Parte 2: A Queda

Um conto erótico de BetaSubmisso
Categoria: Heterossexual
Contém 2980 palavras
Data: 30/12/2024 06:32:44

O apartamento de Gabrielle parecia mais silencioso agora. O som distante da chuva batendo contra a janela era quase reconfortante, mas Guilherme estava longe de se sentir à vontade. Ele não conseguia tirar os olhos dos pés dela. Agora descalços, eles repousavam de maneira despretensiosa sobre o tapete macio da sala. Gabrielle parecia completamente alheia à tensão de Guilherme, mas, no fundo, estava claramente ciente de cada um de seus movimentos.

Enquanto tentava desviar sua atenção para o notebook à sua frente, Guilherme notou algo que o deixou ainda mais desconfortável: um cesto de roupas no canto da sala. Ele continha várias peças masculinas, entre elas uma camiseta esportiva com um logotipo bem familiar e um par de tênis grandes. Por um momento, ele pensou em ignorar, mas sua curiosidade o venceu.

"Você... mora sozinha, Gabrielle?" ele perguntou, tentando soar casual enquanto olhava para o cesto de roupas.

Gabrielle ergueu uma sobrancelha, como se a pergunta tivesse sido inesperada, mas não fora de lugar. Ela seguiu o olhar de Guilherme até o cesto e então sorriu de forma enigmática.

"Ah, não. Não moro sozinha," ela respondeu, esticando os braços para trás como se estivesse completamente relaxada. "Você não percebeu as roupas do meu namorado ali?"

A menção de um namorado fez o coração de Guilherme afundar, mas ele tentou disfarçar, ajustando os óculos enquanto sua mente lutava para processar a informação.

"Seu... namorado?" ele perguntou, com um tom que traía sua surpresa. "Quem é ele?"

Gabrielle inclinou a cabeça para o lado, um sorriso brincalhão se formando em seus lábios. Ela parecia saborear o desconforto dele. Então, com uma calma quase cruel, ela disse:

"Você conhece ele, Guilherme. É o Rodrigo."

Guilherme sentiu o estômago revirar. Rodrigo era um dos caras mais populares do campus, um estudante de Engenharia Mecânica com um físico atlético, sorriso arrogante e uma tendência irritante de fazer bullying com os alunos mais quietos. Guilherme, em particular, havia sido alvo de várias piadas dele, especialmente no início do curso.

"Rodrigo?!" ele exclamou, incapaz de esconder o choque. "Ele é seu namorado?"

Gabrielle riu, mas o som era mais frio do que acolhedor. Ela cruzou as pernas, deixando um dos pés descalços balançar casualmente no ar.

"Por que a surpresa? Rodrigo pode ser um pouco... intenso às vezes, mas ele tem seu lado bom. E eu gosto de intensidade," ela respondeu, enfatizando a última palavra de forma provocativa.

Nesse momento, Guilherme não sabia o que era mais perturbador: a revelação de que Gabrielle estava envolvida com alguém como Rodrigo ou o fato de que ela parecia estar se divertindo com a situação. Ele tentou se concentrar no trabalho, mas sua mente estava uma confusão de pensamentos.

Enquanto Gabrielle continuava a digitar no notebook, Guilherme não conseguia evitar lançar olhares furtivos para os pés dela. O jeito casual com que ela os movia, a textura do tapete sob seus dedos, o contraste entre sua pele e o tecido escuro – tudo parecia mais hipnotizante do que deveria.

Gabrielle percebeu, é claro. Ela sempre percebia. Sem levantar os olhos da tela, ela perguntou de repente:

"Está tudo bem, Guilherme? Você está muito distraído hoje."

"Ah, sim! Sim, está tudo bem," ele respondeu rapidamente, desviando o olhar como uma criança pega em flagrante.

Gabrielle riu de novo, mas dessa vez havia um tom de desafio em sua voz. Ela fechou o notebook e se inclinou para frente, apoiando os cotovelos nos joelhos.

"Sabe, Guilherme, você é muito interessante. Tão previsível, mas ao mesmo tempo... intrigante. Gosto disso."

Enquanto o silêncio se instalava, Guilherme olhou mais uma vez para o cesto de roupas. Ele ainda estava tentando entender como alguém como Gabrielle podia estar com Rodrigo. Então, como se lendo seus pensamentos, Gabrielle se levantou e foi até o cesto. Ela pegou uma das camisetas dele, a mesma que Guilherme reconhecera antes.

"Ah, Rodrigo adora essa camiseta. Ele usa quando vai à academia," ela comentou, segurando a peça de roupa contra o peito por um momento antes de jogá-la de volta no cesto. "Ele fala muito sobre você, sabe?"

"Sobre mim?" Guilherme engasgou, incapaz de esconder a surpresa.

"Sim," Gabrielle respondeu, cruzando os braços enquanto o observava com aquele olhar que parecia desafiá-lo a desvendar suas intenções. "Ele acha que você é muito inteligente... mas também diz que você precisa de alguém para te ensinar a ser mais... confiante."

Ela sorriu de maneira enigmática, e Guilherme sentiu como se estivesse em um jogo cujo objetivo ele ainda não entendia. Gabrielle pegou uma das meias que havia tirado mais cedo e jogou no cesto, o que pareceu marcar o fim da conversa. No entanto, a tensão no ar era quase palpável.

A conversa foi retomada, mas Guilherme mal conseguia prestar atenção. Ele estava completamente desorientado pelas revelações do dia e pela maneira como Gabrielle parecia brincar com ele, como se estivesse testando seus limites. Cada gesto dela – cada palavra – parecia planejado para mantê-lo em suspense.

Por fim, Gabrielle fechou o notebook com um movimento rápido e disse, com um tom que era ao mesmo tempo casual e cheio de implicações:

"Acho que já fizemos bastante por hoje. Mas você pode voltar outro dia... se quiser, claro."

Guilherme assentiu rapidamente, tentando esconder o nervosismo. Ao sair do apartamento, ele se sentia como se estivesse deixando uma arena onde havia sido desafiado a cada momento. E, no fundo, sabia que não conseguia parar de pensar em voltar.

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Guilherme caminhava apressadamente pelo corredor do edifício, tentando ordenar os pensamentos caóticos que dominavam sua mente. Seu coração ainda estava acelerado, e suas mãos suavam enquanto ele segurava a alça da mochila. A revelação de Gabrielle sobre Rodrigo, o cesto de roupas, o cheiro peculiar do apartamento, e o jogo psicológico que ela parecia estar jogando – tudo isso criava um turbilhão de emoções em seu interior.

Ele estava prestes a chamar o elevador quando ouviu a voz dela ecoar atrás dele.

"Guilherme, espera!"

Ele congelou. Algo na voz dela soava diferente, uma mistura de surpresa e severidade. Ele virou-se lentamente e viu Gabrielle parada na porta do apartamento, uma expressão que alternava entre satisfação e desdém estampada no rosto.

"Pode voltar aqui por um instante?" ela pediu, mas o tom deixava claro que não era um pedido.

De volta ao apartamento, Guilherme ficou parado na sala enquanto Gabrielle fechava a porta. Ela cruzou os braços e o encarou por alguns segundos que pareceram uma eternidade. Então, com um movimento calculado, apontou para o cesto de roupas.

"Você mexeu aqui, não foi?"

Guilherme sentiu o rosto queimar. Ele abriu a boca para negar, mas as palavras simplesmente não saíram. Gabrielle caminhou até o cesto e inclinou-se, examinando-o.

"Minhas meias... estavam aqui. Agora não estão mais." Ela se virou para ele, o sorriso frio e calculado voltando ao rosto. "Onde estão, Guilherme?"

"Eu... eu não..." Ele começou, mas sua voz tremeu. O olhar de Gabrielle era implacável, penetrante. Ela se aproximou lentamente, cada passo aumentando a pressão que ele sentia.

"Você pegou, não pegou?" ela perguntou, como se já soubesse a resposta. "Queria saber se o cheiro vinha delas, não é?"

O rubor no rosto de Guilherme se intensificou. Ele tentou desviar o olhar, mas Gabrielle não permitiu. Ela estava muito perto agora, tão perto que ele podia sentir o perfume misturado ao leve aroma que já o havia desconcertado antes.

"Você é previsível, Guilherme," ela disse, com uma satisfação quase cruel na voz. "E sabe de uma coisa? Finalmente você admitiu pra si mesmo. Eu estava esperando por isso."

Ela deu um passo para trás e cruzou os braços, estudando-o como se ele fosse um experimento bem-sucedido.

"Você realmente sucumbiu," ela continuou, seu tom carregado de arrogância. "Desde o momento em que entrou aqui, ficou óbvio que você não sabia lidar comigo. Tão manso, tão submisso. E agora, mexendo nas minhas coisas? Só para confirmar algo que já sabia."

"Gabrielle, eu... eu não queria ofender," Guilherme gaguejou, tentando explicar, mas ela o interrompeu com uma risada.

"Ofender?" ela repetiu, como se a palavra fosse uma piada. "Você é patético, Guilherme. Sabe o que você fez? Me provou que tudo o que eu pensava sobre você estava certo."

Ela se sentou no sofá e esticou as pernas, deixando os pés descalços descansarem no apoio. Então, inclinou-se para ele com um sorriso que misturava desprezo e provocação.

"Já que está tão interessado nos meus pés, por que não faz algo útil? Meus pés estão cansados. Acho que você deveria massageá-los."

Guilherme piscou, atordoado. Ele não sabia se ela estava falando sério, mas o tom dela não deixava muito espaço para dúvidas.

"O quê?" ele conseguiu murmurar, mal acreditando no que ouvia.

Gabrielle revirou os olhos como se estivesse lidando com uma criança teimosa.

"Você ouviu. Massageie meus pés. E não quero ouvir desculpas ou hesitações. Se você chegou a esse ponto, é o mínimo que pode fazer."

Relutante e humilhado, Guilherme deu um passo hesitante em direção ao sofá. Ele se ajoelhou, sua mente gritando para que ele se levantasse e fosse embora, mas algo nele – talvez a mesma submissão que Gabrielle havia percebido – o impedia. Ele segurou um dos pés dela com mãos trêmulas, o calor da pele dela contra suas palmas o fez sentir ainda mais desconfortável.

"Isso mesmo," Gabrielle disse, com um sorriso que transbordava superioridade. "Boa escolha, Guilherme. Agora mostre que você sabe ser útil."

Enquanto ele começava a massagear os pés dela, Gabrielle se recostou no sofá, suspirando de satisfação. Ela sabia que havia vencido, que Guilherme estava completamente sob seu controle. E o pior – ou melhor, dependendo do ponto de vista – era que ele sabia disso também.

Guilherme continuava ajoelhado no tapete macio da sala, com as mãos trêmulas massageando os pés de Gabrielle. O cheiro que o incomodava desde que havia entrado no apartamento era agora inconfundível e próximo. As palmas de suas mãos pressionavam a pele levemente úmida dos pés dela, que exibiam uma mistura desconcertante de descuido e provocação. O silêncio no ambiente era quebrado apenas pela risada suave de Gabrielle, que ecoava como um lembrete constante de quem estava no controle.

"Eu sabia que você seria assim," Gabrielle disse, recostando-se no sofá e cruzando os braços atrás da cabeça. "Desde o primeiro dia em que te vi na biblioteca, tão concentrado, tão... previsível. É engraçado como você tenta parecer ocupado para evitar interações. Sempre encolhido, evitando o mundo ao seu redor."

Guilherme engoliu em seco, incapaz de responder. Suas mãos continuavam a trabalhar automaticamente nos pés dela, enquanto sua mente lutava para processar o que ela dizia. Gabrielle parecia saborear cada momento, cada palavra.

"Você sabia que eu te observei por semanas antes de falar com você?" ela continuou, esticando o pé direito para ele massagear melhor. "Era tão fácil notar. No intervalo das aulas, você sempre escolhia o lugar mais afastado para sentar. Nunca olhava nos olhos das pessoas, sempre abaixando a cabeça como se quisesse desaparecer."

Ela fez uma pausa, olhando para ele com um sorriso cruel. "E agora veja você. Ajoelhado, massageando meus pés como se fosse sua única função na vida."

Guilherme sentiu o rosto queimar. Ele queria levantar, queria gritar que não era como ela dizia, mas as palavras não saíam. Gabrielle inclinou-se um pouco para frente, aproximando-se dele, e seus olhos brilharam com algo que ele não conseguia identificar – uma mistura de prazer e crueldade.

"Sabe," ela disse, com o tom casual de quem conta uma anedota, "lembro daquela vez na lanchonete do campus. Rodrigo estava falando alto, como sempre, e decidiu implicar com você porque você derrubou um copo. Você simplesmente abaixou a cabeça e pediu desculpas. Ele te chamou de covarde, lembra?"

Guilherme fechou os olhos por um momento. Ele lembrava. Era uma memória que ele preferia esquecer, mas Gabrielle a trouxe de volta com tanta facilidade que parecia que havia acontecido ontem.

"Eu estava lá," ela continuou, com uma risada fria. "E sabe o que pensei? Que você era o tipo de pessoa que nunca revida. Que aceita o que as pessoas jogam para você, não importa o quão injusto seja. E agora, aqui está você, provando que eu estava certa."

Ela pressionou levemente o pé contra as mãos dele, como se reforçasse a humilhação. "Você sabe que está fazendo isso porque quer, não é? Ninguém te obrigou. Você só... se rendeu."

Enquanto Guilherme continuava a massagear os pés dela, Gabrielle parecia cada vez mais à vontade. Ela esticou o outro pé, agora colocando-o contra a perna dele, esfregando levemente a sola no tecido da calça.

"Ah, Guilherme," ela disse, com uma voz quase doce, mas carregada de sarcasmo. "Você é tão previsível. Sempre tentando agradar. Sempre achando que ser submisso é o suficiente para as pessoas gostarem de você. Mas sabe de uma coisa? Isso nunca vai te levar a lugar nenhum."

Ela riu de novo, mais alto dessa vez, enquanto olhava para ele com um olhar quase divertido. "Mas talvez seja o bastante para mim. Eu gosto de te ver assim. Manso, obediente. Parece que você finalmente encontrou seu lugar."

O cheiro dos pés de Gabrielle, agora intensificado pela proximidade, era algo que Guilherme não conseguia ignorar. Era um lembrete constante de sua situação, de sua incapacidade de resistir. Ele sabia que estava sendo humilhado, sabia que estava se submetendo, mas não conseguia se levantar.

"Você deve estar se perguntando por que estou fazendo isso, não é?" Gabrielle perguntou, inclinando-se para ele. "A resposta é simples: porque posso. Porque você deixa."

Ela se levantou do sofá de repente, deixando Guilherme ainda ajoelhado no chão, olhando para os pés dela. Gabrielle caminhou em volta dele, cada passo ecoando pela sala, enquanto continuava a falar.

"Você já percebeu que é assim com todo mundo? Não é só comigo. Rodrigo te tratava como lixo, e você nunca fez nada. Os professores te sobrecarregam porque sabem que você não vai reclamar. E agora, você está aqui, massageando meus pés como se fosse a coisa mais natural do mundo."

Ela parou na frente dele, os pés descalços quase tocando suas mãos. "Você gosta disso, não gosta? Não adianta negar. Eu vejo nos seus olhos. Você se sente seguro quando alguém te diz o que fazer. Quando não precisa tomar decisões por conta própria."

O silêncio que se seguiu era quase ensurdecedor. Guilherme não sabia o que dizer, o que fazer. Ele apenas abaixou a cabeça, as mãos ainda repousando no chão, ao lado dos pés dela.

Gabrielle sorriu, satisfeita. Ela havia conseguido exatamente o que queria. "Bom garoto," ela disse, com um tom que era ao mesmo tempo condescendente e triunfante. "Agora, por que você não limpa suas mãos? Não quero que o tapete fique sujo, afinal."

E com isso, ela se afastou, deixando Guilherme sozinho no chão, preso em um ciclo de submissão e humilhação que ele não sabia como quebrar.

O ambiente estava carregado com uma tensão quase palpável. Guilherme continuava ajoelhado no chão, as mãos pressionando suavemente os pés de Gabrielle, enquanto sua mente oscilava entre a humilhação e a estranha submissão que ele não conseguia evitar. Gabrielle, por sua vez, parecia saborear cada momento, recostada no sofá com um olhar de superioridade que só reforçava seu controle sobre a situação.

Ela ergueu o pé esquerdo, apontando para ele com um gesto casual, mas carregado de comando. Guilherme obedeceu automaticamente, movendo as mãos para massageá-lo. Seus dedos se ajustavam aos contornos da sola, enquanto o calor e o leve aroma de suor tornavam o momento ainda mais desconfortável. Ele tentou desviar a mente, focar em qualquer outra coisa, mas era impossível. Gabrielle estava no controle total, e ele sabia disso.

De repente, o som de chaves girando na porta tirou ambos de seus pensamentos. Gabrielle sorriu, um sorriso que misturava diversão e desafio.

"Ah, parece que Rodrigo chegou," ela disse casualmente, recolhendo os pés e se levantando com a mesma confiança de sempre.

A porta do apartamento se abriu, revelando Rodrigo, o namorado de Gabrielle e o pesadelo de Guilherme no campus. Ele entrou com a mesma energia confiante de sempre, carregando uma mochila nas costas e um sorriso despreocupado no rosto. Ao ver Gabrielle, ele largou a mochila no chão e foi direto até ela, puxando-a para um beijo rápido.

"Oi, gata," ele disse, antes de olhar ao redor e perceber Guilherme ainda ajoelhado no chão, claramente desconcertado.

Rodrigo arqueou uma sobrancelha, surpreso, mas logo sorriu de forma sarcástica. "E aí, Guilherme? O que você tá fazendo aqui?"

Antes que Guilherme pudesse responder, Gabrielle interveio, como se estivesse explicando algo trivial.

"Ele veio me ajudar com um trabalho de faculdade. Foi bem prestativo, como sempre."

Rodrigo riu, cruzando os braços. "Ah, claro. Guilherme sempre foi bom em ajudar os outros, não é? Especialmente quando não sabe dizer não."

Guilherme tentou se levantar, mas Gabrielle levantou uma mão, interrompendo-o.

"Não precisa se apressar, Guilherme. Já terminamos por hoje. Você pode ir," ela disse, com um tom casual, mas cheio de autoridade.

Enquanto Guilherme recolhia suas coisas, tentando ignorar o olhar divertido de Rodrigo e o sorriso satisfeito de Gabrielle, ela se inclinou ligeiramente, sussurrando perto do ouvido dele:

"Obrigada pela ajuda... Você sabe que sempre pode contar comigo para te dar um propósito."

O comentário a fez rir suavemente enquanto Rodrigo observava a cena com uma expressão que misturava curiosidade e desinteresse. Guilherme, por outro lado, sentia um nó na garganta enquanto se apressava em sair do apartamento. A porta se fechou atrás dele, deixando-o sozinho no corredor, com o som das risadas abafadas de Gabrielle e Rodrigo ecoando em seus ouvidos.

Enquanto esperava o elevador, Guilherme tentava entender o que havia acabado de acontecer. Ele sabia que algo estava errado, mas, ao mesmo tempo, sentia que não conseguia escapar da dinâmica que Gabrielle havia estabelecido. Ele havia sido dispensado, mas uma parte dele sabia que não era o fim – era apenas o começo de algo que ele ainda não compreendia completamente.

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Comentários

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Ótimo conto, faz ele virar o cachorrinho do casal... Te convido a conhecer a minha Gabriela dominadora também.

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