Cassiano deixou a academia com passos firmes, a toalha jogada sobre os ombros largos e a mochila pendurada em uma das mãos. O sol matinal de Cuiabá batia forte, iluminando as ruas já movimentadas da cidade. O ar quente parecia grudar na pele suada, mas a sensação no corpo ia além do calor. Cada movimento, cada passo, trazia o incômodo prazer daquela manhã.
A porra de Marcos ainda estava lá. Ele sentia. Uma viscosidade quente e espessa querendo escorrer devagar, pingando entre as nádegas, misturando-se ao suor. Cada vez que apertava os músculos do rabo para andar, era como se pudesse sentir de novo o pau de Marcos entrando fundo, abrindo, dominando. A lembrança era tão real que fez o pau dentro do short pulsar de novo.
Cassiano fechou os olhos por um instante enquanto esperava o semáforo abrir. A porra de Marcos no rabo. Essa ideia o deixou num estado difícil de explicar: uma mistura de vergonha, excitação e satisfação. Um sorriso pequeno escapou pelos lábios, mas ele o conteve rápido, voltando à pose de sempre. A pose de homem sério, professor respeitado. A máscara.
Chegou em casa, tomou um banho, se arrumou e seguiu para o trabalho. Estava na UFMT alguns minutos depois. O campus já fervilhava de alunos indo e vindo, mochilas pesadas e rostos cansados. Cassiano desceu do carro com os ombros largos alinhados, o crucifixo de ouro ainda reluzindo no peito. Cumprimentou um ou outro aluno com um aceno discreto e seguiu direto para a sala dos professores.
Na sala, o ar era outro: um silêncio confortável, abafado apenas pelo som de conversas baixas e papéis sendo organizados. Cassiano sentou-se à sua mesa, abriu o notebook e fingiu revisar as anotações da aula. Mas a mente... a mente estava longe dali.
A lembrança do vestiário voltava como um soco. Marcos segurando seus quadris, a voz grave rosnando no ouvido. A sensação do pau grosso abrindo caminho sem dó. O peso do corpo contra suas costas, os estalos das nádegas sendo espancadas. E agora, mesmo ali, no meio da rotina acadêmica, o corpo continuava quente, o rabo ainda latejando.
— Cassiano?
A voz o tirou dos pensamentos. Levantou os olhos e encontrou Jorge, um colega professor de matemática, parado à sua frente com algumas folhas na mão. Outro gostoso que dominava os devaneios de Cassiano, mas por alguma razão nunca o via sendo dominado pelo colega.
— Tudo certo com você? Tá meio calado hoje.
Cassiano apertou os olhos, disfarçando a irritação.
— Tô bem. Cansado só. Academia de manhã cedo, você sabe como é.
Jorge riu, dando um tapa leve no ombro dele.
— Você é uma máquina mesmo, cara. Não sei como aguenta. Tô é precisando voltar a treinar também.
— Deveria — respondeu Cassiano, ríspido, antes de voltar a fingir que lia o que estava na tela. Jorge não insistiu. Sabia quando alguém não estava no humor para conversa fiada.
Assim que o colega se afastou, Cassiano soltou o ar que nem percebeu que estava prendendo. A verdade é que ele mal conseguia ficar sentado. O rabo pulsava, o corpo todo parecia lembrar do que aconteceu mais cedo. E isso só aumentava o desejo de ser fodido de novo, de sentir outra vara abrindo e preenchendo até não restar mais nada.
Ele sabia onde ir. Já tinha feito aquilo antes, em outros momentos como aquele. Quando a necessidade se tornava insuportável, quando o corpo pedia por mais e ele não tinha como aguentar até o fim do dia.
No intervalo entre as aulas, Cassiano pegou o carro e dirigiu para o centro da cidade. O ar-condicionado abafava o calor do lado de fora, mas não fazia nada pelo fogo que ainda queimava por dentro. Em menos de vinte minutos, ele estacionou no subsolo de um shopping pequeno e discreto, onde ninguém que ele conhecesse costumava ir.
Ele desligou o motor e ficou em silêncio por alguns segundos, as mãos firmes no volante, a respiração controlada. O ambiente vazio e escuro do estacionamento era o espaço perfeito para o ritual que ele já conhecia bem.
Abriu o porta-luvas e puxou a sacola pequena que sempre carregava ali, a mesma que guardava o uniforme. Era quase irônico como ele tinha tudo planejado, como se esse momento fosse inevitável. E era.
Sem pressa, Cassiano tirou a camiseta e dobrou-a com cuidado e a colocou no banco do carona. Os músculos largos e definidos reluziam sob a luz fraca que atravessava a janela. O crucifixo pendurado no peito balançou quando ele se moveu, frio contra a pele quente.
Do saco, tirou a regata preta justa, um tecido que colava no corpo como uma segunda pele e destacava cada detalhe da musculatura. A calça foi a próxima. Desceu devagar, sentindo a porra já seca de Marcos grudando na pele das coxas. A sensação trouxe um arrepio de excitação, e o pau, já meio duro, pulsou dentro da cueca.
— Porra... — murmurou baixo, sorrindo sozinho.
Da sacola, pegou o short de treino mais curto, quase indecente, preto e justo, que deixava à mostra as coxas grossas e definidas e mal cobria o rabão empinado. Aquilo não era uma roupa qualquer. Era o uniforme. O uniforme que ele usava quando estava pronto pra ser caçado... ou caçar.
Por último, passou a mão na cabeça careca, e ajustou o crucifixo no peito. O visual estava completo: másculo, imponente, mas sujo por dentro, exatamente como ele gostava. Um professor respeitado no campus; uma cadela pronta no subsolo de um shopping.
Ele desceu do carro e jogou a sacola no banco de trás. O som dos tênis batendo contra o chão frio do estacionamento ecoou baixo, cada passo firme, decidido. Cassiano não tinha pressa. O ritual estava completo, e o corpo pulsava com um único propósito.
Subiu as escadas até o segundo andar e entrou no banheiro público que ficava afastado da praça de alimentação, escondido num corredor mal iluminado. Ele conhecia bem aquele lugar.
Era um banheiro espaçoso, com azulejos antigos e uma iluminação fria que deixava tudo meio sórdido. O cheiro de cloro misturava-se com o de suor, um aroma pesado que trazia lembranças sujas. Cassiano entrou, passou pelas pias, e olhou pelo canto dos olhos para os espelhos grandes que refletiam as cabines ao fundo. Havia um homem encostado na parede, na ponta do banheiro, olhando direto para ele.
O cara era um tiozão bruto, talvez nos seus cinquenta e poucos anos. Roupas surradas, botas gastas, o boné desbotado empurrado para trás da cabeça. Um caminhoneiro, talvez. A barba por fazer cobria o rosto quadrado, e as mãos grandes pareciam capazes de quebrar qualquer coisa com um movimento só.
Os olhos se cruzaram pelo reflexo do espelho. O homem não disse nada. Não precisava.
Cassiano caminhou devagar até a última cabine. Parou, abriu a porta e deixou entreaberta. O sinal era óbvio. Ficou de costas, fingindo mexer no celular, mas os ouvidos atentos ao som das botas arrastando no chão.
A porta se fechou atrás dele com um estalo seco. Cassiano engoliu em seco, mas o corpo inteiro tremeu de antecipação.
— Tá perdido aqui, negão? — A voz do homem veio rouca, grave, como um soco direto no peito.
Cassiano não respondeu. Lentamente, guardou o celular no bolso, virou-se e se ajoelhou no chão frio da cabine. A entrega era clara.
— Sabia. Tinha cara de putinha.
O homem abriu o zíper da calça e tirou o pau grosso para fora, já meio duro. Agarrou a cabeça de Cassiano com uma das mãos enormes e trouxe para perto, sem delicadeza nenhuma.
— Abre essa boca e faz valer.
Cassiano obedeceu. Sempre obedecia.
O pau entrou quente e pesado na boca, as mãos do homem segurando firme sua cabeça, ditando o ritmo desde o início. Não havia carinho. Não havia palavras gentis. O caminhoneiro começou a enfiar fundo, sem se importar quando a ponta encostava no fundo da garganta. Cassiano engasgou, a saliva escorrendo pelo queixo, pingando na camiseta branca, mas não recuou.
— Isso. Sabia que você era bom pra isso.
O pau descia fundo, sem piedade, abafando os sons de engasgos e respiração falha de Cassiano. A mão grande e áspera do caminhoneiro segurava sua cabeça com firmeza, guiando cada movimento. Era isso que ele queria. Ser usado como nada, como um buraco para descarregar o que sobrava de outro macho.
— Isso, porra. Vai, engole. Tá babando mais que devia, sua cadela. — A voz do homem soou grave, quase um rosnado, enquanto ele socava ainda mais fundo, os quadris batendo no rosto de Cassiano a cada investida.
A saliva escorria grossa e quente pelo queixo, pingando no chão frio da cabine. Cassiano não se importava. Olhou para cima com os olhos úmidos, vermelhos pelo esforço, enquanto a boca trabalhava sem parar. Aquela cena era tudo o que ele precisava: estar ali, ajoelhado diante de um desconhecido, a garganta sendo fodida sem dó, com a mesma porra de Marcos ainda latejando dentro dele.
O homem puxou a cabeça dele para trás bruscamente, o pau escapando da boca com um som molhado. Um fio de saliva grossa se esticou da ponta até os lábios de Cassiano, que arfava, tentando recuperar o ar.
— Porra. Tá querendo me engolir inteiro, né?
Cassiano sorriu safado, o peito subindo e descendo, e lambeu os lábios devagar, como um convite.
— Me usa, senhor. Tô aqui pra isso.
O caminhoneiro riu baixo, o som rouco ecoando pela cabine apertada. Ele cuspiu na cabeça da própria rola e segurou Cassiano pelo braço, puxando-o para cima com força.
— De costas. Empina essa porra desse rabo. Vamos ver se você aguenta.
Cassiano se virou sem questionar, o corpo quente de antecipação. A regata preta colada ao tronco suado subiu, expondo as costas largas e reluzentes. Ele desceu o short e a cueca de uma vez, deixando as nádegas grandes, redondas e marcadas, à mostra. A porra de Marcos, misturada ao suor, já tinha escorrido entre as coxas, manchando o tecido do short. A cena era sórdida, exatamente como ele gostava.
O caminhoneiro soltou um gemido baixo ao ver o rabo exposto.
— Caralho... olha essa bunda. — Ele cuspiu direto no vão entre as nádegas abertas, o som molhado ecoando alto. Com a mão firme, espalhou a saliva sem cuidado, o dedo grosso roçando a entrada já marcada. — Já veio arrombado, putinha? Quem foi que te abriu assim, hein?
— Um macho como o senhor. — A voz de Cassiano saiu baixa, quase um sussurro, enquanto ele empinava ainda mais, arqueando as costas e oferecendo tudo.
— Boa cadela. Então aguenta.
O homem cuspiu mais uma vez, segurou firme nos quadris e enfiou o pau inteiro de uma vez. A vara grossa entrou fundo no rabo já molhado, arrancando um gemido alto de Cassiano que ecoou abafado pela cabine. A sensação do pau abrindo caminho onde Marcos já tinha estado mais cedo trouxe uma onda de prazer insana. Era como se os dois estivessem dentro dele ao mesmo tempo, como se o rabo não fosse mais seu, mas deles.
— Porra, rabo apertado desse jeito? — O caminhoneiro começou a socar sem dó, os quadris batendo com força contra as nádegas expostas de Cassiano. O som ecoava pelo banheiro, misturado aos grunhidos dele e aos gemidos abafados do professor, que segurava firme na porta da cabine.
Cada estocada era um golpe que fazia o corpo de Cassiano estremecer inteiro. A dor se misturava ao prazer de maneira avassaladora. Ele arqueou ainda mais as costas, empinando para que o pau entrasse mais fundo, enquanto sentia os dedos do caminhoneiro apertando sua carne sem cuidado, como se quisesse marcar território.
— Gosta, né, putinha? Olha o barulho dessa bunda batendo. Tá pedindo mais.
— Me arrebenta, senhor. — Cassiano arfou, a voz falhando entre um gemido e outro.
A resposta foi um tapa forte na nádega que fez a pele queimar e o corpo se arquear ainda mais. O caminhoneiro socava mais rápido agora, os movimentos desesperados, quase violentos, até que ele grunhiu alto, afundando de uma vez e gozando fundo dentro de Cassiano.
O peso do corpo dele pressionou as costas de Cassiano por alguns segundos, o pau pulsando ainda enterrado no rabo marcado. Quando finalmente saiu, um fio grosso de porra misturada escorreu pelas coxas de Cassiano, pingando no chão da cabine. Ele ficou ali por um momento, arfando, as mãos ainda segurando a porta para se equilibrar.
O caminhoneiro riu baixo, ajustando a calça e saindo da cabine sem olhar para trás.
— Valeu, putinha. Bom serviço.
Cassiano demorou alguns segundos para se mover. O corpo inteiro tremia, o rabo pulsava de tanto uso, e a sensação quente da porra escorrendo entre as coxas trouxe uma onda de satisfação que fez o sorriso safado voltar aos lábios.
Ele se levantou devagar, puxou o short de volta, mesmo sabendo que o tecido agora estava úmido e manchado. Saiu da cabine e caminhou até a pia. O rosto refletido no espelho estava desgrenhado, suado e marcado, mas os olhos entregavam tudo. Um brilho intenso, satisfeito.
Jogou água no rosto e respirou fundo, como se pudesse lavar os pecados ali mesmo. Olhou ao redor do banheiro vazio, passou a mão no crucifixo pendurado no peito e deixou o ambiente com o mesmo ar sério de sempre. Ninguém desconfiaria de nada.
No caminho de volta para o carro, o sol forte de Cuiabá bateu novamente no rosto de Cassiano. Ele apertou os olhos, sentiu a dor leve nos músculos das pernas e o rabo ainda latejando, carregado com a porra de dois machos que o haviam usado como ele sempre quis.
Entrou no carro, trocou de roupa, ajustou o espelho e ligou o motor. Ainda era cedo, e o dia estava longe de acabar. Seguiu para a UFMT.