Parte 1: A Primeira Armadilha

Um conto erótico de BetaSubmisso
Categoria: Heterossexual
Contém 2002 palavras
Data: 30/12/2024 06:21:59

Guilherme, um jovem magro, de 21 anos, com óculos de armação simples e um cabelo eternamente bagunçado, passava os dias mergulhado em códigos e teorias de algoritmos na sua Universidade. Embora fosse considerado brilhante por muitos professores, sua timidez e jeito manso o tornavam quase invisível para os colegas. Ele se sentia confortável assim, longe dos holofotes, apenas na companhia de seu laptop e das ideias que o fascinavam.

Em uma tarde comum de primavera, Guilherme caminhava em direção à biblioteca para estudar para uma prova. O sol estava alto, mas ele mal notava o calor, perdido em pensamentos sobre como resolver uma questão particularmente complicada. Ao abrir a pesada porta de vidro da biblioteca, ele quase tropeçou ao encontrar uma visão que mudaria sua vida: Gabrielle.

Gabrielle possuía cerca de 1,75 m, uma altura acima da média para mulheres, que contribui para sua postura confiante e imponente. Seus cabelos são longos, lisos e de um preto profundo que parece absorver a luz. Eles descem suavemente até a altura do meio das costas. Apesar de sua aparência impecável, Gabrielle frequentemente adotava um estilo despretensioso, como prender os fios em um coque bagunçado ou deixá-los soltos e naturais, sempre transmitindo uma aura de elegância. Seus olhos são intensos, de um castanho escuro quase preto. O rosto dela era simétrico e bem delineado, com maçãs do rosto levemente salientes que lhe conferem uma aparência marcante. Ela usava roupas minimalistas, em tons neutros como preto, branco e cinza.

Ela estava sentada em uma das mesas próximas à entrada, com as pernas cruzadas de maneira confiante, seus pés aparentavam tamanho 37-38, eram delicados e proporcionais à sua altura, usava um esmalte branco e unhas curtas e bem cuidadas. Em sua mesa um livro de Filosofia Moderna aberto diante dela. Seus olhos eram de um tom profundo e misterioso, que pareciam enxergar através das pessoas. Usava um batom vermelho escuro que destacava ainda mais sua expressão séria, Gabrielle exalava um magnetismo que fazia qualquer um hesitar. Ao contrário de Guilherme, ela não parecia se importar com o que os outros pensavam – na verdade, parecia controlar o ambiente ao seu redor.

Guilherme sentiu o rosto esquentar enquanto tentava desviar o olhar, mas era tarde demais. Gabrielle o havia notado. Ela ergueu os olhos lentamente, fixando-os nele como se estivesse analisando um quebra-cabeça. Guilherme tentou manter a compostura, ajustando os óculos com dedos trêmulos, e caminhou até uma das estantes. No entanto, ele sabia que algo havia mudado naquele momento.

Os dias seguintes trouxeram encontros inesperados. Gabrielle parecia surgir nos lugares mais improváveis, sempre com uma aura que misturava mistério e autoridade. Na sala de aula de Introdução à Programação, Guilherme ficou surpreso ao vê-la entrar. Ela caminhou com passos decididos e sentou-se ao fundo, observando a sala como se fosse sua. Embora estivesse claro que ela não era uma veterana em Ciência da Computação, ela parecia dominar tudo à sua volta.

No intervalo da aula, Guilherme foi até a máquina de café, e, para seu azar – ou sorte –, Gabrielle estava lá também.

"Você é Guilherme, não é?" ela perguntou, com um tom que era menos uma pergunta e mais uma afirmação. Sua voz era firme, quase desafiadora.

"Sim... Eu sou. E você é?" Ele respondeu, tentando não gaguejar, mas sem sucesso.

"Gabrielle. Eu te vi na biblioteca outro dia. Você parecia tão concentrado... É raro ver alguém tão dedicado hoje em dia." Ela deu um sorriso que, embora frio, carregava uma pontada de sarcasmo.

Guilherme ficou sem palavras. Ele não sabia se ela estava sendo sincera ou brincando com ele, mas algo na maneira como ela falava o deixava desconcertado.

"Ah, sim, eu... eu gosto de estudar," ele respondeu, sentindo o rosto corar. Gabrielle deu uma risada curta.

"É óbvio," ela disse, pegando seu café e se afastando, mas não sem antes lançar um olhar que parecia guardar intenções desconhecidas.

Os dias se transformaram em semanas, e os dois começaram a se cruzar com frequência. Gabrielle sempre encontrava uma maneira de puxar conversa com Guilherme, fosse sobre assuntos triviais como a cafeteria do campus ou temas mais profundos como ética na inteligência artificial. Guilherme se surpreendia com a inteligência afiada dela, que muitas vezes o deixava sem resposta. Gabrielle parecia gostar de desafiá-lo, testando seus limites.

Em uma tarde, enquanto estudavam juntos no laboratório de informática – algo que Gabrielle havia sugerido, embora ela claramente não precisasse de ajuda –, ela inclinou-se para mais perto de Guilherme, seus olhos fixos nos dele.

"Você é tão previsível, Guilherme," ela disse, sorrindo de canto. "Sempre tentando agradar, nunca questionando nada. É curioso."

Guilherme não sabia como responder. Ele se sentia exposto, como se Gabrielle pudesse enxergar todas as suas inseguranças. Mas, ao mesmo tempo, havia algo cativante nela, algo que o fazia querer continuar ali, mesmo que ela o deixasse desconfortável.

"Eu... eu só gosto de ajudar," ele murmurou, desviando o olhar para o monitor à sua frente.

Gabrielle riu baixinho. "Você é mesmo um enigma, sabia? Talvez eu deva descobrir mais sobre você."

Aquela frase ficou ecoando na mente de Guilherme pelo resto do dia. O que Gabrielle queria dizer com aquilo? Ele sabia que havia algo mais em suas palavras, mas não conseguia decifrar. E, embora uma parte dele quisesse se afastar, outra parte – a que ele mal admitia para si mesmo – queria saber até onde aquilo poderia ir.

Naquela mesma noite, enquanto Guilherme revisava um projeto de banco de dados no quarto de sua república estudantil, ele recebeu uma mensagem inesperada. Era de Gabrielle.

"Encontrei um artigo sobre redes neurais que acho que você vai gostar. Quer discutir amanhã no intervalo?"

Guilherme sentiu uma mistura de ansiedade e empolgação. Ele sabia que Gabrielle não era como as outras pessoas que ele conhecia. Havia algo nela que o intrigava, algo que o fazia se sentir vulnerável e curioso ao mesmo tempo. Ele respondeu com um simples "Claro!", tentando parecer casual, embora seu coração estivesse disparado.

Na manhã seguinte, eles se encontraram na cafeteria do campus. Gabrielle estava impecável como sempre, usando uma blusa preta de mangas longas e uma jaqueta de couro que acentuava sua postura confiante. Ela o cumprimentou com um aceno de cabeça e começou a falar sobre o artigo como se fosse uma palestrante experiente.

No entanto, em um momento de pausa, ela inclinou-se na direção de Guilherme e disse algo que ele jamais esqueceria:

"Você sabia que algumas pessoas são naturalmente líderes e outras seguidores? É interessante observar como alguns simplesmente aceitam ser guiados, sem questionar. Eu acho que você é um desses, Guilherme. Mas tudo bem, isso pode ser uma qualidade... dependendo de quem está no controle."

Ele ficou em silêncio, o coração batendo rápido. Gabrielle sorriu, satisfeita com sua reação, e voltou a falar sobre o artigo, como se nada tivesse acontecido. Mas Guilherme sabia que aquele momento era um divisor de águas. Gabrielle estava deixando claro que ela tinha o poder de mudar a dinâmica entre eles – e ele não sabia se deveria se sentir assustado ou fascinado.

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Em uma manhã chuvosa quando Gabrielle, com a usual confiança que a caracterizava, interrompeu Guilherme no meio do campus. Ele estava sentado em um dos bancos de concreto, com o laptop equilibrado nos joelhos e os dedos rápidos no teclado, trabalhando em um projeto de redes neurais. A voz dela, baixa e firme, soou como um comando gentil, mas impossível de ignorar.

"Oi, Guilherme. Preciso de ajuda com aquele trabalho de Sistemas Distribuídos. Você pode ir ao meu apartamento hoje à tarde?"

Guilherme quase derrubou o laptop. Gabrielle nunca pedia ajuda. Ela era independente, segura, e sempre parecia ter as respostas. A ideia de estar a sós com ela o deixou simultaneamente ansioso e intrigado. Ele hesitou por um momento, mas a expressão de Gabrielle não permitia recusas. Ele gaguejou um "Claro, sem problemas", e ela sorriu de canto, satisfeita.

"Ótimo. Te mando o endereço depois."

Mais tarde, Guilherme encontrou-se parado na frente de um edifício elegante no centro da cidade. Ele conferiu a mensagem no celular mais uma vez, certificando-se de que estava no lugar certo, antes de apertar o interfone. A voz de Gabrielle soou do outro lado.

"Pode subir, a porta está aberta."

Com o coração disparado, ele entrou no elevador e subiu até o quinto andar. Ao chegar ao apartamento, empurrou a porta com cautela. A sala era moderna, com uma decoração minimalista. Gabrielle estava sentada no sofá, usando um short preto curto e uma camiseta larga. Seu cabelo estava preso em um coque displicente, e seus pés descalços estavam cobertos por um par de meias brancas e finas, que tinham visto melhores dias. Uma leve sujeira escurecia a parte inferior das meias, sugerindo que ela andava descalça pela casa com frequência.

"Entre, fique à vontade," ela disse, sem tirar os olhos da tela de seu notebook. "Pode colocar suas coisas na mesa ali."

Guilherme assentiu e tentou manter a compostura enquanto tirava o material da mochila. No entanto, uma coisa começou a chamar sua atenção: o ambiente tinha um cheiro estranho, um odor forte e agridoce que parecia vir da direção de Gabrielle. Ele tentou ignorar, mas conforme os minutos passavam, tornou-se impossível não notar que o cheiro vinha... das meias dela.

Gabrielle digitava algo no notebook enquanto explicava o trabalho. Guilherme fazia anotações, mas sua concentração estava longe do ideal. A cada movimento dela, suas meias apareciam em seu campo de visão, provocando-o involuntariamente. Ele tentou se concentrar no que ela dizia, mas hora ou outra seus olhos acabavam vagando para os pés dela. A sujeira sutil na ponta das meias e o cheiro no ambiente o deixavam desconcertado. Ele odiava admitir para si mesmo, mas havia algo naquela cena que o deixava intrigado – e um pouco nervoso.

Em um momento, Gabrielle se inclinou para frente para pegar uma caneta, e pegou Guilherme olhando rapidamente para seus pés. Ela não comentou nada, mas um sorriso quase imperceptível surgiu em seus lábios. Ela continuou como se nada tivesse acontecido, mas parecia mais relaxada, como se estivesse se divertindo com a situação.

"Você está quieto hoje, Guilherme. Está tudo bem?" ela perguntou, inclinando-se para ele.

"Ah, sim, claro. Só estou concentrado," ele respondeu rapidamente, tentando esconder o rubor que subia por seu rosto.

Ela riu baixinho. "Concentrado... certo."

Conforme as horas passavam, Gabrielle parecia testar os limites de Guilherme sem dizer uma palavra. Ela cruzava e descruzava as pernas, movimentava os pés sutilmente e até se levantou uma ou duas vezes para buscar algo, passando perto dele. Guilherme, apesar de nervoso, continuava tentando manter a compostura.

"Esse trabalho é um saco," ela disse, jogando-se no sofá com um suspiro exagerado. "Acho que estou com essas meias o dia inteiro. Está tão quente que mal consigo respirar."

Ela então se inclinou e começou a puxar uma das meias com o pé oposto, deixando a sola virada diretamente na direção de Guilherme. O movimento era lento, quase deliberado. Ele sentiu o coração acelerar ao perceber que Gabrielle estava fazendo isso sem a menor cerimônia. A meia saiu completamente, revelando a pele levemente úmida de seus pés. Em seguida, ela repetiu o processo com a outra meia.

"Ah, bem melhor," disse Gabrielle, esticando as pernas e deixando os pés descalços descansarem no chão. Ela então olhou para Guilherme, inclinando a cabeça ligeiramente, como se estivesse avaliando sua reação.

"Você está tão fascinado pelas minhas meias que nem presta atenção no trabalho?" ela perguntou, o tom de voz carregado de uma leve provocação.

Guilherme congelou. "O quê? Eu... eu não estava..." Ele tentou se explicar, mas sua voz falhou.

Gabrielle riu suavemente, balançando a cabeça. "Calma, Guilherme, eu só estou brincando. Você é tão fácil de deixar nervoso, sabia?"

Embora ela tivesse falado como se fosse apenas uma brincadeira, havia algo no olhar dela que sugeria o contrário. Guilherme desviou o olhar, tentando voltar ao trabalho, mas sabia que aquele momento ficaria gravado em sua mente por muito tempo. Gabrielle estava claramente no controle da situação, e ele, como sempre, parecia incapaz de reagir.

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Comentários

Foto de perfil de Samas

Um certo ditado popular diz" Gosto não se discute" e baseado nisso acho esse fetiche por pés um tanto inusitado e até estranho 🤣. Mas quem sou eu Lara discutir! 3 estrelas somente pela história pois não sou fã desse tipo de conto envolvendo temas : Submissão, Podolatria, Escravidão e afins .

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