Capítulo 6: Pego no Flagra por Antônio

Um conto erótico de alfadominador
Categoria: Gay
Contém 1276 palavras
Data: 17/12/2024 00:08:56

O sol mal havia subido quando Cassiano entrou na academia, o som das portas de vidro fechando-se atrás dele com um estalo seco. O lugar estava quase vazio, as luzes frias refletindo nas máquinas metálicas. O silêncio só era quebrado pelo bater dos pesos no chão e por algumas respirações ofegantes vindas de longe. Ele precisava daquele ambiente. Precisava se distrair.

Precisava se punir.

O treino de pernas começou logo. Primeiro, agachamentos. Cassiano segurava a barra com firmeza, os músculos das costas tensionados, enquanto descia e subia, forçando o corpo a responder. Mas a cada movimento, o incômodo no rabo pulsava mais fundo, uma lembrança crua e latejante da noite anterior. As pregas ainda doíam, dilatadas, beiçudas, como se pedissem mais.

"Porra..." — pensou, os dentes cerrados enquanto se forçava a descer mais fundo. Cada repetição era um choque que descia pelas coxas e se acumulava no fundo do corpo. O tecido do short preto apertava demais contra o cu marcado, roçando justo onde o rabo estava mais sensível. A barra parecia mais pesada que o normal, mas ele não parava. Não podia parar.

Cassiano engoliu em seco e ajustou a barra nos ombros, o suor escorrendo pela têmpora. O rabo pulsava, e o pau dentro do short respondeu com uma pulsada solitária, traindo a dor e trazendo uma onda de raiva.

"Inferno, não devia ter gostado tanto..."

Ele subiu rápido, jogando a barra no suporte com força. O metal ecoou pelo salão vazio. Cassiano respirou fundo, curvado, apoiando as mãos nos joelhos. O suor escorria pela testa, e ele não conseguia ignorar. Não conseguia esquecer.

Marcos. Onde estava Marcos?

O desgraçado sempre estava ali, encostado no balcão ou puxando ferro como um ogro, mas hoje a ausência dele parecia proposital. Cassiano queria vê-lo. Queria sentir os olhos de Marcos queimando sua pele, lembrando-o da noite anterior. Mas não. Não tinha ninguém ali. Só ele e a porra do rabo pulsando, uma lembrança que o consumia por dentro.

Levantou-se com um grunhido abafado e pegou dois halteres. Seguiu para os afundos, castigando as pernas mais uma vez. Cada passada era outro lembrete do rabo arrombado, do corpo marcado e da porra que escorrera quente entre as coxas. Cassiano sentia a humilhação queimando em cada músculo.

— Caralho, foi bom demais... — murmurou baixo, quase sem perceber, enquanto se lembrava da noite anterior, sentindo a saudade misturada com o tesão deixando os movimentos mais brutos.

Por fim, largou os pesos com força no chão. As mãos estavam trêmulas, o peito arfava, e a toalha que ele usou para limpar o rosto não conseguia apagar a imagem grudada na mente. Ele precisava sair dali. Precisava se perder no trabalho antes que sua cabeça explodisse.

Pegou a mochila, passou pelo vestiário sem olhar para os espelhos e deixou a academia.

***

Os corredores da faculdade fervilhavam com vozes, passos e risadas abafadas. A rotina seguia seu curso normal, mas para Cassiano, o mundo parecia fora de sintonia. Ele caminhava rápido, como um autômato, desviando de alunos e professores com a expressão mais dura do que o habitual.

Tentava se manter focado. Tentava esquecer. Mas a porra da noite anterior não saía da cabeça dele. As imagens voltavam com uma força quase violenta: as mãos brutas segurando seus quadris, os paus dos machos afundando sem piedade, o rabo pulsando a cada estocada, o peso dos corpos esmagando ele contra a parede.

A respiração de Cassiano ficou mais pesada. Ele mordeu o lábio, quase com raiva de si mesmo. A humilhação daquilo ainda queimava na pele, mas o tesão vinha junto, como um veneno que ele não conseguia expulsar.

"Que porra é essa... Não devia estar assim."

A calça apertada parecia esquentar, a ponta do pau já latejava contra o tecido. Ele desviou para um corredor mais vazio, os passos rápidos ecoando. Cada vez que tentava se distrair, o corpo o traía. Era como se a noite anterior estivesse tatuada na carne, no cu ainda pulsante, lembrando-o sem dó do que tinha acontecido.

Cassiano parou na escadaria daquele prédio mais afastado. O coração batia forte, a testa suava. Ele olhou para os lados, certificando-se de que ninguém estava prestando atenção nele.

Ele sabia o que precisava.

Era incontrolável, como um vício. O pau duro na cueca parecia zombar dele, pressionando, exigindo que ele fizesse alguma coisa. E ele sabia exatamente onde poderia se aliviar, longe dos olhos dos outros.

O arquivo morto.

Cassiano subiu as escadas com pressa, cada passo firme e decidido. O corredor do terceiro andar estava vazio, com as luzes fluorescentes piscando de leve, emitindo um zumbido baixo que parecia ressoar na cabeça dele. A porta velha no final do corredor parecia mais pesada que o normal, como se o ambiente soubesse o que ele ia fazer ali dentro.

Ele empurrou a porta devagar e entrou.

O ar era denso, carregado de poeira e papel velho. As janelas cobertas por cortinas sujas deixavam entrar apenas um fio de luz. Prateleiras de ferro enferrujadas ocupavam o espaço, cheias de caixas esquecidas e pastas emboloradas. Um lugar onde ninguém iria.

O professor fechou a porta atrás de si e encostou as costas nela. Respirou fundo, tentando acalmar o coração que batia forte. O silêncio era tão profundo que ele ouvia o som da própria respiração.

A mão foi até o zíper da calça quase por instinto. Ele não podia mais segurar. Precisava disso. Precisava de alguns minutos onde pudesse se perder e esquecer. Abriu a calça, o pau já duro e melado, pulsando entre os dedos.

Ele se abaixou, encostando o ombro em uma prateleira de ferro, e começou a se tocar, a mão firme subindo e descendo com pressa. As imagens vieram de uma vez: a noite passada, os homens brutos segurando sua cintura, arrombando sem dó. O rabo pulsou só de lembrar.

— Porra... — gemeu baixo, os olhos fechados, os movimentos ficando mais rápidos.

Foi então que ele sentiu.

Um arrepio subiu pela espinha. Os pelos da nuca se eriçaram. Ele abriu os olhos, parando os movimentos, a mão ainda segurando o pau. Ficou imóvel, o coração disparando no peito. Um barulho. Um som abafado, distante, como se alguém tivesse se mexido no fundo da sala.

Cassiano congelou. A respiração ficou presa na garganta, e ele olhou em volta, o olhar tentando penetrar a escuridão entre as prateleiras.

"Tem alguém aqui."

O pânico veio como um soco no estômago. Ele guardou o pau de volta na calça com pressa, quase trêmulo, e se levantou devagar, os olhos vasculhando o ambiente.

— Quem tá aí? — A voz saiu firme, mas ele sentiu o tom falhar.

Nenhuma resposta. Mas outro som veio. Passos. Rápidos, afastando-se. Cassiano correu para o outro lado da sala e viu uma porta lateral entreaberta, que ele nunca tinha reparado antes. Quando chegou perto, já era tarde. Ele ouviu os passos ecoando pelas escadas, descendo rápido.

Sem fôlego, Cassiano correu até uma janela pequena e suja. Lá embaixo, viu uma figura saindo do prédio. Mesmo à distância, ele soube. O andar insolente, os ombros largos, a mochila jogada de qualquer jeito.

Era Antônio.

Cassiano ficou parado, os olhos arregalados, o rosto quente de vergonha. O corpo todo tremia.

"Ele me viu. Ele tava aqui. Porra, ele viu tudo..."

As mãos foram até a cabeça, os dedos puxando a própria pele enquanto o pânico explodia por dentro. A faculdade inteira parecia girar ao redor dele. Antônio sabia. Antônio viu.

O coração batia tão forte que parecia prestes a sair pela boca.

— Não... não, não, não... — murmurou baixo, sentindo as pernas quase falharem.

Ele ficou ali, parado, assistindo Antônio desaparecer pelo pátio. Cada passo dele era como um aviso, uma sentença.

Cassiano estava fodido.

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Comentários

Foto de perfil de Jota_

Ra!! Finalmente ele vai ter que enfrentar Antônio

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