puxão firme, e uma onda de calor e desconforto atravessou seu corpo. Bárbara tentou gritar, mas o som ficou preso em sua garganta.E então, tudo se apagou.Bárbara abriu os olhos lentamente, sentindo-se desorientada. A luz branca e estéril do quarto de hospital era ofuscante, e seu corpo estava pesado. Seus seios estavam doloridos, inchados, como se tivessem sido pressionados e manipulados por horas.Ela virou a cabeça e viu Meire conversando com um médico, que gesticulava calmamente enquanto lia algo em uma prancheta. Bárbara tentou se sentar, mas o peso em seu peito e a fraqueza de seus membros a impediram.O médico aproximou-se ao notar que ela havia despertado.— Olá, Bárbara, — disse ele, com um sorriso profissional. — Como está se sentindo?— Eu... o que aconteceu? — perguntou ela, com a voz rouca.— Você sofreu um episódio grave de tensão muscular combinado com um desmaio devido ao seu quadro específico, — explicou o médico. — Seus seios, devido à sua condição, apresentaram inchaço e sensibilidade extremos, o que agravou o quadro. Você precisará de repouso absoluto.

Bárbara piscou, tentando assimilar as informações.— Eu não posso voltar para casa sozinha? — perguntou ela, com preocupação evidente na voz.— Definitivamente, não, — respondeu o médico. — Alguém precisará cuidar de você durante a recuperação. Você tem família por perto?— Minha mãe mora do outro lado do país... — murmurou Bárbara, sentindo-se vulnerável. Antes que pudesse pensar em outra solução, Meire entrou na conversa.

— Eu ficarei feliz em cuidar dela, — disse Meire, com um tom calmo e confiante. — Ela é minha vizinha, afinal.

Bárbara hesitou. Algo em Meire ainda a deixava desconfortável, mas sua mente estava confusa, e ela sabia que não podia ficar sozinha.— Acho que... não tenho escolha, — disse Bárbara, finalmente, com um tom resignado.— Ótimo, — respondeu o médico. — Meire, eu confio que você seguirá as instruções cuidadosamente.Meire assentiu com um sorriso, enquanto Bárbara suspirava, sem saber ao certo em quem confiar.Horas depois, Bárbara estava sentada em uma cadeira de rodas, sendo levada por Meire até sua casa. A brisa do campo acariciava seu rosto, e o verde dos pastos parecia vibrar de uma maneira quase hipnótica.Por um instante, Bárbara sentiu uma necessidade estranha de descer até o pasto, como se algo naquele lugar a chamasse. Ela balançou a cabeça, tentando afastar o pensamento.Ao entrarem na casa principal, o cheiro doce de torta recém-assada preencheu o ar. Rosa Kamila estava na cozinha, vestida com um avental floral, sorrindo enquanto colocava uma torta de morango e uma chaleira de chá sobre a mesa.— Bem-vinda, Bárbara, — disse Rosa, com um tom caloroso. — Fiz algo especial para recebê-la.Bárbara sorriu, agradecida pelo gesto, mas algo em Rosa a deixava intrigada. A conversa começou leve, mas logo tomou um rumo estranho.— Quantos anos você tem, Rosa? — perguntou Bárbara, casualmente.Rosa riu baixinho.

— Sessenta anos, querida.

Bárbara arregalou os olhos, surpresa.

— Não... você deve ter uns 20 anos, no máximo. É o que sua aparência diz.

Rosa balançou a cabeça, ainda sorrindo.

— Você é tão gentil... Os jovens gostam de agradar os mais velhos.Bárbara ficou em silêncio, desconfortável com a resposta. Antes que pudesse questionar mais, Meire entrou na cozinha.— Bárbara, venha. Quero mostrar o seu quarto.Meire levou Bárbara para um pequeno quarto no andar de cima, decorado com simplicidade, mas aconchegante. A cama era coberta com lençóis brancos e uma colcha de crochê. Uma janela ao lado da cama permitia a entrada de luz natural e uma vista do campo.Com a ajuda de Rosa, Bárbara foi colocada na cama cuidadosamente.— Aqui você terá tudo o que precisa, — disse Meire, com um sorriso gentil. — Se precisar de algo, basta chamar. Bárbara deitou-se, sentindo o peso do dia em seus ombros. Por mais que tentasse afastar os pensamentos, algo na casa principal, em Meire e em Rosa, fazia sua mente girar.Ela não sabia o que era real e o que era apenas fruto de sua imaginação. Mas algo dentro dela dizia que os próximos dias trariam respostas – ou mais perguntas.

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Foto de perfil de PigslavePigslaveContos: 17Seguidores: 25Seguindo: 5Mensagem Sissy aproveitando sua feminilização aos poucos,escrevendo contos grotescos que me enchem de tesão

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